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    • eu
    • 29 abril 2014

     # 421

    Colocado por: J.FernandesSó não temos um regime fiscal mais favorável que na Holanda porque não queremos, se quisermos alterar o sentido do movimento de capitais a nosso favor, está nas nossas mãos.

    E se todos os Países fizerem o mesmo, a taxa de IRC tenderá para... zero. Boa!
  1.  # 422

    Colocado por: maria rodriguesE eu escrevo: nós só temos o PPCoelho, a mandar neste país, porque queremos;

    É a mais pura verdade.

    Quanto ao resto, não percebeu o que eu quis dizer. Quando disse que está nas nossas mãos, queria dizer que está nas mãos do governo português alterar a política fiscal se assim o entender.

    Colocado por: maria rodrigues»O povo é soberano«. Será que ainda é?

    Que eu saiba, o governo em funções resulta da escolha da maioria dos eleitores. Nesse sentido o povo continua a ser soberano.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 423

    Já agora, que tal os cidadãos também terem a possibilidade de passar os seus rendimentos para outro País com taxas de IRS mais favoráveis? Boa !
  2.  # 424

    Colocado por: euE se todos os Países fizerem o mesmo, a taxa de IRC tenderá para... zero. Boa!

    E depois?
    Eu defendo o fim do IRC e há mais quem defenda:

    https://www.publico.pt/economia/noticia/antigo-ministro-miguel-beleza-defende-fim-do-irc-1566287

    http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1358106
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 425

    Colocado por: J.FernandesE depois?
    Eu defendo o fim do IRC e há mais quem defenda:

    Nesse caso, tudo bem. Mas, como é óbvio, esta perda de receita fiscal teria que ser compensada, portanto, defender o fim do IRC é defender o aumento do IRS e do IVA...

    A menos que seja dos que defendem o fim de todos os impostos... ;)
  3.  # 426

    Colocado por: eudefender o fim do IRC é defender o aumento do IRS e do IVA...

    Não. Não defendo o aumento do IRS nem do IVA, pelo contrário acho até que as respectivas taxas deviam descer. O estado tem é que gastar muito menos, deixando muitas das áreas onde hoje está envolvido, para a iniciativa privada.

    Voltando ao IRC, se o dinheiro que seria pago ao estado por este imposto fosse distribuído pelos accionistas, este seria tributado em IRS; se fosse distribuído aos funcionários, a mesma coisa; no caso de ser usado para investimento da empresa ou para melhorar as suas condições financeiras, e em consequência a sua competitividade, poderá haver a prazo repercussões na descida do desemprego.
    Acresce que seria sempre mais um factor a pesar favoravelmente na atracção de investimento estrangeiro.
    Concordam com este comentário: two-rok
  4.  # 427

    Colocado por: J.FernandesE depois?
    Eu defendo o fim do IRC e há mais quem defenda:


    Eu também defendo, mas a medida tem de vir acompanhada de outras. Nomeadamente que o dinheiro não poderia de forma alguma ser entregue a pessoas sem ser incluído no IRS. E se o capital sair de Portugal, não há maneira de controlar isso. Isto implica que teria de ser aplicada a taxa de IRS máxima a todo o capital que estivesse a sair sem ser para pagar o mesmo que entrou. E teriam de se acabar com as fugas legais ao IRS, como dar benefícios aos "funcionários" em vez de se pagar efectivamente dinheiro, pondo as despesas nas contas da empresa.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 428

    Colocado por: J.Fernandesse o dinheiro que seria pago ao estado por este imposto fosse distribuído pelos accionistas, este seria tributado em IRS

    sim, seria mesmo isso que iria acontecer... ;) (estou a ser irónico).
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 429

    Colocado por: J.FernandesO estado tem é que gastar muito menos, deixando muitas das áreas onde hoje está envolvido, para a iniciativa privada.

    Olhe que para o cidadão, as diferenças não seriam tão grandes como por vezes se supõe. Se por um lado os impostos seriam menores, por outro lado teria que pagar os serviços privados.
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 430

    Colocado por: danobregaNomeadamente que o dinheiro não poderia de forma alguma ser entregue a pessoas sem ser incluído no IRS

    E como asseguraria isto?
  5.  # 431

    Colocado por: danobregaNomeadamente que o dinheiro não poderia de forma alguma ser entregue a pessoas sem ser incluído no IRS.


    Colocado por: euE como asseguraria isto?

    Não é preciso inventar nada. Salários, prémios, bónus e pagamento de dividendos são desde sempre de declaração obrigatória e tributados em sede de IRS, qual é a dúvida?
  6.  # 432

    Colocado por: euOlhe que para o cidadão, as diferenças não seriam tão grandes como por vezes se supõe. Se por um lado os impostos seriam menores, por outro lado teria que pagar os serviços privados.

    Para si pode ser igual, mas para mim faz toda a diferença se puder gastar o meu dinheiro apenas se quiser, onde quiser, quando quiser e do fornecedor que escolher.
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 433

    Li isto há pouco e como aqui já mencionaram o termo, pareceu-me adequado partilha aqui convosco:

    "UI, O NEOLIBERALISMO

    Um amigo meu apareceu por aqui a descascar no "neoliberalismo" e, na ansiedade de declamação das Teses do último Congresso do Partido, levou tudo à frente, desde Adam Smith a Tocqueville, passando por Hayek, Popper, etc, bestas que, todavia, admite jamais ter lido.
    Na sua conturbada cabeça, neoliberalismo é liberalismo, é mau, é crime, é erro, é pecado, é capitalismo, é demónio, fujam!
    Ora bem, a Nemésis do socialismo, nas suas várias tendências, sempre foi o liberalismo. Hitler investia sobre ele com a mesma fúria que Estaline, Mussolini, Cunhal, e uma plêiade de políticos portugueses que vão do PNR ao BE, passando pelos outros partidos todos.

    Um dos eficazes recursos da retórica esquerdista é a invenção de termos que, por si só, definem de forma indiscutível o valor moral de questões complexas.

    Um desses termos é “neoliberalismo”, o descritor de tudo aquilo que não corre bem.

    Hoje em dia, qualquer caramelo que queira passar por esclarecido, escreve umas bojardas, pespega-lhe umas pitadas de indignação contra os “neoliberais”, e já está.
    Se lhe perguntam o que é exactamente o “neoliberalismo”, quem são os seus autores, e as suas obras emblemáticas, embezerra e, claro está, não encontra tais autores e obras, por uma razão muito válida: é que não existem!
    O “neoliberalismo”, criação daqueles que o invectivam é, urbi et orbi,o culpado cósmico pelos nossos problemas, sejam eles quais forem.

    Em "1984", Orwell descrevia o uso da novilíngua, por parte do poder, com a finalidade de restringir os sentidos das palavras, impossibilitando deste modo pensar conceitos e ideias e atribuindo significados novos às palavras.
    Controlando a língua, o Grande Irmão controlava o pensamento e impedia o surgimento e difusão de ideias “erradas”.

    A esquerda domina notavelmente bem a produção de conceitos e a inversão de significados. Há toda uma teorização estruturada, que passa por Gramsci, Lukacs, Adorno, etc.

    Temos o "capitalismo selvagem", a "democracia social", o "imperialismo", o "grande capital", o "pacto de agressão", a "politica de direita", a "política patriótica de esquerda" e, claro, o “neoliberalismo”, supremo Belzebu dos dias que correm.

    Colocados os neoliberais, (nunca ninguém viu um, mas todos acreditam que existem) no catálogo dos Mafarricos, é com a maior naturalidade que todo e qualquer bicho careta, lhes atribui as culpas de tudo, desde a dívida à dor de cabeça. Como antes se fazia com o Diabo...
    De Evo Morales ao Dr. Soares, passando por génios como Hugo Chavez, aiatolas, Maduro, Fidel Castro, Le Pen, Francisco Louçã ou Ana Gomes, o diagnóstico é unânime: a culpa é do "neoliberalismo".
    Em Portugal, país constitucionalmente a “caminho do socialismo”, onde tudo o que tivemos são variações entre social-democracia e comunismo, e cujos sucessivos governos gastaram e pediram fiado como se não houvesse amanhã, a culpa é, claro está, do “neoliberalismo”.
    Na Europa, onde os Estados esmagam, interferem, taxam, e a regulação é draconiana, há que abater o “neoliberalismo”, culpado, olha quem, pelo desemprego e pelo anémico crescimento.
    Nos EUA, onde o Governo Federal deu o incentivador pontapé de saída (através das hipotecas de risco concedidas pelas agências federais “ Fanny Mae” e “Freddy Mac”) aos produtos tóxicos, a culpa é do “neoliberalismo”. Na Venezuela, onde falta papel higiénico e o governo nacionaliza até as mercearias, a culpa é do “neoliberalismo”

    À novilíngua da esquerda, feita para embrulhar mentes simples, os “neoliberais” dão um jeitão para fazer o papel de bode expiatório da estupidez de quem necessita sempre de algo ou alguém a quem atribuir culpas cósmicas.
    E na dúvida aí vai disto: o "neoliberalismo" é o grande culpado pelos males do mundo, desde a falta de papel higiénico na Venezuela à derrota do FCP, passando pela nossa dívida pública, peso excessivo do Estado, uma unha encravada, etc.

    O termo “neoliberalismo”, não é inocente.
    O liberalismo é um sistema de ideias mais ou menos coerente, tem obras, autores, é possível ler o que eles escrevem e raciocinar sobre essas ideias. Não é possível atribuir-lhe maldades imaginárias. E ser-se contra o liberalismo é perigosamente inconsistente, porque num instante se está a retomar as teorias espatafúrdias do nazismo, do fascismo e do comunismo, os seus grandes inimigos.
    Não fica bem, é revelador de uma personalidade que não funciona com os fusíveis todos. Mas como a pessoa alimenta mesmo essas ideias disparatadas, cria novas palavras, inventa um newspeak, para as expressar sem se sentir como fazendo parte da população internada no Júlio de Matos. A palavra “neoliberalismo” serve exactamente para isso. Como não existe em si, podem-lhe ser atribuídas todas as maldades do mundo, sem temer que os “neoliberais” desmintam a imputação. Porquê? Porque estes são como os OVNIS....todos falam neles, todos os viram, mas nunca ninguém nos mostrou um, ao vivo e a cores.

    Criado o Mafarrico, agora é apenas uma questão de o vestir convenientemente ao gosto do freguês, e de vender o boneco.
    Portugal nacionaliza o BPN? É o neoliberalismo.
    Portugal privatiza o Metro? É o neoliberalismo.
    Uma empresa dá lucros “excessivos”? É o neoliberalismo?
    Dá prejuízo? É o neoliberalismo?
    Endividamos-nos? Neoliberalismo
    Emprestam-nos dinheiro? Neoliberalismo.
    Não nos emprestam? Neoliberalismo.
    Dói-me a nalga? Neoliberalismo.

    E a malta compra o boneco retórico e usa-o em contínuos orgasmos de estupidez, debitando asneiras com a mesma naturalidade com que expira CO2.

    Mas se o neoliberalismo é assim tão importante, e tão culpado de todos os males, que é afinal o neoliberalismo?"

    José António Rodrigues Carmo
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    • eu
    • 29 abril 2014

     # 434

    Colocado por: J.FernandesNão é preciso inventar nada. Salários, prémios, bónus e pagamento de dividendos são desde sempre de declaração obrigatória e tributados em sede de IRS, qual é a dúvida?

    LOL... e os carros "de serviço", e as empresas offshore que "prestam serviços" à empresa, e os empréstimos concedidos a partir de paraísos fiscais, e as despesas fictícias, e... e... as artimanhas são tantas...

    De qualquer forma não percebo qual seria a vantagem de transferir os impostos do IRC para o IRS... parece-me perfeitamente natural que as empresas como entidade que produz riqueza e tem lucros contribua com uma percentagem desses lucros para o orçamento geral de um País.
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 435

    Colocado por: J.FernandesPara si pode ser igual, mas para mim faz toda a diferença se puder gastar o meu dinheiro apenas se quiser, onde quiser, quando quiser e do fornecedor que escolher.

    E já o faz parcialmente. (presumo) que a maior parte do seu rendimento já é gasto onde você quer, quando quer e com o fornecedor que escolhe.

    Que eu saiba, não existe nenhum País desenvolvido sem impostos e sem estado, portanto o que deseja é uma utopia...
  8.  # 436

    Colocado por: euLOL... e os carros "de serviço", e as empresas offshore que "prestam serviços" à empresa, e os empréstimos concedidos a partir de paraísos fiscais, e as despesas fictícias, e... e... as artimanhas são tantas...

    "LOL". Essa é uma excelente razão para não se mexer no IRC, até porque mesmo que uma coisa tivesse alguma coisa a ver com a outra, esse tipo de artimanhas nunca acontece hoje em dia, como a gente sabe.

    Colocado por: eu(presumo) que a maior parte do seu rendimento já é gasto onde você quer, quando quer e com o fornecedor que escolhe.

    Presume mal, mais de 50% do meu rendimento é entregue ao estado.
  9.  # 437

    Colocado por: euQue eu saiba, não existe nenhum País desenvolvido sem impostos e sem estado, portanto o que deseja é uma utopia...

    Nunca em nenhuma altura defendi um país sem impostos e sem estado.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10.  # 438

    E se todos os Países fizerem o mesmo, a taxa de IRC tenderá para... zero. Boa!


    Ou não. Esse argumento é basicamente o "race to the bottom", e pressupõe que todos competem em situação igual e que tenderão ter comportamentos irracionais.

    Posto perante a necessidade de escolher um local para estabelecer uma qualquer indústria em Portugal, o eu escolheria Lisboa ou Trás-os-Montes? Perante 2 localizações com quadros legais, regulatórios e fiscais iguais, a competição entre ambas far-se-á necessariamente por outros aspectos.
    Se quiser transpor isso para o espaço europeu, entre Portugal e a Alemanha, Portugal precisa de apresentar alguma vantagem. Admitindo que tudo o resto seja igual, a mera localização periférica é suficiente para nos colocar em desvantagem quando comparados com países ditos "de Leste", que na verdade estão bem próximos do centro da Europa (além de terem mão-de-obra mais barata e qualificada).
    Igualar a fiscalidade é eliminar um elemento de diferenciação, oferecendo vantagem aos mais fortes e diferenciados.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 439


    Nesse caso, tudo bem. Mas, como é óbvio, esta perda de receita fiscal teria que ser compensada, portanto, defender o fim do IRC é defender o aumento do IRS e do IVA...
    A menos que seja dos que defendem o fim de todos os impostos... ;)


    Não necessariamente. Não esquecer que todos os impostos são pagos pelos indivíduos.
  12.  # 440


    Olhe que para o cidadão, as diferenças não seriam tão grandes como por vezes se supõe. Se por um lado os impostos seriam menores, por outro lado teria que pagar os serviços privados.

    Aqui, assume que consumiríamos os mesmos serviços, aos mesmos preços.
 
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