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  1. Colocado por: danobregaSe o estado não garante a saúde no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a educação no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a habitação no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a alimentação no território do país, quem garantirá?
    [...]

    Não estou a ver qual a diferença.

    A grande diferença é que a defesa, a segurança e a justiça são funções de soberania. No fundo, estas funções implementam um número mínimo de regras que nos definem como nação e país.
  2. Colocado por: danobregaMas esta é a maneira típica de pensar de alguém de direita, alguém que defende a diferença social e a hierarquia como naturais e desejáveis. É que para alguém ter uma posição dominante sobre os outros, seja esta por razões divinas, de hereditariedade, do santo mercado, ou seja o que for, é necessário mantê-la com o uso da força. Neste caso nada melhor que usar o povo contra os seus próprios interesses. Estes pagam a segurança, dos privilegiados, de si mesmos.

    Devo então concluir deste parágrafo de marxismo mal amanhado, que se for um tipo de esquerda não vai querer usar o povo contra os seus próprios interesses, nem vai querer que o povo pague a segurança dos privilegiados e assim vai defender que a segurança seja privada?
    •  
      FD
    • 1 julho 2014
    Colocado por: J.Fernandesque se for um tipo de esquerda não vai querer usar o povo contra os seus próprios interesses, nem vai querer que o povo pague a segurança dos privilegiados e assim vai defender que a segurança seja privada?

    O Fidel anda agora por aí na boca do mundo, novamente...
  3. FD
    O Fidel anda agora por aí na boca do mundo, novamente...

    E o Hugo Chavez, também! Nicolás Maduro, até »habla con ele«.
  4. Coitada da Venezuela... e já agora coitada da Argentina e do Brasil!

    No entanto confesso que gosto da pinta deste "puto" reguila!

    http://www.counterpunch.org/2014/05/15/10-reasons-to-love-uruguays-president-jose-mujica/
  5. Portugal é a segunda Roménia da Europa social


    A dívida pública em 132,9% do PIB, a emigração a crescer 155% e o valor do BES a cair 2,2 mil milhões de euros num mês, na análise de João Palma-Ferreira, jornalista do Expresso, na SIC Notícias.

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-e-a-segunda-romenia-da-europa-social=f878635#ixzz36DODP2RI
  6. Colocado por: Bricoleiro
    Bem mas que grande confusão, a direita e a esquerda não são nem nunca foram coerentes nem vistas da mesma forma por pessoas diferentes, essa comparação ou afirmação parece-me algo fantasma.


    A esquerda e a direita tem uma definição base, depois podem variar na maneira como querem, em concreto, tentar atingir os seus objectivos. As palavras se forem de interpretação completamente livre não servem de grande coisa.

    Na Esquerda e Direita política, política de esquerda descreve uma visão ou posição específica que aceita ou suporta igualdade social.1 2 3 4 Normalmente envolvendo uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas 3


    Direita política descreve uma visão ou posição específica que aceita ou dá suporte à hierarquia social ou desigualdade social.1 2 3 4 A hierarquia social e a desigualdade social são vistas por aqueles filiados à Direita como inevitável, natural, normal, ou desejável2 se surge através de tradicionais diferenças sociais5 ou para competição nas economias de mercado.6 7 Esta postura política geralmente aceita ou justifica esta posição com base em lei natural ou tradição.4 8 9 10 11


    Colocado por: J.FernandesDevo então concluir deste parágrafo de marxismo mal amanhado, que se for um tipo de esquerda não vai querer usar o povo contra os seus próprios interesses, nem vai querer que o povo pague a segurança dos privilegiados e assim vai defender que a segurança seja privada?


    O que deve concluir é que a partir do momento em que abre a caixa de pandora que é a necessidade da existência de um estado para cumprir certas funções, então não é expectável nem defensável que este não tente estar ao serviço da generalidade da população. Sendo assim, não é normal que o estado apenas tenha um serviço para manter a autoridade, e defender o que quer que defenda, o direito à propriedade privada, quando o sistema tem um grande desequilibro na distribuição da mesma. Isso não seria do interesse da generalidade da população, que não ganha nada em reconhecer o direito "divino" de alguém sobre "tudo", quando eles não têm direito a nada.

    Mas se preferir de outra maneira, mesmo imaginando um estado cujo objectivo seja defender a segurança do país, pode perfeitamente enquadrar um sistema que garanta a educação e a saúde como sistemas complementares da sua segurança. Caso contrário vai passar a ter à sua porta um monte de zombies cobertos de moscas e a morrer fétidos cheios de doenças e um monte de grunhos não civilizados a querer-lhe roubar as maças do quintal. A segurança de um país não é conseguida apenas tendo uns senhores com pistolas prontos a matar quem sair da linha. É conseguida construindo um sistema sustentável, sem grandes diferenças sociais, e justo.
  7. Isso posto assim tudo bonitinho até parece que na prática funciona mas quem disser que sim está a ser ignorante.
    Sempre haverá diferenças sociais porque as pessoas não são todas iguais, umas querem trabalhar mais, outras são mais calonas, outras nascem de famílias ricas, outras de famílias pobres, outras gostam de ser pobres, outras gostam de ser ricas, outras têm culturas completamente opostas... portanto isso de esquerda é muito bonito mas nunca vai funcionar.
    O comunismo ao mesmo tempo que defende a igualdade está a incentivar que uns trabalhem para outros receberem.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8. Colocado por: BricoleiroIsso posto assim tudo bonitinho até parece que na prática funciona mas quem disser que sim está a ser ignorante.
    Sempre haverá diferenças sociais porque as pessoas não são todas iguais, umas querem trabalhar mais, outras são mais calonas, outras nascem de famílias ricas, outras de famílias pobres, outras gostam de ser pobres, outras gostam de ser ricas, outras têm culturas completamente opostas... portanto isso de esquerda é muito bonito mas nunca vai funcionar.
    O comunismo ao mesmo tempo que defende a igualdade está a incentivar que uns trabalhem para outros receberem.


    Está a confundir coisas. O facto de ser impossível eliminar as diferenças sociais totalmente, pelas razões que disse e mais algumas, não quer dizer que não tente criar um sistema que as tente minimizar. É uma falsa dicotomia. Podemos, e na minha opinião devemos, ter um sistema que tente dar, por exemplo, igualdade de oportunidade. Para isso há algumas coisas que são chave, e uma delas é garantir às crianças o acesso a uma educação de qualidade independentemente do poder económico dos pais.

    Assim, promove uma sociedade não "totalmente igual", mas uma sociedade com mobilidade social. Uma sociedade onde quem nasce num contexto desfavorecido tem, ainda assim, hipótese de vir a ter uma vida melhor no futuro.

    É um exemplo.
  9. Colocado por: danobregaMas se preferir de outra maneira, mesmo imaginando um estado cujo objectivo seja defender a segurança do país, pode perfeitamente enquadrar um sistema que garanta a educação e a saúde como sistemas complementares da sua segurança. Caso contrário vai passar a ter à sua porta um monte de zombies cobertos de moscas e a morrer fétidos cheios de doenças e um monte de grunhos não civilizados a querer-lhe roubar as maças do quintal. A segurança de um país não é conseguida apenas tendo uns senhores com pistolas prontos a matar quem sair da linha. É conseguida construindo um sistema sustentável, sem grandes diferenças sociais, e justo.

    Ou seja, não havendo saúde nem educação públicas, corremos o risco de nos tornar nuns analfabetos cheios de doenças. Você cada vez está mais confuso, cada vez percebo menos.
  10. Eu entendo onde quer chegar e o que quer passar com essa informação mas o que eu quis dizer foi que tanto comunismo como fascismo não faz bem a povo algum.
    O que sairá mais proveitoso do sistema político penso que seria um entendimento a meio termo entre o que chamamos de esquerda e direita, porque actualmente as oposições de nada servem, trabalham apenas no sentido do "bota abaixo" e são indispensáveis para o tal equilíbrio político.
    E o que uns chamam esquerda outros mais extremistas já chamam direita, vice-versa e etc... é complicado falar assim, depende sempre da relativização dos ideais de cada um.
  11. Colocado por: J.FernandesOu seja, não havendo saúde nem educação públicas, corremos o risco de nos tornar nuns analfabetos cheios de doenças. Você cada vez está mais confuso, cada vez percebo menos.


    Saindo do exagero propositado tem um exemplo recente e curioso nos EUA. As pessoas andam com a mania que as vacinas são más, pararam de se vacinar, e agora doenças do passado estão a reaparecer e a haver epidemias.

    Mas pode voltar ao mesmo exemplo: Será que não havendo segurança pública, corremos o risco de nos tornar todos nuns ladrões e assassinos? Se dá para um lado, dá para o outro.
  12. Colocado por: danobregaMas pode voltar ao mesmo exemplo: Será que não havendo segurança pública, corremos o risco de nos tornar todos nuns ladrões e assassinos?

    Claro que não. O que pode acontecer é que se eu tiver um grande poder económico, posso ter uma milícia privada que me resguarde de responder pelos meus crimes.
  13. Alguém poderá criticar uma pessoa que escolhe a via economicamente mais racional, que é ficar em casa em vez de trabalhar?

    http://www.nytimes.com/2014/06/29/world/europe/despite-high-unemployment-portugal-looks-far-afield-for-workers.html?_r=1
  14. Colocado por: J.FernandesClaro que não. O que pode acontecer é que se eu tiver um grande poder económico, posso ter uma milícia privada que me resguarde de responder pelos meus crimes.


    Ah mas que bem... já não se importa de pagar para garantir a segurança dos outros? Porquê? Eles que paguem... o problema é o mesmo, a solução também.
  15. Colocado por: J.FernandesAlguém poderá criticar uma pessoa que escolhe a via economicamente mais racional, que é ficar em casa em vez de trabalhar?


    Se o espaço em causa fica no meio do nada, onde a única hipótese é gastar mais de metade do salário em deslocações, então há que perceber que não faz sentido trabalhar naquele local.

    O problema é que se comparam ordenados com condições de trabalho completamente diferentes, o que deveria levar a diferenciamento nos salários da mesma forma. Se não é possível pagar determinados valores, enão não se pode considerar um negócio viável. Não é o que fazem nos apoios da agricultura, quando alguém apresenta uma área pequena sendo esta considerada inviável? Se a pessoa alegar que dá pelo menos para comer metade do mês, continua a ser inviável. E porque é que este negócio na notícia, mal dando para as despesas do mês, tem de ser considerado viável???
  16. Colocado por: danobregaAh mas que bem... já não se importa de pagar para garantir a segurança dos outros? Porquê? Eles que paguem... o problema é o mesmo, a solução também.

    Qual é a novidade? Já aqui disse há muito tempo que não me importo de pagar impostos que sustentem uma administração pública mínima, nomeadamente, segurança, defesa e justiça e, naturalmente, os órgãos de poder legislativo e executivo. Se estas me obrigam a certas regras e limites que me fazem identificar como cidadão português, já outras áreas da vida que apenas dizem respeito a cada indivíduo, porque não ficar ao seu livre arbítrio?
  17. Colocado por: treker666Se não é possível pagar determinados valores, enão não se pode considerar um negócio viável.

    Não aplique esta máxima ao "negócio" da segurança social porque senão vai ter de a fechar amanhã.

    Colocado por: treker666E porque é que este negócio na notícia, mal dando para as despesas do mês, tem de ser considerado viável???

    Mas é um negócio viável, bastou ir buscar os trabalhadores à Tailândia.
    Concordam com este comentário: two-rok
  18. A ADSE não é só um belíssimo seguro de saúde para os funcionários públicos. É também um belíssimo seguro de vida para os grupos privados da Saúde.
    Posted: 03 Jul 2014 04:42 AM PDT

    A troika mandou fundir os muitos subsistemas de saúde de elites, que existem em Portugal e que desrespeitam os valores da democracia na UE, que se quer igualitária.
    Claro que o governo percebeu que era impossível ir contra os interesses das elites. Então e como sempre faz, atacou a elite mais fraca: a ADSE. Não resolveu o problema, nem a desigualdade nem o despesismo, apenas o agravou para o lado do cidadão.
    A troika mandou também cortar na despesa da ADSE, mas o governo sabia que isso iria lesar os lucros sagrados dos hospitais e clínicas privadas dos amigos do governo, onde a grande fatia de clientes são os funcionários públicos, então para evitar cortar na despesa, optou por aumentar as contribuições dos FP. Esperteza saloia!

    "A ADSE é um "belíssimo seguro" para os grupos privados
    Consegue o leitor imaginar o Governo a subir as contribuições sociais para evitar cortes nos apoios aos desempregados? Ou aumentar mais os impostos para evitar novos cortes no SNS? Com certeza que não. Mas foi isso que aconteceu no subsistema de saúde da Função Pública.
    (...)Também na ADSE a abordagem inicial era essa. Conforme lembra a jornalista Marlene Carriço (...) o memorando da troika fixava como meta para 2016 a autosustentabilidade da ADSE. E dizia como: "através do decréscimo das contribuições da entidade empregadora e pelo ajustamento do âmbito dos benefícios de saúde".

    Só havia uma forma de cumprir esta orientação: cortando nos benefícios do subsistema. Foi isso que se fez nas prestações sociais, por exemplo. Mas não foi isso que o Governo fez na ADSE. Pelo contrário, optou pelo aumento dos descontos dos funcionários públicos e dos reformados, que passaram de 1,5% para 3,5%.

    Quem teria perdido com o corte nos benefícios da ADSE? Sem dúvida os funcionários. Mas não foi isso que demoveu um Governo que nem sequer pestanejou quando cortou a eito nos salários, aumentou o horário de trabalho (sem compensação pecuniária) e reduziu de forma abrupta as pensões actuais e futuras da Função Pública. O que levou o Governo, sempre tão diligente no cumprimento do memorando da troika, a evitar cortes nos benefícios prestados pela ADSE não foi a saúde dos funcionários, mas sim a saúde financeira dos grupos privados de saúde.

    A ADSE tem um papel fulcral na dinamização deste sector, já o assumiu o ministro da Saúde, como também a presidente da ES Saúde, que disse ainda que "é um belíssimo seguro de saúde". Imbatível pelos seguros privados, provou o Negócios.
    E por ter uma cobertura inigualável e um preço sem paralelo, a ADSE conduz a uma utilização massiva dos serviços privados de saúde. Os necessários, mas também os dispensáveis. E, em questões de saúde, opta-se sempre por mais: mais consultas, mais prescrições, mais exames. E mais facturação para os grupos privados.
    A ADSE não é só um belíssimo seguro de saúde para os funcionários públicos. É também um belíssimo seguro de vida para os grupos privados da Saúde." Negócios

    -- Arnaut "Há interesses em degradar SNS"
    António Arnaut afirmou que há interesses políticos em degradar o SNS, transformando-o apenas num sistema assistencial para os mais pobres, e obter financiamento público para salvar unidades privadas. "O que se pretende é, através do engodo da livre escolha, obter um novo financiamento do Estado para salvar certas unidades em situação deficitária que não têm procura para a capacidade instalada", acusou.
    António Arnaut lembrou a propósito que o setor privado já é hoje em dia financiado em mais de 30% pelo SNS, através do SIGIC, das convenções e dos subsistemas de saúde.
    "A ADSE pagou-lhe, em 2011, 492 milhões de euros", sublinhou.
    (...) "Os privilegiados e o grande capital pensam que o mundo é a sua coutada e os trabalhadores e pobres o seu rebanho", disse, dirigindo em seguida as suas "preocupações" Ministério da Saúde. FONTE

    O SNS EM INGLATERRA, UM EXEMPLO QUE PORTUGAL NÃO QUER SEGUIR, É BOM PARA OS DOENTES E MAU PARA OS PARASITAS.
  19. Tem piada que os FP defendem ferozmente o serviço público mas depois os outros que o usem que para eles não serve. São muito "finos".
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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