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  1.  # 21

    Colocado por: cinderelaPerante tanto produto falso desconhecido do cidadão comum, até os mais cuidadosos são arrastado.
    Tb já li que a apresentadora Teresa Guilherme tem 3,5 milhões na Rioforte.


    http://www.noticiasaominuto.pt/economia/257705/clientes-do-bes-pedem-ajuda-por-falta-de-reembolsos


    3.5 milhões???essa a mim não me da pena nenhuma pois para ter esse dinheiro no bes è porque deve ter outro igual noutro!e ainda penso como è possivel nesta santa terrinha ter pessoas a trabalhar todos os dias de toda a vida e nem um quinto desse dinheiro verão com essa facilidade!
    por outro lado fico com pena dos mais pequenos mas quando foram ao banqueiro estavam a espera que vos disse-se que isto estava mau???nesse caso quem iria comprar?eu mesmo tive essa opurtunidade e era na altura um bom negocio que quando corre bem ninguem fala mas quando corre mal piu!! quem não arrisca não petisca!eu na vez das acçoes preferi aplicar num apartamento e pode ser que de barraca ou não!
  2.  # 22

    Caro Eu, se fosse decidido que os muito pequenos accionistas ou pequenos obrigacionistas ou outros tivessem algum tipo de proteção, mesmo que parcial, obviamente o que aconteceria é que o valor a injetar no banco não seria de 4,9 mil milhões mas um valor superior. Quem vai pagar esse valor só no final saberemos, mas acho que uma parte será paga pela banca e uma parte pelo contribuinte.

    Obviamente que é sabido que as ações tem risco, que as obrigações tem risco, e que aplicações que não sejam depósitos a prazo tem risco. É também óbvio que quem faz qualquer aplicação deve ler as condições. Mas também é sabido que muitas vezes estes produtos são impingidos e há quem não tenha assim tantos conhecimentos para perceber o que lê. Além disso, quanto às ações, até dias antes o banco de Portugal, entidade pública, afirmava que tudo estava bem, pelo que levou a erro os pequenos acionistas sem informação privilegiada.

    Por tudo isto, percebo que os acionistas, obrigacionistas e outros não tenham sido protegidos, mas também não era completamente injusto que os mais pequenos fossem parcialmente protegidos.
  3.  # 23

    Juntem-se aqui.

    http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=83720" >

    É um bom tópico para os lesados (e não só) trocarem opiniões.
  4.  # 24

    o melhor é rir...
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, Ramiro Costa
    • Neon
    • 8 agosto 2014

     # 25

    Boas

    Respondendo à abertura do tópico

    A minha situação é a seguinte

    - Fui um dos que ficou queimado nas ações do BES, foram cerca de 800 €.
    Assumo por completo a responsabilidade dos meus actos, ninguém me impingiu nada, aliás já tinha aberto posição por livre iniciativa mesmo antes do aumento de capital.


    - Tinha também um fundo de ações que estava nas mãos da ESAF, e por isso passou para o novo banco. Já pedi o resgate do fundo que estimo terá uma mais valia de uns 200 € depois de impostos.
    Em principio vou acompanhar o desenvolvimento da bolsa portuguesa, se cair muito ainda me sinto com coragem para com esse dinheiro abrir posição num fundo semelhante em outro banco.
    Também aqui considero que tive uma perca, parte por responsabilidade minha, mas também parte por responsabilidade da burocracia do banco.
    Neste fundo as minhas mais valias chegaram a estar nos 600 € o que seria o meu objectivo inicial. Tentei fazer o resgate antecipado mas já sem penalização pelo BESNET mas isto para subscrever é tudo muito fácil e automático, agora para resgatar é só entraves.
    1.º dificuldade como tinha entregas programadas tinha de as cancelar primeiro -- assim fiz
    2.º dificuldade (conversa fiada) o fundo tinha sido subscrito através de um balcão (área bes 360) que tinha sido desactivado, e que teriam que ser os colegas daquele balcão fisico a interceder porque aos outros balcões não era reconhecida legitimidade para intervir :(.
    Comecei a tentar fazer este resgate para ai desde a 1.º quinzena de Junho, entretanto com a minha falta de diligencia, com estes entraves, com a desmotivação de ver a cotação das UP a cair, com a ida de férias, deixei-me andar.

    Na 3.ª feira passada espetei-me no tal balcão onde subscrevi o fundo e fiz o resgate , no entanto como já referi com mais valias de apenas 200 €



    - Tinha e ainda tenho uns 2800 € num PPR em nome da minha esposa.
    Já agora para quem não sabe (eu também não sabia), os PPR são considerados bens comuns de casal.
    Em caso de divórcio o PPR de um dos conjugues poderá ter de ser dividido pelos 2 no acto da separação.

    O que estou a pensar fazer com o PPR
    Sem duvida requerer o resgate para abatimento na prestação da casa, pois actualmente tal não tem penalização.
    Agora posso pedir directamente no novo banco (pois é lá que tenho o crédito à habitação) ou tentar pedir a transferência do PPR para outro banco e depois pedir nesse banco o mesmo resgate, contudo julgo que será mais burocratico e complexo pois já irá envolver 2 bancos.
    Estou a analisar a situação, já agora se tiverem sugestões eu agradeço

    - Tenho uma conta a prazo, assim que vençer o juro, o dinheirito passa para outro banco

    - Tenho ainda mais 3 contas poupança programada a 10 anos (minha e para as minhas filhas) com entregas mensais de 25 euros por conta.
    Neste momento esta é a situação que me traz mais indeciso.
    Estas contas, tem um acréscimo da taxa de juro cada ano que passa, que vai até 5% TAN no ultimo ano. Já não se comercializa nada com estas caracteristicas em lado nenhum (em termos de depósitos a prazo), dai que me encontro dividido entre sair e ficar.
    Aqui entre as 3 contas devem estar uns 8000 €

    Vocês o que fariam?


    Pronto a minha situação é esta.
    Assumo os riscos e perdas que corri e que posso vir a correr, pois sempre me considerei responsável pelos meus actos.
    Ainda que ache que na questão do fundo o banco deveria ter sido mais diligente e prático, o que é facto é que também eu amoleci e deixei andar.

    Quanto a este filme todo.
    Não sou rico, pelo que lamento profundamente a perca das ações.
    Mas acho que me entristece mais a forma como tudo isto se processou.
    O governador do BDP assumiu desconfianças já em Outubro de 2013, no entanto deixou passar um AC, deixou o pilha-galinhas à solta na capoeira mesmo depois desta porra toda ter rebentado.
    Os dirigentes politicos garantiam que tudo estava bem
    O novo CEO garantia que tudo estava bem
    E de 6.ª para segunda é jogada uma cartada do caraças.
    Mas pronto, foi-se algum, haja saúde :)


    E é esta a minha história no BES.....MAUZÂO :)

    abraços
    Estas pessoas agradeceram este comentário: jorgealves
    • Neon
    • 8 agosto 2014

     # 26

    haaa esqueçi

    Tenho ainda uma carteira de algumas ações, fechei tudo o que não era banca (francamente ainda não sei se com mais valias ou menos valias) deve estar ela por ela mas provavelmente levando em consideração comissões e impostos, acho que será com percas de algumas dezenas de euros, vá no maiximo uns 100 €.

    Mantive posição em tudo o que era banca (BCP, BPI, BANIF), na Sonae CAPITAL e COFINA....é mesmo à estupido, perdido por 10 perdido por 100.
    Valor actual da carteira 1.600 €
  5.  # 27


    Tenho ainda uma carteira de algumas ações, fechei tudo o que não era banca (francamente ainda não sei se com mais valias ou menos valias) deve estar ela por ela mas provavelmente levando em consideração comissões e impostos, acho que será com percas de algumas dezenas de euros, vá no maiximo uns 100 €.
    Mantive posição em tudo o que era banca (BCP, BPI, BANIF), na Sonae CAPITAL e COFINA....é mesmo à estupido, perdido por 10 perdido por 100.
    Valor actual da carteira 1.600 €


    Se tem como intenção garantir uma valorização a médio prazo, a óptica certa é o investimento em valor: empresas sólidas, com bons produtos, com liquidez e historial de distribuição de dividendos. Dentre essas, as que eventualmente estejam abaixo do que consideramos ser o seu valor.

    Há uns meses que tenho isto debaixo de olho (sem posições abertas, mas a reflectir):

    Apple (um bocado fora do esquema)
    Exxon
    Coca-Cola
    Johnson & Johnson
    Procter and Gamble
    Wells Fargo
  6.  # 28

    Caro Neon,

    Li atentamente a sua história a qual subescrevo, tb tinha mil e tal euros em acções e essas comprei-as sabendo ter algum risco e dei a ordem de compra nos dias que desceram até aos 45 cêntimos, comprei 3000, tinha sido dito que o Banco estava bem e ser o maior Banco Português que não se tinha socorrido do dinheiro da Troika para se financiar,

    Julguei que em pouco tempo as acções atingissem o valor do recente aumento de capital (65 cêntimos) e vendia-as de imediato. Mas esta decisão foi da minha conta e risco, agora o investimento que mencionei na abertura do tópico, foi-me impingido e nem literatura me foi apresentada, só dei pela asneira quando fiz pesquisa na net e vi que aquilo era um fiasco.

    Também tinha duas contas programadas e via net, passei ontem, as verbas para a conta à Ordem.

    Tenho mais umas situações que vou mandar abaixo embora vá ter prejuízo e vou meter tudo noutro banco, ao menos o Sr, Banco Novo, vai ficar com menos clientes velhos.

    No entanto, continuarei a jogar na bolsa e tenho posição no Banif e BCP, espero não terem o mesmo destino.

    Alguém publicou por aqui o sitio de uma associação, não sei se leram tudo mas, para nos tornarmos membros, temos de pagar logo mil euros à cabeça. Devem ser mais uns que estão a aproveitar as desgraças dos outros.

    Vão dando notícias sobre as vossas experiências, poderá ser uma ajuda para todos os que estamos no mesmo barco.
    • AXN
    • 8 agosto 2014

     # 29

    Já ganhei (e ganho) muito mais nas apostas online e no casino do que na bolsa. (No fundo a bolsa é como o casino, a casa nunca perde...)
  7.  # 30

    E no bes miami nada? lol




    Colocado por: luisvv

    Se tem como intenção garantir uma valorização a médio prazo, a óptica certa é o investimento em valor: empresas sólidas, com bons produtos, com liquidez e historial de distribuição de dividendos. Dentre essas, as que eventualmente estejam abaixo do que consideramos ser o seu valor.

    Há uns meses que tenho isto debaixo de olho (sem posições abertas, mas a reflectir):

    Apple (um bocado fora do esquema)
    Exxon
    Coca-Cola
    Johnson & Johnson
    Procter and Gamble
    Wells Fargo
    • eu
    • 8 agosto 2014

     # 31

    Colocado por: luisvvempresas sólidas

    O BES também era considerado sólido...
  8.  # 32

    No BES temos uma das contas ordenado e algumas pequenas (mesmo pequenas) poupanças em contas a prazo. Não tencionamos fazer nada. As pequenas poupanças não me parecem em risco, a conta ordenado (através de um protocolo com a entidade empregadora) tem algumas vantagens que, a manterem-se, são relevantes: isenção de custos de cartões de crédito e débito, cheques grátis e isenção de custos com a manutenção da conta. Na CGD pago isto tudo e já não são propriamente trocos.
    De resto, e off topic, andou por aí uma discussão acesa que praticamente crucificava quem defendia que era melhor amortizar um empréstimo do que ter dinheiro investido em fundos, depósitos, etc. Pelos vistos ou se está muito atento e se sabe muito do assunto, ou ter dinheiro investido é - ou pode ser - um grande risco. Não é algo com que me tenha de preocupar (infelizmente) mas se tivesse capital disponível ia direitinho para a amortização.
    Concordam com este comentário: cinderela
  9.  # 33


    No entanto, continuarei a jogar na bolsa e tenho posição no Banif e BCP, espero não terem o mesmo destino.


    Se é para jogar, há sítios mais interessantes do que a bolsa.
    Concordam com este comentário: eu
  10.  # 34

    Colocado por: becas...se tivesse capital disponível ia direitinho para a amortização.


    Eu também pensava assim mas não é tão linear. Neste momento, com os juros baixos, amortizar é um erro.
  11.  # 35

    Se é para jogar, há sítios mais interessantes do que a bolsa.

    Luisw, noutros sítios é que não domino mesmo nada, vejo haver algo aqui pela net mas não entendo nadica.

    Com o que perdi no BES, talvez tivesse dado para ir a LAs Vegas e vir de lá rica.... brincadeira. Temos de ser positivos e não nos deixar ir abaixo.
    • Neon
    • 8 agosto 2014

     # 36

    Colocado por: luisvvSe tem como intenção garantir uma valorização a médio prazo, a óptica certa é o investimento em valor: empresas sólidas, com bons produtos, com liquidez e historial de distribuição de dividendos. Dentre essas, as que eventualmente estejam abaixo do que consideramos ser o seu valor.

    Há uns meses que tenho isto debaixo de olho (sem posições abertas, mas a reflectir):

    Apple (um bocado fora do esquema)
    Exxon
    Coca-Cola
    Johnson & Johnson
    Procter and Gamble
    Wells Fargo


    Boas Luis

    Obrigado pela opinião.

    A carteira de ações tem vindo a ser construida lentamente, dentro das minhas possibilidades, e sempre respeitando uma regra que estipulei de nunca empatar mais de 10 a 20% do meu capital. Sempre foi uns 50% em depósito, máximo de 20 % em ações e 20 a 30 em produtos de médio risco.
    Recentemente apenas acompanhei nos AC.
    Não sou obviamente um day trader nem tenho tempo e muito menos habilidade/conhecimentos para isso. Obviamente que a intenção sempre foi uma lógica de muito longo prazo, e sempre na perspectiva de futuramente ajudar as filhotas na entrada para um carro ou nas propinas para o ensino superior, ou um curso profissional.

    O que tenho feito é nunca me aborrecer muito com descidas (nunca usei stops - sempre pensei que tenho mais de 15 anos para ver o filme passar, ou que tudo se há-de equilibrar), e procurar tirar rentabilidade quando me apercebo que tenho subidas superiores a 10% do investido em cada empresa, voltando sempre a repor em outra(s) empresa(s). Tudo isto dentro dos meus muito humildes conhecimentos.

    O que aconteceu com as ações do BES, foram um grande ensinamento para mim, e volto a repetir que sou o único responsável pelos meus actos e decisões, pois sempre estive ciente do risco de perder e sempre o assumi.
    Mas também nunca imaginei que isto que aconteceu alguma vez fosse possível, pelo menos desta forma. Vejo algumas empresas arruinadas a arrastar-se na bolsa e lá continuam a vegetar durante anos a fio, mas pronto valem alguma coisita.
    Até admitia que as ações só valessem 1 centimo e eu por uma qualquer questão tivesse de obter liquidez à pressa e fosse obrigado a vender com percas, acho que aceitava melhor. A forma como feito feito acho que é o que me incomoda mais, provavelmente mais que propriamente o prejuizo.

    Decorrente disto, acho que este capitulo da minha vida (mercado de ações) está absolutamente fechado. O pouco que ficou tal como já referi vale pouco mais de 1600 € á data de hoje, ainda vou pensar bem no que vou fazer mas se sair já não volto a entrar.
    Quanto muito, o mais longe que irei serão fundos de ações, sabendo também do risco envolvido.

    Abraços
    Concordam com este comentário: cinderela
  12.  # 37

    Colocado por: RJAS1972

    Eu também pensava assim mas não é tão linear. Neste momento, com os juros baixos, amortizar é um erro.

    Esta conversa também ouvia em 2000/1 dos meus colegas, mas nunca liguei e fui sempre amortizando a divida. Quando 8 anos depois eu e a mulher fomos para o desemprego foi a minha salvação. Não tinha dividas nenhumas nem encargos fixos e ultrapassei a situação na boa. Não faça como o Estado que em vez de poupar cada vez aumenta mais a divida para as próximas gerações pagarem.
  13.  # 38

    Colocado por: Carvai
    Esta conversa também ouvia em 2000/1 dos meus colegas, mas nunca liguei e fui sempre amortizando a divida. Quando 8 anos depois eu e a mulher fomos para o desemprego foi a minha salvação. Não tinha dividas nenhumas nem encargos fixos e ultrapassei a situação na boa. Não faça como o Estado que em vez de poupar cada vez aumenta mais a divida para as próximas gerações pagarem.


    Se tivesse ido para o desemprego com o dinheiro que amortizou no bolso já não o podia utilizar para pagar a divida?
    Se eu dever 100 mil e tiver 50 mil guardados e ficar desempregado posso usar os 50 mil para ir pagando. Se eu dever 50 mil e não tiver nenhum de parte porque amortizei e ficar desempregado o que faço? Peço ao banco para me devolver o que amortizei?
    Não é assim tão linear.
    Concordam com este comentário: Casa1980
  14.  # 39

    Eu não fui lesada mas foi o meu pai porque tinha obrigações Rio Forte que deveriam ter sido pagas em Julho...

    O que tenho são obrigações subordinadas Banif... estou à espera que o gestor de conta me diga se é melhor vender tudo já...às vezes mais vale pouco e certo.
    • Carvai
    • 8 agosto 2014 editado

     # 40

    Colocado por: RJAS1972

    Se tivesse ido para o desemprego com o dinheiro que amortizou no bolso já não o podia utilizar para pagar a divida?
    Se eu dever 100 mil e tiver 50 mil guardados e ficar desempregado posso usar os 50 mil para ir pagando. Se eu dever 50 mil e não tiver nenhum de parte porque amortizei e ficar desempregado o que faço? Peço ao banco para me devolver o que amortizei?
    Não é assim tão linear.

    Não percebeu, estávamos a falar em investimentos de risco que na altura estavam em alta. Eu preferi o certo a tentar ganhar mais algum em negócios que não percebia. Na altura alguns ganharam umas massas mas a maioria também perdeu e muito.
    Agora ter depósitos a prazo e pagar uma divida ao mesmo tempo é estupido porque os bancos nunca pagam mais juros do que recebem.
 
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