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  1.  # 81

    1º PARTE
    Boas sou novo aqui no forum, parabéns a todos os intervenientes por fazerem deste forum uma preciosa ajuda para a resolução de problemas e decisões em CASAS.

    Tenho pena de este tema não ter sido publicado um mês atrás à sua publicação, daria-me uma grande ajuda, despendi bastante tempo em pesquisas, cálculos, analises de custo, muitas conversas com instaladores, orçamentos etc. mas conclui o meu aquecimento com êxito à medida das minhas possibilidades, contudo espero ajudar ainda alguns indecisos, assim como eu estive.
    Vou partilhar a minha experiência pessoal na decisão de adquirir caldeira a lenha em vez de recuperador de calor. (CADA CASO, É UM CASO)
    Vou ter falar da minha experiência desde o inicio em que pensei em aquecer a habitação até ao final da instalação, embora sendo descabida parte da história perante o tópico, faz todo o sentido relatar tudo até ao fim, como vêm no inicio da conversa tem 1ºParte, devido ao meu relato ser um pouco extenso decidi dividir a história, vou dividi-la em duas partes, uma é a explicação de chegar até à caldeira a lenha e ao recuperador de calor, isto a fim de poder ajudar alguém a tirar alguma duvida como a mim me surgiu.

    Habitação: própria.
    Localização: Zona centro do país, Tábua, distrito de Coimbra.
    Temperaturas mínimas: no inverno no local variam entre -3ºC a 5ªC especialmente à noite, nos meses entre Novembro a Março, temperaturas no interior da habitação sem aquecimento 6ºC a 9ºC em dias de bastante frio e em que não haja sol.
    Características de habitação e posicionamento do imóvel: Moradia uni familiar isolada, apenas com R/C área de 120m2 e cave, (tipo chalé), posicionada a nascente.
    Isolamento da habitação: fraco, sendo este o ponto mais importante a ter em conta quando se quer climatizar a casa. (Ano de construção 2000, construção em alvenaria, paredes duplas sem isolamento, no sótão telhado com ripado de cimento, sem isolamento a telha está avista, janelas em caixilharia de alumínio de pouca espessura sem rotura térmica, vidro duplo sem gás, persianas de alumínio lacado com espuma injectada no interior de cada elemento da persiana).
    Temperatura a aquecer: 100 m2 de 120, os restantes 20m2 são da garagem à qual não foram feitos cálculos para aquecer aquele espaço.
    Pré instalação para aquecimento central: não tem.
    Ocupação da habitação: permanente.
    Lareira: tinha, mas foi abaixo, ficou apenas o buraco da chaminé que ficou fechado com pladur, vantagem ampliar a sala por esta ser pequena e pelo simples facto de a lareira estar desenquadrada com a disposição que eu queria da sala, o topo da chaminé foi selado a fim de não entrar agua e estragar o pladur.

    Após chegarem os dias de frio fui obrigado a ligar os radiadores a óleo nos quartos e termo ventilador, regulados no mínimo para manter algum conforto e não estar em casa a tremer de frio, e mesmo assim havia humidade com fartura em toda a casa, ao fim de dois meses a factura da electricidade disparou para mais do triplo... nada mais nada menos que 198€ em dois meses, já estava a contar.
    Face à despesa com a electricidade houve a necessidade de arranjar uma forma de aquecer a casa toda, de forma mais eficiente, reduzindo os custos da electricidade, tendo muito em conta a energia a utilizar, e aqui caros leitores é que dá dor de cabeça...
    Em primeiro lugar o que manda sempre em qualquer compra é o orçamento disponível para adquirir um bem, e depois mantê-lo.
    No meu caso, o tecto máximo disponível para investir eram 3000€ e privado este ano a ter férias fora de casa; não se pode ter tudo... :(
    Bem vamos ao que interessa, OBJECTIVO PRINCIPAL: aquecer a casa toda com o mínimo de despesa a longo prazo.
    Poderia guardar os 3000€ e ir aquecendo a casa com os radiadores eléctricos a óleo e ir pagando as contas elevadas de electricidade... fora de questão.
    Melhorar o isolamento térmico foi algo que foi ponderado, capoto, janelas novas... mas 3000€ seriam insuficientes e o frio iria manter-se, e teria de recorrer claro a uma fonte de aquecimento.
    Antes de escolher o tipo de aquecimento e a energia que vai utilizar, há que analisar o que melhor se adequa a cada casa e aos seus residentes, um projecto de aquecimento tem de ser bem estudado a fim de evitar desilusões.
    Os principais aspectos que eu tive em conta foram: Como seria feita a distribuição do calor por toda a casa, o custo de aquisição e instalação dos equipamentos, manutenção, seus consumos, o tipo de energia a utilizar e sua vulnerabilidade referente aos preço.
    Para distribuir o calor por toda a casa e por ser silencioso e baixa manutenção optei por os radiadores a água, embora estes tenham certos inconvenientes no que toca à acumulação de pó com o passar do tempo nas aberturas do radiador.

    Tipos de energias convencionais (fáceis) de obter, a utilizar para aquecer a casa:
    Eléctrica
    Combustíveis fosseis:
    Gás propano engarrafado ou em deposito; gasóleo.
    (a minha escolha) Biomassa:
    Pellets
    Caroço de azeitona
    Lenha
    Pela má experiência no consumo de energia eléctrica com os radiadores a Óleo excluí este tipo de energia como energia principal para aquecimento; devido à instabilidade dos mercados e elevada subida dos combustíveis fosseis excluí de imediato esse tipo de energia, resta a biomassa... combustíveis renováveis, mais económicos, ecológicos sujeitos a menor inflação e ajuda no desenvolvimento da economia local.
    Sendo a casa fria de Inverno e quente de Verão, ainda ponderei por Ar condicionado sistema inverter, um em cada divisão principal,quartos, sala e cozinha, as principais vantagens seriam a comodidade de chegar a casa carregar no comando e estava a trabalhar, baixa manutenção dava para o frio e para o calor com custos mais reduzidos face aos radiadores na época de frio, seriam 5 ou 3 maquinas a aplicar, e lá se ia o orçamento todo, os inconvenientes neste sistema para mim seriam, ter de aumentar a potencia contratada à companhia de electricidade para poderem trabalhar 3 maquinas em simultâneo sem o quadro ir abaixo, a estética exterior da habitação com a colocação das maquinas nas paredes, alteração do quadro eléctrico colocando novas linhas para alimentar as maquinas, o ruído das maquinas a trabalhar as correntes de ar que produzem e as alergias que podem desencadear, por estes inconvenientes ficou fora de questão o A.C.
    Sendo a energia escolhida a biomassa basta agora escolher o tipo de equipamento a utilizar na queima desse tipo de combustível.

    Continua na 2ª parte o desenvolvimento de optar por caldeira a lenha em vez de recuperador.
  2.  # 82

    2ª Parte

    Após conversar com um amigo que tem "salamandra/estufa" a pellets, para aquecimento central e águas sanitárias, pelo seu testemunho retirei algumas conclusões, no caso dele para uma habitação com isolamento fraco de 2 pisos com 120 elementos de radiador termoacomulador de 300 litros e uma temperatura ambiente média de 19ªC o consumo normal da caldeira é de 1 saco de 15kg de pellets (3.75€) das 18h às 00:00, gostei do que vi, mas fazendo as contas por alto ao custo de utilização por mês 30(dias)X3,75(saco de pellets)=112,5€ , por época ronda 5X112.5€= 562,5€. O que já não é muito mau, não esquecendo que tem aquecimento central e agua quentinha para banhos.
    As principais vantagens que se evidenciam com este tipo de equipamento a pellets são: comodidade de trabalhar com o equipamento, baixa manutenção, acendimento automático (desde que tenha pellets no reservatório), programável para ligar e desligar a qualquer hora, não há fumos dentro de casa, as paredes estão sempre bonitas, não há lixo dentro de casa, uma combustão mais limpa e amiga do ambiente, a estética da salamandra enquadra-se na perfeição da sala de estar, a autonomia é elevada desde que o deposito de pellets esteja cheio pode abastecer de dois em dois dias conforme a utilização, visibilidade da chama com radiação de calor da mesma para o exterior da salamandra, facilidade de limpeza das cinzas, na falta de energia eléctrica o equipamento anula a combustão por carência de comburente, logo aí o circuito de agua não vai exceder as temperaturas nem a pressão normal de serviço o que por aí se torna um sistema bastante seguro.
    Principais desvantagens: na ausência de pellets por rotura de stock nos pontos de distribuição, por esquecimento ou por falta de € não poderá colocar outro tipo de combustível, instabilidade do preço dos pellets, o meu amigo disse que já comprou o saco não há muito tempo a 3,20€, actualmente compra 3,75, e no LIDL, já vi eu o saco a 4,65€, será este o principal receio de todos os proprietários de equipamentos a pelles, a subida acentuado dos preços, outra desvantagem a meu ver é o vidro da porta para quem tem crianças pequenas pode haver sempre o risco de alguém se queimar ao tocar no vidro, quem não tem espaço para armazenar uma boa quantidade de pelltes tem de andar constantemente a comprar e a carregar com pelltes para casa, o custo de aquisição do equipamento, embora haja bastante concorrência ainda continua a ser um equipamento pouco acessível a todos.
    No meu caso excluí os pelltes apenas por estar limitado a um tipo de combustível, pelo custo de aquisição do equipamento e subida acentuada do preço dos pelllets.
    Resta a lenha e o caroço de azeitona, pela minha pesquisa consigo talvez arranjar o kg de caroço de azeitona a 0,16€ tendo este combustível maior poder calorifico que os pellets ou lenha o que traduz um aumento substancial da autonomia, o custo da maquina para queimar caroço de azeitona também é superior mas por sua vez queima lenha e pelltes, logo aí não estamos limitados apenas a um combustível, por a minha pesquisa no mínimo dos mínimos na ordem dos 5000€+IVA para uma caldeira de policombustíveis de 20KW.(EXCELENTE MAQUINA)
    Por muita pena minha e apenas por falta de orçamento disponível a caldeira de policombustiveis ficou fora de questão.
    Por exclusão de partes e por minha opção resta apenas a lenha, e porquê? (O que realmente devemos saber)
    A lenha já pronta é o combustível para aquecimento mais barato do mercado aqui na região cerca de 0.05€ o Kg, ou seja a lenha já feita cortada à medida e em cavacas e entregue no domicilio ronda os 30€ preço mínimo por metro cúbico, e porquê ?
    A zona onde resido é conhecida por pinhal interior norte, ou seja estamos rodeados de floresta e muiiiitttooo mato, é fácil de obter lenha, ou compra, ou vai a ela, mas se vai a ela tipo lenhador vai ter de suar, é preciso, ter tempo, vontade, saber trabalhar, ter meios de transporte para ir à floresta, em muitos casos contratar pessoal para proceder ao abate, corte e transporte das árvores, transportar a lenha para um local onde possa ser rachada e ter ferramenta adequada ao trabalho por exemplo: ,machada, moto-serra em boas condições de funcionamento, rachador etc. os locais onde se pode buscar lenha podem ser: terrenos próprios, comprar as árvores e fazer a lenha, ir a locais isolados onde se saiba que não tenha dono, ou então, fazer aquilo que não se deve fazer, ir ao pinhal do "vizinho"; desde que ele não veja...
    Depois de cortar as árvores na floresta precisa de as colocar num espaço em que as possa cortar e rachar à medida da sua lareira, fogão, recuperador, caldeira ou salamandra, depois de rachada deve ficar a secar durante alguns meses a fim de se obter um maior rendimento da lenha, depois de seca ou depois de comprar a lenha pronta, é preciso arrumá-la de preferência num local abrigado da chuva para não se molhar, logo aí precisa de um espaço perto de casa onde possa armazenar a lenha, e ponderar sempre que esse espaço estará sempre ocupado com lenha e não o poderá utilizar principalmente para espaços pequenos garagens ou caves por exemplo.
    No meu caso se tiver tempo para ir à lenha vou a ela, se não tiver, compro, acaba sempre por me compensar face aos pellets.
  3.  # 83

    CALDEIRA OU RECUPERADOR?
    São colocados em sítios diferentes numa habitação, o seu funcionamento é idêntico funcionam a lenha aquecem a casa e as aguas sanitárias mas há diferenças vamos vê-las...

    Principais vantagens da Caldeira face ao recuperador: (no meu entender)
    Rendimento normalmente superior,
    Maior autonomia,
    Não há lixo dentro de casa refiro-me a cinza e aos pequenos ciscos que a lenha trás agarrada e caem aquando se lhe pega,
    Não é preciso andar a carregar com lenha para dentro de casa,
    Se tiver espaço suficiente pode ter a lenha toda armazenada junto da caldeira dentro das distancias de segurança facilitando assim o seu abastecimento,
    Não há fumos dentro de casa por se abrir a porta caldeira e o registo de tiragem de fumos estiver fechado,
    A zona de habitação sala ou cozinha não fica com as paredes encardidas do fumo,
    Instalação da caldeira não requer ser forrada com pladur.
    Em caso de manutenção na caldeira não se suja nada dentro de casa.
    Maior segurança ao toque às exposições exteriores da caldeira por esta ser quase toda isolada, não havendo vidro.
    O vidro não fica enfarruscado porque por norma não tem ,
    No caso de encastrar o recuperador numa lareira existente vai perder a lareira para ficar com o recuperador.
    Pode ser usada para aquecer mais que uma habitação (dependendo sempre da sua potencia),
    Em alguns modelos pode acupolar um queimador de pellets comprado separadamente,
    Pode manter lareira existente inalterada

    Principais desvantagens da caldeira face ao recuperador

    Impossibilidade de ver a chama, para quem gosta de ver o lume a arder e sentir o calor da sua radiação com a caldeira é impossível, só vê apenas se abrir a porta, para muitos uma chama é uma companhia,
    Para quem não tem um acesso directo da zona de habitação à da caldeira pelo interior, vai ter de sair à rua para a abastecer a caldeira de lenha,
    Custo de aquisição superior,
    Não tem forma decorativa é uma maquina (um mono), enquanto o recuperador proporciona uma certa harmonia e complementa uma determinada divisão,
    Por norma há que fazer um furo no telhado placa ou parede para a passagem do tubo de fumos para o exterior, enquanto que com o recuperador esse furo é dispensável desde que já tenha uma chaminé de uma lareira existente.
    Capacidade de monitorizar o consumo de lenha apenas com um olhar e sem sair da divisão onde está exemplo sala.

    No meu caso, como a sala de estar é pequena e a cozinha também, não quis estar a roubar espaço a ambas as divisões, optei por instalar caldeira a lenha na garagem que tem acesso pelo interior, a lenha está armazenada na cave e vai em carro de mão para a garagem onde está acumulada alguma lenha cerca de meio metro para não andar todos os dias a carregar lenha, só não ficou lá a lenha toda por a garagem não ser muito grande,
    A tubagem foi dimensionada com as dimensões exigidas para o seu bom funcionamento, feita em tubo de cobre o circuito primário e multi-camada o circuito secundário, ambos isolados, com isolamento Armaflex de 9 mm de espessura.
    Concordam com este comentário: maat
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maat
  4.  # 84

    E fotos n ha?
    Concordam com este comentário: jorgealves
    • J
    • 18 março 2015

     # 85

    Bom dia,

    Parabéns é obrigado pelo seu testemunho.

    Será pedir muito que indique mais pormenores (ainda mais :)) sobre a caldeira. Por exemplo, marca, preço, que autonomia consegue, se tem ou não depósito de inercia.....

    Obrigado!
  5.  # 86

    Pereko ksw prima 25
    Foi esta a minha escolha
      20150331_194618.jpg
  6.  # 87

    A porta de cima é para limpeza da passagem de fumos a do meio é a porta para carga de lenha e a porta de baixo serve para recolha de cinzas e entrada de ar no acendimento.
      20150331_194553.jpg
  7.  # 88

    Termoacumulador para AQS em inox de 100 litros com um permutador com ligação à caldeira apoiado com resistência eléctrica, para funcionar essencialmente no Verão.
      20150331_194442.jpg
    • J
    • 1 abril 2015

     # 89

    Pelo que vi, não é de chama invertida.
    Consegue quanto tempo de autonomia?
  8.  # 90

    J, exato, a caldeira não é de chama invetida, é de chama ascendente com tripla passagem de fumos.

    Já consegui com uma carga de lenha de cepas de oliveira e umas 5 cavacas de pinho uma autonomia de 10h, das 21h às 7h, com uma temperatura média dentro de casa de 21ºC e exterior na ordem dos 7ºC. Apenas fui às 00:00 mexer a lenha e ver como estava a chama, durante a noite o controlador fez o resto, de manhã os radiadores ainda estavam mornos.
    Nessa noite não fiz banhos logo o cilindro de AQS raramente precisou ser ser aquecido.
  9.  # 91

    Colocado por: C. LoboPereko ksw prima 25
    Foi esta a minha escolha


    Qual o preço de uma caldeira assim?
  10.  # 92

    Esta foi adquirida usada, mas nova de 20KW custa 1425€ iva e transportes até à sua morada incluídos.
    Mas tente negociar com o vendedor pode ser que consiga uma atenção.

    http://www.calderasbiomassa.com/produto/9023/caldeira-de-lenha-e-carvao-per-eko-ksw-prima--20-kw/
  11.  # 93

    Colocado por: C. LoboEsta foi adquirida usada, mas nova de 20KW custa 1425€ iva e transportes até à sua morada incluídos.
    Mas tente negociar com o vendedor pode ser que consiga uma atenção.

    http://www.calderasbiomassa.com/produto/9023/caldeira-de-lenha-e-carvao-per-eko-ksw-prima--20-kw/

    depois tem que se acrecentar o resto do equipamento como o deposito de agua e varias coisas?
  12.  # 94

    Exato Sr. Ramos 1999 depois necessita de comprar aparte todos os equipamentos e acessórios para o bom e correcto funcionamento da caldeira.
    • J
    • 4 abril 2015

     # 95

    Colocado por: C. LoboJ, exato, a caldeira não é de chama invetida, é de chama ascendente com tripla passagem de fumos.

    Já consegui com uma carga de lenha de cepas de oliveira e umas 5 cavacas de pinho uma autonomia de 10h, das 21h às 7h, com uma temperatura média dentro de casa de 21ºC e exterior na ordem dos 7ºC. Apenas fui às 00:00 mexer a lenha e ver como estava a chama, durante a noite o controlador fez o resto, de manhã os radiadores ainda estavam mornos.
    Nessa noite não fiz banhos logo o cilindro de AQS raramente precisou ser ser aquecido.



    Isso é uma autonomia fantástica!

    Eu estou a pensar instalar uma attack dp 35, de chama invertida, porque tenho a ideia que as de chama normal têm menos autonomia. Mas pelos visto estou enganado. Tem depósito de inercia?
  13.  # 96

    Colocado por: JMas pelos visto estou enganado

    não está enganado, o user C. Lobo é que esta a confundir autonomia da caldeira com autonomia global do aquecimento, e são coisas muito diferentes,

    autonomia da caldeira é o tempo em fornece energia térmica que com uma única carga de combustível,

    autonomia do aquecimento é o tempo em que o sistema fornece energia com uma carga de lenha, para aumentar a autonomia do aquecimento basta introduzir um deposito de inercia e com a mesma autonomia da caldeira aumenta a autonomia do aquecimento, podendo com 2 únicas cargas diárias de combustível (numa caldeira que por exemplo somente tenha autonomia de 4 a 6 horas) tem sempre debito constante de energia durante 24 horas e não é preciso colocar nenhum "canhão" basta ter a potencia, EFICIENCIA NA COMBUSTÃO(coisa estranha para muitos "especialistas",hein?) e inercia adequada á instalação.
    Concordam com este comentário: C. Lobo
  14.  # 97

    Colocado por: jorgealves
    não está enganado, o user C. Lobo é que esta a confundir autonomia da caldeira com autonomia global do aquecimento, e são coisas muito diferentes,

    autonomia da caldeira é o tempo em fornece energia térmica que com uma única carga de combustível,

    autonomia do aquecimento é o tempo em que o sistema fornece energia com uma carga de lenha, para aumentar a autonomia do aquecimento basta introduzir um deposito de inercia e com a mesma autonomia da caldeira aumenta a autonomia do aquecimento, podendo com 2 únicas cargas diárias de combustível (numa caldeira que por exemplo somente tenha autonomia de 4 a 6 horas) tem sempre debito constante de energia durante 24 horas e não é preciso colocar nenhum "canhão" basta ter a potencia,EFICIENCIA NA COMBUSTÃO(coisa estranha para muitos "especialistas",hein?) e inercia adequada á instalação.
    Concordam com este comentário:C. Lobo


    Concordo plenamente consigo Sr jorgealves, e em primeiro lugar gostaria de agradecer a sua boa intervenção nesta discussão.

    Não sou nenhum "especialista" nesta matéria nem de perto nem de longe como o Sr. Jorge Alves ,nem tão pouco quero discordar dos seus conhecimentos técnicos, estou-lhe a dar o meu testemunho real; eu não tenho deposito de inercia e com uma carga de lenha (câmara de combustão bem cheia) com cepas de oliveira e 5 cavacas de pinho deu para dez horas ao fim das 10h ainda havia brasas e a temperatura da água na caldeira estava nos 55ºC, como a caldeira está ligada a um termostato ambiente ao chegar aos 21ºC dá sinal ao controlador para desligar a bomba circuladora de A.C., caso a temperatura da agua na caldeira esteja acima dos 70ºC o ventilador desliga e vai ligando faseadamente a fim de não apagar o lume e não aumentar a temperatura em excesso. talvez do ultimo post não me exprimi muito bem, fica aqui a correcção.

    É natural que para uma instalação com 80 elementos o consumo não seja tão elevado, se compararmos com uma instalação com o dobro dos elementos.

    E Claro que o user J não está enganado, a caldeira de chama invertida tem uma maior autonomia que as de chama normal.
    • J
    • 4 abril 2015

     # 98

    Pois, eu estou mesmo inclinado para a chama invertida. Em princípio a attack. Não consigo encontrar mais nenhuma com ventilador atrás à volta dos 3000 euros.

    O depósito de inercia, também tenciono meter, se não for logo de início será depois, porque tem lógica que melhore o funcionamento. Mas é engraçado, que praticamente nenhum instalador me aconselhou a colocar depósito de inercia. Dizem as caldeiras já vêm equipadas com o kit anti condensação, por isso não precisam de depósito de inercia.
  15.  # 99

    Colocado por: C. Lobocaso a temperatura da agua na caldeira esteja acima dos 70ºC

    esta deveria ser a temperatura a que deveria ligar o circulador e não a temperatura de corte.
  16.  # 100

    ok, agora fui eu que apressadamente não li tudo, sendo esta a temperatura de corte do ventilador também não é a mais favorável,

    todos os equipamentos de bio-massa têm mais rendimento e eficiencia com temperaturas estaveis a rondar os 80ºC, daqui a razão porque mutos fabricantes aconselham válvula ou circulador com válvula anti-condensação e deposito de inercia.
 
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