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  1.  # 701

    Colocado por: euEntão, para Portugal, defendia o quê? O default e saída do Euro?


    Podia ser que se aprendesse qualquer coisita ...
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 2 julho 2015 editado

     # 702

    Colocado por: PeSilva
    Não refiro porque é um dado mais do que evidente, cada vez que se disser algo da Grécia tem de se dizer que a Grécia não cumpriu?

    É que parece que há muita gente se esquece disso...

    Colocado por: PeSilvae era bom que se lesse agora o Memorando que Portugal assinou em 2011 e ver o que realmente foi cumprido, para não falarmos só na Grécia, como se Portugal tivesse cumprido a maior parte das coisas.

    É verdade que muito ficou por fazer, e a célebre reforma do estado ficou reduzida a um documento patético escrito pelo Paulo Portas.

    Mas é inegável que algumas das medidas foram implementadas, particularmente ao nível da eficiência da máquina fiscal. E as metas do défice têm sido cumpridas (neste ano eleitoral... veremos).
    • eu
    • 3 julho 2015

     # 703

    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 704

    Ah e tal anda aí tudo contente que o FMI disse que a dívida é insustentável.
    Mas, alguém disse o contrário?
    Eu nunca vi nenhum dirigente a dizer que a dívida era sustentável ou insustentável.

    Mas, uma coisa é adoptar uma posição de confronto, de não pagamos, outra é... aquela que Portugal mais cedo ou mais tarde vai fazer: negociar diplomaticamente a gestão da dívida.

    A médio prazo essa decisão terá que ser tomada.
    Mas, não da forma como a Grécia está a fazer.
    Se eu chegar ao banco, bater com a mão no balcão, insultar os funcionários e dizer que quero mais dinheiro, e que eu é que decido em que condições, qual acham que vai ser o resultado?
    Concordam com este comentário: Matilde
  2.  # 705

    Colocado por: FDPortugal mais cedo ou mais tarde vai fazer: negociar diplomaticamente a gestão da dívida.


    portugal já está a pouco e pouco renegociando a divida... trocar divida a 5% por divida a 3% é renegociar!!! mas não como a grecia quer... que é ver cortar pura e simplesmente a divida...
    Concordam com este comentário: Jorge_Gonçalves, jpfgarcia
  3.  # 706

    Portugal que se meta fino no meio disto tudo, se a Grécia tiver direito a mais regalias, é pôr a boca no trombone e exigir também melhores condições para pagar a nossa dívida. Há afilhados e filhos da p*** ou quê?
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021
  4.  # 707

    Salvador Martinha sobre a Grecia na RFM

    http://rfm.sapo.pt/podcast/37334/323356/
  5.  # 708

    Colocado por: FDAh e tal anda aí tudo contente que o FMI disse que a dívida é insustentável.
    Mas, alguém disse o contrário?
    Eu nunca vi nenhum dirigente a dizer que a dívida era sustentável ou insustentável.

    Mas, uma coisa é adoptar uma posição de confronto, de não pagamos, outra é... aquela que Portugal mais cedo ou mais tarde vai fazer: negociar diplomaticamente a gestão da dívida.

    A médio prazo essa decisão terá que ser tomada.
    Mas, não da forma como a Grécia está a fazer.
    Se eu chegar ao banco, bater com a mão no balcão, insultar os funcionários e dizer que quero mais dinheiro, e que eu é que decido em que condições, qual acham que vai ser o resultado?


    Quem é que começou a hostilizar quem?
    É fácil atirarmos sempre as culpas para cima de quem não gostamos, mas eu não tenho a certeza que de quem abriu as hostilidades. O comportamento de muitas "instituições" muito antes do Syriza ser governo não foram propriamente simpáticas quer para o Syriza quer para a a democracia Grega.
  6.  # 709

    Colocado por: BricoleiroPortugal que se meta fino no meio disto tudo, se a Grécia tiver direito a mais regalias, é pôr a boca no trombone e exigir também melhores condições para pagar a nossa dívida. Há afilhados e filhos da p*** ou quê?

    Este é o ponto chave da negociação na Grécia. Perdoar a divida da Grécia e depois a de Portugal e depois a Espanha e a Itália and so on... A divida não é para ser paga mas também não pode ser rejeitada. Porque é que os gregos têm direito a um 2º perdão de divida e os outros nada???
  7.  # 710

    Colocado por: Carvai
    Este é o ponto chave da negociação na Grécia. Perdoar a divida da Grécia e depois a de Portugal e depois a Espanha e a Itália nad so on... A divida não é para ser paga mas também não pode ser rejeitada. Porque é que os gregos têm direito a um 2º perdão de divida e os outros nada???


    mais vale perdoar a divida de todo o mundo e começar do 0!!!! mas olhe que daqui a 20 anos vai estar tudo igual!!! :)
    • eu
    • 3 julho 2015

     # 711

    Colocado por: BricoleiroHá afilhados e filhos da p*** ou quê?

    Não tenha dúvidas que há...

    Os Gregos tiveram condições MUITO melhores que nós, nomeadamente um perdão de METADE da dívida e encargos com a dívida menores que os nossos. Sim, está na moda dizer que a dívida deles é insustentável, mas eles estão a pagar menos encargos de dívida que nós!

    Eu costumo dizer ao luisvv, que teorias abstratas pouco valem e que o ideal é olhar para a realidade. Portanto, olhem para o estado atual da Grécia... e olhem para o estado atual de Portugal. Tirem daí as vossas conclusões...
  8.  # 712

    Colocado por: PeSilvaQuem é que começou a hostilizar quem?
    É fácil atirarmos sempre as culpas para cima de quem não gostamos, mas eu não tenho a certeza que de quem abriu as hostilidades. O comportamento de muitas "instituições" muito antes do Syriza ser governo não foram propriamente simpáticas quer para o Syriza quer para a a democracia Grega.

    De onde vem a falha sistemática em cumprir acordos e consequentemente, todas as razões de hostilidade, é da Grécia, desde há anos. Mas não apenas do Syriza.
    A solidariedade europeia é muito bonita, mas não pode nem deve funcionar apenas num sentido.
  9.  # 713

    Colocado por: eunomeadamente um perdão de METADE da dívida


    Não é que seja muito diferente, mas:
    Isso não é verdade! Foi perdoada 50% da dívida dos credores privados, que na altura representavam cerca de 65% da dívida grega, logo o perdão foi de cerca de 32,5%.
  10.  # 714

    Colocado por: PeSilva

    Não é que seja muito diferente, mas:
    Isso não é verdade! Foi perdoado 50% da dívidados credores privados, que na altura representavam cerca de 65% da dívida grega, logo o perdão foi de cerca de 32,5%.


    e foi mau? nada como ficar sem 32,5% da divida de 1 dia para outro!!
    • 20
    • 3 julho 2015

     # 715

    Solidariedade europeia?

    que vão trabalhar.. andaram a mamar anos a fio e agora querem perdão...e mais dinheiro
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 716

    Colocado por: PeSilvaO comportamento de muitas "instituições" muito antes do Syriza ser governo não foram propriamente simpáticas quer para o Syriza quer para a a democracia Grega.

    Ai a democracia... a democracia.

    Essa é outra das queixas.
    Não se pode, como diz o outro, falar com funcionários de 3ª linha.
    Tem que se falar com eleitos, com gente de primeira linha, sempre.
    Essa é uma das bandeiras do Syriza - há que manter a soberania, nós é que decidimos onde queremos cortar, o que queremos fazer e como.
    Não nos podemos subjugar aos ditadores da Europa.

    Tretas.
    É bem mais pragmático e honesto um qualquer técnico que um político qualquer que tem que "pagar" o voto.
    Um bom exemplo de que tive conhecimento por estes dias de investigação da situação grega:
    http://www.spiegel.de/international/europe/chief-greek-statistician-charged-for-revealing-true-size-of-debt-a-882942.html
    http://www.wsj.com/articles/deficit-drama-greek-authorities-step-up-probe-against-statistics-chief-1427060060

    Resumo para quem não quiser ler os links:
    - governo grego manipulou estatísticas durante anos
    - Eurostat ficou furioso (além de outros)
    - Grécia pediu o bailout
    - foi nomeado um novo director para o INE lá da Grécia, que passou a ser independente
    - novo director corrigiu os défices anteriores, com base nas regras do Eurostat, subindo-os bastante
    - resposta dos gregos: deve-se investigar este senhor por "traição" à pátria (não é exactamente isso mas, na prática é o mesmo)
    - o novo director está agora sob risco de ir parar à prisão porque, segundo os gregos, foi mandatado pela Europa para agravar os números e assim justificar a "austeridade"

    Ora, em função disto, prefiro ver a Grécia governada por 2 técnicos da troika, a 100 políticos gregos, seja lá qual for a filiação.
    Ao contrário do que dizem, não foram os técnicos da troika que os meteram nesta alhada, foram os políticos.
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 717

    Colocado por: PeSilvaIsso não é verdade! Foi perdoada 50% da dívidados credores privados, que na altura representavam cerca de 65% da dívida grega, logo o perdão foi de cerca de 32,5%.

    Isso não é verdade!
    O haircut foi de +/-50%.
    As perdas reais rondaram os 75%!
    • eu
    • 3 julho 2015

     # 718

    Colocado por: FDEssa é uma das bandeiras do Syriza - há que manter a soberania, nós é que decidimos onde queremos cortar, o que queremos fazer e como.

    E eles (Gregos) já deram provas que são muito competentes a governar o País...
  11.  # 719

    Colocado por: FDIsso não é verdade!
    O haircut foi de +/-50%.
    As perdas reais rondaram os 75%!


    importa-se de explicar sff?
  12.  # 720

    Colocado por: FDÉ bem mais pragmático e honesto um qualquer técnico que um político qualquer que tem que "pagar" o voto.

    Colocado por: FDOra, em função disto, prefiro ver a Grécia governada por 2 técnicos da troika, a 100 políticos gregos, seja lá qual for a filiação.


    O FD abdica de qualquer influencia que possa ter nas decisões que vão recair sobre si?
    Eu não!
    Se já acho que esta história da democracia dá muito pouca influência a cada um, quando mais sem ela.


    Colocado por: FDAo contrário do que dizem, não foram os técnicos da troika que os meteram nesta alhada, foram os políticos.


    Claro que não forma, mas já agora: quem é que impôs o perdão da divida da Grécia?
 
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