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  1.  # 701

    houve algum país que tenha recebido valores pela 2ª guerra mundial?
  2.  # 702

    A propósito da Grécia, um excelente artigo do grande escritor Mario Vargas Llosa:

    http://elpais.com/elpais/2015/02/06/opinion/1423219904_602409.html
    •  
      FD
    • 9 fevereiro 2015

     # 703

    Este Varoufakis é um verdadeiro diplomata:

    Varoufakis esteve em Roma no final da semana passada, onde esteve reunido com o seu homólogo italiano Pier Carlo Padoan. Aí, recebeu palavras de apoio – como o primeiro-ministro Alexis Tsipras já tinha recebido de Matteo Renzi – mas foi-lhe dito que não há margem para qualquer perdão de dívida. Mas, segundo Varoufakis, essa foi a mensagem oficial, porque nos bastidores o discurso foi diferente.

    “Responsáveis políticos italianos, não posso dizer de qual grande instituição, abordaram-nos para nos dizer que nos apoiam mas não podem dizer a verdade porque a Itália também está em risco de bancarrota e têm medo da reação da Alemanha“, afirmou o ministro das Finanças grego. “Porque, convenhamos, a dívida de Itália é insustentável“, atirou.

    http://observador.pt/2015/02/09/se-grecia-sair-quem-ira-seguir-portugal-pergunta-yanis-varoufakis/

    Minha nossa...
  3.  # 704

    Colocado por: FD“Responsáveis políticos italianos, não posso dizer de qual grande instituição, abordaram-nos para nos dizer que nos apoiam mas não podem dizer a verdade porque a Itália também está em risco de bancarrota e têm medo da reação da Alemanha“


    Grandes amigos estes gregos lol

    Ou é bluff ou a ser verdade se esse sr. fosse integro ficava caladinho.
  4.  # 705

    os gregos querem lá saber... eles vão disparar em todas as direcções... se morrerem... vão levar mais com eles!!! (pelos menos é isso que eles esperam)
  5.  # 706

    Colocado por: sergyioos gregos querem lá saber... eles vão disparar em todas as direcções... se morrerem... vão levar mais com eles!!! (pelos menos é isso que eles esperam)


    Isso tem um nome: Jogo sujo

    Karaté Kid by Grécia
      galinha4.jpg
    • Neon
    • 9 fevereiro 2015

     # 707

    Colocado por: treker666Cada vez melhor...


    Essa farpa já se antevia há muito tempo, lia-se nas entrelinhas se não mesmo declaradamente que esse assunto do relacionamento com o passado viria á baila.





    Colocado por: FDPorquê?

    O que interessa saber é se, para os compradores de divisas, o Euro tem mais potencial de valorização com a Grécia ou sem a Grécia.
    Compra-se divisas para ganhar dinheiro, ou para estabilizar/salvaguardar poupanças, pouco mais que isso.
    Agora, sem a Grécia, o Euro é uma moeda mais forte ou mais fraca? Na minha opinião, mais forte, porque ficará ancorada a países mais fortes e sem o grau de incerteza que a Grécia traz.
    É que dos países intervencionados, apesar de tudo o que por aí se diz, todos têm estado a recuperar. Os restantes, com alguns ajustes voluntários, sem demagogias e populismos, podem continuar estáveis.
    Não esquecer que o problema da dívida pública excessiva é mundial, não é europeu.

    Não esquecer que a saída do Euro não implica a saída da União Europeia. Os gregos até podem sair do euro, arrumam a casa e, voltam mais tarde (duvido, mas...).


    Em primeiro lugar vou começar por referir que não percebo de economia, pois não é a minha área de formação. Por isso aquilo a que me refiro prende-se com raciocínios lógicos e de bom senso (presumo eu). Se estou errado aceito a critica e peço que façam as devidas correcções.

    Bom, para mim a desvalorização do euro prende-se com o facto de a federação passar a valer menos, pode ser uma visão demasiado simplista reconheço mas seria algo semelhante a quando estávamos no escudo se as ilhas, Alentejo e algarve fossem desanexados de Portugal, o nosso pais e a nossa moeda passariam a valer proporcionalmente menos.

    Quanto à posição da Grécia propriamente dita...eu não sei o que os espera, por um lado estão amarrados a uma moeda única que não pode ser desvalorizada, como tal ficando no euro nas condições actuais só haveria 2 caminhos.
    1. Ou continuam a acumular défice pois não podem desvalorizar a moeda o que lhe é impedido pelas regras dos seus parceiros
    2. Ou arrumam a casa de tal forma que gerem um superavit gigante para pagar as dividas e isso implica sufocar a economia interna (não esquecer que a Grécia tem apresentado um superhavit primário nos últimos anos), dai a luta deles de anular uma parte da divida ou então associar o pagamento da divida a uma taxa de crescimento.

    Existe quanto a mim um grande grau de ambiguidade relativamente ao sucesso deles.
    • eu
    • 9 fevereiro 2015

     # 708

    Colocado por: Neon1. Ou continuam a acumular défice pois não podem desvalorizar a moeda o que lhe é impedido pelas regras dos seus parceiros

    Não podem desvalorizar a moeda, mas podem tomar medidas equivalentes: baixar salários e pensões.

    O problema é que as populações são totalmente contra cortes, ignorando que a desvalorização da moeda produz exatamente os mesmos efeitos.
    • Neon
    • 9 fevereiro 2015

     # 709

    Eu

    Como eu já referi, eles promoveram mudanças e correcções. A questão é que a divida + juros são tão grandes que eles não saiem da cepa torta.

    Sem querer tirar responsabilidades pelo passado que praticaram...mas também temos de perceber que eles estão num efeito de bola de neve.
    Nós todos recusarmo-nos a perceber e aceitar isso é o mesmo que dizer que tem que apertar mais e mais, esquecendo-nos que existe um ponto de equilíbrio que tem e que deve ser achado.
    • Neon
    • 9 fevereiro 2015 editado

     # 710

    Tirando a postura desses novos personagens que é polémica, reconheço.

    Aquilo que estão a pedir (tirando o perdão da divida) não é nada de escandaloso, penso eu
    • M42
    • 9 fevereiro 2015

     # 711

    Em primeiro lugar vou começar por referir que não percebo de economia, pois não é a minha área de formação. Por isso aquilo a que me refiro prende-se com raciocínios lógicos e de bom senso (presumo eu). Se estou errado aceito a critica e peço que façam as devidas correcções.

    Bom, para mim a desvalorização do euro prende-se com o facto de a federação passar a valer menos, pode ser uma visão demasiado simplista reconheço mas seria algo semelhante a quando estávamos no escudo se as ilhas, Alentejo e algarve fossem desanexados de Portugal, o nosso pais e a nossa moeda passariam a valer proporcionalmente menos.

    Quanto à posição da Grécia propriamente dita...eu não sei o que os espera, por um lado estão amarrados a uma moeda única que não pode ser desvalorizada, como tal ficando no euro nas condições actuais só haveria 2 caminhos.
    1. Ou continuam a acumular défice pois não podem desvalorizar a moeda o que lhe é impedido pelas regras dos seus parceiros
    2. Ou arrumam a casa de tal forma que gerem um superavit gigante para pagar as dividas e isso implica sufocar a economia interna (não esquecer que a Grécia tem apresentado um superhavit primário nos últimos anos), dai a luta deles de anular uma parte da divida ou então associar o pagamento da divida a uma taxa de crescimento.

    Existe quanto a mim um grande grau de ambiguidade relativamente ao sucesso deles.


    Se a Grécia sair do Euro, a desvalorização do mesmo é quase residual (do ponto de vista técnico) porque a Grécia é apenas responsável por cerca de 2% do PIB da zona Euro. O problema é a parte da especulação, que puderia levar os investidores a pensar que depois da Grécia outros se seguiriam e isso iria fazer com que o Euro estivesse sob forte pressão especuladora.
  6.  # 712

    Fartam-se de responsabilizar os Gregos... mas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credores privados da dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes. E quem eram esses credores privados?

    Estes **** fartam-se de ganhar dinheiro fazendo só e apenas uma transferência de homem no meio, pedem ao banco central quase a zero, revendem aos estados com juros mais altos e metem o lucro ao bolso. Supostamente esse "lucro" devia servir para amortizar os investimentos que correrem mal. Correu alguma coisa mal? E se corre-se, tinham uma almofada para absorver o prejuízo? Certo... quando foi para correr mal não se importaram com a intervenção do estado.

    Vão-se fo$%# todos, lol. É só hipocrisia, de todos os lados. E estamos cá nós para pagar, "não há crise".
  7.  # 713

    Colocado por: danobregaE estamos cá nós para pagar, "não há crise".


    Enquanto conseguirmos, aguentarmos ...O outro que dizia "aguenta, aguenta" está agora à espera dos milhões do BCE para tapar o buraco do seu banco e depois havemos de pagar mais esse dinheiro que não pedimos ...
  8.  # 714

    Aqui a malta parece o desempregado com o subsídio de desemprego quase a acabar a rir-se do sem abrigo debaixo da ponte ... (Portugal vs Grécia).
  9.  # 715

    Colocado por: danobregaFartam-se de responsabilizar os Gregos... mas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credoresprivadosda dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes. E quem eram esses credores privados?

    Explique melhor s.f.f. que eu não estou a perceber.
    Há credores cujo interesse não seja ganhar dinheiro, quando compram dívida soberana?
    Em que é que os contribuintes perdem se os credores do estado deixam de ser uns e passam a ser outros?
  10.  # 716


    Como eu já referi, eles promoveram mudanças e correcções. A questão é que a divida + juros são tão grandes que eles não saiem da cepa torta.

    Esse raciocínio é feito de uma forma um bocado falaciosa.
    Ainda recentemente tivemos notícia de que, contrariamente ao que está implícito nesse raciocínio (dívida muito grande com juros muito pesados e em relação ao PIB) o peso do serviço anual da dívida pública da Grécia na economia é um dos mais baixos na zona euro e equivale a cerca de metade ao suportado por Portugal.

    Mesmo reduzindo a dívida para níveis mais próximos da média, em circunstâncias normais dificilmente o custo poderá baixar dali.
    Para mais, até parece que já atingiram um excedente em 2014 e que o PIB até começou a crescer.
  11.  # 717

    Colocado por: luisvv
    Esse raciocínio é feito de uma forma um bocado falaciosa.
    Ainda recentemente tivemos notícia de que, contrariamente ao que está implícito nesse raciocínio (dívida muito grande com juros muito pesados e em relação ao PIB) o peso do serviço anual da dívida pública da Grécia na economiaé um dos mais baixos na zona euroe equivale a cerca de metade ao suportado por Portugal.

    Mesmo reduzindo a dívida para níveis mais próximos da média, em circunstâncias normais dificilmente o custo poderá baixar dali.
    Para mais, até parece que já atingiram um excedente em 2014 e que o PIB até começou a crescer.


    o que eles querem basicamente é dizerem que conseguiram anular o deficit e pronto... e daqui a 10 anos estão outra vez com o mesmo problema... tal como a portugal, a grecia tem problemas estruturais...
  12.  # 718


    Aquilo que estão a pedir (tirando o perdão da divida) não é nada de escandaloso, penso eu


    O que estão a pedir é exactamente o mesmo.
    •  
      FD
    • 9 fevereiro 2015

     # 719

    Colocado por: danobregamas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credoresprivadosda dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes. E quem eram esses credores privados?

    Do que sei, não me importo de ser corrigido, a primeira ajuda serviu, como em Portugal, para terem dinheiro a taxas mais baixas que aquelas que os mercados lhes impunham.
    A segunda ajuda, essa sim, serviu para trocar o papel dos credores privados, pelo dos credores institucionais europeus (ECB e UE) + FMI.
    Mas, não foi troca por troca, teve um preço. Teve um belo corte de cabelo de 53%.
    Um credor privado com 100€ em dívida grega, ficou com 47€, valor nominal.
    Do que li, não sei como chegaram a esses números, a perda total rondou os 75% porque, não receberam os 47€, receberam 17,5€ em dinheiro + o restante em obrigações de dívida grega com taxa de juro 3,5%.

    Não me parece um grande negócio, nem me parece assim algo tão relevante para a situação global.
    Ajudou os bancos? Acho que sim.
    Fez com que tivessem ganho milhares de milhões de euros? Talvez alguns tenham ganho, se compraram dívida barata no mercado e a venderam "cara" mas, a generalidade ou uma grande parte ficou queimada, não esquecendo aqueles que a venderam a esses que compraram para especular.

    Dizer que se fez isto para ajudar os bancos... parece-me um pouco exagerado.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 9 fevereiro 2015

     # 720

    Colocado por: danobregamas convém estarmos conscientes que a primeira ajuda à Grécia (e a Portugal) serviu para limpar os credoresprivadosda dívidas soberanas e passar a batata quente para os contribuintes

    Está parcialmente enganado: no caso da Grécia, os investidores privados tiveram perdas substanciais.
 
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