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  1. Colocado por: luisvv (...) Obviamente a outra parte procura ter garantias de que os compromissos assumidos hoje não serão esquecidos amanhã. (...)

    Sem recurso a nenhuma frase feita sei (sabemos, a maior parte dos portugueses e dos gregos) que as dívidas não vão ser pagas. E tenho muitas dúvidas se se pagarão, algum dia, os próprios juros da dívida. Tão certo como dois mais dois serem quatro. Embora seja péssima, na matemática, nem preciso de recorrer à máquina de calcular. Antes de haver pagamentos, contornar-se-á a esquina do século XXII!
    Concordam com este comentário: jccp
    • eu
    • 13 julho 2015
    Colocado por: maria rodriguesmas por essa ordem de ideias, sempre tivemos, desde tempos imemoriais, o que merecemos;

    O "só temos o que merecemos" aplica-se bem ao período pós 25 de Abril, quando o povo finalmente começou a ter o poder de escolher os governantes, e alegadamente, também o programa de governo...

    Em regimes não democráticos, é mais difícil de dizer que o povo só tem o que merece...
    • eu
    • 13 julho 2015
    Colocado por: maria rodriguesSem recurso a nenhuma frase feita sei (sabemos, a maior parte dos portugueses e dos gregos) que as dívidas não vão ser pagas. E tenho muitas dúvidas se se pagarão, algum dia, os próprios juros da dívida. Tão certo como dois mais dois serem quatro. Embora seja péssima, na matemática, nem preciso de recorrer à máquina de calcular. Antes de haver pagamentos, contornar-se-á a esquina do século XXII!

    Cara maria rodrigues, permita-me discordar. E, perdoe-me a falta de modéstia, percebo alguma coisa de matemática e do funcionamento da gestão da dívida pública dos países.

    Mesmo com a crise atual, Portugal está a pagar as tranches de dívida (algumas antes do prazo) e, obviamente, também os juros.

    Vai exigir alguns sacrifícios e muito trabalho, mas podemos pagar a dívida (*) e os juros.


    (*) A dívida não é para pagar, é para gerir. Todos os países têm dívida e vão continuar a ter.
  2. Colocado por: jccpeu tenho uma vivenda no algarve ó pobre subsistente do rsi


    Uhhh, uma casa no Algarve!!! Quero fazer parte do seu partido! O seu papa deixa?
  3. Colocado por: euMesmo com a crise atual, Portugal está a pagar as tranches de dívida (algumas antes do prazo) e, obviamente, também os juros.


    Contraindo mais divida ... é só um pormenor.
  4. Colocado por: PeSilvaContraindo mais divida ... é só um pormenor.


    Está a substituir divida mais cara por divida mais barata. Penso que nesse aspecto o governo está a agir bem.
  5. Colocado por: euMesmo com a crise atual, Portugal está a pagar as tranches de dívida (algumas antes do prazo) e, obviamente, também os juros.

    Vou ter que perguntar: com que dinheiro Portugal já está a pagar a dívida? Com os lucros do petróleo? Com a extracção de ouro e diamantes? Com os altos lucros das exportações? Com o turismo, recorrendo (infelizmente) à massificação? Com recurso às privatizações?
    Ora, aí tem: acaba de me dar razão no seu último parágrafo.
    Concordam com este comentário: Sabrina
  6. Colocado por: PeSilvaContraindo mais divida ... é só um pormenor.

    É importante acrescentar que a dívida pública terá atingido um pico em 2014, as previsões do BP e do INE para 2015, publicadas no site do Pordata, são de uma descida:
    - Dívida pública em 2014, 225.280 milhões de euros
    - Dívida pública em 2015, 223.603 milhões de euros
  7. Colocado por: maria rodriguesVou ter que perguntar: com que dinheiro Portugal já está a pagar a dívida? Com os lucros do petróleo? Com a extracção de ouro e diamantes? Com os altos lucros das exportações? Com o turismo, recorrendo (infelizmente) à massificação? Com recurso às privatizações?
    Ora, aí tem: acaba de me dar razão no seu último parágrafo.

    Não é preciso petróleo nem diamantes, o que é preciso é que as despesas não sejam sistematicamente superiores às receitas.
    • eu
    • 13 julho 2015
    Colocado por: maria rodriguesVou ter que perguntar: com que dinheiro Portugal já está a pagar a dívida? Com os lucros do petróleo? Com a extracção de ouro e diamantes? Com os altos lucros das exportações? Com o turismo, recorrendo (infelizmente) à massificação? Com recurso às privatizações?

    A dívida pode ser paga de várias formas:

    -Com nova dívida de maturidade mais longa; (o chamado rollover da dívida)
    -Com receitas extraordinárias (exemplo: privatizações);
    -Com saldos primários excedentários;

    Em qualquer dos casos, não podemos ceder à tentação de aumentar a despesa pública. Qualquer devaneio desse tipo só vai agravar o problema.


    Mas repito cara maria rodrigues: a dívida não é para pagar na totalidade, no sentido de o país ficar sem dívidas a ninguém. Mas o nível de dívida tem que baixar, porque os juros que pagamos anualmente têm um peso muito grande no orçamento.
    • eu
    • 13 julho 2015
    É pena que as TVs não passem reportagens pedagógicas sobre como funciona a dívida pública, explicando as coisas de forma simples e clara, de maneira a que a generalidade das pessoas compreendesse.

    Se as pessoas compreendessem, talvez não fossem iludidas pelos "Syrizas" deste país...
    Concordam com este comentário: treker666
  8. Mas o nível de dívida tem que baixar, porque os juros que pagamos anualmente têm um peso muito grande no orçamento.

    Esta não é, como diz alguém por aqui, a minha praia, pelo que me socorro dos nadadores salvadores de serviço a esta praia para tentar tirar uma dúvida, que são duas:
    - Há ou não um prazo bem definido para que a dívida baixe para um limite de 60% do PIB?
    - Se sim, qual o prazo e - aqui provavelmente não estou a exprimir-me tecnicamente bem - quais as condições necessárias para que Portugal possa atingir esse objectivo?

    Se alguém souber e quiser responder ...
  9. Colocado por: treker666
    Definitivamente não sabe o que diz!

    O que prefere? O regresso ao escudo com uma depreciação cambial superior aos cortes efectuados até hoje e por tempo indeterminado?
    Concordam com este comentário:jccp,20

    Caro treker, definitivamente você é, obsessivamente, parecido com o alemão, ministro das finanças: ambos gostam de humilhar quem não partilha das vossas opiniões. Para já não dizer que me parece haver algum excesso de linguagem, a despropósito.

    Há quem tenha outras opiniões e não é por «definitivamente não saber (sabe) o que dizer (diz)» .

    https://www.ffms.pt/xxi-ter-opiniao/artigo/399/moeda-unica-i

    https://www.ffms.pt/xxi-ter-opiniao/autor/121/joao-ferreira-do-amaral
    • eu
    • 14 julho 2015
    Colocado por: j cardosoHá ou não um prazo bem definido para que a dívida baixe para um limite de 60% do PIB?

    Todos os países que aderiram ao euro, assinaram um pacto (por vezes chamado Pacto Fiscal Europeu) com várias regras. Uma das regras é que o limite máximo da dívida pública é de 60% do PIB. Outra regra crucial é que o défice orçamental não deve ser superior a 3%.

    No entanto, vários países violaram grosseira e continuamente estas regras, entre os quais, claro, Portugal e Grécia. Se tivessem respeitado estas regras e corrigissem a trajetória a tempo, não estávamos aqui a discutir este assunto.

    Se há um prazo para atingir os 60% ? Acho que não (*)... mas é algo que vai demorar muito tempo, porque nenhum governo será eleito a prometer austeridade...

    (*) Mas posso estar enganado...
  10. Colocado por: J.FernandesNão é preciso petróleo nem diamantes, o que é preciso é que as despesas não sejam sistematicamente superiores às receitas.

    Obrigada por me lembrar J.Fernandes. Já agora, diga-nos, para quando é que prevê que as despesas deixarão de ser, sistematicamente, inferiores às receitas?
    Há uns tópicos atrás deixei escrito que mal percebo de micro economia (só a doméstica), mas nada impede que me "cultive" acerca da macro economia, com quem sabe, embora eu própria possa recorrer aos manuais, mas não é a mesma coisa...! Ainda assim destaco este "manual" pela simplicidade com que explica a matéria.

    http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/1186/1/MacroIntroCap.pdf
  11. Esta reviravolta de 180º, concordo com tudo! Passem para cá a massa e nunca mais a vêem. Nem esta nem a outra!
  12. Uma dívida de 170% é impossível de pagar, com estas condições, mas não se esqueçam que uma 130% também ...
  13. Colocado por: euMas repito cara maria rodrigues: a dívida não é para pagar na totalidade, no sentido de o país ficar sem dívidas a ninguém. Mas o nível de dívida tem que baixar, porque os juros que pagamos anualmente têm um peso muito grande no orçamento.


    Exactamente como nas empresas. No entanto há empresas quase sem dívida, mas são excepções. Como aliás também são os países na mesma situação.
  14. Como é que um tipo que ganhava bem e tinha tudo de repente, perde a casa o carro o emprego a família e é hoje um sem abrigo na Almirante Reis, como é que nestas condições ele paga as suas dívidas?
    • 20
    • 14 julho 2015
    Colocado por: pedromdfComo é que um tipo que ganhava bem e tinha tudo de repente, levam-lhe a casa o carro a família e é hoje um sem abrigo na Almirante Reis, paga as suas dívidas?


    Não paga, mas duvido que o banco lhe volte a emprestar..
 
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