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  1.  # 1

    Boa tarde! Sou uma jovem licenciada que se encontra desemprega há quase dois anos, e visto estar mesmo complicado para o ramo da enfermagem e querendo eu ficar no meu país, tenho pensado numa solução. Prendo saber informações sobre como abrir um projecto de turismo através de fundos europeus (Proder), mas ainda estou muito perdida e confusa sobre o assunto, tenho tentado pesquisar mas não está muito fácil e pensei que aqui me poderiam ajudar.
    sendo assim o que pretendia era valorizar uma moradia em pedra rústica que tenho com bastante espaço envolvente na zona do porto mais precisamente santo tirso.
    As minhas duvidas estão relacionadas com licenciamento, projecto, tempo que demora a ser aprovado ou não o projecto através do prover.
    Desde ja obrigado.
    Cumprimentos
    • Neon
    • 10 março 2014

     # 2

    Boa tarde Daniela

    Acho que em primeiro lugar deve ordenar um pouco as ideias sobre o que pretende e o que pode fazer em concreto.
    Para já consulte estes diplomas
    D.L. 15/2014 de 23 Janeiro
    Portaria 937/2008 de 20 de Agosto
    Assim já poderá verificar o que lhe será exigido e por quem (turismo de habitação e turismo rural é da responsabilidade das autarquias, com excepção dos hóteis rurais)

    Em segundo lugar vá bater directamente à porta da Câmara Municipal para efeitos de licenciamento, e do turismo do Porto e Norte de Portugal, para efeitos de candidatura a fundos.
    http://www.portoenorte.pt/
    através deste link, poderá obter os contactos. Tente marcar uma reunião, pois penso que será bem recebida

    Boa sorte
    Estas pessoas agradeceram este comentário: daniellac
  2.  # 3

    Daniela,

    As suas dúvidas prendem-se com projeto do edifício? Essas dúvidas só conseguem ser esclarecidas com mais informações, sabendo o que existe, que alterações pretende, consultando o PDM, etc

    De qualquer maneira a sua iniciativa é de louvar.

    Boa sorte
    Nuno costa
    Www.doisarquitectos.com
    Estas pessoas agradeceram este comentário: daniellac
  3.  # 4

    Obrigado pelo esclarecimento.
    Ainda ando a organizar todas ideias para conseguir algo inovador para conseguir depois ter aprovação da proder caso abram as candidaturas este ano.
    MAs o problema da inovação são claro as tais ideias inovadoras que demoram a surgir :(
    Mas vou tentar organizar melhor as ideias e ir tirando duvidas por aqui se possível

    OBrigado
    cumprimentos
  4.  # 5

    Colocado por: daniellacPrendo saber informações sobre como abrir um projecto de turismo através de fundos europeus

    Olá Daniellac
    Antes de mais há que separar as políticas de financiamento da questão do licenciamento camarário para efeitos de emissão de licença de utilização respectiva.
    Confesso que não conheço o programa que mencionou, mas, regra geral, as despesas com projectos (arquitectura e especialidades) são despesas elegíveis e podem ser feitas antes da candidatura (exactamente para poupar o tempo de licenciamento) - confirme! O berbicacho dos programas de financiamento é que apenas consideram como despesas elegíveis produtos comprados em 1ª mão (quando há belíssimos negócios em 2ª mão).
    Sobre o licenciamento camarário da operação urbanística de adaptação do imóvel à função pretendida, depende muito de como instruí o processo (é alojamento local, turismo de habitação ou turismo rural?), e de quais as adaptações a efectuar com vista a cumprir a legislação em vigor - e isso implica uma análise e consultadoria ao imóvel em específico.
    Boa sorte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: daniellac
  5.  # 6

    Primeiro tenho que ir a câmara saber se realmente é possível a construção do dito turismo rural. acho sim que é o mais importante de momento. E seguidamente formular as ideias chave para o arquitecto realizar o projecto para ganhar tempo, pois esses incentivos relacionados com o turismo estão previstos abrir em MAio/Junho.
    Obrigado a todos, estou a ficar um pouco mais esclarecida :)
  6.  # 7

    Boa tarde daniellac,

    Para uma 1º fase, contacte um arquitecto para ajudá-la a consultar o PDM e outros condicionamentos que poderão haver nessa zona, se necessitar.

    Cumprimentos,

    SMG, arq
    www.smgarquitecto.com
  7.  # 8

    Boa tarde,

    aproveito este tópico já criado para colocar algumas questões que talvez vocês consigam responder. Pretendo, também, realizar um projecto de turismo em espaço rural e da minha pesquisa verifiquei que o PRODER 2007-2013 tinha precisamente um programa de incentivos ao desenvolvimento em espaço rural. Acontece que, pelo que consegui perceber, as candidaturas a esses programas terminaram o ano passado e, a partir de 2014, entrará em vigor o novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2014-2020).

    A minha questão é se alguém sabe se este novo PDR2020 irá ter um programa semelhante? É que pelo que consigo ver, embora haja muitas coisas que se mantenham entre o PRODER e o PDR (como por exemplo o incentivo aos jovens agricultores), parece-me que o PDR não contempla nada sobre turismos em espaço rural. Alguém me sabe esclarecer em relação a isso?

    Obrigado!
    Pedro.
  8.  # 9

    Boa noite.
    Obviamente sem certezas ainda,visto ainda nao estarem fechadas as aprovacoes dos diplomas que regularao a aplicação do novo PDR 2014.2020, julgo que haverá apoios para TER na abordagem LEADER, mas mais virado para a agricultura,ou seja,diversificao das actividades na exploracao agricola (p.e, agroturismo).
    Agora estou no telemovel,mas quem quiser pode pedir que eu depois envio links com informacoes.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SliPeR
    •  
      FD
    • 6 junho 2014 editado

     # 10

    Vocês vejam lá essas ilusões de turismo rural... o que não falta para aí são arrependidos!
    Ou fazem as coisas de forma inovadora ou única ou, se é para ser mais um, mais vale estar quieto.

    Há uns anos toda a gente queria ter um café ou restaurante, agora, toda a gente quer ter turismo rural... só vejo isso a acabar mal.

    Faço uma correspondência com os centros comerciais - eram uma mina de ouro, hoje, há montes deles às moscas...
    Vai acontecer o mesmo com os hotéis, por exemplo aqui em Lisboa, houve falta durante anos. Agora, são mais que as mães e por cada edifício velho que se encontra à venda, lá vem a conversa de "aprovado para hotel".
    Um dia destes, a baixa lisboeta é só hotéis, gourmets e Inditex ou gémeos...

    Não vão na onda dos outros, criem a vossa própria onda, mesmo que isso demore muito tempo.
    Concordam com este comentário: Paramonte, treker666, 1976
    Estas pessoas agradeceram este comentário: h2o
  9.  # 11

    Bom dia.

    Certamente o FD ainda não percebeu que o Turismo Rural, nos casos que aqui têm sido referidos, será como uma actividade complementar, e não principal.
    O conceito pode ser criado de maneira a tanto o proprietário viver no imovel, como estar parte dele dedicado ao aluguer turístico. A legislação a isso permite.
    O projecto é que tem de ser bem pensado de modo a ser um empreendimento funcional.

    Eu também não aconselho ninguém a viver exclusivamente das receitas de um empreendimento turístico dessa natureza.

    Sabe Deus um Hotel com 20 quartos, para quanto mais uma casita com 3...

    Actividade complementar, FD, imagine que é agricultor e disponibiliza a casa de campo para quem queira usufruir da experiência, ou tem um restaurante e aluga a casa a quem, por exemplo, segue as rotas de santiago ou fátima, ou tem uma empresa de animação turística e vende o alojamento como fazendo parte de um pacote....e muitos, mas muitos mais exemplos de operacionalização de um conceito destes.

    Cumprimentos.
    •  
      FD
    • 6 junho 2014

     # 12

    Colocado por: regidorCertamente o FD ainda não percebeu que o Turismo Rural, nos casos que aqui têm sido referidos, será como uma actividade complementar, e não principal.

    A Daniela, que abriu esta discussão, está desempregada. Não me parece que vá ser uma actividade complementar...
    O Pedro, que "reabriu" a mesma, não sei mas, o aviso fica para todos.

    E mesmo sendo complementar, há muito investimento a ser feito. Investimento esse que pode não ter retorno!
    Podem estar a mandar dinheiro ao lixo!
    Aliás, ao se candidatarem a esses subsídios - com os quais não concordo mas isso é outra conversa - estão a assumir compromissos. Muito cuidado com as obrigações e as indemnizações!
    É que num mar de oferta, como o que existe, torna-se complicado diferenciar-se de forma a conseguir reservas que, consecutivamente, contribuam para o retorno do investimento.

    Vou reavivar uma discussão para ver se um antigo membro diz mais alguma coisa sobre este tema (Turismo Rural), para podermos contar com um testemunho de alguém que já passou, em princípio, pelo processo completo.
  10.  # 13

    Gostava de ler/acompanhar esse testemunho.
    •  
      FD
    • 6 junho 2014

     # 14

  11.  # 15

    Colocado por: regidorBoa noite.
    Obviamente sem certezas ainda,visto ainda nao estarem fechadas as aprovacoes dos diplomas que regularao a aplicação do novo PDR 2014.2020, julgo que haverá apoios para TER na abordagem LEADER, mas mais virado para a agricultura,ou seja,diversificao das actividades na exploracao agricola (p.e, agroturismo).
    Agora estou no telemovel,mas quem quiser pode pedir que eu depois envio links com informacoes.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:SliPeR


    Olá, obrigado pela resposta. Será que poderia colocar aqui os links com essa informação?

    Eu concordo com o que o regidor disse. Neste momento, largar tudo o que se tem, pedir dinheiro ao banco, para investir num turismo rural sem qualquer outra forma de rendimentos é um pouco arriscado.

    Agora, para muita gente, que por qualquer razão já possua um terreno, tenha uma pequena habitação, tenha uma actividade principal que quer manter, mas, ao mesmo tempo, fazer algumas renovações / extensões que lhe permitam ter uma actividade secundária com turismo rural, porque não?
  12.  # 16

    Colocado por: SliPeR

    Olá, obrigado pela resposta. Será que poderia colocar aqui os links com essa informação?

    Eu concordo com o que o regidor disse. Neste momento, largar tudo o que se tem, pedir dinheiro ao banco, para investir num turismo rural sem qualquer outra forma de rendimentos é um pouco arriscado.

    Agora, para muita gente, que por qualquer razão já possua um terreno, tenha uma pequena habitação, tenha uma actividade principal que quer manter, mas, ao mesmo tempo, fazer algumas renovações / extensões que lhe permitam ter uma actividade secundária com turismo rural, porque não?


    http://www.gpp.pt/pdr2020/
    Veja o separador LEADER.
    Certamente haverá outros incentivos, tipo os antigos NovoNorte, os SI QUalificação PME, e outros que eventualmente venham a ser criados, mas dos quais ainda não há muita informação:
    http://www.portugal.gov.pt/media/1325890/20140131%20apres%20acordo%20parceria%20portugal%202020.pdf
    Este ultimo link tem muita PALHA, por isso nem vale a pena ler, a quem não esteja por dentro destes assuntos.

    O IEFP no quadro 2000-2006 as ILE's, isso sim era um apoio muito bom, que infelizmente acabou, porque acabou por ser subvertido porque houve muita falcatrua e o modelo de controlo era fraco.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SliPeR
  13.  # 17

    Obrigado pela resposta! Vou estar atento então a este novo PDR, a ver quando haverá uma aprovação definitiva e depois abertura das candidaturas.
  14.  # 18

    Colocado por: regidorEu também não aconselho ninguém a viver exclusivamente das receitas de um empreendimento turístico dessa natureza.


    Mas neste caso como justifica o pedido de verbas ao PDR e outros, se o investimento pode ser não rentável ao ponto de não providenciarem receitas aceitáveis?
  15.  # 19

    Nas medidas de diversificação da actividade dentro da exploração agrícola (e falando em concreto do PRODER - Futuro PDR) o que conta é o plano de negócios da exploração, e não da casa.
    Há que ser realista, os valores de mercado apontam para uma ocupação média de entre 10 a 15% neste tipo de empreendimentos.
    Além disso, a abordagem LEADER não está totalmente virada para a receita económica: dá valor à reabilitação de património (aldeias com interesse), à contribuição do aumento do rendimento do agricultor, à valorização dos recursos endógenos, entre outros.
    Sou novo no forum, não haverá mais gente aqui que lide com estes programas? Seria interessante até debater este assunto, e falar da execução de alguns projectos por todo o país, para ver os bem e os mal sucedidos.
  16.  # 20

    Caro regidor

    Pessoalmente nunca recorri a qualquer programa de financiamento, mas como arquitecto tenho acompanhado alguns casos de clientes e amigos e tenho histórias boas e más.
    Como disse, para haver uma candidatura há um plano de negócios certificado, e logo aí destaca-se quais as ideias que tem viabilidade e quais estão destinadas a morrer na praia.
    Regra geral, quem já tem potencial económico e património, pode usar os fundos para rentabilizar ainda mais o seu património, ou lançar uma actividade. Quem tem pouco ou nada, não irá conseguir só através dos programas, pois tem de garantir financiamento, estudos, etc. Aqueles que tem uma ideia genial, tem medo da espionagem e preferem recorrer a business angels do que programas governamentais, que não deixam de ser um pouco promíscuos.
    É apenas a minha opinião. Não obstante, não ponho de parte um dia recorrer a um programa desses, e é melhor que hajam do que nada, pois os fundos é para aproveitar!
    Bem haja
    Estas pessoas agradeceram este comentário: h2o
 
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