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    • eu
    • 19 janeiro 2015

     # 481

    Colocado por: LuBAfinal quem tem razão?

    O Papa Francisco:
    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/01/papa-francisco-repudia-terrorismo-mas-critica-insulto-fe.html

    ou
    O primeiro ministro Inglês:
    http://www.bahianoticias.com.br/noticia/166150-sociedade-livre-pode-ironizar-religiao-diz-primeiro-ministro-britanico.html

    Eu, como defensor acérrimo da total liberdade de expressão, concordo com o primeiro-ministro Inglês.

    No entanto, pessoalmente tento não gozar com as crenças das outras pessoas se vir que as vai ofender. Na minha vida pessoal farto-me de gozar com a religião, mas apenas com as pessoas que sei que não vão ficar ofendidas. É uma questão de respeito.
    • eu
    • 19 janeiro 2015

     # 482

    Colocado por: ramos1999o papa tambem condenou o facto como as mulheres são tratadas em segundo plano

    A Igreja católica devia dar o exemplo.
  1.  # 483

    Lub

    a questão não é sair da "mesa" com a taça, tenho eu razão e tu não.

    nesta questão admite-se perfeitamente a posição do Cameron e do papa, mas atenção nenhum deles vai fazer execuções, esse é que é o ponto.
    Concordam com este comentário: eu, ramos1999
  2.  # 484

    Colocado por: eu
    Se se impõem limites à liberdade de expressão, então não existe verdadeiramente liberdade de expressão.

    Embora não concorde com a ideologia de extrema direita, penso que eles têm todo o direito de expressar publicamente aquilo que pensam.
    Concordam com este comentário:jccp


    A liberdade de expressão dum cidadão acaba quando mete em risco a dos outros. Acho eu de que
    • LuB
    • 19 janeiro 2015 editado

     # 485

    J Cardoso disse
    Os juízes aplicam a lei, não a fazem. Quem vai decidir que ideologias serão proibidas?

    Volto a esta questão, porque fui pouco clara ao dizer que "cada um por si" é responsável pela ideologia contida nas leis.
    Podemos dizer que em cada país as leis são o reflexo do pensamento dos cidadãos que pensam de uma determinada maneira. Cada um terá "a sua visão ética particular" mas ao votarem nos seus representantes legitimam as leis do grupo.
  3.  # 486

    • eu
    • 22 janeiro 2015

     # 487

    É uma vergonha o que as democracias andam a fazer em" nome da segurança".

    Ainda vamos ter um "Patriot Act" Europeu.
    Concordam com este comentário: FD
    • eu
    • 22 janeiro 2015

     # 488

    O que vou dizer é polémico, mas é a mais pura das verdades.

    O terrorismo nem sequer é um problema grave na Europa. Em termos estatísticos, o risco de sermos alvo de um atentado terrorista é imensamente mais pequeno que o risco de sermos mortos... pelo nosso cônjuge.

    Os meios que são destacados para o "combate ao terrorismo" são completamente desproporcionais à ameaça. E ainda por cima, muito ineficazes.

    Sim, é uma análise fria, mas não deixa de ser verdade.
  4.  # 489

    Colocado por: euO terrorismo nem sequer é um problema grave na Europa. Em termos estatísticos, o risco de sermos alvo de um atentado terrorista é imensamente mais pequeno que o risco de sermos mortos... pelo nosso cônjuge.

    Será verdade para quem escolhe aleatoriamente o seu cônjuge, mas eu - longe de mim querer-me passar por um gajo difícil - filtrei a minha escolha de modo a poder afirmar que sei com quem me deito na cama.

    A estatística tem os seus encantos, lembro-me daquele tipo que afirmava que sempre que viajava de avião levava uma bomba dissimulada na mala, dizia ele que desse modo estava mais seguro, já que a probabilidade de estarem duas bombas no mesmo avião é menor do que a probabilidade de só estar uma.
    • eu
    • 22 janeiro 2015

     # 490

    Colocado por: J.FernandesA estatística tem os seus encantos, lembro-me daquele tipo que afirmava que sempre que viajava de avião levava uma bomba dissimulada na mala, dizia ele que desse modo estava mais seguro, já que a probabilidade de estarem duas bombas no mesmo avião é menor do que a probabilidade de só estar uma.

    Eu também tenho um amigo meu que faz a A2 sempre a fundo, a 220 Km/h. Diz ele que a probabilidade de ter um acidente é diretamente proporcional ao tempo que passa na estrada, por isso, tenta estar na estrada o menor tempo possível, andando mais rápido.
  5.  # 491

    Colocado por: euO que vou dizer é polémico, mas é a mais pura das verdades.

    O terrorismo nem sequer é um problema grave na Europa. Em termos estatísticos, o risco de sermos alvo de um atentado terrorista é imensamente mais pequeno que o risco de sermos mortos... pelo nosso cônjuge.

    Os meios que são destacados para o "combate ao terrorismo" são completamente desproporcionais à ameaça. E ainda por cima, muito ineficazes.

    Sim, é uma análise fria, mas não deixa de ser verdade.


    Se ninguem liga-se ao terrorismo seria como no paquistão ,iraque etc,,ai estoira uma bomba todos os dias,antes do 11 de setembro podia-se levar tudo nos aviões,ate que um simples x-acto deu para matar 2000 pessoas!se não tivesse havido meios metade do mundo ja tinha estoirado,exemplo disso são os atentados evitados mas ninguem fala nisso,è por isso que se pensa que so sera para o ano,posso dizer que este ano em França falaram nas noticias,ja conseguiram evitar 5 verdadeiros ataques terroristas!Ora imaginem na America?
    o segundo ponto seria as cidades as moscas ou a economia cair,pois um atentado numa cidade ,quem vai querer instalar-se ou trabalhar ou apanhar transportes publicos sabendo que pode estoirar?um exemplo disto è que Paris depois destes atentados teve uma queda de 10 por cento nos saldos,compras e viagens turisticas!pois o medo instala-se,so esta semana fecharam-me a estação de comboios 3 vezes,onde passam um milhão de pessoas por dia,ora imagine o caos!
    uma pergunta para si!voce iria a um pais sabendo que tinha acabado de arrebentar uma bomba e que poderia arrebentar outra?
    • eu
    • 22 janeiro 2015 editado

     # 492

    Colocado por: ramos1999pois o medo instala-se

    A palavra chave é mesmo essa: medo. E o medo é muitas vezes irracional.

    Colocado por: ramos1999voce iria a um pais sabendo que tinha acabado de arrebentar uma bomba e que poderia arrebentar outra?

    Sim. Aliás, já o fiz várias vezes.

    Pergunta: você anda de carro? É que é imensamente mais provável que morra num acidente de carro do que de ser vítima de terrorismo.
  6.  # 493

    Colocado por: eu
    A palavra chave é mesmo essa: medo. E o medo é muitas vezes irracional.


    Sim. Aliás, já o fiz várias vezes.

    Pergunta: você anda de carro? É que é imensamente mais provável que morra num acidente de carro do que de ser vítima de terrorismo.

    eu sei bem o que diz mas não se compara,eu por exemplo ao andar de carro não vou a pensar que o motor pode explodir matando-me,neste mundo vamos sempre a fugir da morte e a evitar,porque diabo iriamos andar como uns passarinhos no meio da morte?quando aquele terrorista entrou no supermercado e matou aquela gento,eu lembrome que costumava passar la faz 3 anos,andei a trabalhar no Hospital militar e ia muitas vezes de manha ou a tarde as compras ai e penso se estivesse la a trabalhar tambem tinha levado chumbo!
    agora ando de transportes como ando de 15 em 15 dias de avião,no avião temos sempre aqule medo de andar e cair mas pensamos è quase impossivel,agora nos comboios o que custa um tipo destes de sacar uma AK47 e começar aos tiros?claro que as probabilidades são poucas mas depende do arsenal,no comboio de madrid em 2004 foram 190 pessoas,eles bem o dissem fazer o maior de vitimas mortais possiveis,não me admira de uma mini bomba nuclear estoirar e depois nem morri de diarreia,nem o avião caiu,nemde carro,nem a atravessar a passadeira,mas sim de mais uma probabilidade não natural que nunca devia ter existidono no meu caminho!
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
    • eu
    • 22 janeiro 2015 editado

     # 494

    Colocado por: ramos1999no avião temos sempre aqule medo de andar e cair

    É um bom exemplo da irracionalidade dos nossos medos. É muito mais provável morrermos num acidente de carro a caminho do aeroporto do que na queda do avião.

    Quantos Portugueses morreram na última década em acidentes de carro?
    Quantos Portugueses morreram na última década em acidentes de avião?
    Quantos Portugueses morreram na última década vítimas de violência doméstica?
    Quantos Portugueses morreram na última década vítimas de ataques terroristas?

    As respostas a estas perguntas são um indicador dos riscos que corremos.

    Nota: com isto não quero dizer que não se deve alocar recursos para o combate ao terrorismo, apenas quero deixar a ideia de que estatisticamente o terrorismo não é um problema tão grave como emocionalmente nós o percebemos.
  7.  # 495

    Colocado por: eu
    É um bom exemplo da irracionalidade dos nossos medos. É muito mais provável morrermos num acidente de carro a caminho do aeroporto do que na queda do avião.

    Quantos Portugueses morreram na última década em acidentes de carro?
    Quantos Portugueses morreram na última década em acidentes de avião?
    Quantos Portugueses morreram na última década vítimas de violência doméstica?
    Quantos Portugueses morreram na última década vítimas de ataques terroristas?

    As respostas a estas perguntas são um indicador dos riscos que corremos.

    Nota: com isto não quero dizer que não se deve alocar recursos para o combate ao terrorismo, apenas quero deixar a ideia de que estatisticamente o terrorismo não é um problema tão grave como emocionalmente nós o percebemos.

    se hoje o governo Americano ou Frances abandonar as medidas anti terrorismo,,na vez de 16 OU 200 pessoas mortas,vai acabar as mortes??não sera que vai aumentar?com tanto fanatico a solta nem Portugal escapava!
  8.  # 496

    Colocado por: eu (...) apenas quero deixar a ideia de que estatisticamente o terrorismo não é um problema tão grave como emocionalmente nós o percebemos.

    O terrorismo é, de facto, um problema grave porque se tornou global. Deixemo-nos de estatísticas: as mortes provocadas pelo terrorismo não são meros números estatísticos. De repente começou a fazer sentido, para os europeus, porque apareceu no quintal do nosso vizinho. Depois de 11 de Setembro, de 2001, na América e 11 de Março, de 2004, em Espanha, o mundo europeu fez por «esquecer«, até que acordou da letargia em que estava mergulhado. Agora foi a sério, no coração da europa! E no resto do mundo? O que se passou depois de 11 de Setembro de 2001? Quantos milhares de pessoas inocentes, já morreram às mãos do terrorismo e do fanatismo religioso? No Iraque, no Líbano, no Egipto, na Síria, no Paquistão (o ataque a um colégio de crianças), na Nigéria (morreram cerca de 2000 pessoas), etc.
    As estatísticas são, infelizmente, contrariadas por números reais! E, sim, o terrorismo é um problema gravíssimo que nos deixa inquietos.
    Concordam com este comentário: ramos1999, Bricoleiro
  9.  # 497

    Além do mais dizer que o pais não evoluí aumentando penas de prisão esta errado,no que toca a terrorista a ideia dele nunca muda,o exemplo dos 2 terroristas irmãos que ja tinham sido presos por ter uma filial que enviava pessoas para combater na Síria ,o outro do supermercado tinha acabado de cumprir prisão fazia uma semana,mas saiu mais cedo por bom comportamento e depois dos psicólogos dizerem que estava tudo bem,and peace and Love!
    • eu
    • 23 janeiro 2015 editado

     # 498

    Colocado por: ramos1999se hoje o governo Americano ou Frances abandonar as medidas anti terrorismo,,na vez de 16 OU 200 pessoas mortas,vai acabar as mortes?

    Eu nunca disse que deviam ser abandonadas as medidas, apenas que há algum excesso de preocupação e de meios. Outra opinião polémica que vou dizer: de qualquer maneira, perante terroristas determinados e competentes, não há defesa possível.

    Colocado por: maria rodriguesDeixemo-nos de estatísticas

    Ao abandonar a frieza dos números entramos no domínio emocional, que nos faz distorcer a realidade.

    Colocado por: maria rodriguesas mortes provocadas pelo terrorismo não são meros números estatísticos

    Não são? E as crianças atropeladas nas passadeiras são? E as mulheres assassinadas pelos maridos são? E as outras vítimas de crimes de sangue são? Você sabia que em França são assassinadas quase 1000 pessoas por ano ?

    Para as vítimas, qual é a diferença entre ser morto por um terrorista ou ser morto pelo cônjuge? Um homicídio é um homicídio, porque é que uns podem ser meras estatísticas e outros não?

    Colocado por: maria rodriguesQuantos milhares de pessoas inocentes, já morreram às mãos do terrorismo e do fanatismo religioso? No Iraque, no Líbano, no Egipto, na Síria, no Paquistão (o ataque a um colégio de crianças), na Nigéria (morreram cerca de 2000 pessoas), etc.

    Repare que tudo o que eu disse foi relativamente à Europa. Nesses países, a situação é muito diferente.

    Colocado por: maria rodriguesAs estatísticas são, infelizmente, contrariadas por números reais!

    Desculpe que lhe diga, mas as estatísticas é que são os números reais. Tudo o resto, são meras construções mentais emocionais distorcidas pelo medo.
    Concordam com este comentário: treker666, J.Fernandes
  10.  # 499

    Colocado por: euDesculpe que lhe diga, mas as estatísticas é quesão os números reais. Tudo o resto, são meras construções mentais emocionais distorcidas pelo medo


    Creio que está a misturar 2 coisas muito diferentes, segurança activa com segurança passiva, que são incomparáveis.
    Comparar terrorismo com acidentes de viação??
    Isto não se compara com números, mas pelo acto intencional que é o terrorismo, os acidentes chamam-se acidentes por isso mesmo, não são programados.
    • eu
    • 23 janeiro 2015 editado

     # 500

    Colocado por: BricoleiroComparar terrorismo com acidentes de viação??

    Parece não fazer sentido, mas se consideramos que o maior perigo do terrorismo, em suma, o efeito final, é a morte de cidadãos inocentes, faz todo o sentido avaliar a ameaça em função do risco para a nossa vida. Mais uma frase polémica: para as vítimas, não há qualquer diferença entre morrer num acidente ou morrer vítima de terrorismo. Morte é morte, e independentemente das causas, o que realmente interessa é avaliar e reduzir os riscos.

    Mas se a comparação com o risco de morrer num acidente de viação lhe parece demasiado rebuscada, esqueça-a, podemos comparar apenas com os homicídios "normais". Como já disse aqui, todos os anos em França são assassinadas quase 1000 pessoas. E isto não abre telejornais, nem leva os políticos a tomar medidas excecionais de segurança.

    Mas tudo isto é muito emocional. Não é por acaso que a palavra terrorismo tem como base "terror", ou seja pavor, pânico, grande medo.

    E não nos podemos esquecer que a morte é ainda o maior dos medos e tabus da humanidade.
 
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