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  1.  # 441

    Tudo o que passou para o privado foi muito bom. Descidas de preços que me deixarem abismado.
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 442

    Colocado por: luisvvAqui, assume que consumiríamos os mesmos serviços, aos mesmos preços.

    Cada serviço / área tem as suas especificidades e as coisas não são nada a preto e branco, são muito cinzentas. Eu acredito que nalguns sectores o cidadão sai a ganhar com a privatização, noutros sai a perder e noutros não há grandes diferenças. De uma forma global, não acredito que existam grandes diferenças.

    Por exemplo, agora que o mercado da eletricidade está liberalizado, qual foi a vantagem real para o consumidor? Ok, podemos escolher... mas qual é a vantagem?
  2.  # 443

    Colocado por: jpvngTudo o que passou para o privado foi muito bom. Descidas de preços que me deixarem abismado.

    Deixe que lhe pergunte: você está a ironizar, não está?! Veja o que se passa com a eléctrica (EDP), com a GALP, com as águas na maioria dos municípios, com os transportes públicos, etc. E diga-nos, onde estão as descidas de preços? De certeza que é uma grande zombaria!
    • eu
    • 29 abril 2014

     # 444

    Colocado por: maria rodriguesDeixe que lhe pergunte: você está a ironizar, não está?! Veja o que se passa com a eléctrica (EDP), com a GALP, com as águas na maioria dos municípios, com os transportes públicos, etc. E diga-nos, onde estão as descidas de preços? De certeza que é uma grande zombaria!

    Ele está a ser sarcástico...

    Mas a liberalização tem uma grande vantagem: em vez de sermos explorados pelo estado, podemos escolher qual é a empresa privada que nos explora...
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    • jpvng
    • 29 abril 2014 editado

     # 445

    Gostava de saber o que é que um neoliberal faz com uma criança sem dinheiro ou filha de mãe desempregada que tenha uma doença terminal. Manda-a contrair um empréstimo? talvez ir pedir para a porta da Goldman Sachs.
  3.  # 446

    Colocado por: jpvngGostava de saber o que é que um neoliberal faz com uma criança sem dinheiro ou filha de mãe desempregada que tenha uma doença terminal. Manda-a contrair um empréstimo? talvez ir pedir para a porta da Goldman Sachs.

    Eu também não sei o que um neoliberal poderá fazer num caso desses, mas talvez você nos possa dizer o que é que um não-neoliberal fará. Espere, já sei, como os neoliberais são os maus e os outros são os bons, a criança sem dinheiro vai levar para casa um milhão de euros e a desempregada com doença terminal vai viver até aos 100 anos em plena boa forma.
    Concordam com este comentário: two-rok
  4.  # 447

    Colocado por: euLOL... e os carros "de serviço",

    LOL....é o que dá falar do que não sabe.

    Sabe o que são as tributações autónomas?
    • luisvv
    • 29 abril 2014 editado

     # 448


    Por exemplo, agora que o mercado da eletricidade está liberalizado, qual foi a vantagem real para o consumidor? Ok, podemos escolher... mas qual é a vantagem?

    O eu sabe bem que a pergunta está viciada, mas eu alinho no jogo:
    1) apesar das limitações, há diferenças de preços e ofertas diferenciadas.
    2) não é justo comparar um esquema como o actual com outro de operador único com preços regulados e gerador de défices tarifários.

    PS: é de facto estranho como empresas que praticavam preços artificialmente baixos quando eram estatais não baixaram os preços depois de serem privatizadas. Huuuuumm...
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 30 abril 2014

     # 449

    Colocado por: Picareta
    LOL....é o que dá falar do que não sabe.

    Nos últimos anos a mama foi bastante reduzida, mas ainda existem vantagens nos carros de serviço.
    • eu
    • 30 abril 2014

     # 450

    Colocado por: luisvvé de facto estranho como empresas que praticavam preços artificialmente baixos quando eram estatais não baixaram os preços depois de serem privatizadas

    Nem eu nunca disse que deviam baixar. O que lhe pretendi demonstrar com o exemplo da eletricidade é que em certos casos, o serviço ser oferecido por uma empresa estatal ou por uma empresa privada, é praticamente a mesma coisa para o consumidor. A capacidade de escolha é muitas vezes uma falácia.

    Mas eu gosto pouco de discutir teorias, tal como já lhe disse muitas vezes, eu prefiro a realidade à utopia. O ideal é comparar a vida real entre países com um estado forte (e impostos elevados) e Países com um estado mais ligeiro (e impostos baixos). Exemplos não faltam por esse mundo fora.

    Desculpe ser repetitivo, mas: qual é o país de impostos baixos e estado ligeiro que mais se aproxima do vosso ideal? Os Estados Unidos? Podemos comparar o USA com um País de Estado pesado como a Noruega ou a Suécia. Ou usar outros Países como comparação. Aí, sim, com exemplos reais, dá para ver as vantagens e desvantagens de um estado mais leve ou mais pesado.

    Tudo o resto, desculpem-me lá, são apenas... tretas ideológicas muito bonitas... nas mentes de alguns...
  5.  # 451


    Nem eu nunca disse que deviam baixar. O que lhe pretendi demonstrar com o exemplo da eletricidade é que em certos casos, o serviço ser oferecido por uma empresa estatal ou por uma empresa privada, é praticamente a mesma coisa para o consumidor. A capacidade de escolha é muitas vezes uma falácia.


    Eu sei que não disse, mas disseram ou queixaram-se outros que não distinguem o preço de venda do custo propriamente dito..

    Quanto ao resto, repito: apesar de haver uma banda relativamente estreita para flutuações, ha preços diferentes e ofertas de serviços complementares que trazem valor para o consumidor.
  6.  # 452


    Mas eu gosto pouco de discutir teorias, tal como já lhe disse muitas vezes, eu prefiro a realidade à utopia. O ideal é comparar a vida real entre países com um estado forte (e impostos elevados) e Países com um estado mais ligeiro (e impostos baixos). Exemplos não faltam por esse mundo fora.


    Mas aí convém não cair no erro de confundir a causa com o efeito e vice-versa.
    Porque acontece muito, e é como achar que se os ricos tendem a ter Porsches, Ferraris e similares, devemos comprar um desses carros para virmos a ser ricos...
  7.  # 453


    Tudo o resto, desculpem-me lá, são apenas... tretas ideológicas muito bonitas... nas mentes de alguns...


    Curiosamente, esta sua posição é tão ideológica como as outras.
    • eu
    • 30 abril 2014 editado

     # 454

    Colocado por: luisvvMas aí convém não cair no erro de confundir a causa com o efeito e vice-versa.

    Claro que sim. Mas o desafio continua de pé: se um estado muito presente na sociedade é assim tão mau, como se explica o sucesso dos países do norte da europa?

    Se a livre concorrência é assim tão boa para o cidadão, como se explicam os preços tão elevados dos cuidados de saúde nos EUA?

    Se a livre concorrência é assim tão boa para o cidadão, como se explica a péssima qualidade da rede elétrica nalgumas zonas dos EUA?

    Repito: as coisas não são lineares, nem a preto e branco. O que por vezes funciona na perfeição nos modelos teóricos, esbarra depois com uma realidade bem diferente...
    Concordam com este comentário: jpvng
    • eu
    • 30 abril 2014

     # 455

    Colocado por: luisvvCuriosamente, esta sua posição é tão ideológica como as outras.

    Qualquer posição é ideológica, mas, o pragmatismo é talvez a ideologia menos ideológica de todas... ;)
  8.  # 456

    Colocado por: euse um estado muito presente na sociedade é assim tão mau, como se explica o sucesso dos países do norte da europa?

    A presença do estado na economia dos países nórdicos não é muito superior à portuguesa. Se atentarmos no critério despesa pública/PIB, chegámos à conclusão que muito do sucesso dos últimos anos se deveu à sua redução, como se pode ver no pordata:

    http://www.pordata.pt/Europa/Administracoes+Publicas+despesas++receitas+e+defice+excedente+publico++em+percentagem+do+PIB-1762

    Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, todos diminuíram o peso do estado na economia nos últimos 18 anos, ao invés de Portugal e Grécia, por exemplo, que aumentaram. A Noruega e a Islândia têm, aliás uma despesa pública/PIB inferior a Portugal e a Suécia apenas um pouco superior.


    Colocado por: euSe a livre concorrência é assim tão boa para o cidadão, como se explicam os preços tão elevados dos cuidados de saúde nos EUA?

    Explica-se com a intervenção estatal e a demasiada regulação. A saúde nos EUA é tudo menos um sistema de livre concorrência. É uma mistura de privado e público, com um mediador pelo meio - o empregador - que resulta num sistema particularmente ineficiente.
    • eu
    • 30 abril 2014

     # 457

    Colocado por: J.FernandesA presença do estado na economia dos países nórdicos não é muito superior à portuguesa. Se atentarmos no critério despesa pública/PIB, chegámos à conclusão que muito do sucesso dos últimos anos se deveu à sua redução, como se pode ver no pordata:

    ....

    Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, todos diminuíram o peso do estado na economia nos últimos 18 anos, ao invés de Portugal e Grécia, por exemplo, que aumentaram. A Noruega e a Islândia têm, aliás uma despesa pública/PIB inferior a Portugal e a Suécia apenas um pouco superior.

    Desculpe lá, mas...

    1- É certo que eles diminuíram o peso do Estado, mas continuam a ter um estado pesado, muito presente na sociedade, com impostos muito elevados e com muitos apoios sociais;

    2- Antes desta redução, eles tinham um estado ainda mais pesado, mas já nessa altura eram competitivos. O sucesso não é dos últimos anos...

    3- Comparação com Portugal? Não... a ideia seria comparar com os países de estado mínimo (escolha o que quiser).

    Colocado por: J.FernandesExplica-se com a intervenção estatal e a demasiada regulação. A saúde nos EUA é tudo menos um sistema de livre concorrência. É uma mistura de privado e público, com um mediador pelo meio - o empregador - que resulta num sistema particularmente ineficiente.

    Hummm.... quando as coisas não correm bem, a culpa é sempre do Estado...

    Mas, na França e na Alemanha, também existe intervenção estatal na saúde e demasiada regulação... então, como se pode concluir que a culpa é da regulação?
    • eu
    • 30 abril 2014

     # 458

    Abreviando a discussão, porque tenho que trabalhar.

    Após muita reflexão e observação do mundo, pessoalmente cheguei à conclusão que o sucesso de um País depende acima de tudo da capacidade de trabalho, da cultura, dos valores, da visão e da vontade dos cidadãos desse país. Ter um estado forte ou um estado minimalista, pouco influencia o sucesso de um país, como facilmente poderão concluir se observarem o mundo. Existem países de sucesso com estado forte e estado minimalista. Existem também países miseráveis com estado forte e com estado minimalista. O sucesso depende acima de tudo de outros fatores...

    Libertem-se dos dogmas ideológicos e chegarão à mesma conclusão.
    Concordam com este comentário: FD, jpvng, maria rodrigues
  9.  # 459

    Qualquer posição é ideológica, mas, o pragmatismo é talvez a ideologia menos ideológica de todas... ;)


    Ou não. Na verdade, por trás do "pragmatismo", continua a estar uma preferência de A em relação a B e a C, tão ideológica como qualquer outra.
    O eu considera, digamos, que a vida na Noruega é melhor que a vida na Zâmbia, por exemplo. Mas ao fazê-lo, teve que de alguma forma estabelecer preferências, definir (ainda que intuitivamente ou pelo menos de forma não completamente consciente) que mais igualdade de rendimento é preferível a .... (coloque aqui qualquer outro parâmetro em que a Zâmbia tenha vantagem ;-) ) .
  10.  # 460


    Claro que sim. Mas o desafio continua de pé: se um estado muito presente na sociedade é assim tão mau, como se explica o sucesso dos países do norte da europa?


    Uma hipótese é explicarmos da mesma forma que explicamos a relação do Porsche com a riqueza: um bem de luxo é suportável por alguém muito rico, mas pode arruinar um pobre.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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