(...) mande isso a baixo enquanto é tempo (...)
Colocado por: maria rodrigues
E se as podar convenientemente, todos os anos? Será mais barato do que o seguro? Talvez... Aproveita a lenha caso precise, ou pode vendê-la, para revenda. As árvores embelezam e dão sombra, para além da sua importante função clorofilina. Demais a mais "junto a uma estrada movimentada". O provérbio também se aplica às árvores:Quanto mais alto se sobe, maior é a queda. Caso possa optar, mande-as podar. É um favor que faz ao ambiente e a si próprio!
(...) Concordava consigo se não tivesse a tal via com bastante movimento. (...) Tudo tem o seu lugar e o lugar para arvores de grande porte não é junto a qualquer via de movimento substancial (...) Na minha zona há plantação de eucaliptos, para a Portucel, são hectares a perder de ver.... :)
Colocado por: maria rodrigues
Fico consternada quando leio queo lugar para árvores de grande porte não é junto a qualquer via de movimento substancial.Porque não comentar (contestar) que uma via de movimento substancial, não deveria ter lugar junto a árvores de grande porte? Quem chegou primeiro? As árvores de grande porte ou a movimentada via? Porque se sacrifica o meio ambiente em nome do progresso? Ou será que é em nome de interesses escondidos? Porque temos de abater árvores, em muitos casos centenárias, porque certos traçados (quantas vezes aos ziguezagues) têm forçosamente de passar por determinada região (com grande prejuízo no impacte ambiental), e não por outra, cujos custos ambientais seriam reduzidos ao mínimo? Já ninguém se lembra dos custos brutais associados aos estudos de impacte ambiental (que estamos a pagar com os nossos impostos) que originou a peregrina ideia (ou inconfessados interesses) da construção de um novo aeroporto para Lisboa? Começou pela Ota, passou por Alcochete, Rio Frio, Montijo e terminou no Poceirão para voltar quase à estaca zero!
É de lamentar que o ministério da agricultura não trave o plantio desordenado de eucaliptos, em Portugal, preterindo a vegetação ibérica, nomeadamente a floresta natural e a vegetação autóctone. Uma política séria da floresta, precisa-se! Como nos entristece ver Portugal transformado numa coutada da Portucel. Coitados dos nossos vindouros!
Colocado por: CLOROFILUSCaríssima Maria Rodrigues.
Devo referir que descobri este forum há alguns meses e que sigo alguns tópicos diariamente, à cata de coisas novas.
Devo também referir que um dos foristas que gosto de ler é a senhora, pela forma como argumenta e fundamenta o que escreve.
No entanto, no que se refere ao que acima escreveu, tenho que mostrar a minha parcial discordância.
Porque não comentar (contestar) que uma via de movimento substancial, não deveria ter lugar junto a árvores de grande porte? Quem chegou primeiro? As árvores de grande porte ou a movimentada via?
É sabido que por vezes se constroem estradas destruido áreas florestais. No entanto é também sabido que as Estradas Nacionais construidas há décadas estão ladeadas de árvores de grande porte que, obviamente, foram plantadas aquando da sua construção.
No entanto, basta ver, ler ou ouvir as notícias em dias de temporal, para sabermos que uma ou outra cai por cima de viaturas que, por azar, circulavam no momento da sua queda, por vezes matando e ferindo os ocupantes.
Eu próprio já vi alguns casos desses, sendo que alguns até eram eucalíptos.
É de lamentar que o ministério da agricultura não trave o plantio desordenado de eucaliptos, em Portugal, preterindo a vegetação ibérica, nomeadamente a floresta natural e a vegetação autóctone. Uma política séria da floresta, precisa-se! Como nos entristece ver Portugal transformado numa coutada da Portucel. Coitados dos nossos vindouros!
Inteiramente de acordo. Vejo pequenos proprietário scom uma tal febre da plantação de eucalípto, na ânsia do rápido, que até me dá a volta ao estômago.
Provavelmente até estão enganados, porque com tal intensidade de plantação, daqui por dez anos o preço da madeira, se calhar, não paga o custo do corte.
Para já, quem ganha, são os viveiristas, pois até quem vendia plantas ornamentais agora vende eucalíptos.
(...) mas tem bom remédio, mande isso a baixo enquanto é tempo (...).Vejamos: há um membro do fórum que pede uma informação sobre um hipotético seguro para "árvores de grande porte", alegando os motivos da sua preocupação. Todas as sugestões (conselhos) foram no mesmo sentido, como se não houvesse outra(s) alternativa(s). O cenário que descreve sobre a queda de árvores, infelizmente, é uma realidade cada vez mais frequente (fruto das alterações climáticas no nosso país?... Então temos aqui uma pescadinha de rabo na boca, nem preciso de dizer porquê!...) Voltando um pouco atrás, sabemos que os seguros são incomportáveis, tratando-se de árvores... pior, pareceu-me que a poda não seria de desprezar; pelos motivos que invoquei (aproveitamento da lenha, etc.) e porque feita a poda, fazendo as copas mais próximas do tronco, a partir daí era só manter as árvores com o mesmo tamanho, mais ou menos. Claro que, muito fala quem é vivo, diz o povo, a realidade pode ser muito diferente. O principal interessado não se pronunciou, e a poda pode não ser viável. Quis demonstrar que o abate de árvores (refiro-me à floresta ibérica, particularmente), deve ser o último recurso. E pegando nas suas palavras a propósito das estradas nacionais compete, muitas vezes, aos próprios municípios a obrigação de cuidar convenientemente das árvores que ladeiam essas estradas, ou da Junta Autónoma de Estradas (hoje chamar-se-á uma coisa parecida). Porém, aí, a culpa morrerá solteira e cada entidade vai empurrar a responsabilidade para outro! O que sabemos é que em caso de acidente, se o dono for um particular, tudo se complica.
(...) o abandono de resíduos nas florestas, a poluição dos solos e da água, etc. Porquê? Porque as consequências destas situações são muitas vezes irreversíveis, causando danos que se refletirão por muitas décadas, ou séculos. (...)