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    • LuB
    • 16 outubro 2013
    LOLOLOLO
    Esta mudança de Sócrates só pode ter a ver com uma coisa: - A definição que ele tem de esquerda/direita....
      imagesCA3DJQ7N.jpg
  1. Nem mais eu... e até vou mais longe... não possa dar o exemplo de todos os carros, mas dou do meu que este é bem clarinho...



    No caso de um BANAL ford focus, um motor diesel (tdci) já tem menos emissões que um equivalente (digo equivalente em potencia) a gasolina (ecoboost na imagem)...

    Quer dizer, houve investimentos brutais das marcas para fazer os carros diesel emitirem menos (regulamentados os níveis de emissões por parte da união europeia) que se repercutem no preço dos carros diesel (e respetiva manutenção), e depois vêm estes espertos e metem um imposto baseado numa falsa fundamentação!

    Estado de graça!
  2. A maneira mais justa de ter um imposto sobre as emissões é adicionar a taxa no próprio combustível. Quem gasta mais, paga mais. Se comprar um carro e estiver parado, ele não polui, não paga. Se conduzir de forma agressiva, gasta mais, paga mais.

    Os impostos especiais de consumo de combustíveis já existem. Não sei bem qual a desculpa esfarrapada que arranjaram para os criar, suspeito que uma das razões seja essa mesmo.
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
    • luisvv
    • 16 outubro 2013 editado

    Os impostos especiais de consumo de combustíveis já existem. Não sei bem qual a desculpa esfarrapada que arranjaram para os criar, suspeito que uma das razões seja essa mesmo.


    O gasóleo é mais barato que a gasolina porque tem impostos mais baixos...

    Além do mais, tem um ministro que disse logo ao que vinha: ainda antes de ser ministro já sugeria usar a necessidade de aumentar receita fiscal para aproveitar e moderar comportamentos pouco amigos do ambiente.
  3. Uma vez que podem pelos vistos chegar ao salário das pessoas e pensões e dizer..olhe tenha paciência...mudou...não podem ir as parcerias publico privadas e fazer o mesmo? e a estes contratos ruinosos das swap`s?
  4. Colocado por: luisvvAlém do mais, tem um ministro que disse logo ao que vinha: ainda antes de ser ministro já sugeria usar a necessidade de aumentar receita fiscal para aproveitar e moderar comportamentos pouco amigos do ambiente.

    Há critérios objectivos que permitem classificar um carro como menos ou mais poluidor do que outro e são critérios que o fisco já utiliza há bastante tempo. Mas eleger os carros a gasóleo como o alvo de um novo imposto é o equivalente a taxar os carros pretos, cinzentos, azuis e brancos e isentar os amarelos e os cor de laranja, o objectivo é o mesmo: apanhar o maior número possível de carros para obter a maior receita fiscal possível. Para mais, os carros a gasóleo são em média menos gastadores, contribuindo menos que os carros a gasolina para o desequilíbrio da balança energética nacional.
    Concordam com este comentário: eu
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    Há critérios objectivos que permitem classificar um carro como menos ou mais poluidor do que outro e são critérios que o fisco já utiliza há bastante tempo. Mas eleger os carros a gasóleo como o alvo de um novo imposto é o equivalente a taxar os carros pretos, cinzentos, azuis e brancos e isentar os amarelos e os cor de laranja, o objectivo é o mesmo: apanhar o maior número possível de carros para obter a maior receita fiscal possível. Para mais, os carros a gasóleo são em média menos gastadores, contribuindo menos que os carros a gasolina para o desequilíbrio da balança energética nacional.

    É verdade, taxam tudo.... Isto está a ser um verdadeiro pesadelo!
    A situação é de encurralamento! Estamos presos, reféns, o que quizer!
    Quando olho ali para o castelo de Lisboa, tenho arrepios... até me parece ver aquilo a ser de novo tomado!

    A diferença, entre a minha atitude face a isto, e a de muitos dos nossos concidadãos, é que eu (como acontecia no tempo das invasões...) não tento atirar pedras ao alcaide do castelo (leia-se este governo) por considerar que na verdade não é dele que estamos reféns. Com outro governo seria o mesmo, ou ainda pior. Não me parece que estes estejam a açambarcar a farinha... Estão mesmo a ir busca-la a alguns celeiros onde ela estava a ser açambarcada e onde ninguém ousava meter o pé....
    Descuidamo-nos, como grupo, metemo-nos nesta situação. Não temos tropas, nem recursos para uma vitória fácil embora eu, que sou optimista, acredite que ainda podemos chegar lá.
    Entretanto temos mesmo de aguentar tal como aconteceu com os Gregos, porque não vejo outra saída ...Aos gregos de que lhes valeu gritar? Perdoaram-lhe uma parte da dívida mas ficaram sem financiadores, numa situação bem pior do que dos "calados" Irlandeses....
    Acredite, não vale a pena gritarmos pois ninguém nos ouve, e ainda nos apontam ás suas criancinhas como um exemplo a não seguir!
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 16 outubro 2013
    Colocado por: LuBe ainda nos apontam ás suas criancinhas como um exemplo a não seguir!

    No estrangeiro, já o fazem há muito tempo...

    Até nos chamam PIIGS...
  5. Colocado por: euAté nos chamam PIIGS...

    Temos de ripostar:

    Germany
    Osterreich (Áustria)
    França
    United Kingdom

    GO FUK
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    No estrangeiro, já o fazem há muito tempo...

    Até nos chamam PIIGS...


    Ora nós não somos nenhuns PIIGS...
    Nós somos... os Lusitanos!
  6. Colocado por: LuBnão tento atirar pedras ao alcaide do castelo (leia-se este governo) por considerar que na verdade não é dele que estamos reféns. Com outro governo seria o mesmo, ou ainda pior.


    Uhau!
    A culpa não é deles, coitadinhos. Mas são eles que me estão a ir ao bolso, quero lá saber de quem é a culpa.
    Se a culpa não é deles, minha também não é, que vão atrás dos culpados ...

    Colocado por: LuBEstão mesmo a ir busca-la a alguns celeiros onde ela estava a ser açambarcada e onde ninguém ousava meter o pé....


    Salários de 600€?

    Colocado por: LuBDescuidamo-nos, como grupo, metemo-nos nesta situação.


    Fale por si.
  7. Citando o "poeta", tretas! Se fossemos Lusitanos, o tal povo que não se governa nem se deixa governar, já à muito que os meninos que se governam no poder tinham levado umas valentes pasadas da população!

    Infelizmente somos portugueses (com "p" minusculo)!
  8. Uma vez que podem pelos vistos chegar ao salário das pessoas e pensões e dizer..olhe tenha paciência...mudou...não podem ir as parcerias publico privadas e fazer o mesmo? e a estes contratos ruinosos das swap`s?


    Claro que podem. Chegam lá e dizem: não pago. Daqui a uns tempos há-de lá estar outro tipo qualquer que vai ter que se desenvencilhar. Mas por essa altura, quem se rala?

    Ah, e sobre as PPP, melhor ainda: para quem ainda não reparou, as estradas estão lá, custaram dinheiro a construir, e custam dinheiro a manter. Mesmo que se eliminasse o intermediário e a sua margem de lucro (contas por cima, 15%) sobrava ainda o pagamento dos empréstimos para a sua construção, bem como a manutenção.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 16 outubro 2013 editado
    Há critérios objectivos que permitem classificar um carro como menos ou mais poluidor do que outro e são critérios que o fisco já utiliza há bastante tempo. Mas eleger os carros a gasóleo como o alvo de um novo imposto é o equivalente a taxar os carros pretos, cinzentos, azuis e brancos e isentar os amarelos e os cor de laranja, o objectivo é o mesmo: apanhar o maior número possível de carros para obter a maior receita fiscal possível.

    Por acaso, taxar directamente o combustível também me parece ser mais razoável. Mas era o fim do mundo..

    Para mais, os carros a gasóleo são em média menos gastadores, contribuindo menos que os carros a gasolina para o desequilíbrio da balança energética nacional.

    Por outro lado, o preço do litro de gasóleo, antes de impostos, é mais elevado que o preço do litro de gasolina, pelo que é um bocado precipitado dizer isso.
    Ah, e já me esquecia: Portugal exporta gasolina, e importa gasóleo.

    Por outro lado ainda, a diferença de impostos distorce os incentivos à escolha de combustível, e logo à sua oferta. Não há nenhum motivo para isso, a não ser o facto de o gasóleo ser o combustível das viaturas de trabalho.

    PS: Na verdade, a criatividade é indispensável para sacar mais uns trocos. Sabendo que é preciso X, procura-se uma forma de cobrar esse X, e aproveita-se para tentar influenciar comportamentos. O clássico aumento do imposto sobre o tabaco e o alcool segue a mesma receita, mas é aplaudido unanimemente ano após ano...
    Concordam com este comentário: two-rok
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    Uhau!
    A culpa não é deles, coitadinhos. Mas são eles que me estão a ir ao bolso, quero lá saber de quem é a culpa.
    Se a culpa não é deles, minha também não é, que vão atrás dos culpados ...


    Para si, os culpados, serão certamente:
    - Os detentores do capital como Bancos, e donos de grandes empresas (Belmiro, Amorim, Melos, Violas... etc)
    - Os Políticos que nos governaram e só fizeram porcaria.
    - Os particulares que se foram aproveitando da situação.

    E que faria você?

    - Nacionalizava as empresas e bancos, rapidamente! Porque se as taxasse demasiado (recordo que temos uma carga fiscal muito elevada neste momento para todas as empresas) elas deslocalizavam-se imediatamente...
    - Mandava os políticos para a prisão, depois de os julgar pelo que nos fizeram? Hum... Mas nós votámos neles, será que tb deveríamos ir?
    - Tirava o dinheiro aos particulares que se foram aproveitando? Todos jurarão que nada fizeram de mal embora tenham feito mil trapacices e fugido aos impostos.
    - e por aí fora...

    As decisões que envolvem alteração de "status" para particulares e empresas são difíceis de fazer passar junto das populações sempre que impliquem perda de regalias...
    - As consequências daquilo que se fizer num dado país (que está inserido numa economia globalizada) poderão ser desastrosas, se não tivermos conhecimentos profundos de ecomomia, e de como as coisas jogam. Talvez por isso nunca ninguém tenha tido coragem de fazer nada... Isso é uma verdade mas agora estamos a ser obrigados a fazer "como eles querem" e "quando eles querem".

    Passaram-nos um atestado de menoridade. Infelizmente consideram-nos, como você nos definiu:

    portugueses (com "p" minusculo)!
  9. Colocado por: LuBhttp://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/socratessou_o_chefe_democratico_que_a_direita_sempre_quis_ter.html

    Então, que me dizem a isto?

    Não pirou, não! Ele sempre foi pirado!


    Digo apenas que é uma frase bombástica, que retirada do contexto dá um título óptimo e pano para imensas discussões e piadas. Aposto que depois de lida a entrevista o sentido a tirar não será o mesmo. Mas também sei que quando a entrevista for publicada já toda a gente terá uma opinião formada.
  10. Colocado por: LuBPara si, os culpados, serão certamente:


    Todos os que estão interessados neste sistema.

    Colocado por: LuBE que faria você?


    Quem quisesse um estado que o pagasse, e deixassem os outros em paz.

    Colocado por: LuBMas nós votámos neles, será que tb deveríamos ir?


    Fale por si.

    Colocado por: LuBse não tivermos conhecimentos profundos de ecomomia, e de como as coisas jogam


    Quem perceber o mínimo de economia, sabe que o que se está a fazer não é para salvar ninguém, é apenas para o "estouro" ser um pouco mais tarde e de preferência que a culpa do "estouro" seja de outros.

    Colocado por: LuBAs decisões que envolvem alteração de "status" para particulares e empresas são difíceis de fazer passar junto das populações sempre que impliquem perda de regalias...


    Que tenham feito algo mais que os anteriores? Sim, pode ser verdade, as isso foram obrigados.
    Que estejam a fazer algumas alterações? Mentira. Até no gráfico que apresenta a despesa permanente/pontual no OE está errado, é uma mentira. O que se fez até agora foram medidas pontuais que serão revertidas mal se possa. Onde está o famoso guião que apresentaria medidas permanentes?


    Colocado por: LuBcomo você nos definiu


    Não fui eu.
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    Salários de 600€?

    A partir de 600 Eurios é realmente muito baixo...
    Confesso que é triste. Não sei quanto tiram neste escalão mais baixo.

    Mas recordo-lhe que os descontos sobem em flecha para os vencimentos mais altos. Contribuições de Solidariedade, IRS, eu sei lá...
    Eu creio que neste momento quem está a berrar mais são exactamente os que estão a abrir mão da massaroca e das regalias que tinham e que nunca pensaram perder.
    Não me admira que os bem falantes da nossa praça (que são quem tem realmente poder de argumentação e acesso aos media...) prefiram falar dos pobres que ganham 700 Euros e foram taxados em 15 euros do que dos que ganhavam 4.500 e passaram a descontar mais 1.200 em impostos e solidariedades...
    Concordam com este comentário: two-rok
    • mog
    • 16 outubro 2013
    A vantagem de taxar os ligeiros de passageiros a gasóleo em detrimento do combustível em si é que no segundo caso iria prejudicar todos os veículos a diesel, com impacto para as empresas (p.e. de transportes de passageiros e mercadorias). A ideia, assim, é afectar sobretudo os particulares. Não estou a dizer que concordo com esta nova taxa, estou simplesmente a tentar perceber a lógica da coisa...
  11. Quem perceber o mínimo de economia, sabe que o que se está a fazer não é para salvar ninguém, é apenas para o "estouro" ser um pouco mais tarde e de preferência que a culpa do "estouro" seja de outros.


    Nem por isso. A Europa é terra devota de São Keynes, e embora dito assim pareça demasiado simplista, a Igreja de São Keynes dos Últimos Dias convive bem com défices e dívida. O clero de tal igreja crê ardentemente nos milagres do "multiplicador", especialmente no que concerne ao "estímulo" da economia, e daí à capacidade de pagar dívida. Conjunturalmente, os maiores devotos estão, por cá, na oposição, pelo que vão sugerindo que a dívida estrangula o país apenas porque o Vaticano Governo não "aposta" no "crescimento". Naturalmente, a "austeridade" consiste em, veja bem, "tirar dinheiro à economia". Não quero com isto dizer que não haja devotos de tal religião no Governo, que os há. Já não me recordo bem quem foi, mas alguém dizia ontem muito contente que gostaria que este fosse o último orçamento da troika para que no próximo possamos "estimular a economia". Não especificou em que consistiria tal estímulo, mas não é difícil adivinhar.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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