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1. • two-rok
   • 27 junho 2014

    # 1121

   Colocado por: pedromdfEm Portugal?, não acredito.

   
   
   Temos um país a jeito para os chicos-espertos, tem dúvidas?
2. • becas
   • 27 junho 2014

    # 1122

   Colocado por: Tyrandeem Portugal, as pessoas estão salvaguardadas em praticamente todas e quaisquer situação.

   
   
   Além de trabalhadora, saudável e preconceituosa, a Tyrande tem outra característica evidente: é muito, mas mesmo muito distraída. Pelos vistos nunca reparou que existem milhares de portugueses a passar fome, sem casa, a remexer no lixo, a viver de esmolas.
   Claro que pessoalmente lhe desejo que nunca venha a fazer parte desse grupo de "parasitas" que tanto abomina.

   Concordam com este comentário: eu, treker666, pedromdf, maria rodrigues, Bricoleiro
3. • treker666
   • 27 junho 2014

    # 1123

   Colocado por: becasAlém de trabalhadora, saudável e preconceituosa, a Tyrande tem outra característica evidente: é muito, mas mesmo muito distraída.

   
   
   Tão distraída que nem reparou que houve igualmente inúmeros cortes nas prestações sociais.

   Concordam com este comentário: pedromdf, Bricoleiro
4. • luisvv
   • 27 junho 2014

    # 1124

   
   sr luisvv: o senhor não sabe tudo, o mundo não gira à sua volta e quase tudo o que diz pode ir direitinho para um caixote tipo lixo radioactivo. Tome qualquer coisa para a azia que os FP não são os bichos-papão que diz que são!
   

   
   Retribuo: o engjorgeguedes, tão lesto a insultar, amesquinhar e argumentar ao nível do insulto, como se soubesse tudo, diz na verdade muito pouco.
   
   

   
   Ahhh. e leia melhor o que escreve porque senão cai no ridículo... foi o senhor que disse que quer anarquia cá no país e de preferência com constituição à sua medida
   

   
   Lá está: se não percebe algo escrito em português de meridiana clareza, o que hei-de eu fazer?
   
   

   
   (quando quiser falar a sério sobre isto, podemos falar os 2 quando quiser: se quiser até digo ao Dr Miranda para convidar o Dr Gomes, o que acha? Podia aprender qualquer coisa)
   

   
   
   Se não se importa, há muitos anos que deixei de medir tamanhos.
   
   

   
   sr two-rok: digo o mesmo que disse ao seu amigo luisvv: tome alguma coisa para a azia que os FP não são os bichos-papão nem são os causadores de todo o mal do país. Aliás, isso é que o governo quer passar e alguns ignorantes comem e tomam isso por verdade e depois andam por aqui a escrever estas imbecilidades...
   

   
   
   
   

   
   Pensem um pouco pela vossa cabeça, se conseguirem claro. O mal não está nos FP, o mal não está nos serviços públicos, o mal está em quem dirige e toma (más) decisões nestes organismos públicos. Por isso, se querem falar e escrever mal de alguém, se querem bater e descarregar a fúria e a azia da vida que corre mal em alguém, descarreguem em quem nos governa, em quem dirige mal e gasta balúrdios de dinheiro e depois vem dizer que a culpa é das pessoas que trabalham e existem imbecis que acreditam nisto. Lutem contra esta gente e deixem os trabalhadores fazer o trabalho deles!
   

   
   São visões parciais e infantis das coisas. A verdade é que quem nos governa (ou governou) faz genericamente o que lhe pedimos para fazer - o resultado é que evidentemente não pode ser o desejado, porque o que pedimos é muitas vezes incompatível com o resultado que desejamos.
   Repare que dou de barato a existência de corrupção, desperdício e más decisões - porque a corrupção é algo inerente ao Estado, o desperdício existe em qualquer grande organização, e as más decisões são também inerentes a um esquema de agência.
   
   Dito isto, a questão não se coloca em termos de "culpa" : coloca-se em termos um cliente que suporta uma empresa falida, e cuja disponibilidade e vontade de a suportar tem limites.
   
   
   

   
   Mais uma vez: existem bons e maus profissionais no público como no privado!
   

   
   Com uma diferençazita: no privado, se chegar ao final do mês e não teve clientes que lá foram, voluntariamente, deixar o pilim, os maus profissionais terão uma desiluzãozita. Podem gritar que prestam um serviço essencial, e que não devem estar sujeitos ao mercado, etc., mas no final do dia, ou convencem o cliente, ou não há guito.

   Concordam com este comentário: two-rok
5. • luisvv
   • 27 junho 2014

    # 1125

   
   Não percebo o porque dessa frescura de "ah e tal, tenho de mandar o meu filho para um colégio privado para ele aprender algo"...
   Vão pro car***. Temos um ensino excelente... apanhámos foi a mania de alguns países que se não andares em escola privada, é porque não és ninguém.. e agora querem que a moda pegue...
   se os vossos filhos estão numa escola pública e não se estão a safar nos estudos, NEWS FLASH MY DEARS, em 90% dos casos a culpa não é das escolas..
   A culpa é dos vossos filhinhos que não se esforçam! Ou que são burros como uma porta mesmo e só passam se for a pagar...
   E agora não me venham fazer-se de virgens ofendidas.. Isto é só para quem servir a carapuça...
   

   
   
   Veja lá, há gajos que acham que devem ter um ensino em determinadas condições e que ainda por cima se dão ao luxo de entender que essas não existem nas escolas públicas. Malandros, deviam era ir trabalhar para pagar as escolas públicas e as privadas.
6. •  
     Tyrande
   • 27 junho 2014 ^editado

    # 1126

   Colocado por: becas
   
   Além de trabalhadora, saudável e preconceituosa, a Tyrande tem outra característica evidente: é muito, mas mesmo muito distraída. Pelos vistos nunca reparou que existem milhares de portugueses a passar fome, sem casa, a remexer no lixo, a viver de esmolas.
   Claro que pessoalmente lhe desejo que nunca venha a fazer parte desse grupo de "parasitas" que tanto abomina.

   Concordam com este comentário:treker666,pedromdf,maria rodrigues

   
   
   E agora tenho eu de trabalhar o dobro para sustentar os "milhares de portugueses a passar fome, sem casa, a remexer no lixo, a viver de esmolas".
   
   Existem muitas pessoas que estão nessa situação não por falta de trabalharem, mas por azares que aconteceram na vida. E quantos milhares estão por falta de juízo, falta de vontade?
   Chame-me do que quiser! Eu estou a dizer o que muita gente pensa, mas não diz!
   Ninguém quer trabalhar para o conforto do gajo do lado.
   Você quando sai de casa para trabalhar, fa-lo porque quer comprar a SUA casa, o SEU carro, alimentar a SUA família. Não o faz para sustentar os "milhares de portugueses a passar fome, sem casa, a remexer no lixo, a viver de esmolas"...
   Ou vai-me dizer que se lhe sobrar 100€ no final do mês, vai doa-los à SS ou coisa assim para contribuir para a causa? Não seja hipócrita.
   Querer salvar toda a gente.. é por isso que o estado social, da maneira que existe, é incomportável.

   Concordam com este comentário: McArthur
7. •  
     Tyrande
   • 27 junho 2014

    # 1127

   Colocado por: treker666
   
   Tão distraída que nem reparou que houve igualmente inúmeros cortes nas prestações sociais.

   Concordam com este comentário:pedromdf

   
   
   Cite-os sff..
8. • luisvv
   • 27 junho 2014 ^editado

    # 1128

   
   Há uma coisa que me faz muita confusão:
   Como é que alguém, independentemente do seu posicionamento ideológico, pode defender que o estado possa alterar o que paga de reformas/pensões respeitantes ao regime contributivo.
   Não esquecer que a adesão não é voluntária.
   No fundo dá-se o direito ao estado de cobrar o que lhe apetecer e de pagar o que lhe apetecer quando lhe apetecer.
   

   
   
   Seria na mouche, se a SS fosse um sistema em que o capital descontado acumulasse e posteriormente fosse movimentado para cobrir as pensões - mas não é. A natureza do sistema é em cada momento os activos pagarem as pensões dos reformados.
   
   Edit: evidentemente, as consequências são perversas e qualquer alteração num momento de desequilíbrio é muito dura.

   Concordam com este comentário: two-rok
9. • luisvv
   • 27 junho 2014

    # 1129

   As pessoas andaram a descontar a vida toda, com o intuito de no final das suas carreiras receberam X de reforma... Elas pagaram por elas. Eu que vejo muitos boletins de vencimentos passar à minha frente, não fico tão chocada quando vejo pessoas a receberem mais de 1500€ de reforma (embora também seja da opinião que deveria haver um teto), pois os descontos são brutais!!!
   Não se pode ter as pessoas a descontar 40, 50 anos, e agora no final, por tudo a perder!!! Você agora também desconta para a sua reforma não? Imagine como vai se sentir se o Governo, daqui a uns 50 anos, disser:"meus amigos, não há dinheiro, não vos vamos pagar reforma nenhuma"... (é uma hiperbolização, mas é só para ter uma idéia). De certeza que também vai se sentir enganado, tal como os nossos aposentados estão a sentir-se hoje.

   
   
   A pergunta de um milhão de euros: sendo que apenas cerca de 20% do vencimento vão para as pensões, quantos anos acha você que garante de pensão, calculada com base na carreira contributiva total?

   Concordam com este comentário: two-rok
10. • PeSilva
    • 27 junho 2014

     # 1130

    Colocado por: luisvvSeria namouche, se a SS fosse um sistema em que o capital descontado acumulasse e posteriormente fosse movimentado para cobrir as pensões - mas não é. A natureza do sistema é em cada momento os activos pagarem as pensões dos reformados.

    
    
    Eu sei que é assim, mas não é isso que se argumenta quando da discussão.
    Adiante ...
    Imagine que eu quero montar um negócio tipo SS (não estou a dizer que teria clientes), qual seria a probabilidade de o estado não me deixar ou se num primeiro momento, distraído não se importasse e quando estourasse ou quando dissesse aos meus clientes que só lhes poderia pagar metade do prometido o estado me mandar para os calaboiços?
11. • luisvv
    • 27 junho 2014

     # 1131

    
    Cite-os sff..
    

    
    
    Houve cortes de diversas formas, quer na duração do subsídio de desemprego, quer no seu limite máximo, quer nos subsídios de doença, até nas condições de acesso a algumas das prestações (abono de família, RSI, etc).

    Concordam com este comentário: eu, treker666, two-rok, Bricoleiro
12. • PeSilva
    • 27 junho 2014

     # 1132

    Colocado por: luisvvA pergunta de um milhão de euros: sendo que apenas cerca de 20% do vencimento vão para as pensões, quantos anos acha você que garante de pensão, calculada com base na carreira contributiva total?

    
    
    Pois, 20%, mas existem quase outros 20% que mesmo que nunca os utilize não lhe são devolvidos ...
13. • luisvv
    • 27 junho 2014 ^editado

     # 1133

    
    Eu sei que é assim, mas não é isso que se argumenta quando da discussão.
    Adiante ...
    Imagine que eu quero montar um negócio tipo SS (não estou a dizer que teria clientes), qual seria a probabilidade de o estado não me deixar ou se num primeiro momento, distraído não se importasse e quando estourasse ou quando dissesse aos meus clientes que só lhes poderia pagar metade do prometido o estado me mandar para os calaboiços?
    

    
    
    Sim, todos sabemos disso e na verdade o Estado tem o monopólio dessa e de outras aldrabices - o que não muda nada: o pessoal continua a crer nele,e é vê-los a indignarem-se com os "liberais" (neo, acho eu) que querem "privatizar" (palavra maldita) a SS.
    
    Na verdade, o raciocínio é mais ou menos este:
    
    1) Descontámos a vida toda para ter uma reforma.
    2) Agora, aguentem-se. Não há guito? São os motoristas e o BPN..
    3) Privados? Ai, que eles fogem com o dinheiro.
    4) O Estado, esse estará cá sempre, e não vai à falência.
    
    
    Falacioso,

    Concordam com este comentário: two-rok
14. • PeSilva
    • 27 junho 2014

     # 1134

    Colocado por: luisvvo pessoal continua a crer nele

    
    
    Mas a minha questão sempre foi essa: quem defende os cortes na SS no fundo também "continua a crer nele" e é isso que me faz confusão.
15. • two-rok
    • 27 junho 2014

     # 1135

    Colocado por: PeSilvaMas a minha questão sempre foi essa: quem defende os cortes na SS no fundo também "continua a crer nele" e é isso que me faz confusão.

    
    
    Eu quando defendo cortes é por não acreditar que a SS passe a ser de adesão voluntária, pois como já disse atrás, concordaria plenamente que assim passasse a ser, até preferia.
16. • luisvv
    • 27 junho 2014

     # 1136

    
    Pois, 20%, mas existem quase outros 20% que mesmo que nunca os utilize não lhe são devolvidos ...
    

    
    
    A taxa global ronda os 28,5%.
    
    Não tenho agora à mão a formação da taxa, mas a fatia destinada às pensões ronda os 20. Do resto, sai o resto das prestações - é a solidariedade.
17. • PeSilva
    • 27 junho 2014

     # 1137

    Colocado por: two-rokEu quando defendo cortes é por não acreditar que a SS passe a ser de adesão voluntária, pois como já disse atrás, concordaria plenamente que assim passasse a ser, até preferia.

    
    
    Nesse caso por até gostava que aumentassem as reformas, das duas uma:
    - estourava de vez.
    - o aumento de impostos necessários seria de tal ordem que quem os paga recusar-se-ia a fazê-lo
18. • PeSilva
    • 27 junho 2014

     # 1138

    Colocado por: luisvvDo resto, sai o resto das prestações - é a solidariedade.

    
    
    Não só: desemprego, doença, sobrevivência ... estes não são de solidariedade.
19. • two-rok
    • 27 junho 2014

     # 1139

    Colocado por: PeSilvaNesse caso por até gostava que aumentassem as reformas, das duas uma:
    - estourava de vez.
    - o aumento de impostos necessários seria de tal ordem que quem os paga recusar-se-ia a fazê-lo

    
    
    Acho que não entendeu o que escrevi.
    
    O sistema que eu preferia seria uma SS de adesão voluntária.
    
    Mas na nossa situação actual e partindo do princípio que continuará a ser obrigatória sou da opinião de existir um tecto máximo. E sou da opinião que se temos um sistema solidário, então que se aumente a quem não consegue dinheiro para medicamentos porque senão não lhes chega para a comida. Já que é um sistema de tirar a uns para dar a outros, então que seja pelo menos um pouco mais justo. Mas repito, preferia que tivessemos a opção de não pagar impostos e pagar do nosso bolso pelos serviços quando de facto necessitássemos.
20. •  
      danobrega
    • 27 junho 2014

     # 1140

    Colocado por: two-rokJá que é um sistema de tirar a uns para dar a outros, então que seja pelo menos um pouco mais justo.

    
    
    Um qualquer seguro também é um sistema de tirar a uns para dar a outros. A grande diferença é que a SS é um seguro de adesão obrigatória.
    
    

    Colocado por: two-rokMas repito, preferia que tivessemos a opção de não pagar impostos e pagar do nosso bolso pelos serviços quando de facto necessitássemos.

    
    
    O problema disso é que as crianças não se sabem comportar, e gastam tudo em rebuçados. Depois tens de os aturar a berrar que têm fome e precisam de ajuda à porta da tua casa. Como o paizinho não quer ter de lidar com este problema, prefere obrigar as crianças a fazer algumas coisas. Pelo seu bem, claro.

    Concordam com este comentário: two-rok