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    • Neon
    • 9 fevereiro 2015

     # 721

    Colocado por: luisvvEsse raciocínio é feito de uma forma um bocado falaciosa.
    Ainda recentemente tivemos notícia de que, contrariamente ao que está implícito nesse raciocínio (dívida muito grande com juros muito pesados e em relação ao PIB) o peso do serviço anual da dívida pública da Grécia na economiaé um dos mais baixos na zona euroe equivale a cerca de metade ao suportado por Portugal.

    Mesmo reduzindo a dívida para níveis mais próximos da média, em circunstâncias normais dificilmente o custo poderá baixar dali.
    Para mais, até parece que já atingiram um excedente em 2014 e que o PIB até começou a crescer.


    Já antes disso que estão com superavit primario
  1.  # 722

    Colocado por: FDDizer que se fez isto para ajudar os bancos... parece-me um pouco exagerado.


    É uma opinião conhecida: http://www.publico.pt/economia/noticia/ajudas-a-portugal-e-grecia-foram-resgates-aos-bancos-alemaes-1635405?page=-1
  2.  # 723

    Colocado por: euEstá parcialmente enganado: no caso da Grécia, os investidores privados tiveram perdas substanciais.


    Substanciais?

    http://en.wikipedia.org/wiki/Greek_government-debt_crisis#Analysis_of_the_restructuring

    A myth is developing that private creditors have accepted significant losses in the restructuring of Greece's debt, while the official sector gets off scot free. […] The reality is that private creditors got a very sweet deal while most actual and future losses have been transferred to the official creditors [i.e. taxpayers. …]
    • eu
    • 9 fevereiro 2015

     # 724

    Colocado por: danobregaSubstanciais?

    Sabes o que foi o sweet deal referido nesse artigo? Um corte de 53.3 % !

    Não achas 53,3% um corte substancial?
  3.  # 725

    Alô Tsipras? Fala Juncker, outra vez. Vamos lá tentar chegar a acordo

    As expectativas de um acordo entre a Grécia e a zona euro, durante a reunião desta quarta-feira, são baixas. Esta tarde, Juncker e Tsipras voltam a falar ao telefone. O presidente da Comissão Europeia diz que para se chegar a um acordo com Atenas tem de "haver movimentações de ambos os lados", mas logo avisa que as cedências "não têm de ser simétricas".

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/alo-tsipras-fala-juncker-outra-vez-vamos-la-tentar-chegar-a-acordo=f910192#ixzz3RMDDAtLC
  4.  # 726

    Colocado por: branco.valterAlô Tsipras? Fala Juncker, outra vez. Vamos lá tentar chegar a acordo (...)

    Vamos lá ver como se comportam uns e outro! Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
  5.  # 727

    falta saber para que lado fura!!!
  6.  # 728

    Colocado por: danobrega

    É uma opinião conhecida:http://www.publico.pt/economia/noticia/ajudas-a-portugal-e-grecia-foram-resgates-aos-bancos-alemaes-1635405?page=-1


    infelizmente nao é apenas uma opinião! e tambem importa dizer que nao foram so bancos alemães, mas franceses e americanos tambem..... ( nao podemos agora cascar só nuns quando houve mais a comer)

    EDIT. e so se fala de portugal e grécia mas a Irlanda foi para mim o maior escandalo de todos os tempos....tanto que já (praticamente) nao se fala deles! interessa desviar as atenções!
  7.  # 729

    Colocado por: sergyiofalta saber para que lado fura!!!

    Esta, parece-me ser uma das probabilidades ainda que, um tanto, remota.
    A expressão «água mole em pedra dura tanto bate até que fura» significa que «a tenacidade vence todas as dificuldades»
    (in Dicionário Prático de Locuções e Expressões Correntes, de Emanuel de Moura Correia e Persília de Melim Teixeira, Papiro Editora).
  8.  # 730

    mas neste caso vai furar mesmo... porque se o Tsipras não consegue que lhe perdoem a divida a coisa não fica facil para ele aos olhos do povo grego que o elegeu porque prometia isso e mais 1001 coisas
  9.  # 731

    "Grécia vai (afinal) avançar com a privatização do porto de Pireu"

    http://observador.pt/2015/02/10/grecia-vai-afinal-avancar-com-privatizacao-porto-de-pireu/

    A pouco e pouco o governo grego vai recuando e o mesmo com a UE. Estão condenados a entenderem-se, mas entretanto a situação na desGrécia vai piorando. Também já conhecemos a cassete do bode expiatório. Na América do Sul são os Americanos, na Europa do Sul são os Alemãs. Um filme que já conhecemos há décadas.
  10.  # 732

    a diferença é que agora algumas luvas já estão contempladas para os do governo... e antes não eram para eles.... mas para os que la estavam!!!
    • eu
    • 10 fevereiro 2015

     # 733

  11.  # 734

    Colocado por: euA coisa vai ficar complicada, pois os Alemães não cedem a chantagens...

    http://economico.sapo.pt/noticias/schaeuble-se-a-grecia-nao-quiser-um-novo-programa-entao-esta-tudo-acabado_211769.html


    se o dinheiro fosse seu... voce cedia a chantagens?
    Concordam com este comentário: eu, treker666
  12.  # 735

    É normal que a Alemanha seja quem mais contribui para a UE visto ser o país mais populoso da UE. Era preciso ter um PIB per capita desastroso para não o ser.
    Concordam com este comentário: eu
    •  
      FD
    • 10 fevereiro 2015 editado

     # 736

    Estes gregos lançaram uma nova forma de fazer política: política bipolar.

    Uma variante da doença bipolar mas, parece-me que, exactamente com os mesmo sintomas:


    O QUE É A DOENÇA BIPOLAR?

    1 - O QUE É A DOENÇA BIPOLAR? (Doença Maníaco-Depressiva)

    A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.
    As viragens do humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade.


    2 - QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA BIPOLAR? (Definem-se os que caracterizam cada tipo de crise)

    MANIA

    O principal sintoma de «MANIA» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, activa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas:

    Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades;
    Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto;
    Reacção excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais;
    Aumento de interesse em diversas actividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas;
    Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa, pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda gente;
    Energia excessiva, possibilitando uma hiperactividade ininterrupta;
    Diminuição da necessidade de dormir;
    Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas;
    Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal;
    Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»;
    Abuso de álcool e de substâncias.



    DEPRESSÃO

    O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero.

    Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:

    Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
    Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva;
    Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões;
    Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos;
    Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo a obstipação;
    Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inacção total;
    Alterações do apetite e do peso;
    Alterações do sono: insónia ou sono a mais;
    Diminuição do desejo sexual;
    Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz;
    Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio;
    Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substancias;
    Perda da noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes» com conteúdo negativo e depreciativo;

    Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas de depressão e de «mania», o que corresponde às crises MISTAS.


    3 - QUANTO TEMPO DURA UMA CRISE?

    Varia muito. A pessoa pode estar em fase maníaca ou depressiva durante alguns dias, ou durante vários meses. Os períodos de estabilidade entre as crises podem durar dias, meses ou anos. O tratamento adequado encurta a duração das crises e pode preveni-las.


    4 - É POSSÍVEL PREVER AS CRISES?

    Para algumas pessoas, sim. Umas terão uma ou duas crises durante toda a vida, outras pessoas recaem repetidas vezes em certas alturas do ano (caso não estejam tratadas!). Há doentes que têm mais do que 4 crises por ano (CICLOS RÁPIDOS).


    5 - EM QUE IDADE SURGE A DOENÇA?

    Pode começar em qualquer altura, durante ou depois da adolescência.



    6 - QUANTAS PESSOAS SOFREM DA DOENÇA BIPOLAR (Maníaco-Depressiva)?

    Aproximadamente 1% da população sofrem da doença, numa percentagem idêntica em ambos os sexos.


    7 - QUAL A CAUSA DA DOENÇA?

    Há vários factores que predispõem para a doença, mas o seu conhecimento ainda é incompleto.
    Os factores genéticos e biológicos (na química do cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de personalidade e os stresses que a pessoa enfrenta desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises.


    8 - DEPOIS DE UMA CRISE DE DEPRESSÃO OU MANIA VOLTA-SE AO NORMAL?

    Em geral, sim. No entanto, devido às consequências dramáticas que as crises podem ter, no plano social, familiar e individual, a vida da pessoa complica-se e perturba-se muito, restringindo de forma marcante a sua capacidade de adaptação e autonomia.
    O tratamento adequado para a prevenção das crises (se são graves e/ou frequentes) é essencial para evitar os muitos riscos inerentes à doença.


    9 - HÁ TRATAMENTO PARA AS CRISES E PARA A DOENÇA BIPOLAR?

    Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entanto, há grandes possibilidades de controlar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja acção terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona.
    As crises depressivas tratam-se com medicamentos ANTIDEPRESSIVOS ou, em casos resistentes, a elecroconvulsivoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referidos e com os medicamentos neurolépticos ANTIPSICÓTICOS.
    Naturalmente, o apoio psicológico individual e familiar é um complemento indispensável para o tratamento.
    As crises graves obrigam a tratamento hospitalar em muitos casos.


    10 - PORQUE É TÃO IMPORTANTE A CONSCIENCIALIZAÇÃO DOS DOENTES, DOS FAMILIARES E DE OUTRAS PESSOAS SOBRE A DOENÇA BIPOLAR?

    A noção de doença mental na opinião pública é, em geral, muito confusa e pouco correcta. Verifica-se uma tendência para considerar negativamente as pessoas que sofrem de doenças psiquiátricas e é frequente a ideia de que as doenças mentais são qualitativamente diferentes das outras doenças. É muito comum imaginar que há uma «doença mental» única («a doença mental»), atribuindo às pessoas que tenham sofrido crises, um prognóstico negativo de incurabilidade, aferido erradamente pelos casos de doentes mentais mais graves e crónicos. Por vezes o diagnóstico médico das diferentes doenças psiquiátricas não se faz na altura própria, por variadas razões, e isso acontece, com alguma frequência, na Doença Bipolar.
    O conhecimento, mesmo que simplificado, das características da Doença Bipolar facilita a seu reconhecimento aos próprios (que a sofrem) e aos outros, possibilitando uma maior ajuda a muitas pessoas que carecem de um tratamento médico adequado e de uma solidária compreensão humana.

    http://www.adeb.pt/pages/que-e-doenca-bipolar#sthash.xZ1iddjD.dpuf
  13.  # 737

    Colocado por: Bricoleiro (...) Era preciso ter um PIB per capita desastroso para não o ser.

    Que terá crescido, em parte, mercê das exportações para os países do sul. Resta dizer que

    « Há 60 anos, 70 países decidiram perdoar quase dois terços da dívida externa alemã. O país duplicou o seu PIB na década seguinte. Um exemplo a seguir na actualidade? (...) A 27 de Fevereiro de 1953, a economia alemã, que tinha atingido o fundo após a II Guerra Mundial, deu um passo decisivo para uma recuperação classificada por muitos como milagrosa. Desembaraçou-se de quase dois terços da sua dívida externa e iniciou uma década em que conseguiu duplicar o seu PIB. (...) ».

    O que se lamenta é que Fraulein Merkel («Frau de Ferro»), nascida por trás do «muro de Berlim», tenha a insensibilidade ariana a correr-lhe nas veias e se recuse a ajudar quem já prestou ajuda à sua Alemanha!
    • Gipser
    • 11 fevereiro 2015 editado

     # 738

    Colocado por: maria rodriguesnascida por trás do «muro de Berlim»

    (Nao é verdade)

    17. Juli 1954 in Hamburg als Angela Dorothea Kasner

    http://de.wikipedia.org/wiki/Angela_Merkel
  14.  # 739

    Colocado por: BricoleiroÉ normal que a Alemanha seja quem mais contribui para a UE visto ser o país mais populoso da UE. Era preciso ter um PIB per capita desastroso para não o ser.
    Concordam com este comentário:eu


    Pela sua lógica a Espanha devia ser o 4 ou 5 país mais rico da EU e devia emprestar na vez de pedir emprestado, logo seguida da Polónia e imagine-se Roménia.
    • eu
    • 11 fevereiro 2015

     # 740

    Colocado por: maria rodriguesHá 60 anos, 70 países decidiram perdoar quase dois terços da dívida externa alemã. O país duplicou o seu PIB na década seguinte.

    É abusivo estabelecer aqui uma relação de causa-efeito.

    Parece que se esquecem, mas a Grécia teve recentemente também um perdão parcial da sua dívida, e não duplicou o seu PIB.
 
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