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  1.  # 121


    Eu acho bem. Não votaria em nenhum destes dois partidos, mas acho bem que haja um abanão politico.


    Eu também acho. Pode ser que assim o pessoal se aperceba que tantas das coisas que toma como garantidas dependem do sistema que tanto critica. Gosto especialmente do controlo do Estado sobre a alimentação, que tem tudo para funcionar em grande..
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 122

    Colocado por: luisvvGosto especialmente do controlo do Estado sobre a alimentação,

    Quem defende que a saúde é um bem demasiado precioso para ser entregue a privados, tem de, em coerência, defender o controle estatal sobre o mercado dos alimentos, que é ainda mais precioso - se eu posso passar uns meses ou até anos à espera de uma consulta ou cirurgia, já não posso esperar tanto pela comida de que necessito. Quem fala em saúde, pode igualmente, falar em abastecimento de água, electricidade ou gás.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 25 novembro 2014

     # 123

    Colocado por: luisvvGosto especialmente do controlo do Estado sobre a alimentação, que tem tudo para funcionar em grande..

    Ouvi dizer que funcionou bem na europa de leste soviética...
  3.  # 124

    Colocado por: J.FernandesRecuperación del control público en los sectores estratégicos de la economía, tales como [...] alimentación


    Ui, da última vez que os estados socialistas tentaram controlar a produção de alimentos deu em dezenas de milhões de mortos.
  4.  # 125

    Colocado por: euOuvi dizer que funcionou bem na europa de leste soviética...


    E na China, que copiou o modelo Soviético, e deu ainda mais asneira (em número de mortos).

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Salto_Adiante

    A iniciativa foi um desastre, resultando em cerca de 30 milhões de mortes, em decorrência da fome.
  5.  # 126


    Ui, da última vez que os estados socialistas tentaram controlar a produção de alimentos deu em dezenas de milhões de mortos.


    Desta vez vai funcionar..
  6.  # 127

    Colocado por: J.FernandesQuem defende que a saúde é um bem demasiado precioso para ser entregue a privados, tem de, em coerência, defender o controle estatal sobre o mercado dos alimentos, que é ainda mais precioso - se eu posso passar uns meses ou até anos à espera de uma consulta ou cirurgia, já não posso esperar tanto pela comida de que necessito. Quem fala em saúde, pode igualmente, falar em abastecimento de água, electricidade ou gás.

    O corolário deste meu comentário anterior é: se tanta gente acha tão chocante que o Estado se meta numa área tão sensível como a alimentação - e eu sou um deles - porque é que se falarmos na saúde, na educação, nas pensões, no abastecimento de água, entre muitas outras coisas, já muito menos gente defende que o estado se retire destes sectores - algo que eu acho essencial para que a qualidade aumente e os preços baixem.
  7.  # 128

    Colocado por: J.FernandesO corolário deste meu comentário anterior é: se tanta gente acha tão chocante que o Estado se meta numa área tão sensível como a alimentação - e eu sou um deles - porque é que se falarmos na saúde, na educação, nas pensões, no abastecimento de água, entre muitas outras coisas, já muito menos gente defende que o estado se retire destes sectores - algo que eu acho essencial para que a qualidade aumente e os preços baixem.


    O estado deve ser dono dos meios de produção sempre que for espectável que esse modelo produza melhores resultados para a generalidade da população que deixar o sector entregue "ao mercado", e não apenas por o "sector ser estratégico" ou não. Para muitos dos sectores que refere temos vários exemplos pelo mundo fora, e dá para tirar algumas conclusões.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 26 novembro 2014

     # 129

    Colocado por: danobregaPara muitos dos sectores que refere temos vários exemplos pelo mundo fora, e dá para tirar algumas conclusões.

    Não há argumento mais sólido que mostrar exemplos atuais ou históricos do resultado de determinado modelo político ou económico.
  8.  # 130

    Colocado por: danobregaO estado deve ser dono dos meios de produção sempre que for espectável que esse modelo produza melhores resultados para a generalidade da população que deixar o sector entregue "ao mercado"

    E em que circunstâncias é que será expectável que uma área de actividade seja mais favorável aos compradores se tiverem um fornecedor único, do que se tiverem vários fornecedores em livre concorrência?
    • eu
    • 26 novembro 2014

     # 131

    Colocado por: J.FernandesE em que circunstâncias é que será expectável que uma área de actividade seja mais favorável aos compradores se tiverem um fornecedor único, do que se tiverem vários fornecedores em livre concorrência?

    Por exemplo, quando não faz sentido existirem várias alternativas para a mesma função, devido aos custos de implementação de várias alternativas. Por vezes, é economicamente mais eficiente existir um único fornecedor.

    Exemplo concreto: estradas.
  9.  # 132

    Colocado por: euPor exemplo, quando não faz sentido existirem várias alternativas para a mesma função, devido aos custos de implementação de várias alternativas. Por vezes, é economicamente mais eficiente existir um único fornecedor.

    Exemplo concreto: estradas.

    No caso das estradas o Estado é o comprador. Este conseguirá melhor proposta para a construção/concessão havendo só uma empresa concorrente ou havendo várias?
    • eu
    • 26 novembro 2014

     # 133

    Colocado por: J.FernandesNo caso das estradas o Estado é o comprador. Este conseguirá melhor proposta para a construção/concessão havendo só uma empresa concorrente ou havendo várias?

    Estado? Você admite que as estradas devem ser do estado? Oh... estou chocado! ;)
  10.  # 134

    Colocado por: euEstado? Você admite que as estradas devem ser do estado? Oh... estou chocado! ;)

    Na minha opinião as estradas não têm de ser do Estado, mas o planeamento, a escolha do trajecto e o processo de concurso para atribuição da concessão deverão sê-lo.
    • eu
    • 26 novembro 2014

     # 135

    Mas na prática continua a ser o estado a definir o percurso, a decidir a construção e na prática, a pagar a estrada. Então? Não seria mais benéfico deixar o mercado funcionar de forma livre?
  11.  # 136

    Colocado por: eu
    Por exemplo, quando não faz sentido existirem várias alternativas para a mesma função, devido aos custos de implementação de várias alternativas. Por vezes, é economicamente mais eficiente existir um único fornecedor.

    Exemplo concreto: estradas.


    Isso é um monopólio natural.
  12.  # 137

    Colocado por: euMas na prática continua a ser o estado a definir o percurso, a decidir a construção e na prática, a pagar a estrada. Então? Não seria mais benéfico deixar o mercado funcionar de forma livre?

    O Estado não tem de pagar a estrada nem ser seu proprietário. Se for uma autoestrada com portagens, a concessionária cobra directamente aos utilizadores, noutro caso o estado apenas servirá de intermediário entre os potenciais utilizadores (IUC ou imposto sobre combustíveis) e a concessionária, pagando a esta a renda devida por contrato.

    O estado central, ou as autarquias, ou agrupamentos destas, é que devem planear que estradas fazer e por onde estas devem passar, tanto mais que podem levar as várias opções a plebiscito popular, através dos programas partidários, ou mesmo directamente através de referendos municipais ou intermunicipais.
    • eu
    • 26 novembro 2014 editado

     # 138

    Colocado por: J.FernandesO estado central, ou as autarquias, ou agrupamentos destas, é que devem planear que estradas fazer e por onde estas devem passar

    O estado outra vez? Mas o estado não serve só para atrapalhar?

    Porque não deixar o mercado funcionar livremente? As empresas privadas que façam estudos de mercado e construam várias alternativas concorrentes para os mesmos percursos. Depois, os clientes que façam a escolha.

    Não é isto o mercado a funcionar? Isto é que é concorrência!
  13.  # 139

    Colocado por: euO estado outra vez? Mas o estado não serve só para atrapalhar?

    Basicamente, só mesmo para atrapalhar.



    Colocado por: euPorque não deixar o mercado funcionar livremente? As empresas privadas que façam estudos de mercado e construam várias alternativas concorrentes para os mesmos percursos. Depois, os clientes que façam a escolha.

    Não é isto o mercado a funcionar?

    Na minha ideia de Estado, uma das funções deste é o planeamento do território, porque é uma das linhas definidora do próprio Estado.
    É claramente uma excepção no princípio de que o mercado toma a opção mais racional, mas também a própria existência de Estado é limitadora do mercado e da liberdade individual.

    Portanto, como as coisas não são a preto e branco, se aceitamos a existência do Estado, temos de aceitar também as falhas na liberdade individual e no princípio de livre mercado que lhe são inerentes; o importante, na minha perspectiva, é que tudo o que se possa fazer para diminuir essas falhas, se faça efectivamente.
    • eu
    • 26 novembro 2014

     # 140

    Colocado por: J.FernandesBasicamente, só mesmo para atrapalhar.


    Colocado por: J.FernandesNa minha ideia de Estado, uma das funções deste é o planeamento do território, porque é uma das linhas definidora do próprio Estado.


    Decida-se, homem !
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
 
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