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  1.  # 401

    Os maiores exportadores portugueses contribuem bem menos do que se pensa para o aumento da riqueza interna da economia, vulgo PIB, diz o Banco de Portugal.



    O caso mais evidente é o do setor dos produtos petrolíferos refinados, onde a Petrogal (grupo Galp) é o maior ator: é o grande exportador por excelência, em peso e em dinamismo anual, mas importa tanto que acaba por quase anular o seu contributo aparente para a expansão anual.

    O risco da retoma pelas exportações poder não ser sustentável até foi visado pelo FMI já este ano, provocando reações negativas no Governo. Para 2014, o BdP prevê que as exportações subam 5,3% e as importações 5,4%.
  2.  # 402

    Então será melhor fechar-se a Petrogal? Ou já descobriram grandes quantidades de petróleo em Portugal e eles continuam a importá-lo só por teimosia?

    Isto é muito simples, as grandes empresas que apresentam grandes lucros é que movimentam isto, até podem ter uma % de lucro inferior às pme, mas representam uma fatia enorme do "bolo" do IRC.
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
  3.  # 403

    Colocado por: two-rokIsto é muito simples, as grandes empresas que apresentam grandes lucros é que movimentam isto, até podem ter uma % de lucro inferior às pme, mas representam uma fatia enorme do "bolo" do IRC.

    Não leve a mal mas o sr tem andado um bocadinho a dormir. Então não sabe que as grandes empresas pagam o IRC na Holanda?

    São as pequenas e médias empresas que empregam 80% dos trabalhadores em Portugal.
    Em certos sectores, concorrem ainda com essas grandes empresas, como os grandes hipermercados... que nem o IMI chegam a pagar.
    Apesar da concorrência desleal... parece-me que quem "movimentam isto" são de facto as PMEs
  4.  # 404

    As Pmes sem duvida que são o sustentáculo de Portugal, pois o IRC não é o mais importante .

    As grandes pagam IRC na Holanda, também é verdade, mas os dados são que as grandes pagam muito mais impostos !
    Claro que se pagassem tudo cá em Portugal era bem melhor, mas para isso os impostos teriam que ser mais uniformizados na UE... Não podemos culpara os grandes de ir pagar impostos onde é mais barato.
    Temos é que tratar de deixar de ser lixado pelos Holandeses, Ingleses etc...
    Os no caso de Algarve, temos que tratar de saúde dos Lisboetas , que têm empresas a poluir no Algarve mas pagam os impostos em Lisboa , acho que aqui já mudou alguma coisa mas não sei o que mudou.

    Agora o que era bom é termos os dados dos impostos que cada empresa grande paga para podermos ter a certeza do que dizemos.
    Alguém tem os dados ?

    O que arranjei assim à pressa foi isto em:

    http://economico.sapo.pt/noticias/so-um-quarto-das-empresas-em-portugal-paga-irc_170106.html

    Apenas 26% das empresas que entregam declaração paga imposto. Grandes empresas continuam a suportar a maior parte do IRC, mas com taxa mais baixa.
    Só um quarto das empresas em Portugal paga IRC

    O número de empresas com imposto a pagar ao Fisco é cada vez menor, reflectindo o efeito da crise económica e um aumento potencial da evasão fiscal. Entre um total de 419.546 empresas que entregaram a declaração de rendimentos, apenas 26% - 107.510 empresas - tiveram imposto a pagar relativo aos rendimentos de 2011. Este é o valor mais baixo desde que as Finanças começaram a publicar as estatísticas do IRC, em 2005.
  5.  # 405


    Não leve a mal mas o sr tem andado um bocadinho a dormir. Então não sabe que as grandes empresas pagam o IRC na Holanda?


    Dito dessa maneira, é falso.
    As "grandes" empresas são na verdade grupos de empresas, que desenvolvem actividade em diversos países.
    A actividade dessas empresas cá é tributada em Portugal.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • jpvng
    • 28 abril 2014 editado

     # 406

    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3833286

    Era uma decisão inevitável perante a contestação popular que entretanto se verificou em todo o país, mas independentemente desta medida há outras que precisam de rapidamente seguir o mesmo caminho como por exemplo a lei da contratação coletiva que o Governo pretende rever", disse à agência Lusa Arménio Carlos.
    O Governo não deverá avançar com qualquer proposta para a redução das indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento ilegal.
    A decisão foi tomada durante o fim de semana, numa reunião entre a equipa do ministério do Emprego e da Segurança Social e os representantes das instituições internacionais, que estão em Lisboa para a 12.ª e última avaliação do programa português.
    "A confirmar-se esta informação isto reflete um sentimento de clamor que percorreu todo o país contra esta medida que além de ilegal, era inconstitucional. Era claramente uma medida que entrava em confronto direto com a Constituição da República e atribuía ao patronato mais um estímulo para arbitrariamente poder despedir a seu bel-prazer quer os trabalhadores com despedimentos com justa causa e sem justa causa", disse Arménio Carlos.
  6.  # 407

    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3834357

    É preciso poder despedir facilmente para isto. Impor baixos salários...sem poder ilimitado a coisa fica mais difícil.
    • eu
    • 28 abril 2014

     # 408

    Colocado por: luisvvDito dessa maneira, é falso.
    As "grandes" empresas são na verdade grupos de empresas, que desenvolvem actividade em diversos países.
    A actividade dessas empresas cá é tributada em Portugal.

    O luisvv, você sabe muito bem que é extremamente fácil (e legal) passar artificialmente os lucros das atividades de cá para a empresa mãe na Holanda.
  7.  # 409

    Colocado por: Mighty SparrowNão leve a mal mas o sr tem andado um bocadinho a dormir.


    Sim, mas só um bocadinho... E quando estou acordado costumo não acreditar em tudo o que ouço na TV.
    Mas alguém já lhe respondeu, porque eu provavelmente estava a dormir...
  8.  # 410

    Colocado por: luisvvA actividade dessas empresas cá é tributada em Portugal.


    Logicamente, mas ler as "gordas" nos jornais e ouvir as notícias na TV tem destas coisas... E os outros é que andam a dormir...
  9.  # 411

    Colocado por: euO luisvv, você sabe muito bem que é extremamente fácil (e legal) passar artificialmente os lucros das atividades de cá para a empresa mãe na Holanda.


    Legalmente? Tem a certeza? De que forma?
  10.  # 412


    O luisvv, você sabe muito bem que é extremamente fácil (e legal) passar artificialmente os lucros das atividades de cá para a empresa mãe na Holanda.


    Fácil e legal, não. Cada vez são mais apertadas as normas anti-abuso, pelo que algumas manobras com preços de transferência ou com pagamento de juros a empresas do grupo, entre outras, já não cumprem esses critérios.
    O que não invalida que as empresas se organizem de forma a buscar a máxima eficiência, incluindo a nível fiscal, obviamente.
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 413

    Colocado por: two-rokLegalmente? Tem a certeza? De que forma?

    Ver http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679197&tm=6&layout=122&visual=61
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 414

    Colocado por: luisvvO que não invalida que as empresas se organizem de forma a buscar a máxima eficiência, incluindo a nível fiscal, obviamente.

    Eu se fosse CEO de uma empresa dessas, faria o mesmo. O que critico é a legislação que permite estes absurdos...
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 415

    Colocado por: euVerhttp://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679197&tm=6&layout=122&visual=61


    Odeio reportagens que constroem frases com colagens de bocados de frases das pessoas. Nem sei como raio é que isso é permitido. Acredito que não tenham alterado muito o conteúdo da mensagem do entrevistado mas é uma falta de respeito tanto para com o entrevistado como para com o leitor/espectador.
    Concordam com este comentário: two-rok
    •  
      FD
    • 29 abril 2014

     # 416

    Colocado por: danobregaOdeio reportagens que constroem frases com colagens de bocados de frases das pessoas. Nem sei como raio é que isso é permitido. Acredito que não tenham alterado muito o conteúdo da mensagem do entrevistado mas é uma falta de respeito tanto para com o entrevistado como para com o leitor/espectador.

    Acho pior quando o entrevistador coloca respostas na boca do entrevistado...
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  12.  # 417

    Colocado por: euO que critico é a legislação que permite estes absurdos...

    A falta de harmonização fiscal na UE é uma oportunidade, não uma ameaça. Só não temos um regime fiscal mais favorável que na Holanda porque não queremos, se quisermos alterar o sentido do movimento de capitais a nosso favor, está nas nossas mãos.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 418

    danobrega
    Odeio reportagens que constroem frases com colagens de bocados de frases das pessoas. Nem sei como raio é que isso é permitido. Acredito que não tenham alterado muito o conteúdo da mensagem do entrevistado mas é uma falta de respeito tanto para com o entrevistado como para com o leitor/espectador.

    A isso, chama-se escamotear o texto. Algumas vezes com consequências pouco abonatórias, para o entrevistado, e induzindo os leitores, em erro. Em política é muito »útil«, quando a ideia é promover o partido de »eleição«; também serve para fazer publicidade »encapotada« ao governo. Outras vezes é para encurtar o texto, contudo sempre de acordo com o critério jornalístico de quem faz a entrevista, onde o entrevistado não mete prego nem estopa. Nos áudio visuais, julgo-os como especulativos para »promoverem« as audiências e, também, para levarem »ao colo« os candidatos, de feição, da própria estação. Não há imprensa independente, em Portugal! O poder económico fala mais alto!
    • luisvv
    • 29 abril 2014 editado

     # 419

    Eu se fosse CEO de uma empresa dessas, faria o mesmo. O que critico é a legislação que permite estes absurdos...


    O problema é que se for ler o estudo, são 30 páginas de inferências e suposições (algumas razoáveis e até conservadoras, outras um bocado fora de pé), e opiniões, muitas opiniões.
  14.  # 420

    Colocado por: J.Fernandes
    A falta de harmonização fiscal na UE é uma oportunidade, não uma ameaça. Só não temos um regime fiscal mais favorável que na Holanda, porque não queremos, se quisermos alterar o sentido do movimento de capitais a nosso favor, está nas nossas mãos.

    Acho fabulosas (de fábula...) as suas convicções! E eu escrevo: nós só temos o PPCoelho, a mandar neste país, porque queremos; porque se nós não quiséssemos que ele (e o
    seu governo) permitisse fácil (e legal) passar artificialmente os lucros das atividades de cá para a empresa mãe na Holanda, tê-lo-íamos demitido há muito tempo!
    Lembro-me de alguém que apregoava (em tempos idos??), »O povo é soberano«. Será que ainda é?
 
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