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1. •  
     Paramonte
   • 16 novembro 2009 ^editado

    # 21

   Morei em Lisboa muito tempo, e no dia em que saí de lá pareceu-me que a minha vida tinha mudado completamente.
   
   Ainda hoje quando vou a Lisboa regresso c\ o nariz e a garganta a arder...tubos de escape é aos montes, ruído tb, não queria que filho meu morasse lá, mas cada um sabe de si...
   
   não compreendo as pessoas que fazem grandes investimentos numa casa "em Lisboa", pagam um balúrdio para viver no meio da poluição e do barulho, e ficam convencidos de que estão ....no céu!
2. • Atena
   • 19 novembro 2009

    # 22

   Colocado por: GonçaloPara mim a hipótese de morar em Lisboa representa um pesadelo. Acho que ao fim da 1ª semana já estava a pensar onde pendurar a corda para me enforcar.

   
   
   Caro Gonçalo
   dado que trabalho em Lisboa e sempre cá vivi, se tivesse de demorar 2 horas/dia ou mais, para ir e vir, eu é que estaria a pensar onde colocar a corda para me enforcar.
   
   Em tudo há vantagens e desvantagens, mas :
   
   Sair de casa e demorar cerca de 15 minutos de metro para chegar ao meu local de trabalho,
   Ter à minha volta comercio de todo o género, fazer as compras a pé e.. .
   Só usar carro quando quero sair à noite ou ao fim de semana, para fora de Lisboa
   
   Isto é para mim sinónimo de qualidade de vida.
   
   É como tudo na vida, cada um sabe o que lhe faz mais sentido.
3. • Ribatejano
   • 19 novembro 2009

    # 23

   Atena,
   Se fizer uma pesquisa, por exemplo, nas Casas Sapo irá encontrar apartamentos recuperados, mantendo a traça antiga, com halls de entrada do prédio de gosto refinado, como dantes se fazia, a preços muito competitivos. Veja ali prós lados da Alameda, Almeirante Reis, Arroios, está perto do metro e de tudo. Com a saida de muita gente, nos ultimos anos de Lisboa, os preços existentes baixaram um pouco. Estão a recuperar muitos prédios antigos e não tarda muito tempo em que os preços voltem a subir. Agora com o excesso de oferta, tanto fora como dentro de Lisboa, existe a possibilidade de se fazer um negócio de valor seguro, isto é, de valorização. Em contrapartida, investir na preferia já não é um bom negócio. Digam os que compraram à meia duzia de anos o dinheiro que perdem, caso queiram vender hoje. A invés, na cidade o valor é sempre a somar e caso acerte no prédio e localização a valorização é garantida.
   Sabe, aqui à uns anos não pensava assim...estava bem mais próximo da ideia defendida pelo Gonçalo, mas com o tempo apercebi-me que a tradição pode ser sempre o que era e sim: encontra-se qualidade de vida com investimento seguro.
   Por isso a minha sugestão é que sim, veja bem antes de comprar, porque como as coisas andam, a compra de uma casa é agora, mais que nunca (a crise trousse essa verdade) uma decisão para a vida.
4. • Rogerio Goncalves
   • 20 novembro 2009

    # 24

   Boas Atena,
   
   Apesar de viver em Lisboa, caso não tivesse comprado na zona onde comprei, teria comprado na Arruda dos Vinhos. Nem parece que está perto de Lisboa, e desde que completaram a Auto-estrada, está a um pulo de Lisboa.
   
   Como alguns colegas já disseram, procure até à exaustão, e tenha em linha de conta casas usadas mas recuperadas em zonas interessantes de Lisboa
   
   Tenha em atenção diversos pormenores (gerais):
   
   - acessibilidades;
   - arquitectura;
   - acabamentos;
   - infra-estruturas;
   - orientação;
   - zona envolvente
   - etc
   
   Não sei bem os preços dessa zona, mas existem outras zonas de Lisboa também relativamente acessíveis.
   
   Cumprimentos,
   
   RG
   
   http://montedoregato.blogspot.com

   Estas pessoas agradeceram este comentário: Atena
5. •  
     FD
   • 20 novembro 2009

    # 25

   Colocado por: RibatejanoDigam os que compraram à meia duzia de anos o dinheiro que perdem, caso queiram vender hoje.

   
   Confirmo que a vender a minha casa na periferia poderei ou não perder dinheiro. Mas ganhar, não, não ganharei.
   
   A única coisa que me faz afastar do centro da cidade (e de alguns desses imóveis antigos) é a falta de estacionamento garantido, coisa que aqui tenho faça chuva ou faça sol.
   Não me estou a ver a perder todos os dias algumas dezenas de minutos à procura de um lugar para estacionar.
   Aliás, custa-me decidir entre:
   -> demorar +30 minutos no trânsito mas sair do carro dentro do meu prédio (sem apanhar chuva, comigo em segurança e com o carro devidamente protegido)
   -> demorar -30 minutos no trânsito mas demorar um pouco menos que esse tempo a encontrar estacionamento na rua (apanhar chuva/frio, com alguma possível insegurança e com o carro sujeito a tudo o que possa acontecer)
   Se houver estacionamento, excelente. Mas isso é muito difícil conseguir nas zonas mais antigas. :(
6. • luisvv
   • 20 novembro 2009

    # 26

   Agora com o excesso de oferta, tanto fora como dentro de Lisboa, existe a possibilidade de se fazer um negócio de valor seguro, isto é, de valorização. Em contrapartida, investir na preferia já não é um bom negócio. Digam os que compraram à meia duzia de anos o dinheiro que perdem, caso queiram vender hoje. A invés, na cidade o valor é sempre a somar e caso acerte no prédio e localização a valorização é garantida.

   
   
   Atenção que não é necessariamente assim. Mesmo no centro de Lisboa, à excepção de certas zonas de prestígio, não é de todo seguro que o imóvel valorize.
7. •  
     Paramonte
   • 20 novembro 2009 ^editado

    # 27

   Não é só o estacionamento o problema de Lisboa. É o ruído, a poluição e ainda outro factor: muitas casas "recuperadas" em Lisboa foram sujeitas a alterações importantes nas estruturas (vigas etc) de modo que, na verdade estão em risco sísmico. Para arranjar espaço lá se vai uma viga ou um pilar,e tenho ouvido coisas de pôr os cabelos em pé. Como o caso de uma casa muito jeitosa na baixa, recuperada em arquitectura moderna que tinha uma interessada, uma rapariga que teve o bom senso de pedir opinião ao tio (engenheiro). Por coincidência este senhor até conheciao projecto da obra em causa, e disse à muida para não se aproximar muito da casa...
   
   Casas recuperadas para mim são uma incógnita difícil de resolver.
   também prefiro levar mais 30 minutos a chegara a casa mas ter calma e ar puro, do que levar apanhar c\ poluição e ruido só para morar perto "de tudo" e este "tudo" inclui TUDO mesmo (aquilo q não é bom)
8. • lobito
   • 20 novembro 2009

    # 28

   Eu então, nem ponho a hipótese de fazer todos os dias meia hora que seja de transportes todos os dias para ir para o trabalho. A não ser que tenha todo o tempo do mundo (vide, estar reformada), só centro da cidade é que me interessa. E dentro das cidades, Lisboa!
9. •  
     Luis K. W.
   • 20 novembro 2009 ^editado

    # 29

   50 m2, 101500 Euros, c estacionamento, orientação poente sul

   
   Por tudo o que foi dito, apesar do bairro social e da feira ao Domingo, é que me parece que a Atena estará bem razoavelmente bem servida com este apartamento.
   
   Se não me engano, a Atena trabalha na área da saúde, não é?
   E não vai ser por essa zona que se vai construir o maior hospital da Europa (o «Todos-os-Santos»?)?
   
   PS: dizer que «no campo» não há poluição só a gozar!
   Então e a poluição odorífera das pucilgas, sonora das vacas a mugir, irritante dos galos armados em donos de capoeira, etc.?! :-)
   E a bicharada por todos os lados (formigas, lagartixas, osgas, ratos,...)?!
   
   Eu dava em maluco se tivesse de entrar e sair de Lisboa todos os dias à hora de ponta.
10. • lobito
    • 20 novembro 2009

     # 30

    Colocado por: Luis K. W.

    50 m2, 101500 Euros, c estacionamento, orientação poente sul

    
    Por tudo o que foi dito, apesar do bairro social e da feira ao Domingo, é que me parece que a Atena estará bem razoavelmente bem servida com este apartamento.
    
    Se não me engano, a Atena trabalha na área da saúde, não é?
    E não vai ser por essa zona que se vai construir o maior hospital da Europa (o «Todos-os-Santos»?)?

    
    
    O Todos-os-Santos que não se pode chamar assim (a menos que compre o nome com língua de palmo, suponho)?
11. • lobito
    • 20 novembro 2009

     # 31

    Presumo que o D.João II tinha deixado expirar o copyright ;-)
12. • Ribatejano
    • 20 novembro 2009

     # 32

    Colocado por: ParamonteNão é só o estacionamento o problema de Lisboa. É o ruído, a poluição e ainda outro factor: muitas casas "recuperadas" em Lisboa foram sujeitas a alterações importantes nas estruturas (vigas etc) de modo que, na verdade estão em risco sísmico. Para arranjar espaço lá se vai uma viga ou um pilar,e tenho ouvido coisas de pôr os cabelos em pé. Como o caso de uma casa muito jeitosa na baixa, recuperada em arquitectura moderna que tinha uma interessada, uma rapariga que teve o bom senso de pedir opinião ao tio (engenheiro). Por coincidência este senhor até conheciao projecto da obra em causa, e disse à muida para não se aproximar muito da casa...
    
    Casas recuperadas para mim são uma incógnita difícil de resolver.
    também prefiro levar mais 30 minutos a chegara a casa mas ter calma e ar puro, do que levar apanhar c\ poluição e ruido só para morar perto "de tudo" e este "tudo" inclui TUDO mesmo (aquilo q não é bom)

    
    
    Bem, a ser assim como diz, temos de colocar em causa os engenheiros, arquitectos, fiscais de obra e demais entidades envolvidas na elaboração e controlo das obras, que muita gente defende por aqui. Na verdade este país, infelizmente, vive em harmonia com a fraude, com a corrupção dai o que relata ser credível, no entanto, em salvação dos bons profissionais (que, felizmente, ainda vai havendo) espero que tais coisas não aconteçam com essa facilidade e que esse mau exemplo, e ouros similares, seja desmascarados e denunciados. Urge a adopção de um comportamento cada vez mais de denuncia do que está errado, pois só assim haverá progresso e justiça. Todo o país civilizado (ex: Suiça, Dinamarca, Suécia...) os cidadãos denunciam situações de irregularidades, de má conduta e de abuso, seja ele qual for, e acreditem que é este tipo de atitude que alimenta a cultura humana e torna os países mais prósperos e justos.
    Recordo-me, uma das vezes que fui à Suécia, em pleno campo, à beira da estrada encontrar uma "barraquinha" (tal como as há por cá) a vender os produtos agrícolas dos aldeões onde, no caso, não existe a presença física de ninguém. As pessoas que querem comprar, param o carro, servem-se do que lhes interessa, pesam e deixam o dinheiro dentro de uma caixinha que existe para o efeito, saiem e seguem tranquilamente o seu destino.
    Sim, cá...havia de ser bonito, havia.
    A recuperação dos prédios abandonados ou degradados da zona velha da Cidade (aqui, incluiu todos as cidades) deve ser um objectivo prioritário de continuação, pois só assim podemos devolver a estes locais a qualidade de vida que, por história e direito, merecem. Com o tempo as pessoas irão retornar às cidades.
    Curiosamente, vivo na grande periferia da cidade de Lisboa, não desgosto do local onde vivo, mas sempre que vou à grande cidade, mais ultimamente, dou por mim a reparar na beleza arquitectónica dos edifícios antigos (anos 20, 30, 40... parece que dantes estavam invisíveis) onde alguns já estão a ser recuperados à traça original e imagino-me a morar num deles. Verdade que a poluição e o ruído estão presentes mas, em contrapartida, temos o mundo todo ali, a um pequeno passo, e isso, no meu ponto de vista, têm mais peso que o outro lado.
13. • Atena
    • 20 novembro 2009

     # 33

    É engraçado ver esta acesa conversa e os argumentos "esmiuçados" pelos diferentes participantes.
    
    Vai ser construido o Hospital de Todos-os-Santos e eventualmente o IPO (Instituto Português de Oncologia), se entretanto a CML não mudar de ideias ou a fizerem mudar.
    
    E chama-se mesmo Hospital de Todos-os-Santos
14. • dd
    • 20 novembro 2009 ^editado

     # 34

    .
15. • luisvv
    • 20 novembro 2009

     # 35

    E chama-se mesmo Hospital de Todos-os-Santos

    
    
    Da última vez que ouvi falar disso (no início de Novembro) havia uma acção em tribunal (http://sol.sapo.pt/forums/thread/1476976.aspx), interposta por uma clínica com esse nome..
16. • jma
    • 20 novembro 2009

     # 36

    não se esqueça que, além do hospital e do ipo, vai ainda ter uma nova auto-estrada a passar-lhe "debaixo" da porta. a que vem da ttt (nova ponte)
17. • luisvv
    • 20 novembro 2009

     # 37

    Moro fora de Lisboa por opção - mas fi-lo para viver quase no campo, e não numa Odivelas, ou Alverca.
    Onde moro, os prédios mais altos têm 4 andares, e boa parte das habitações são vivendas.
    Estou a exactamente 45 min do escritório, em Lisboa, faço a viagem com todo o conforto e sem chatices de trânsito.
    Ao fim-de-semana ando 150 metros e estou no meio do mato. Se quiser pegar na mota ou na bicicleta, 5 km e estou na Serra.
    
    Agora, para viver na cidade, seria no centro de Lisboa, onde vivi durante muito tempo.
18. • dd
    • 20 novembro 2009 ^editado

     # 38

    .
19. • luisvv
    • 20 novembro 2009

     # 39

    Colocado por: Dd

    Colocado por: luisvvEstou a exactamente 45 min do escritório, em Lisboa, faço a viagem com todo o conforto e sem chatices de trânsito.

    
    
    Bem, viver a 45 minutos de Lisboa abrange quase metade do país... tem certamente muito por onde escolher...

    
    
    45 min do escritório, não de Lisboa (e de transportes..)
20. • naar
    • 20 novembro 2009

     # 40

    Colocado por: Dd

    Colocado por: luisvvEstou a exactamente 45 min do escritório, em Lisboa, faço a viagem com todo o conforto e sem chatices de trânsito.

    
    
    Bem, viver a 45 minutos de Lisboa abrange quase metade do país... tem certamente muito por onde escolher...

    
    
    Só pode ser na zona Oeste, quer apostar? :)