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    • mog
    • 14 outubro 2013 editado
    Colocado por: jpvng
    Este orçamento não vai passar pelo TC porque é claramente inconstitucional, não respeita a lei e este governo apenas vai atirar-nos todos para a miséria.


    É interessante ver como se aponta inconstitucionalidades a um texto que não ainda não existe.
    Concordam com este comentário: two-rok
  1. Colocado por: LuBE, o que eu vejo é que todos somos um pouco culpados.


    Claro que somos.


    Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados

    ...
    De cuecas de fio dental a electrodomésticos, passando por armações de óculos, charutos e estadias em resorts turísticos de luxo em vários pontos do globo, foram inúmeras as despesas feitas pelo maestro a expensas da Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1992 e 2003. Fundador desta instituição financiada por várias autarquias e ministérios, além de remunerações que chegavam aos 15 mil euros mensais, Graça Moura beneficiava de regalias como casa e carro de função. Era a orquestra que lhe pagava também não apenas a água, a luz, o telefone e as desbaratizações da residência - na qual mandou construir uma piscina, igualmente à conta do erário público -, como também parte da indumentária, incluindo um vestido com padrões felinos.
    ...
    Embora os gastos do maestro continuem a ser considerados despropositados pela justiça, o mesmo não sucede nalguns meios artísticos onde Graça Moura se movia. Os maestros Rui Massena e Pedro Burmester foram a tribunal dizer que achavam perfeitamente justificáveis os gastos do colega. "Rui Massena chegou a afirmar ser compreensível que o maestro tivesse uma piscina (mesmo se construída à custa de dinheiros públicos?), por ser normal que este tenha direito a momentos pessoais de relaxamento face à exigência das suas funções", criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.
    ...


    PS: quantos senhores destes haverá (não só os que gastam, mas também os que deveriam de alguma forma fiscalizar os gastos nem que seja por ser por sua a "responsabilidade" de lá por dinheiro)?
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    Isto que você disse para mim é imperdoável....não consigo nem tenho tolerância para pessoas com o seu pensamento.


    Confesso que tb me falta pachorra para aturar certos raciocínios, como o seu... Mas o que se passa comigo não é tanto o caso de intolerância, o que acontece é que certos demagogismos já me vão cansando. Mas que fazer? Temos de continuar, não é?

    Depois de todas as cagadas que este governo esta a fazer e fez e a enterrar cada vez mais o País dizer isto sinceramente...


    Opiniões, muito bonitas... acredito sinceramente que ainda as vamos pagar caro, porque o populacho infelizmente é rápido em ir atrás de pessoas que pensam assim. E andam por aí muitos. O governo vai mudar e teremos então ocasião para ver os bons resultados das alternativas milagrosas... A minha desgraça é que vou ter de estar aqui a ver e a aguentar as consequências... Não tenho outro país

    Este orçamento não vai passar pelo TC porque é claramente inconstitucional, não respeita a lei e este governo apenas vai atirar-nos todos para a miséria.
    Este governo esta é com data marcada para cair. E isso sim é irrevogável.


    Pode não passar... Mas o tribunal de contas não tem varinha mágica... Passará o orçamento seguinte reformulado, ou o orçamento dos anos seguintes (2015, 2016...) ainda mais gravoso. Tanto faz ir para lá A como B, que as dificuldades a vencer serão as mesmas, as políticas essas poderão ser mais desastrosas, e tudo me faz acreditar que assim seja.
    O feitiço vai virar-se contra o feiticeiro. Na verdade, nós teremos de pagar o que gastámos levianamente, quer queiramos quer não. Vai ver o milagre que a mudança de governo vai trazer!
    Ou julga que existem padrinhos benfeitores que vão pagar as contas ao próximo governo?

    Quer dinheiro? vá tira-lo a quem o tem e não aos reformados e a quem trabalha. Vire-se para esses que esses ainda nada fizeram.

    Balelas e mais balelas!

    Eu não quero dinheiro!
    A minha reforma já foi castigada que chegue! E, só espero que não chegue o dia em que me digam que vou deixar de receber qualquer reforma!

    Mas entretanto sei raciocinar:

    - Neste momento quem tem maiores vencimentos é quem está a levar o maior corte!
    - Os vencimentos altos suportam cortes que atingem 48% através dos impostos como o IRS, a que se somam contribuições especiais de solidariedade que foram aplicadas este ano a vencimentos mais elevados, etc... É isto que muitos ignoram ou fazem por ignorar.
    As empresas tem um IRC de 28%, que é uma violência e afasta qualquer investidor de bom senso. A TSU é elevadíssima e o IVA tb. As pessoas estão a abandonar o país, umas porque não há posto de trabalho outras porque não estão para trabalhar de graça. As empresas receiam investir e deslocalizam-se...
    - Há reformados que recebem muito mais de que descontaram... Há reformas e reformas, como deve saber! São esses das grandes reformas que levam os grandes cortes. Reformas baixas estão a ser mais poupadas...
    ...

    Passe Bem!
    Concordam com este comentário: two-rok


  2. Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados


    PS: quantos senhores destes haverá (não só os que gastam, mas também os que deveriam de alguma forma fiscalizar os gastos nem que seja por ser por sua a "responsabilidade" de lá por dinheiro)?


    O que tem piada é que o maestro é autor deste texto delicioso,datado de 24 de Setembro de 2013:

    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3437396&seccao=Convidados
    O que é que ainda falta para a revolta geral?
    Cheguei ao fim da paciência, indignado. Vocês ainda não?
    1. As mentiras mais chocantes.
    "Não é necessário subir impostos, nem mexer nos subsídios" (2011, campanha eleitoral). "Recomeçaremos a crescer em 2013" (2011). "O reequilíbrio das contas públicas far-se-á em 2/3 pelo lado da despesa e em 1/3 pelo lado da receita [impostos]" (2011). "O empobrecimento é a única alternativa para o reequilíbrio das contas públicas, porque temos vivido acima das nossas possibilidades" (2011) [recentemente, já o autor dizia que, pelo contrário, "nenhum político quereria tal destino para o seu povo"].
    2. As consequências mais gravosas.
    Dois anos depois: o défice pouco diminuiu, já estamos muito longe do previsto inicialmente, e ainda vamos ter de mendigar junto da troika para que nos deixe fixá-lo ainda mais acima. A dívida pública não cessa de crescer (já ultrapassou os estratosféricos 130 % do PIB, e já toda a gente sabe que ela deixou de ser pagável - e muito menos aos juros atuais). O desemprego explodiu para valores vergonhosos e desumanos. A economia caiu a pique, as falências continuam, o crédito malparado atingiu valores astronómicos. As tragédias humanas estão à vista diariamente. A taxa de suicídios triplicou. O investimento externo - tão apregoado - é inexistente. A "competitividade" portuguesa baixou quase 20 pontos no ranking internacional. A classe média portuguesa - a que ainda sustentava alguma economia interna - acabou, exangue. Estamos a transformar-nos em "chineses" (escravos: por este andar, já só nos resta servir cafés aos alemães, holandeses e outros povos da Europa rica que quiserem vir cá passar férias). Acima de 100 000 dos nossos jovens mais qualificados já emigraram, e muitos mais se lhes seguirão - este é talvez o maior crime da trupe de incompetentes que nos governa.
    Já nem falo na cultura: com governantes tão parolos que nem sabem para que é que ela serve - e os fortíssimos estímulos que poderia trazer à economia -, o panorama não podia ser senão da maior indigência - revoltante num país que tinha tanto para dar aos outros, como já deu no passado. (Mas se um governante nunca pôs os pés num concerto, num teatro, num museu ou numa livraria - como é que vai saber para que é que serve a cultura?)
    3. Os factos mais vergonhosos.
    Já somos o País mais desigual da Zona Euro. Só há um culpado pelo escândalo BPN, e nenhum pelo BPP, nem pelas PPP, nem pelos swaps, onde se queimaram milhares de milhões de euros. A pornografia da evasão fiscal das grandes empresas continua impune (só as empresas-fantasma na Holanda permitem "economizar" muitas centenas de milhões). O descalabro da Justiça mantém--se - e até se agravou: já não é só o atraso - que a transforma em injustiça - e a ineficiência, agora temos também a corrupção e a incompetência (desde as sentenças que premeiam o alcoolismo no trabalho às que toleram a violência doméstica), e sobretudo a incapacidade para afrontar os poderosos.
    Esta subserviência e reverência perante os ricos é, aliás, outro traço atávico do provincianismo "tuga" no que ele tem de mais reles e abjeto.
    Falta-nos grandeza, carácter, princípios. (Mas é claro que aqueles só se adquirem com educação e cultura, portanto tinham de ter ido pelo cano juntamente com o apagamento destas.)
    4. O erro mais crasso.
    O crescimento económico só se obtém com dinheiro a circular (as nossas exportações só representam 1/5 do PIB; o resto é mercado interno). Se se restituir às pessoas poder de compra, elas consomem - e então aumentam-se as receitas de IRS, IRC, IVA e demais impostos indiretos (combustíveis, energia, comunicações), sobem as contribuições para a Segurança Social e baixam os encargos desta com o desemprego (+ circulação de dinheiro = + empresas = - desemprego). É por isso que a austeridade - que está a arrasar a Europa do Sul enquanto enriquece a do Norte - é contraproducente. (Ela é ideológica, não científica.)
    E se quem nos empresta a 7 % se financia a 0,5 % (ou ainda menos), então torna-se um intermediário nocivo - e, no limite, um usurário.
    Solidariedade europeia seria emprestar a 0,5 % a quem é mais frágil, e eventualmente a um juro um pouco mais alto a quem pode pagá-lo.
    5. A falácia mais escandalosa.
    A "reforma" do Estado, apregoada até ao enjoo, continua por fazer (redução dos deputados, dos municípios, das empresas municipais, dos institutos e fundações excedentários, das forças armadas, da burocracia asfixiante; fim das reformas de quem não tem carreira contributiva completa [políticos, administradores da CGD e do BdP, etc.].
    6. O diagnóstico mais triste.
    Portugal está deprimido, acabrunhado, devastado.
    Não quero o meu país resignado a esta "apagada e vil tristeza".
    Cheguei ao fim da paciência, indignado. Vocês também?
    Então unamo-nos para correr com esta corja de fanáticos incompetentes e insensíveis à miséria em que lançaram o nosso país. Se os deixamos mais dois anos à solta não restará dele senão ruínas.

    Concordam com este comentário: eu
  3. Colocado por: luisvvO que tem piada é que o maestro é autor deste texto delicioso,datado de 24 de Setembro de 2013:



    Entre outros:

    Incitamento assumido à revolta
    Onde está o dinheiro dos ricos? Nas offshores . Em alguns bancos. Na bolsa. Então é aí que é preciso ir taxar.
    Não o fazer é consubstanciar outra mentira.

    O essencial para equilibrar as contas públicas continua por fazer (diminuir o número de deputados, o número de municípios, o número de empresas municipais, o número de institutos e fundações, as rendas das PPP, os salários e as mordomias dos altos cargos públicos, o limite das reformas públicas(3), as contratações milionárias em outsourcing dos escritórios de advogados, a extensão das Forças Armadas, a burocracia dominante e asfixiante; recusar a "salvação" de bancos geridos por criminosos (BPN); etc., etc., etc.).


    Curioso:
    Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados
    É com base na teoria de o peculato não ser aplicável a este caso que o advogado de Graça Moura invoca a prescrição do crime de falsificação de documentos a que o maestro foi também condenado, por ter montado, com a colaboração de uma cúmplice que se identificava como Zoraida de Amor, uma sociedade offshore no Panamá para fugir ao pagamento de impostos sobre os seus vencimentos.



    Que parte é que ainda não perceberam?
    Em Portugal gasta-se mais do que se tem porque se pagam muitas coisas (e algumas pessoas) que não deviam ser pagas. (Ver nº 10.)


    10-Algumas receitas simples para diminuir a despesa:
    ...
    e) redução drástica das mordomias da maioria dos cargos públicos (os governantes e os gestores das empresas públicas podem bem ir para os seus empregos nos transportes públicos - também é um sinal pedagógico. Até nisto somos parolos.);
    ...
    h) estabelecimento de tectos máximo e mínimo para os salários e pensões públicos (digamos 10000 euro e 500 euro, respectivamente, para começar);
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    Ja leu a carta do gaspar? lembra-se dos conselheiros deste governo? dos Dias loureiros e dos dos relvas, das mentiras, dos swaps do disse que não disse..lembra-se mesmo disto tudo? acha que esta liderança tem sido correcta? acha que este governo esta a defender o interesse do povo português?

    Não li a carta do Gaspar...
    Perdemos no Gaspar um excelente ministro. Deveríamos estar-lhe reconhecidos porque sendo um bom estratego, fez o melhor que podia, e aguentou até à exaustão. Não sabemos reconhecer um bom político quando ele aparece... Apreciamos mais a incompetência e a desonestidade. É uma fatalidade nacional que assim seja.

    Quanto a Dias Loureiros, Relvas e Cia,
    Sim, podem aparecer algumas maçãs defeituosas num pomar... Mas isso não toca a fundo no resultado da colheita. O problema é bem maior quando as macieiras ficam podres na raiz... aí não aparece uma ou outra maçã podre... Vão as colheitas totalmente para o lixo!
    Concordam com este comentário: two-rok
  4. gaspar competente???

    poderá ser na área especifica dele, agora em saber juntar os pauzinhos todos para fazer a fogueira revelou-se a leste da realidade económico social

    tanto mais que admitiu o falhanço da politica do "apenas amealhar" e não ter tido competência para a coadunar com a não destruição da economia.
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    poderá ser na área especifica dele, agora em saber juntar os pauzinhos todos para fazer a fogueira revelou-se a leste da realidade económico social

    tanto mais que admitiu o falhanço da politica do "apenas amealhar" e não ter tido competência para a coadunar com a não destruição da economia.


    Victor Gaspar só foi considerado incompetente na opinião de alguns portugueses. Toda a gente sabe que são necessários investimentos para que a economia cresça. Mas é difícil investir se não há dinheiro... Os que agora o condenam serão decerto os mesmos que consideraram competentes os anteriores ministros das finanças que delapidaram as contas públicas com esse mesmo argumento...

    No estrangeiro onde os bois são chamados pelos nomes, Victor Gaspar a sua actuação é perfeitamente compreendida e até aplaudida. Claro que teria sido excelente ter investido mais durante o período em que foi responsável pelas finanças, e ele saberia isso melhor que ninguém. Mas onde estava o dinheiro para esses investimentos em momento de recessão? Ele nem sequer desejou pedir mais dinheiro e fez muito bem. Foi a meu ver uma boa opção a que ele tomou. Mas mesmo que ele quisesse ter investido quem lhe emprestava o dinheiro e a que juros?
    Será que me pode dizer como faria se estivesse no lugar dele?

    Ah, já estou a ver a sua sugestão. Ia atrás de tudo quanto tem bens (ou os gera... ) e apanhava tudo... Portanto Taxava fortemente Bancos e empresas (que já estão muitos deles em dificuldades) e estava o problema resolvido. A partir daí, acabava-se tudo... ninguém mais investiria um centavo em Portugal.

    Quanto ao dinheiro que está nas "off shores" embora fosse bom pôr-lhe a unha, (e talvez lá esteja muito...) a verdade é que não chegaria para nos tirar de apuros. Seria muito bem feito apanhá-lo todo, mas infelizmente não é tarefa fácil... ele está bem protegido pelo segredo das transações fraudulentas e é, tanto quanto sei, inacessível. Consta que uma boa parte está nas contas de alguns políticos "honestos" que por cá passaram, mas não podemos contar com ele.

    Gaspar não deitou mão dos Bancos e não Nacionalizou empresas, embora se visse na necessidade de os carregar com impostos... E não investiu na economia porque não podia.
    Foi apologista de um caminho da austeridade e do não esbanjamento e fez muito bem.

    De tal forma assim é que apesar de ser reconhecida a necessidade de investimento AINDA É ESSA, POR ENQUANTO, A POLÍTICA QUE INTERNACIONALMENTE NOS ACONSELHAM E ATÉ NOS EXIGEM...

    Poderemos certamente passar à fase seguinte, a "de investimento" logo que isso seja possível, logo que haja alguém que nos empreste dinheiro para tal a juros razoáveis. Na altura em que Gaspar esteve nas finanças não era possível investir. Não havia dinheiro! Apesar dessa condicionante a que ele teve de se sujeitar, devemos-lhe o facto de ter conseguido que a economia começasse a inverter a tendência decrescente valorizando os nossos sacrifícios. Mas claro que vamos deitar tudo o que ele conseguiu por terra...
    AS CIGARRAS JÁ ESTÃO Á ESPREITA...
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. lub

    porque não lê a parte que eu referi onde ele foi incompetente??

    parece evidente que o homem é uma referencia em termos económico financeiros, mas isso dá pergaminhos para definir a gestão económico financeira social de um pais ???? percebe??
  6. Colocado por: LuB

    Victor Gaspar só foi considerado incompetente na opinião de alguns portugueses. Sabe-se que são necessários investimentos. Mas é difícil investir se não há dinheiro... Os mesmos que consideraram competentes os anteriores ministros das finanças que gastaram e delapidaram as contas públicas com esse mesmo argumento...
    No estrangeiro onde os bois são chamados pelos nomes, Victor Gaspar teria sido condecorado e a sua actuação perfeitamente compreendida e aplaudida. Claro que
    era excelente ter investido mais e ele saberia isso melhor que ninguém. Mas onde estava o dinheiro para esses investimentos em momento de recessão?
    Ele não arriscou pedir mais dinheiro e fez muito bem. Foi uma boa opção a que ele tomou. De tal forma assim é que a política de austeridade é a que internacionalmente nos continuam a aconselhar, e até a exigir... Poderemos certamente passar à fase seguinte de investimento logo que isso seja possível, logo que haja alguém que nos empreste dinheiro para tal a juros razoáveis. Na altura em que Gaspar esteve nas finanças não era possível investir. Não havia dinheiro! Apesar dessa condicionante a que ele teve de se sujeitar, devemos-lhe o facto de ter conseguido que a economia começasse a inverter a tendência decrescente valorizando os nossos sacrifícios. Mas claro que vamos deitar tudo o que ele conseguiu por terra...


    Colocado por: LuB
    Não li a carta do Gaspar...
    Perdemos no Gaspar um excelente ministro. Deveríamos estar-lhe reconhecidos porque sendo um bom estratego, fez o melhor que podia, e aguentou até à exaustão. Não sabemos reconhecer um bom político quando ele aparece... Apreciamos mais a incompetência e a desonestidade. É uma fatalidade nacional que assim seja.

    Quanto a Dias Loureiros, Relvas e Cia,
    Sim, podem aparecer algumas maçãs defeituosas num pomar... Mas isso não toca a fundo no resultado da colheita. O problema é bem maior quando as macieiras ficam podres na raiz... aí não aparece uma ou outra maçã podre... Vão as colheitas totalmente para o lixo!


    ainda por cima diz que aguentou. Não tenho tolerância para quem defende esta gente. Espero que venham a pagar isto mais que eu.
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    ainda por cima diz que aguentou. Não tenho tolerância para quem defende esta gente. Espero que venham a pagar isto mais que eu.


    Claro que Victor Gaspar aguentou e não deve ter sido pouco!
    Trabalhar nas condições em que trabalhou, com tudo quanto é demagogo, e pouco sabe de economia a dar palpites, e a fazer-lhe frente, não deve ter sido pera doce...

    Quanto à sua intolerância para outras opiniões, já me tinha dito que possui essa virtude!


    LOLOLOLO
    Concordam com este comentário: two-rok
  7. Aguenta, aguenta.
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    "Repudio isso de uma forma frontal. Temos que ter um assomo patriótico das decisões que são tomadas, criticá-las, quando for caso disso, com certeza, ameaçá-las é outra coisa", afirmou Jorge Sampaio em entrevista ao programa "A propósito", da SIC-Notícias.


    Será que ameaçaram os juízes? Não me contaram o que se passou...
    Ameaçaram-nos com o fogo do inferno, ou terá sido mesmo com porrada?

    Eu pensava que só os tinham criticado, dizendo que os chumbos poderiam ter as suas consequências...
    Se Jorge Sampaio acha bem que ele seja "criticado quando foi caso disso" isso já é outra coisa... até concordo com ele!

    Ameaças, não... Somos um país civilizado!
  8. Eu gostava era de saber onde anda este:

    Um guião difícil de produzir

    Em Fevereiro, Passos Coelho informava o País que Paulo Portas, então ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, iria apresentar o guião da reforma do Estado “muito proximamente”. Portas estava encarregue de “apresentar perante o Governo e o País esse documento de guião de toda a discussão para a reforma do Estado”.

    Os adiamentos foram, contudo, sucessivos. As promessas de brevidade percorreram o primeiro semestre. Em Maio, a promessa era que o guião se tornasse público “muito em breve”. Portas assegurou que o documento seria apresentado em Junho. Nesse mês, escreveu o “Diário Económico”, houve, num conselho de ministro extraordinário, uma apresentação oral dirigida aos ministros das propostas desse guião, num conselho de ministro extraordinário. Não foi, contudo, divulgado qualquer documento.

    Entretanto, a 2 de Julho, o então ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou a demissão “irrevogável”, por não ter sido consultado na escolha do sucessor de Vítor Gaspar na pasta das Finanças. Depois de negociar com Passos Coelho, manteve-se no Governo e assumiu a função de vice-primeiro-ministro. Nas novas funções, Portas continua a ser o responsável por apresentar o guião do Estado.

    Já depois desse episódio, a 2 de Agosto, num dos “briefings” que os membros do Governo fizeram com os jornalistas, foi prometido, mais uma vez, que o guião da reforma do Estado iria começar a ser divulgado “muito em breve”. “Todos os documentos que estão a ser produzidos serão tornados públicos muito em breve”, disse o secretário de Estado Pedro Lomba.

    Há, agora, um novo prazo. O final do mês de Setembro.
    • eu
    • 14 outubro 2013
    Mais uma vez, por aquilo que se vai lendo nos jornais, considero que existe uma grande injustiça na distribuição dos cortes, prejudicando os funcionários públicos e favorecendo os pensionistas.

    -Porque é que um trabalhador no ativo, que ganhe 1500 euros leva um corte brutal no salário e um pensionista que ganhe 1500 euros não?

    E reparem que o trabalhador no ativo está a descontar MUITO mais que o pensionista descontou... e vai reformar-se muito mais tarde.... e receber muito menos!

    Não compreendo esta injustiça entre gerações...
    Concordam com este comentário: two-rok
  9. Colocado por: marco1o falhanço da politica do "apenas amealhar"

    Amealhar o quê? Gastar um bocado menos quer você dizer, o estado continua a gastar mais do que recebe, por isso é que continuamos a ter défices orçamentais.
    Quando um indivíduo ou uma família gasta mais do que recebe, o seu conselho também é que devem continuar a gastar o mesmo ou mais?! Ou só aplica esse raciocínio às finanças públicas?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  10. lub

    mais uma vez: foi o próprio que admitiu que o caminho ( estratégia) se tinha revelado inadequada. Não seja demagoga a chamar demagogos aos outros.

    mas ao menos ele admitiu e tirou as devidas consequências, foi embora.
    Concordam com este comentário: becas
  11. O caminho errado deste governo tem sido, na minha opinião, ter preferido desde o início, aumentar as receitas fiscais em vez de cortar muito mais na despesa. Tanto mais que o memorando de entendimento assinado com a troika previa que o ajuste fosse feito em 2/3 no corte da despesa e 1/3 no aumento de receita. Ou seja, nem sequer se pode afirmar que a receita da troika falhou, porque o governo, simplesmente, não a aplicou da forma que ela tinha sido planeada.
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    mais uma vez: foi o próprio que admitiu que o caminho ( estratégia) se tinha revelado inadequada. Não seja demagoga a chamar demagogos aos outros.


    Desconheço se ele está arrependido de ter aceitado uma pasta da economia naquelas condições. O caminho que seguiu não seria o da vitória porque ele não tinha os meios... É como entrar na guerra com um exército mal equipado e sem recursos ... (para não dizer um exercito pouco corajoso e de moral em baixo). Estava condenado a seguir uma política pouco ambiciosa de crescimento, tentando "aguentar" o enimigo (falência do país). Essa política se não lhe dava os louros, iria pelo menos servir para fazer frente à adversidade...
    Eu consigo dar valor a pessoas que têm a coragem de se chegar à frente nestas circunstâncias...

    Ele admitiu que era necessário e importante ter investido, e que isso teria sido necessário para um sucesso mais amplo? Onde está a dúvida. O homem é lúcido!

    Tal como as armas de boa qualidade são importantes para obter vitórias, o factor económico condicionou-lhe as opções. Ele confessa que não conseguiu chegar onde queria? Ele não tinha os meios necessários para criar o tal investimento de que lhe atiram á cara que não fez...
    Teve de gerir a crise com os meios de financiamento que existiam... nem sequer contou com a solidariedade dos portugueses, o que a meu ver foi uma pena...
    Tenho consideração por ele que sabendo que não podendo fazer o que desejaria ter feito (se houvesse recursos para tal), procurou fazer o melhor que podia nas circunstâncias concretas em que assumiu o cargo.... E, quando finalmente ficou esgotado com a tarefa de lutar, Saiu...

    É de tal forma que um primo dele (que era na altura o dirigente do BE) o economista Francisco Louçã, confessou que quando soube que ele aceitara a pasta das finanças lhe disse:

    VAIS-TE METER NUMA GRANDESSÍSSIMA ALHADA!

    Admiro-o porque eu não me meteria numa grandessíssima alhada, até porque não sou carne para canhão nem suficientemente corajosa para me colocar na posição de ter de defender uma população falida e de ingratos!
    Concordam com este comentário: two-rok
  12. Colocado por: J.FernandesOu seja, nem sequer se pode afirmar que a receita da troika falhou, porque o governo, simplesmente, não a aplicou da forma que ela tinha sido planeada.


    Qual foi a resposta da troika a isso?
    Aligeirar as metas ...

    A meu ver, dois dos pontos mais importantes do plano ficaram/estão por fazer: reforma do estado e reforma autárquica.
 
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