Colocado por: Ramiro CostaEm que moldes se elabora?
Colocado por: Ramiro CostaAté que ponto fica, cada uma das partes, vinculada ao "contrato-promessa"?
Colocado por: FD
Há-de ser muito parecido ao de compra e venda.
Essa aí é que não percebo muito bem, no caso em apreço. Se pedem uma moratória, como é que querem garantir uma promessa? Com base na boa vontade?
Tem que haver entrega de sinal, tem que haver uma garantia que a si lhe compense esperar, porque senão, o que é que ganharia com isso?...
Quanto à moratória, eu pensava nisso muito bem.
Se as obras lhe forem benéficas (ao seu imóvel, se lhe acrescentarem valor), talvez.
Se as obras apenas servirem os interesses dos arrendatários, essa modalidade teria que ter outros contornos.
Ou dividia os 6 meses por um desconto espalhado por uns 2 anos de rendas ou só dava essa moratória nos segundos 6 meses: pagavam renda no primeiro semestre enquanto faziam as obras, não pagavam o segundo semestre, voltando ao pagamento no terceiro semestre.
É que isso cheira um pouco a falta de capacidade financeira.
De resto, ainda sobre o contrato promessa, porque não um contrato de arrendamento elaborado já com os futuros gerentes, prevendo a cedência da posição à futura empresa?
Dessa forma vinculava já os gerentes, agarrando-os ao negócio, impedindo futuros arrependimentos e percebendo já se é algo sério.
É que se não estiverem dispostos a meter a cabeça no cepo é porque não acreditam no projecto, se não acreditam no projecto, não sei até que ponto são arrendatários de interesse...
Colocado por: Ramiro CostaNa altura que falei com os 2 individuos, pareceu-me que esta justificação fazia sentido... Acha que não?
Colocado por: FD
Como disse acima, não conheço a situação por isso só posso fazer estas conjecturas, o Ramiro saberá melhor como avaliar a situação.
Só o tento avisar para potenciais riscos, dos quais pode não se aperceber, nada mais. :)
Colocado por: Ramiro CostaNa sua opinião, de que forma eu me poderia salvaguardar de algum risco, nomeadamente, da não conclusão das obras, sem "espantar a caça"?
Colocado por: FD
O importante é que não esteja 6 meses pendurado em promessas e que se consiga uma solução que agrade a ambas as partes.
Negoceie e lembre-se que é melhor não conseguir um negócio a conseguir um mau negócio.
Colocado por: Ramiro CostaE relativamente à questão que referiu (e que nem me tinha ocorrido...) da obra que eles se propõem efetuar ficar a meio e o armazém esventrado? Como poderei defender-me aí?
Colocado por: FD
No entanto, não sei qual a dimensão das obras nem se as rendas darão para pagar as obras...
(...) Quando a oferta é grande (...)
Colocado por: maria rodrigues
Quando a esmola é grande(oferta)o pobre desconfia
Bom dia.
Caro Ramiro, será que os candidatos a arrendatários contactaram outro(s) proprietário(s) antes de o abordarem? Será que se fixaram no seu imóvel (que carece de obras avultadas para adaptação à actividade da futura empresa) porque encontraram um senhorio tolerante, quanto à proposta que apresentaram? Será que vale a pena correr o risco de assinar uma moratória, ficar com um imóvel transformado que, na eventualidade de a empresa não dar certo, não terá outra serventia, que não aquela, e que será difícil de voltar a arrendar?Vale mais um pássaro na mão do que dois a voar. Ou não será?...
(...) contrato de arrendamento NÃO habitacional para apresentar e que, naturalmente, defenda a minha posição de senhorio.