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  1. Eu não sou hipócrito, apenas acho que uma pessoa que foi eleita para um cargo desses deve ter o minimo de sentido de estado, mas isso já é pedir muito aos politicos da nossa praça.
    • Samu38
    • 17 outubro 2013 editado
    Ora aí está. Mas que belo exemplo nos tem dado o Sr. Mário Soares. Ele foi, indiscutivelmente, um dos maiores coveiros de Portugal.
    Usou o poder que lhe foi conferido para se rodear duma panóplia de alucinados e inúteis que lentamente nos foram arruinando.

    Um papador de almoços que endeusamos e que outros teriam topado á légua e corrido a pontapé. E não é que agora de pés para a cova ainda continua com vontade de nos empurrar para o precipício.
    No tempo da outra Senhora soube-lhe bem que os outros países da Europa lhe tivessem dado a mão na justa luta pela democracia.
    Agora que a Europa tenta chamar-nos a atenção para a necessidade de acabarmos com certo tipo de políticas de que ele é o porta bandeira, vejam como ele trata os que lhe apontam os erros políticos.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Quem for esperto percebe que ao convidarem-no, os nossos parceiros sociais nos quiseram dar uma bofetada com mão de luva. Tínhamos acabado de infringir uma pesada derrota nas eleições autárquicas para penalizar as suas práticas de contenção de despesa pública. Os parceiros acharam que era um bom político, que estava a pagar por ter tido opções correctas e chamaram-no.
    Ele aceitou e na verdade não o podemos condenar por ir trabalhar para um lugar onde o estimavam em vez de ficar aqui a receber pontapés. Quem não teria feito o mesmo?


    Isso podia ser verdade se o mundo girasse à volta de Portugal. Acontece que não é assim. Na altura era preciso um novo presidente da Comissão, e não podia ser de um país "grande". Entre os países pequenos, por um motivo ou outro, um português era bem visto - e até se tinha falado em António Vitorino, uns tempos antes, salvo erro.
  3. Eu não sou hipócrito, apenas acho que uma pessoa que foi eleita para um cargo desses deve ter o minimo de sentido de estado, mas isso já é pedir muito aos politicos da nossa praça.


    Então o homem cumpre a vontade do povo, que anda sempre na rua a mandá-los embora, e ainda tem que ouvir coisas dessas?
    Concordam com este comentário: two-rok
    • Samu38
    • 17 outubro 2013 editado
    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fmi-sugere-imposto-de-10-sobre-a-riqueza-das-familias=f835648#ixzz2hyENolFJ

    E acha que isso era uma boa solução? Você aprovaria?
    Se fizessemos isso, não só não resolviamos a situação de endividamento, como teríamos uma guerra civil.
  4. Colocado por: two-rok

    Não é o que todos fazemos? O eu no lugar dele trocava 1 ou 2 anos como 1º ministro em Portugal pela presidência da comissão europeia por 10 anos? Não sejamos hipócritas, pois no lugar dele fazíamos todos o mesmo.

    PS: Não sou grande apreciador do Durão, apenas falo porque a crítica habitual dele ter abandonado o país é gratuita, mas poucos ou nenhuns no lugar dele teriam feito diferente.


    hehehe.... O Mario Soares é coveiro mas o burroso ja se entende, é desculpável.

    vamos ver se conseguem destruir a Constituição da republica e o estado social.

    Vocês bem querem, mas ate conseguirem ainda falta um cadito.
    • Samu38
    • 17 outubro 2013 editado
    vamos ver se conseguem destruir a Constituição da republica e o estado social.


    Você tem um estado social que é uma maravilha (no papel). Mas não tem com que o pagar, porque toda a gente quer ter uma ajudazinha do estado, para viver à custa de qualquer coisa. Agora o ideal seria que lhe emprestassem dinheiro para continuar a aguentar o esquema, mas não aparecem voluntários para pagar a conta. Especialmente os países do Norte da Europa, fartos que estão de financiar os gastadores do Sul viciados em viver à custa do tal estado Social.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Colocado por: jpvngO Mario Soares é coveiro mas o burroso ja se entende, é desculpável.


    A política pode ser comparada com muita coisa (futebol, religião) em que "escolhemos" o nosso lado e os que estão desse lado são os bons e os que estão do outro lado são os maus, por mais evidente que seja que os do nosso lado não sejam assim tão bons, ou que nem sequer haja bons.
    • Samu38
    • 17 outubro 2013 editado
    O Mario Soares é coveiro mas o burroso ja se entende, é desculpável.


    O que não é desculpável? O homem tem necessidade de se desculpar de alguma coisa? Ele não roubou como alguns que por lá passaram.
    Devia ficar aqui para pessoas como você lhe partirem o nariz?
    Admira-se que ele se tenha marimbad* nisto?
    Você é como aqueles maridos que dão porrad* na mulher e lhe trancam a porta para ela não ir procurar outro!
  6. Colocado por: jpvngvamos ver se conseguem destruir a Constituição da republica e o estado social.

    Não é preciso ninguém destruir o estado social, ele está feito para se destruir a si próprio.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  7. Colocado por: Samu38

    O que não é desculpável? O homem tem necessidade de se desculpar de alguma coisa? Ele não roubou como alguns que por lá passaram.
    Devia ficar aqui para pessoas como você lhe partirem o nariz?
    Admira-se que ele se tenha marimbad* nisto?
    Você é como aqueles maridos que dão porrad* na mulher e lhe trancam a porta para ela não ir procurar outro!
    +

    Pessoas como você o que? vá dar uma volta acalme-se.
    Ainda ides levar mais.
  8. O paços é o "homem do fraque" no seu melhor!

    Anda a cobrar para pagar aos agiotas que, sabendo que estavam a emprestar a quem não podia pagar e que tinha dos políticos mais corruptos, sabiam que mesmo com sangue haviam de conseguir receber com juros compensadores.
  9. Colocado por: J.Fernandes
    Não é preciso ninguém destruir o estado social, ele está feito para se destruir a si próprio.
    Concordam com este comentário:eu


    Eu vou lutar por ele.
  10. Um governo de garotos que em vez de lutarem por melhores condições se colaram à troika. Garotos...
    Quem votou neste mentiroso agora que se desenrasque como os outros.
    • jpvng
    • 18 outubro 2013 editado
    http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3483549

    Coitadinha... e não é FP.

    E lida com tanto dinheiro a pobrezinha...aqueles contratos etc...coitadinha...fez-me lembrar o cavaco que coitado tambem so foi um mero depositante do BPN... e a pensão mal lhe chega para os gastos..
    mal conhecia o Dias Loureiro, Duarte lima e o resto da trupe toda...
    Coitados
  11. Derrubemos o Tribunal Constitucional e todas as forças da reação



    Em 2011, José Sócrates avançou com o corte de 3,5% a 10% nos salários dos funcionários públicos acima de 1500 euros brutos. Muito a custo, o Tribunal Constitucional aprovou a medida. Avisando que apenas o fazia por duas razões: porque era transitória (na verdade é "transitória" desde então) e porque, sendo o valor mínimo de 1500 euros, isso era aceitável. Porque os cortes estavam "dentro dos limites do sacrifício que a transitoriedade e os montantes da redução ainda salvaguardam". Em 2012, o TC voltou a recordar que a medida era transitória. No mesmo ano, o TC chumbou a suspensão dos dois subsídios. Mas numa solução um pouco estranha, a inconstitucionalidade determinada pelo TC não teve efeitos práticos.

    Em 2013, o TC volta a aceitar a medida transitória dos cortes acima de 1500 euros, mas desta vez com um aviso ainda mais claro: "o decurso do tempo implica um acréscimo de exigência ao legislador no sentido de encontrar alternativas que evitem que, com o prolongamento, se torne claramente excessivo para quem o suporta", acrescentando que "o tratamento diferenciado dos trabalhadores do sector público não pode continuar a justificar-se pelo carácter mais eficaz das medidas de redução salarial". Em tribunal-constitucionalês isto quer dizer: a medida era transitória e o facto de ser fácil ir sacar dinheiro aos salários dos funcionários públicos não os pode transformar em mealheiro do governo. Para deixar tudo ainda mais claro, o TC chumbou de novo a suspensão dos subsídios mas desta vez obrigou o Estado a devolver o que, como os juízes já tinham dito, nem poderia ter sido retirado no ano anterior.

    No Orçamento de Estado para 2014, aquilo para o qual o TC pedia que fossem encontradas alternativas é repetido. Mas em muito pior. Em vez do limite inferior de 1500 euros, ele passa para 600 euros. Em vez do corte máximo de 10%, ele passa para 12%. Sendo muito menos progressivo do que os cortes anteriores, o valor máximo começa logo nos 2000 euros brutos, que passam de um corte de 3,5% para um corte 12%. O que afetava menos de metade dos funcionários públicos passa afetar 90%. Não é preciso ser bruxo para desconfiar que, depois de tudo o que disse e de todos os avisos que deixou, muito dificilmente os juízes do Constitucional deixarão passar esta medida. Ela é, mais ainda do já fora a repetição da suspensão dos dois subsídios, uma inacreditável provocação ao Tribunal Constitucional.

    E é evidente que os juízes terão toda a razão em impedir estes cortes. A ver se nos entendemos: os funcionários públicos, que sofreram o mesmo agravamento fiscal sentido por nós todos, passaram a descontar mais para a ADSE (única medida com a qual concordo, por ser voluntária), sofreram o anterior corte até 10% e já tiveram a perda de dois subsídios em 2012. Com esta medida, o seu salário é ainda mais maltratado.

    Pegando num exemplo que nem é dos piores, um funcionário público que recebesse 1600 euros limpos em 2010 vai receber 1350 euros limpos em 2014, isto já com um dos subsídios diluídos no salário. Perde 4500 euros por ano. É um ¼ do seu salário líquido. Não há, que eu saiba, nada de parecido em trabalhadores que façam parte do quadro de empresas e com salários semelhantes. E sabemos como estes também não têm sido poupados à rapina. Apesar do governo estar apostado em provar o contrário, os funcionários públicos são pessoas, não são sacos de pancada.

    Mas ainda que se discordasse das decisões do Tribunal Constitucional, elas têm sido claras nesta matéria. E com um tribunal não se fazem negociações. Não se vai esticando a corda até ela rebentar. Cumprem-se as decisões e as recomendações e respeita-se a sua autoridade. Discorda-se, critica-se, barafusta-se. Mas cumpre-se.

    Partindo do princípio que há uma coerência na interpretação que os juízes do TC fazem da Constituição da República (e só a sua interpretação é vinculativa), esta proposta vai ser chumbada. Partindo do princípio que o governo não pensa que os juízes mudarão de opinião por cansaço, o governo sabe que ela será chumbada. Ou então, o que é mais grave, acredita que a pressão política interna (que o governo tem exercido) e externa (que o governo tem permitido) fará os juízes desistir das suas funções: que são apenas e só fazer cumprir uma Constituição que resulta da vontade dos que foram eleitos pelo povo, que a escreveram e alteraram sete vezes. E nem os nossos parceiros internacionais, nem qualquer memorando com eles assinado se sobrepõem à lei fundamental do País. Nem aqui, nem em qualquer Estado de Direito.

    A minha tese é outra: o governo não anda distraído nem é teimoso. Não se incomoda muito com a forte possibilidade desta e doutras medidas serem chumbadas. Quer, aliás, alimentar o mais que puder o conflito institucional com o Tribunal Constitucional. Para recentrar o debate na Constituição da República, e não no seu falhanço em todas as metas que se propôs cumprir (foi perturbante ver a ministra das Finanças falar dos sinais de retoma enquanto a desgraça dos números da dívida, do défice e do desemprego passavam em rodapé na televisão). Para encontrar nas "forças do bloqueio" - a Constituição e o Tribunal Constitucional - os bodes expiatórios da tragédia para onde nos está a levar. Para provar que é a nossa Constituição e não numa receita absurda, inviável e fanática que nos afunda cada vez mais nesta crise. E que é ela que impede a purificação do Estado e da economia.

    Não faltam jovens e velhos comentadores a fazerem coro com o governo neste discurso vigoroso contra as forças "reacionárias" que impedem o nosso progresso. A retórica revolucionária começa sempre por atacar as instituições que travam a queda de um regime decadente. Neste caso, são instituições passadistas, como o Tribunal Constitucional, que continuam a suportar os focos antirevolucionários. Mas graças ao empenho desta vanguarda esclarecida que ilumina os nossos espíritos arcaicos, é sobre as ruínas desta democracia feita de direitos adquiridos que nascerá um homem novo. Livre do Estado e das dependências que ele alimenta. Só falta a tomada do Palácio de Inverno. É uma questão de tempo. Porque, como todas as ideologias totalitárias, o "liberalismo científico" sabe que nada pode travar a marcha da história. Que inevitavelmente esmagará as forças da reação. A começar, claro, pelos esclerosados juízes do Tribunal Constitucional.

    Sobre o resto da orgia de aumentos de impostos e cortes em salários e reformas, que não são, segundo as palavras do vice-primeiro-ministro, um novo pacote de austeridade, escreverei na edição impressa do Expresso e, talvez, ainda aqui.



    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/derrubemos-o-tribunal-constitucional-e-todas-a
    s-forcas-da-reacao=f835943#ixzz2i1dfw1uk
  12. Pelo menos não podem dizer que é a nova geração que está a arruinar o país... a malta dos 485€, sim porque os jovens não ganham mais do que 700/800€... mesmo com diploma, especialização ou mestrado em borga, cunha ou afins... bem mas continuando, esses não se revêm neste país e nunca foram votar (tirando meia dúzia de excêntricos que votam prai no bloco ou no avante e meia dúzia de filhos de empresários que votam cds, mas isto são minorias)... a malta que está a ser escurassada, é a malta dos 40's e muitos e 50's e muitos que andaram uma vida a votar nesta gente (ou não, mas maioritariamente sim, pq eles lá andam) e que descontaram uma vida e agora estão a ver que vão chegar a velhos com dividas em vez de com uma boa reforma como imaginaram... mostrem as garras agora, ou também vêm com o moral de que já fizeram muito pelo país agora querem é papas e descanço!

    Eu cá continuo na minha, se vir o passos na minha rua, cuspo-lhe para cima... da mesma maneira que não me desvio de quem vai para Fátima a pé a conversar lado a lado na estrada... ainda tenho esperança de um dia aparecer no jornal... vamos ver... pelo menos não podem dizer que pactuo com os maiores crimes desta sociedade podre, fatima e politica... fodacccci... 30 e tal por cento leva no cú e vai lá votar no palhaço, gostam muito da missa desse senhor, continuem!!!

    Se bem que o governo tá condenado, começou a tocar em gente rica (impostos sobre carros de empresas com uso particular...), grandes empresas com os lucros cada vez mais tributados, uiui vem aí qualquer coisa...
    • eu
    • 18 outubro 2013
    Colocado por: GT_racingPelo menos não podem dizer que é a nova geração que está a arruinar o país... a malta dos 485€, sim porque os jovens não ganham mais do que 700/800€... mesmo com diploma, especialização ou mestrado em borga, cunha ou afins..

    Os jovens são as principais vítimas desta crise e da política de endividamento das últimas décadas.

    Os velhos gastaram à fartazana (e continuam) e deixaram a fatura para os jovens.

    Algumas pensões são um insulto aos jovens que têm que as pagar.
  13. Colocado por: GT_racingSe bem que o governo tá condenado, começou a tocar em gente rica (impostos sobre carros de empresas com uso particular...), grandes empresas com os lucros cada vez mais tributados, uiui vem aí qualquer coisa...


    deve de ser brincadeira...vá ver o orçamento e veja se é na gente rica que esta a tocar...as medidas que afectam os grandes grupos nomeadamente na energia não chegam aos 150 milhões de euros.
    O ano de 2014 vai ser um ano onde só em parcerias publico privadas nomeadamente para a SLN ex BPN agora galileu vão 800 milhões de euros, mais mota engils etc.
    2 mil milhões de euros sacados aos velhos e aos salários mais impostos que nos vão sacar em imi e iuc compare e veja a diferença
    Concordam com este comentário: GT_racing
  14. Colocado por: GT_racingEu cá continuo na minha, se vir o passos na minha rua, cuspo-lhe para cima... da mesma maneira que não me desvio de quem vai para Fátima a pé a conversar lado a lado na estrada... ainda tenho esperança de um dia aparecer no jornal... vamos ver... pelo menos não podem dizer que pactuo com os maiores crimes desta sociedade podre, fatima e politica...


    Os muitos erros de português e o primarismo das ideias ainda se vão tolerando, mas um bocadinho de educação agradece-se.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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