Varoufakis esteve em Roma no final da semana passada, onde esteve reunido com o seu homólogo italiano Pier Carlo Padoan. Aí, recebeu palavras de apoio – como o primeiro-ministro Alexis Tsipras já tinha recebido de Matteo Renzi – mas foi-lhe dito que não há margem para qualquer perdão de dívida. Mas, segundo Varoufakis, essa foi a mensagem oficial, porque nos bastidores o discurso foi diferente.
“Responsáveis políticos italianos, não posso dizer de qual grande instituição, abordaram-nos para nos dizer que nos apoiam mas não podem dizer a verdade porque a Itália também está em risco de bancarrota e têm medo da reação da Alemanha“, afirmou o ministro das Finanças grego. “Porque, convenhamos, a dívida de Itália é insustentável“, atirou.
Colocado por: FD“Responsáveis políticos italianos, não posso dizer de qual grande instituição, abordaram-nos para nos dizer que nos apoiam mas não podem dizer a verdade porque a Itália também está em risco de bancarrota e têm medo da reação da Alemanha“
Colocado por: sergyioos gregos querem lá saber... eles vão disparar em todas as direcções... se morrerem... vão levar mais com eles!!! (pelos menos é isso que eles esperam)
Colocado por: treker666Cada vez melhor...
Colocado por: FDPorquê?
O que interessa saber é se, para os compradores de divisas, o Euro tem mais potencial de valorização com a Grécia ou sem a Grécia.
Compra-se divisas para ganhar dinheiro, ou para estabilizar/salvaguardar poupanças, pouco mais que isso.
Agora, sem a Grécia, o Euro é uma moeda mais forte ou mais fraca? Na minha opinião, mais forte, porque ficará ancorada a países mais fortes e sem o grau de incerteza que a Grécia traz.
É que dos países intervencionados, apesar de tudo o que por aí se diz, todos têm estado a recuperar. Os restantes, com alguns ajustes voluntários, sem demagogias e populismos, podem continuar estáveis.
Não esquecer que o problema da dívida pública excessiva é mundial, não é europeu.
Não esquecer que a saída do Euro não implica a saída da União Europeia. Os gregos até podem sair do euro, arrumam a casa e, voltam mais tarde (duvido, mas...).
Colocado por: Neon1. Ou continuam a acumular défice pois não podem desvalorizar a moeda o que lhe é impedido pelas regras dos seus parceiros
Em primeiro lugar vou começar por referir que não percebo de economia, pois não é a minha área de formação. Por isso aquilo a que me refiro prende-se com raciocínios lógicos e de bom senso (presumo eu). Se estou errado aceito a critica e peço que façam as devidas correcções.
Bom, para mim a desvalorização do euro prende-se com o facto de a federação passar a valer menos, pode ser uma visão demasiado simplista reconheço mas seria algo semelhante a quando estávamos no escudo se as ilhas, Alentejo e algarve fossem desanexados de Portugal, o nosso pais e a nossa moeda passariam a valer proporcionalmente menos.
Quanto à posição da Grécia propriamente dita...eu não sei o que os espera, por um lado estão amarrados a uma moeda única que não pode ser desvalorizada, como tal ficando no euro nas condições actuais só haveria 2 caminhos.
1. Ou continuam a acumular défice pois não podem desvalorizar a moeda o que lhe é impedido pelas regras dos seus parceiros
2. Ou arrumam a casa de tal forma que gerem um superavit gigante para pagar as dividas e isso implica sufocar a economia interna (não esquecer que a Grécia tem apresentado um superhavit primário nos últimos anos), dai a luta deles de anular uma parte da divida ou então associar o pagamento da divida a uma taxa de crescimento.
Existe quanto a mim um grande grau de ambiguidade relativamente ao sucesso deles.
Colocado por: danobregaE estamos cá nós para pagar, "não há crise".
Colocado por: danobregaFartam-se de responsabilizar os Gregos... mas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credoresprivadosda dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes. E quem eram esses credores privados?
Como eu já referi, eles promoveram mudanças e correcções. A questão é que a divida + juros são tão grandes que eles não saiem da cepa torta.
Colocado por: luisvv
Esse raciocínio é feito de uma forma um bocado falaciosa.
Ainda recentemente tivemos notícia de que, contrariamente ao que está implícito nesse raciocínio (dívida muito grande com juros muito pesados e em relação ao PIB) o peso do serviço anual da dívida pública da Grécia na economiaé um dos mais baixos na zona euroe equivale a cerca de metade ao suportado por Portugal.
Mesmo reduzindo a dívida para níveis mais próximos da média, em circunstâncias normais dificilmente o custo poderá baixar dali.
Para mais, até parece que já atingiram um excedente em 2014 e que o PIB até começou a crescer.
Aquilo que estão a pedir (tirando o perdão da divida) não é nada de escandaloso, penso eu
Colocado por: danobregamas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credoresprivadosda dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes. E quem eram esses credores privados?
Colocado por: danobregamas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credoresprivadosda dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes