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  1.  # 301

    http://www.tvi24.iol.pt/internacional/economia/parlamento-grego-pode-chumbar-acordo-com-os-credores

    O acordo da Grécia com os credores europeus pode ser chumbado pelo Parlamento do país. Alexis Tsipras quer um voto de confiança da maioria que suporta o Governo no Parlamento, mas enfrenta críticas dentro do próprio Syriza.

    Um dos elementos mais críticos é Alexis Mitropoulos, presidente do Parlamento grego e deputado do Syrisa. Mitropoulos diz que "o pacote não pode ser adotado" pelos deputados e fala em "carnificina social inaceitável".


    "O primeiro-ministro tem que informar o povo sobre os motivos do falhanço nas negociações, porque é que o resultado é este e porque é que contraria os princípios da esquerda", disse Mitropoulos, em entrevista à televisão grega Mega TV.


    As críticas surgem também do parceiro de coligação, os Gregos Independentes, da direita radical. O líder, Panos Kammenos, quer que Tsipras volte atrás em algumas das propostas entregues em Bruxelas. Se isso não acontecer, ameaça retirar o apoio ao governo.

    O porta-voz do Governo, Gavriil Sakelaridis, já fez saber que, sem o apoio dos deputados da coligação, “a única saída são as urnas e o voto do povo”.
    • eu
    • 23 junho 2015

     # 302

    Não querem o acordo? No problem... não recebem a tranche e... desenrasquem-se.
  2.  # 303

    Vão ver que a oposição aprova em bloco com alguns votos do Syrisa. A politica tem coisas estranhas...
  3.  # 304

    A opinião está cada vez mais incrustada, quanto pior melhor ... O que é certo é que há muitos que gostam ...
  4.  # 305

    Esta situação da grécia também nos deixa bastante mais descansados, mesmo que em eleições ganhe o partido mais à extrema esquerda que haja em qualquer dos países da eu, terá sempre obrigatóriamente de governar à extrema direita ... o dinheiro pode tudo!
    Ainda por cima o dinheiro emprestado é mesmo só para aumentar a dívida, pois é emprestado para o país poder pagar a quem deve ... Ainda há pouco haviam opiniões de que pedir um empréstimo para pagar outro não seria uma boa solução para ninguém, mas curiosamente para as autoridades europeias não será bem assim, é mesmo obrigatório ...
  5.  # 306

    Colocado por: pedromdfAinda há pouco haviam opiniões de que pedir um empréstimo para pagar outro não seria uma boa solução para ninguém

    Não é aconselhável para ninguém, mas a alternativa é ganhar o suficiente para fazer face às despesas mensais, ou seja não pode haver défice.
    Enquanto se mantiver o défice, ou pede emprestado ou passa fome.
    Concordam com este comentário: eu, treker666
    • eu
    • 24 junho 2015

     # 307

    Colocado por: pedromdfmesmo que em eleições ganhe o partido mais à extrema esquerda que haja em qualquer dos países da eu, terá sempre obrigatóriamente de governar à extrema direita ... o dinheiro pode tudo!

    Qualquer País pode governar à esquerda... não pode ser é com o dinheiro dos outros.
    Concordam com este comentário: treker666, Picareta
  6.  # 308


    Esta situação da grécia também nos deixa bastante mais descansados, mesmo que em eleições ganhe o partido mais à extrema esquerda que haja em qualquer dos países da eu, terá sempre obrigatóriamente de governar à extrema direita ... o dinheiro pode tudo!

    O que você quer dizer é que mesmo um partido de extrema-esquerda se verá confrontado com a dura realidade: o dinheiro não cai das árvores.

    Mas não se preocupe, porque parece que Tsipras acaba de anunciar que os credores recusaram a proposta grega..
  7.  # 309

    Colocado por: eu
    Qualquer País pode governar à esquerda... não pode ser é com o dinheiro dos outros.
    Concordam com este comentário:treker666,Picareta


    Certo, mas...isso não será incompatível?
    É que é muito bonito e de muito boa fé dizer e querer aumentar trabalho, greves, regalias, salários, férias, produção, condições de saúde e educação e diminuir horas de trabalho e contribuições, tudo em simultâneo!...sem pedir dinheiro dos outros!
    Ainda não vi em que calculadora eles fazem essas contas.
  8.  # 310

    Tsipras diz que credores rejeitaram propostas gregas. Credores acusam Atenas de recuar
    24-06-2015 11:29

    O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, revelou, através da sua conta do Twitter, que os credores rejeitaram algumas medidas, que diz serem "equivalentes" em termos de resultado. O que "nunca foi feito", diz, recordando os casos da Irlanda e de Portugal.
    Tsipras, que já deverá estar em Bruxelas, onde se reunirá com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, diz que só há duas possibilidades para este comportamento: Ou "não querem um acordo", ou estão a "servir interesses específicos na Grécia".
    Do lado dos credores há outra versão: Atenas apresentou ontem (terça-feira, 23 de Junho) uma lista de medidas a adoptar imediatamente que não corresponde ao que tinha sido acordado. Estas medidas serão determinantes para que haja acordo. Os credores querem garantias de que a Grécia vai implementar medidas já para desbloquearem os 7,2 mil milhões de euros do programa de ajuda.
  9.  # 311

    Se o grego se lembrasse de falar de que o dinheiro enfiado no buraco sem fundo grego foi bem maior do que em Portugal e na Irlanda, para além do perdão de divida que já teve, seria levado minimamente a sério.

    Assim, comparações com Portugal e Irlanda só dão para rir.
    Concordam com este comentário: jpfgarcia
  10.  # 312

    Rua com os gajos ... 712 mil milhões, fiquem com eles ...
    • eu
    • 24 junho 2015

     # 313

    "– A taxa de 12% sobre os lucros das empresas acima de 500 mil euros proposta pelo Governo grego não deve avançar."

    Mais uma vez o FMI a defender o grande capital ;)
    Concordam com este comentário: SCMS
  11.  # 314

    Colocado por: eu"– A taxa de 12% sobre os lucros das empresas acima de 500 mil euros proposta pelo Governo grego não deve avançar."

    Mais uma vez o FMI a defender o grande capital ;)


    o grande capital Grego.....
  12.  # 315

    Colocado por: eu"– A taxa de 12% sobre os lucros das empresas acima de 500 mil euros proposta pelo Governo grego não deve avançar."

    Mais uma vez o FMI a defender o grande capital ;)


    é uma forma de ver as coisas, por outro lado não se consegue combater uma taxa de desemprego a rondar os 25% e uma economia estagnada a apertar as empresas.
    Concordam com este comentário: jpfgarcia
    • Neon
    • 25 junho 2015

     # 316

    Bom
    Vou começar a tirar o meu dinheirinho do Banco :)
    • eu
    • 25 junho 2015

     # 317

    Colocado por: pauloagsantospor outro lado não se consegue combater uma taxa de desemprego a rondar os 25% e uma economia estagnada a apertar as empresas.

    Nem a apertar os consumidores, nem a apertar os contribuintes, nem a apertar os pensionistas, nem a apertar...

    É óbvio que um aumento de impostos é mau para o emprego, mas é imoral numa situação destas deixar alguns privilegiados de fora...
  13.  # 318

    Colocado por: euNem a apertar os consumidores, nem a apertar os contribuintes, nem a apertar os pensionistas, nem a apertar...


    acaba por ser uma escolha ideológica, repara, se ninguém é apertado, e o dinheiro não chega para as despesas de onde virá o dinheiro? presentemente vem dos parceiros europeus, ou seja dos impostos que todos os cidadãos europeus pagam, mas se ninguém quiser emprestar logo alguém terá que ser apertado. A diferença está entre serem apertados de forma controlada enquanto alguém empresta dinheiro mediante condições duras, ou apertados de forma descontrolada quando ninguém lhes quiser emprestar dinheiro.

    Como acho que ninguém inventou ou tentou com sucesso outra forma de solucionar o problema alem da austeridade, é normal que quem vai emprestar o dinheiro imponha como condição a única medida que se conhece que ajuda a resolver o problema. Não estou a dizer que não existem outras formas de o resolver alem da austeridade, estou a dizer é que os credores não tem confiança nelas.

    Depois por muito interessante que possa parecer entrar em default, já que se ganha uma folga orçamental ao deixar de pagar os empréstimos, tem como reverso da medalha terem que passar a viverem com o dinheiro que recebem dos impostos, já quem depois de um default, ninguém irá emprestar dinheiro durante longos anos.

    A saida do euro, tambem ter um reverso muito grande, já que a nova moeda seria fortemente desvalorizada encarecendo as importações. Claro que iria a medio prazo levar à criação de novas empresas para produzirem internamente os produtos que passam a ficar muitos caros de importar, mas a curto prazo será desastroso, com vários produtos a faltarem nos supermercados.

    Aqui à dias vi uma reportagem na televisão em que estavam a entrevistar pessoas na rua em atenas, e uma velhinha dizia que só queria que os deixassem viver, que acabassem com os cortes nas pensões e os deixassem viver. Palavras sensibilizadoras, mas quando chegar o dia em que não houver dinheiro para pagar as pensões? Parece que o povo grego, tal como o portugues, ainda não se mentalizou de como será a vida num cenário de incrumprimento, entre a austeridade, que custa, e um cenário de incumprimento, que ninguem consegue encarar as reais consequencias, continua-se a acreditar que o incumprimento será melhor do que a austeridade.

    Colocado por: euÉ óbvio que um aumento de impostos é mau para o emprego, mas é imoral numa situação destas deixar alguns privilegiados de fora...

    não é uma questão de deixar alguns privilegiados de fora, as empresas já pagam impostos sobre os lucros que tem, estamos a falar de pagar mais 12% de impostos em cima dos outros todos que já pagam. No entanto acabam por ser migalhas, já que numa economia parada como a grega empresas que tenha lucros acima de 500.000 euros devem ser muito poucas
    • eu
    • 25 junho 2015

     # 319

    pauloagsantos, não precisa de me convencer, veja as minhas intervenções anteriores: eu também defendo que a austeridade é a única via. Mas que todos façam um esforço...

    Colocado por: pauloagsantosnão é uma questão de deixar alguns privilegiados de fora, as empresas já pagam impostos sobre os lucros que tem, estamos a falar de pagarmais12% de impostos em cima dos outros todos que já pagam.

    O mesmo se aplica a todos os outros: os pensionistas vão ter cortes sobre um valor que já teve cortes anteriores, os produtos cujo IVA vai subir também já pagavam IVA, etc...

    No entanto acabam por ser migalhas, já que numa economia parada como a grega empresas que tenha lucros acima de 500.000 euros devem ser muito poucas

    Se são migalhas, é mais um motivo para reprovar esta posição do FMI...

    Por vezes, há medidas com pequeno impacto financeiro, mas com um grande impacto moralizador, que ajudam as populações a aceitar os sacrifícios...
  14.  # 320

    Colocado por: euSe são migalhas, é mais um motivo para reprovar esta posição do FMI...

    Por vezes, há medidas com pequeno impacto financeiro, mas com um grande impacto moralizador, que ajudam as populações a aceitar os sacrifícios...


    A questão moralizadora pode chocar com o impacto das medidas. Confesso que não conheço a fiscalidade grega, nem me irei esforçar nesse sentido. Mas aumentar impostos das empresas numa economia já por si muito débil é capaz de não ser nenhuma ideia brilhante. Afasta o IDE e pode aumentar a fuga ao fisco, ou mesmo diminuir investimento e por conseguinte emprego.
 
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