Colocado por: jpvng
Este orçamento não vai passar pelo TC porque é claramente inconstitucional, não respeita a lei e este governo apenas vai atirar-nos todos para a miséria.
Colocado por: LuBE, o que eu vejo é que todos somos um pouco culpados.
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De cuecas de fio dental a electrodomésticos, passando por armações de óculos, charutos e estadias em resorts turísticos de luxo em vários pontos do globo, foram inúmeras as despesas feitas pelo maestro a expensas da Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1992 e 2003. Fundador desta instituição financiada por várias autarquias e ministérios, além de remunerações que chegavam aos 15 mil euros mensais, Graça Moura beneficiava de regalias como casa e carro de função. Era a orquestra que lhe pagava também não apenas a água, a luz, o telefone e as desbaratizações da residência - na qual mandou construir uma piscina, igualmente à conta do erário público -, como também parte da indumentária, incluindo um vestido com padrões felinos.
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Embora os gastos do maestro continuem a ser considerados despropositados pela justiça, o mesmo não sucede nalguns meios artísticos onde Graça Moura se movia. Os maestros Rui Massena e Pedro Burmester foram a tribunal dizer que achavam perfeitamente justificáveis os gastos do colega. "Rui Massena chegou a afirmar ser compreensível que o maestro tivesse uma piscina (mesmo se construída à custa de dinheiros públicos?), por ser normal que este tenha direito a momentos pessoais de relaxamento face à exigência das suas funções", criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.
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Isto que você disse para mim é imperdoável....não consigo nem tenho tolerância para pessoas com o seu pensamento.
Depois de todas as cagadas que este governo esta a fazer e fez e a enterrar cada vez mais o País dizer isto sinceramente...
Este orçamento não vai passar pelo TC porque é claramente inconstitucional, não respeita a lei e este governo apenas vai atirar-nos todos para a miséria.
Este governo esta é com data marcada para cair. E isso sim é irrevogável.
Quer dinheiro? vá tira-lo a quem o tem e não aos reformados e a quem trabalha. Vire-se para esses que esses ainda nada fizeram.
Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados
PS: quantos senhores destes haverá (não só os que gastam, mas também os que deveriam de alguma forma fiscalizar os gastos nem que seja por ser por sua a "responsabilidade" de lá por dinheiro)?
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3437396&seccao=Convidados
O que é que ainda falta para a revolta geral?
Cheguei ao fim da paciência, indignado. Vocês ainda não?
1. As mentiras mais chocantes.
"Não é necessário subir impostos, nem mexer nos subsídios" (2011, campanha eleitoral). "Recomeçaremos a crescer em 2013" (2011). "O reequilíbrio das contas públicas far-se-á em 2/3 pelo lado da despesa e em 1/3 pelo lado da receita [impostos]" (2011). "O empobrecimento é a única alternativa para o reequilíbrio das contas públicas, porque temos vivido acima das nossas possibilidades" (2011) [recentemente, já o autor dizia que, pelo contrário, "nenhum político quereria tal destino para o seu povo"].
2. As consequências mais gravosas.
Dois anos depois: o défice pouco diminuiu, já estamos muito longe do previsto inicialmente, e ainda vamos ter de mendigar junto da troika para que nos deixe fixá-lo ainda mais acima. A dívida pública não cessa de crescer (já ultrapassou os estratosféricos 130 % do PIB, e já toda a gente sabe que ela deixou de ser pagável - e muito menos aos juros atuais). O desemprego explodiu para valores vergonhosos e desumanos. A economia caiu a pique, as falências continuam, o crédito malparado atingiu valores astronómicos. As tragédias humanas estão à vista diariamente. A taxa de suicídios triplicou. O investimento externo - tão apregoado - é inexistente. A "competitividade" portuguesa baixou quase 20 pontos no ranking internacional. A classe média portuguesa - a que ainda sustentava alguma economia interna - acabou, exangue. Estamos a transformar-nos em "chineses" (escravos: por este andar, já só nos resta servir cafés aos alemães, holandeses e outros povos da Europa rica que quiserem vir cá passar férias). Acima de 100 000 dos nossos jovens mais qualificados já emigraram, e muitos mais se lhes seguirão - este é talvez o maior crime da trupe de incompetentes que nos governa.
Já nem falo na cultura: com governantes tão parolos que nem sabem para que é que ela serve - e os fortíssimos estímulos que poderia trazer à economia -, o panorama não podia ser senão da maior indigência - revoltante num país que tinha tanto para dar aos outros, como já deu no passado. (Mas se um governante nunca pôs os pés num concerto, num teatro, num museu ou numa livraria - como é que vai saber para que é que serve a cultura?)
3. Os factos mais vergonhosos.
Já somos o País mais desigual da Zona Euro. Só há um culpado pelo escândalo BPN, e nenhum pelo BPP, nem pelas PPP, nem pelos swaps, onde se queimaram milhares de milhões de euros. A pornografia da evasão fiscal das grandes empresas continua impune (só as empresas-fantasma na Holanda permitem "economizar" muitas centenas de milhões). O descalabro da Justiça mantém--se - e até se agravou: já não é só o atraso - que a transforma em injustiça - e a ineficiência, agora temos também a corrupção e a incompetência (desde as sentenças que premeiam o alcoolismo no trabalho às que toleram a violência doméstica), e sobretudo a incapacidade para afrontar os poderosos.
Esta subserviência e reverência perante os ricos é, aliás, outro traço atávico do provincianismo "tuga" no que ele tem de mais reles e abjeto.
Falta-nos grandeza, carácter, princípios. (Mas é claro que aqueles só se adquirem com educação e cultura, portanto tinham de ter ido pelo cano juntamente com o apagamento destas.)
4. O erro mais crasso.
O crescimento económico só se obtém com dinheiro a circular (as nossas exportações só representam 1/5 do PIB; o resto é mercado interno). Se se restituir às pessoas poder de compra, elas consomem - e então aumentam-se as receitas de IRS, IRC, IVA e demais impostos indiretos (combustíveis, energia, comunicações), sobem as contribuições para a Segurança Social e baixam os encargos desta com o desemprego (+ circulação de dinheiro = + empresas = - desemprego). É por isso que a austeridade - que está a arrasar a Europa do Sul enquanto enriquece a do Norte - é contraproducente. (Ela é ideológica, não científica.)
E se quem nos empresta a 7 % se financia a 0,5 % (ou ainda menos), então torna-se um intermediário nocivo - e, no limite, um usurário.
Solidariedade europeia seria emprestar a 0,5 % a quem é mais frágil, e eventualmente a um juro um pouco mais alto a quem pode pagá-lo.
5. A falácia mais escandalosa.
A "reforma" do Estado, apregoada até ao enjoo, continua por fazer (redução dos deputados, dos municípios, das empresas municipais, dos institutos e fundações excedentários, das forças armadas, da burocracia asfixiante; fim das reformas de quem não tem carreira contributiva completa [políticos, administradores da CGD e do BdP, etc.].
6. O diagnóstico mais triste.
Portugal está deprimido, acabrunhado, devastado.
Não quero o meu país resignado a esta "apagada e vil tristeza".
Cheguei ao fim da paciência, indignado. Vocês também?
Então unamo-nos para correr com esta corja de fanáticos incompetentes e insensíveis à miséria em que lançaram o nosso país. Se os deixamos mais dois anos à solta não restará dele senão ruínas.
Colocado por: luisvvO que tem piada é que o maestro é autor deste texto delicioso,datado de 24 de Setembro de 2013:
Onde está o dinheiro dos ricos? Nas offshores . Em alguns bancos. Na bolsa. Então é aí que é preciso ir taxar.
Não o fazer é consubstanciar outra mentira.
O essencial para equilibrar as contas públicas continua por fazer (diminuir o número de deputados, o número de municípios, o número de empresas municipais, o número de institutos e fundações, as rendas das PPP, os salários e as mordomias dos altos cargos públicos, o limite das reformas públicas(3), as contratações milionárias em outsourcing dos escritórios de advogados, a extensão das Forças Armadas, a burocracia dominante e asfixiante; recusar a "salvação" de bancos geridos por criminosos (BPN); etc., etc., etc.).
É com base na teoria de o peculato não ser aplicável a este caso que o advogado de Graça Moura invoca a prescrição do crime de falsificação de documentos a que o maestro foi também condenado, por ter montado, com a colaboração de uma cúmplice que se identificava como Zoraida de Amor, uma sociedade offshore no Panamá para fugir ao pagamento de impostos sobre os seus vencimentos.
Em Portugal gasta-se mais do que se tem porque se pagam muitas coisas (e algumas pessoas) que não deviam ser pagas. (Ver nº 10.)
10-Algumas receitas simples para diminuir a despesa:
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e) redução drástica das mordomias da maioria dos cargos públicos (os governantes e os gestores das empresas públicas podem bem ir para os seus empregos nos transportes públicos - também é um sinal pedagógico. Até nisto somos parolos.);
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h) estabelecimento de tectos máximo e mínimo para os salários e pensões públicos (digamos 10000 euro e 500 euro, respectivamente, para começar);
Ja leu a carta do gaspar? lembra-se dos conselheiros deste governo? dos Dias loureiros e dos dos relvas, das mentiras, dos swaps do disse que não disse..lembra-se mesmo disto tudo? acha que esta liderança tem sido correcta? acha que este governo esta a defender o interesse do povo português?
poderá ser na área especifica dele, agora em saber juntar os pauzinhos todos para fazer a fogueira revelou-se a leste da realidade económico social
tanto mais que admitiu o falhanço da politica do "apenas amealhar" e não ter tido competência para a coadunar com a não destruição da economia.
Colocado por: LuB
Victor Gaspar só foi considerado incompetente na opinião de alguns portugueses. Sabe-se que são necessários investimentos. Mas é difícil investir se não há dinheiro... Os mesmos que consideraram competentes os anteriores ministros das finanças que gastaram e delapidaram as contas públicas com esse mesmo argumento...
No estrangeiro onde os bois são chamados pelos nomes, Victor Gaspar teria sido condecorado e a sua actuação perfeitamente compreendida e aplaudida. Claro que
era excelente ter investido mais e ele saberia isso melhor que ninguém. Mas onde estava o dinheiro para esses investimentos em momento de recessão?
Ele não arriscou pedir mais dinheiro e fez muito bem. Foi uma boa opção a que ele tomou. De tal forma assim é que a política de austeridade é a que internacionalmente nos continuam a aconselhar, e até a exigir... Poderemos certamente passar à fase seguinte de investimento logo que isso seja possível, logo que haja alguém que nos empreste dinheiro para tal a juros razoáveis. Na altura em que Gaspar esteve nas finanças não era possível investir. Não havia dinheiro! Apesar dessa condicionante a que ele teve de se sujeitar, devemos-lhe o facto de ter conseguido que a economia começasse a inverter a tendência decrescente valorizando os nossos sacrifícios. Mas claro que vamos deitar tudo o que ele conseguiu por terra...
Colocado por: LuB
Não li a carta do Gaspar...
Perdemos no Gaspar um excelente ministro. Deveríamos estar-lhe reconhecidos porque sendo um bom estratego, fez o melhor que podia, e aguentou até à exaustão. Não sabemos reconhecer um bom político quando ele aparece... Apreciamos mais a incompetência e a desonestidade. É uma fatalidade nacional que assim seja.
Quanto a Dias Loureiros, Relvas e Cia,
Sim, podem aparecer algumas maçãs defeituosas num pomar... Mas isso não toca a fundo no resultado da colheita. O problema é bem maior quando as macieiras ficam podres na raiz... aí não aparece uma ou outra maçã podre... Vão as colheitas totalmente para o lixo!
ainda por cima diz que aguentou. Não tenho tolerância para quem defende esta gente. Espero que venham a pagar isto mais que eu.
"Repudio isso de uma forma frontal. Temos que ter um assomo patriótico das decisões que são tomadas, criticá-las, quando for caso disso, com certeza, ameaçá-las é outra coisa", afirmou Jorge Sampaio em entrevista ao programa "A propósito", da SIC-Notícias.
Em Fevereiro, Passos Coelho informava o País que Paulo Portas, então ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, iria apresentar o guião da reforma do Estado “muito proximamente”. Portas estava encarregue de “apresentar perante o Governo e o País esse documento de guião de toda a discussão para a reforma do Estado”.
Os adiamentos foram, contudo, sucessivos. As promessas de brevidade percorreram o primeiro semestre. Em Maio, a promessa era que o guião se tornasse público “muito em breve”. Portas assegurou que o documento seria apresentado em Junho. Nesse mês, escreveu o “Diário Económico”, houve, num conselho de ministro extraordinário, uma apresentação oral dirigida aos ministros das propostas desse guião, num conselho de ministro extraordinário. Não foi, contudo, divulgado qualquer documento.
Entretanto, a 2 de Julho, o então ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou a demissão “irrevogável”, por não ter sido consultado na escolha do sucessor de Vítor Gaspar na pasta das Finanças. Depois de negociar com Passos Coelho, manteve-se no Governo e assumiu a função de vice-primeiro-ministro. Nas novas funções, Portas continua a ser o responsável por apresentar o guião do Estado.
Já depois desse episódio, a 2 de Agosto, num dos “briefings” que os membros do Governo fizeram com os jornalistas, foi prometido, mais uma vez, que o guião da reforma do Estado iria começar a ser divulgado “muito em breve”. “Todos os documentos que estão a ser produzidos serão tornados públicos muito em breve”, disse o secretário de Estado Pedro Lomba.
Há, agora, um novo prazo. O final do mês de Setembro.
Colocado por: marco1o falhanço da politica do "apenas amealhar"
mais uma vez: foi o próprio que admitiu que o caminho ( estratégia) se tinha revelado inadequada. Não seja demagoga a chamar demagogos aos outros.
Colocado por: J.FernandesOu seja, nem sequer se pode afirmar que a receita da troika falhou, porque o governo, simplesmente, não a aplicou da forma que ela tinha sido planeada.