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  1.  # 1

    Olá a todos.

    Preciso de opiniões para me ajudar na resolução de um problema no uso das áreas comuns do prédio.

    Há dois anos, para resolver problemas de barulho, falta de higiene e ocupação do espaço por baixo das garagens, resolveu-se fechar aquela área.
    Todas os condóminos concordaram e está registado em acta. A alteração de fachada, autorizada pela câmara e pela junta, devidamente assinada por todos.

    O condomínio pagou o levantar das paredes e os condóminos com garagens, pagaram a colocação de um segundo portão.

    Depois da obra feita, o que antes era um pátio, ficou uma divisão.

    Há poucos dias, um condómino colocou uma moto nesse espaço, que continua a ser parte comum.

    A meu ver, isso constitui uma infracção ás normas do uso das partes comuns. Pelo que sei, nas partes comuns, estas não podem servir como arrumos.

    Nós temos administrador, mas pelo que parece, vai pelo outro condómino, porque desde sempre, aquele espaço foi cobiçado, por quem não tem garagem.

    Gostava de saber se realmente tenho razão, para poder acciona-lo judicialmente.

    Peço desculpa se o tema já foi discutido aqui.

    Aguardo respostas.

    Obrigado.
  2.  # 2

    é só a moto ou mais alguma "tralha". Eu como gosto de motas até gosto de as ver.
    No entanto pode para já alertar o administrador para o precedente pois pode acontecer que outras "coisas" de outros condominos possam vir a aparecer ali arrumadas.
  3.  # 3

    Ponto 1 - Ele não pode colocar lá a mota.
    Ponto 2 - Já pediram ao condómino para não colocar lá a mota?
  4.  # 4

    Colocado por: marco1é só a moto ou mais alguma "tralha". Eu como gosto de motas até gosto de as ver.
    No entanto pode para já alertar o administrador para o precedente pois pode acontecer que outras "coisas" de outros condominos possam vir a aparecer ali arrumadas.


    Colocado por: marco1t


    Colocado por: marco1é só a moto ou mais alguma "tralha". Eu como gosto de motas até gosto de as ver.
    No entanto pode para já alertar o administrador para o precedente pois pode acontecer que outras "coisas" de outros condominos possam vir a aparecer ali arrumadas.


    Por enquanto é só a moto, este vizinho, resolveu adoptar um posiçao de força e provocação, falou apenas com quem quis, aqueles que sabia que o iam deixar lá por a mota, e não pediu autorizaçao a mim, nem aos outros dois condóminos.

    A situação já vem de há dois anos, quando se fechou a dito pátio. 4 condóminos, que não tem garagens, sempre cobiçaram o fecho daquele local.

    Não houve um pedido formal em reunião de condominio, não está registado em acta quem autoriza e quem não.

    É uma vergonha, alguém já teve que lidar com uma questão destas?
  5.  # 5

    Colocado por: hfviegasPonto 1 - Ele não pode colocar lá a mota.
    Ponto 2 - Já pediram ao condómino para não colocar lá a mota?


    Ele já sabe a posição dos outros condóminos, mas há 4 ranhosos, que pretendem ocupar aquilo ao Deus dará.
    Vou pedir uma reunião com carácter de urgência, e leva-los a tribunal. Vergonha pura.
  6.  # 6

    Colocado por: frizeman
    Colocado por: hfviegasPonto 1 - Ele não pode colocar lá a mota.
    Ponto 2 - Já pediram ao condómino para não colocar lá a mota?


    Ele já sabe a posição dos outros condóminos, mas há 4 ranhosos, que pretendem ocupar aquilo ao Deus dará.
    Vou pedir uma reunião com carácter de urgência, e leva-los a tribunal. Vergonha pura.


    Levá-los a tribunal... é bom que tenha as poupanças em dia. Essa história de abanar a bandeira do processo judicial por tudo e por nada já não se usa. Faz-me lembrar uma outra conversa noutro fórum em que um user dizia que queria processar o media markt porque numa publicidade diziam que o pai natal não existe...
    Tentem falar antes com a administração e resolver as coisas a bem.
  7.  # 7

    Levá-los a tribunal... é bom que tenha as poupanças em dia. Essa história de abanar a bandeira do processo judicial por tudo e por nada já não se usa. Faz-me lembrar uma outra conversa noutro fórum em que um user dizia que queria processar o media markt porque numa publicidade diziam que o pai natal não existe...
    Tentem falar antes com a administração e resolver as coisas a bem.


    Eu sei que até para se ter justiça, neste país, é preciso ter dinheiro, é por isso mesmo que que faz o que vai fazer. Espera que fique quieto, mas por principio, não o vou fazer, até porque não estou sozinho nisto. Tenho pelo menos mais alguém comigo.

    Afinal de contas, a lei deve existir para algo, não?
    •  
      FD
    • 11 dezembro 2009

     # 8

    Mas, a moto estorva-lhe ou é apenas por princípio (há quem lhe chame implicância)?

    Colocado por: GonçaloFaz-me lembrar uma outra conversa noutro fórum em que um user dizia que queria processar o media markt porque numa publicidade diziam que o pai natal não existe...

  8.  # 9

    Colocado por: frizeman
    Eu sei que até para se ter justiça, neste país, é preciso ter dinheiro, é por isso mesmo que que faz o que vai fazer. Espera que fique quieto, mas por principio, não o vou fazer, até porque não estou sozinho nisto. Tenho pelo menos mais alguém comigo.

    Afinal de contas, a lei deve existir para algo, não?


    Sinceramente, além da última frase não percebi nada do que quis dizer... A lei deveria de facto existir para alguma coisa, mas neste país ela existe apenas para, maioritariamente, proteger alguns que teimam em não a cumprir.
    Pense bem, pagar a advogado, pagar custas, perder tempo, ganhar stress, etc, etc. Para tirar a moto de um espaço comum? É mais fácil isolar esse espaço para que ninguém possa lá colocar nada, como aconteceu com uma outra situação anteriormente aqui relatada.

    Já agora a cena (absolutamente ridícula, diga-se de passagem) da pessoa que queria processar o media markt, foi porque enquanto ia no carro passou na rádio um anúncio que dizia que o pai natal não existe, o qual o filho pequeno ouviu e que o "traumatizou". Palavras para quê...?
  9.  # 10

    Colocado por: FDMas, a moto estorva-lhe ou é apenas por princípio (há quem lhe chame implicância)?

    Colocado por: GonçaloFaz-me lembrar uma outra conversa noutro fórum em que um user dizia que queria processar o media markt porque numa publicidade diziam que o pai natal não existe...



    Por principio e para evitar que mais alguém transforme aquilo num depósito de lixo.
    Todos temos espaços de arrecadação, devidamente identificados, e legalmente distribuídos.
    Eu paguei para ter garagem, não vou permitir que um " chico esperto ", faça pouco de mim, e que se aproveite do facto de se ter feito uma obra, com o contributo de todos, para fazer uso indevido de uma área que é de todos.

    Além disso, tal espaço, serve apenas de passagem para os carros acederem ás garagens.
    É que ser-se firme, não quer dizer que se seja implicante.

    É por se facilitar, que depois certas situações, tomam as proporções que tomam.
  10.  # 11

    (Se a obra foi feita "com o contributo de todos", quer dizer que o motoqueiro também a pagou e nem sequer tem lugar de estacionamento?)

    Suponhamos, então, que VOCÊ pagava a um espertalhão de um advogado que concordava em patrocinar a «metida em tribunal» do motoqueiro por ocupar um lugar comum do edifício.

    Chegavam lá 5 condóminos-testemunhas (o motoqueiro, o administrador e os outros 3) e todos diziam que nunca ficou em acta que não se podia colocar bicicletas ou motorizadas naquele espaço, e que até acham muito bem que aquele espaço seja útil «para todos», etc. e o que é que você alega?
    QUE ESTÁ A SER PREJUDICADO??
    Porquê?
    Só se fôr porque não tem bicicleta nem motorizada para lá colocar!
    :-))))

    Suponho que já entendi o seu ponto de vista, e talvez haja uma maneira de você deixar de se sentir prejudicado que seria justa e útil para todos:
    É você propor que na próxima Assembleia Geral seja votada uma regulamentação da utilização desse espaço COMUM, para estacionar (motos ou o que quer que fique acordado) a troco de uma contribuição extra, mensal, para o condomínio.

    Que tal?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: frizeman
  11.  # 12

    Colocado por: Luis K. W.(Se a obra foi feita "com o contributo de todos", quer dizer que o motoqueiro também a pagou e nem sequer tem lugar de estacionamento?)

    Suponhamos, então, que VOCÊ pagava a um espertalhão de um advogado que concordava em patrocinar a «metida em tribunal» do motoqueiro por ocupar um lugar comum do edifício.

    Chegavam lá 5 condóminos-testemunhas (o motoqueiro, o administrador e os outros 3) e todos diziam que nunca ficou em acta que não se podia colocar bicicletas ou motorizadas naquele espaço, e que até acham muito bem que aquele espaço seja útil «para todos», etc. e o que é que você alega?
    QUE ESTÁ A SER PREJUDICADO??
    Porquê?
    Só se fôr porque não tem bicicleta nem motorizada para lá colocar!
    :-))))

    Suponho que já entendi o seu ponto de vista, e talvez haja uma maneira de você deixar de se sentir prejudicado que seria justa e útil para todos:
    É você propor que na próxima Assembleia Geral seja votada uma regulamentação da utilização desse espaço COMUM, para estacionar (motos ou o que quer que fique acordado) a troco de uma contribuição extra, mensal, para o condomínio.

    Que tal?

    Estas pessoas agradeceram este comentário:frizeman



    Aceitaria sem qualquer problema, se eu não tivesse despendido cerca de 10.000 euros para ter garagem. Ou o meu amigo acha justo, pagar 10.000 euros, para ter um espaço de parqueamento, gastar-se 1500 a tapar o pátio, sendo que desses 1500, cerca de 700 euros, foram pagos do bolso de quem tinha as garagens?

    Além disso, o aluguer daquele espaço, teria de ser feito de forma ilegal, porque no titulo constitutivo, a nova divisão não existe, legalmente continua a ser espaço aberto.

    Mesmo que em reunião de condomínio, fosse aprovado uma taxa de utilização, que duvido que o " chico esperto " quisesse pagar, tal decisão não seria legal.

    E se ele pode usar o espaço para arrumar as tralhas dele, eu tb posso. E tenho direito ao espaço todo, visto que as partes comuns são indivisíveis.

    Enfim, eu acho que é abusivo. E não me fico sem luta.
  12.  # 13

    frizeman
    1.Não respondeu a algumas perguntas minhas (o motoqueiro comparticipou nas despesas? De que é que se vai queixar ao tribunal, e que vai responder quando todas as testemunhas estiverem contra si?), mas passemos à frente.

    2. Você diz que aceitaria que esse espaço fosse ocupado , desde que de forma aprovada em regulamento e paga, mas contrapõe que pagou um lugar de estacionamento. Confesso que não entendo a relevância para esta discussão, de se ter ou não ter (/pago um) lugar de estacionamento.

    3. Estamos de acordo que não se pode (poder pode, mas não se deve) usar o que é de todos, MAS... com uma nuance. Na não se pode/deve é usar À BALDA. :-)

    Vamos lá a reflectir juntos.

    Trata-se portanto de um pátio que foi legalmente tapado por todos os condóminos, que passou a ser uma divisão do edifício (é o que está escrito lá em cima), e que se situa numa zona de acesso (ou por baixo?) dos parqueamentos.

    Se esta nova divisão não existe no título constitutivo da propriedade horizontal, é por culpa ou negligência SUA... digo, dos condóminos. ;-)
    Se a obra foi feita com projecto licenciado pela Câmara, após a vistoria deveria ter sido passado pela câmara um documento para se fazer essa alteração (escritura no notário, e registo na conservatória do registo predial).
    Se não o fizeram, o processo de legalização ainda só está concluído na Câmara. Falta o resto.

    Digamos que os responsáveis por esta falta (os condóminos, incluindo você) concluem o processo de legalização.
    O prédio passará a TER uma nova divisão (física E legalmente) mesmo que - se bem entendi - fique na zona de acesso aos estacionamentos.

    Não entendo porque é que, com o acordo dos condóminos, não se contemple a ideia de se ter um rendimento desse espaço vazio.

    Na maioria dos prédios que conheço, os condóminos «pelam-se» por obter receitas. Alugam as antigas casas da porteira, ocupam as coberturas com arrecadações (de que cada um paga uma renda ao condomínio conforme a área ocupada), autorizam a colocação de antenas na cobertura, alugam zonas de acesso no piso térreo a empresas (ex.: esplanadas de café; corredores de acesso privativo a banco); alugam a sala de condomínio para festas de aniversário das crianças, etc.

    Estou SÓ a dar exemplos dos prédios, em Lisboa, que a minha empresa construiu!!
    E, repare, esse «aluguer ilegal» até podia ser feito a uma pessoa que não fosse condómino e nem morasse no prédio!

    Punhamos a coisa de outra maneira. Suponhamos que o motoqueiro propunha pagar 2.500€/mês para lá colocar uma mota encostadinha a uma parede. Suponho que o restante condomínio aceitava logo e com efusiva unanimidade, não?
    Então porque não aceitariam uma renda razoável?


    Como suponho que não existe nada no regulamento do prédio sobre a utilização dessa divisão, proponha VOCÊ uma regulamentação desse espaço, assumindo o inevitável (que pode ser ocupado) mas com uma contrapartida (receita para o condomínio), e vai ver que vão todos viver muito mais felizes.

    Boas festas.
  13.  # 14

    Colocado por: Luis K. W.frizeman
    1.Não respondeu a algumas perguntas minhas (o motoqueiro comparticipou nas despesas? De que é que se vai queixar ao tribunal, e que vai responder quando todas as testemunhas estiverem contra si?), mas passemos à frente.

    2. Você diz que aceitaria que esse espaço fosse ocupado , desde que de forma aprovada em regulamento e paga, mas contrapõe que pagou um lugar de estacionamento. Confesso que não entendo a relevância para esta discussão, de se ter ou não ter (/pago um) lugar de estacionamento.

    3. Estamos de acordo que não se pode (poder pode, mas não se deve) usar o que é de todos, MAS... com uma nuance. Na não se pode/deve é usar À BALDA. :-)

    Vamos lá a reflectir juntos.

    Trata-se portanto de um pátio que foi legalmente tapado por todos os condóminos, que passou a ser uma divisão do edifício (é o que está escrito lá em cima), e que se situa numa zona de acesso (ou por baixo?) dos parqueamentos.

    Se esta nova divisão não existe no título constitutivo da propriedade horizontal, é por culpa ou negligência SUA... digo, dos condóminos. ;-)
    Se a obra foi feita com projecto licenciado pela Câmara, após a vistoria deveria ter sido passado pela câmara um documento para se fazer essa alteração (escritura no notário, e registo na conservatória do registo predial).
    Se não o fizeram, o processo de legalização ainda só está concluído na Câmara. Falta o resto.

    Digamos que os responsáveis por esta falta (os condóminos, incluindo você) concluem o processo de legalização.
    O prédio passará a TER uma nova divisão (física E legalmente) mesmo que - se bem entendi - fique na zona de acesso aos estacionamentos.

    Não entendo porque é que, com o acordo dos condóminos, não se contemple a ideia de se ter um rendimento desse espaço vazio.

    Na maioria dos prédios que conheço, os condóminos «pelam-se» por obter receitas. Alugam as antigas casas da porteira, ocupam as coberturas com arrecadações (de que cada um paga uma renda ao condomínio conforme a área ocupada), autorizam a colocação de antenas na cobertura, alugam zonas de acesso no piso térreo a empresas (ex.: esplanadas de café; corredores de acesso privativo a banco); alugam a sala de condomínio para festas de aniversário das crianças, etc.

    Estou SÓ a dar exemplos dos prédios, em Lisboa, que a minha empresa construiu!!
    E, repare, esse «aluguer ilegal» até podia ser feito a uma pessoa que não fosse condómino e nem morasse no prédio!

    Punhamos a coisa de outra maneira.Suponhamos que o motoqueiro propunha pagar 2.500€/mês para lá colocar uma mota encostadinha a uma parede. Suponho que o restante condomínio aceitava logo e com efusiva unanimidade, não?
    Então porque não aceitariam uma renda razoável?


    Como suponho que não existe nada no regulamento do prédio sobre a utilização dessa divisão, proponha VOCÊ uma regulamentação desse espaço, assumindo o inevitável (que pode ser ocupado) mas com uma contrapartida (receita para o condomínio), e vai ver que vão todos viver muito mais felizes.

    Boas festas.


    Obrigado Luis, pela sua participação.

    Eu não estou muito habituado em escrever em fóruns, por isso é que tenho dificuldade em descrever de forma lúcida aquilo que pretendo dizer.

    Vamos começar por responder ás perguntas que me fez.

    1 - Sim, o dono da moto, comparticipou nas despesas. A queixa que vou fazer, é a de ocupação abusiva de uma área comum. Além de a lei não o permitir, impede-me e a outros, que usemos a 100 % a dita área. Ou seja, vejo-me privado de usar a 100%, algo a que tenho direito.

    2 - Nesta parte, talvez, não me tenha explicado bem. Vamos ver se me faço entender.
    Eu para ter estacionamento para as minhas viaturas e moto tive que adquirir esse espaço. Para que fosse meu.
    O dono da moto, ao pô-la lá, está a dar um uso ao espaço, para o qual eu tive de pagar, e se ele tem direito a por lá a moto, eu também teria de por lá as minhas. Não sei se me faço entender.

    Além disso, há um conjunto de elementos que faz falta naquele prédio, falta de regras e de definições, porque desde sempre, houve condóminos, que abusaram por falta de regulamento. Convém dizer que me mudei agora para o prédio.

    Eu quero mudar esta situação, mas não é do interesse de alguns, para que situações destas prevaleçam. Do tipo, não está escrito, faço o que me apetece.

    Quanto ao pagamento, não soube explicar-me, a câmara e a junta, não licenciaram, abriram uma excepção especial. Não foi uma obra, que passou todos os trâmites legais.

    O que ficou escrito em acta, foi, " por necessidade de acautelar, a higiene a conservação do espaço e o sossego dos moradores, há necessidade de se proceder ao fecho das traseiras do edifício.

    Depois há outra coisa, insistem em que os votos tem todos o mesmo valor, eu não concordo, se eu tenho no condomínio um investimento maior, o meu voto deve ser proporcional ao valor desse investimento.

    Isto não é aceite, porque dessa maneira, os 4 moradores sem garagens, poderiam fazer passar pela maioria de 2/3, qualquer decisão que quisessem.

    O problema é extenso, há faltas que é necessário resolver e colmatar, mas que não interessa a todos. Teria de escrever um testamento para o fazer entender as coisas.

    Por isso é que para resolver tudo de maneira imparcial, quero ir a tribunal. Explico, as pessoas explicam-se, o juiz decide.

    Se tiver razão muito bem, se não tiver, fica definido de vez.

    Ah, ele quer pagar um valor irrisório pelo espaço. Por isso também me sinto.

    Se houver alguém neste fórum, com fortes conhecimentos da lei neste aspecto, gostava que me contactasse. Qero reunir toda a informação possível.
  14.  # 15

    Colocado por: frizeman1 - Sim, o dono da moto, comparticipou nas despesas. A queixa que vou fazer, é a de ocupação abusiva de uma área comum. Além de a lei não o permitir, impede-me e a outros, que usemos a 100 % a dita área. Ou seja, vejo-me privado de usar a 100%, algo a que tenho direito.


    Então ele pagou um benefício de quem apenas tem garagens pelo que percebi, senão porque iriam fechar o espaço das garagens se não fosse apenas para uma maior protecção de quem tem garagem?
    Se ele não dispõe de garagem, não tinha que pagar essas obras, embora essas fossem no espaço comum, porque seria quem tinha garagens que não se sentia confortável com o que estaria a acontecer, pelo que levou a que esse espaço fosse fechado, ou não será?


    Colocado por: frizeman2 - Nesta parte, talvez, não me tenha explicado bem. Vamos ver se me faço entender.
    Eu para ter estacionamento para as minhas viaturas e moto tive que adquirir esse espaço. Para que fosse meu.
    O dono da moto, ao pô-la lá, está a dar um uso ao espaço, para o qual eu tive de pagar, e se ele tem direito a por lá a moto, eu também teria de por lá as minhas. Não sei se me faço entender.


    Lá me está a dar razão no raciocínio, aquela obra apenas beneficiou quem tem as garagens, mas todos tiveram de pagar, e alguns nem sequer usufrem pelos vistos.
    O dono da mota possívelmente estar-se-á a ressarcir do que desembolsou, uma vez que ele não tem garagem, e o espaço que ocupa é irrelevante práticamente, mas não deixa de ter em parte a sua razão, embora ache que a opinião do Luis seria a mais adequada (alugar o espaço para ele colocar a mota, revertendo esse valor para o condomínio).

    Colocado por: frizemanQuanto ao pagamento, não soube explicar-me, a câmara e a junta, não licenciaram, abriram uma excepção especial. Não foi uma obra, que passou todos os trâmites legais.

    O que ficou escrito em acta, foi, " por necessidade de acautelar, a higiene a conservação do espaço e o sossego dos moradores, há necessidade de se proceder ao fecho das traseiras do edifício.


    Não me diga que com a colocação de uma mota nesse espaço, vai deixar de haver higiene, conservação e sossego dos moradores!

    Quanto aos votos deveriam ser mediante a permilagem de cada um, mas se as garagens não estiverem contempladas nas respectivas fracções, esse espaço não pode contar, mas que deveria ser por permilagem, isso deveria.

    De resto acho que o Luis está a tentar dentro daquilo que você explicou, dar a melhor sugestão para uma resolução pacífica, e ainda arrecadar uns fundos para a conta condomínio.

    Cumps
  15.  # 16

    Colocado por: Barba Negra
    Colocado por: frizeman1 - Sim, o dono da moto, comparticipou nas despesas. A queixa que vou fazer, é a de ocupação abusiva de uma área comum. Além de a lei não o permitir, impede-me e a outros, que usemos a 100 % a dita área. Ou seja, vejo-me privado de usar a 100%, algo a que tenho direito.


    Então ele pagou um benefício de quem apenas tem garagens pelo que percebi, senão porque iriam fechar o espaço das garagens se não fosse apenas para uma maior protecção de quem tem garagem?
    Se ele não dispõe de garagem, não tinha que pagar essas obras, embora essas fossem no espaço comum, porque seria quem tinha garagens que não se sentia confortável com o que estaria a acontecer, pelo que levou a que esse espaço fosse fechado, ou não será?


    Colocado por: frizeman2 - Nesta parte, talvez, não me tenha explicado bem. Vamos ver se me faço entender.
    Eu para ter estacionamento para as minhas viaturas e moto tive que adquirir esse espaço. Para que fosse meu.
    O dono da moto, ao pô-la lá, está a dar um uso ao espaço, para o qual eu tive de pagar, e se ele tem direito a por lá a moto, eu também teria de por lá as minhas. Não sei se me faço entender.


    Lá me está a dar razão no raciocínio, aquela obra apenas beneficiou quem tem as garagens, mas todos tiveram de pagar, e alguns nem sequer usufrem pelos vistos.
    O dono da mota possívelmente estar-se-á a ressarcir do que desembolsou, uma vez que ele não tem garagem, e o espaço que ocupa é irrelevante práticamente, mas não deixa de ter em parte a sua razão, embora ache que a opinião do Luis seria a mais adequada (alugar o espaço para ele colocar a mota, revertendo esse valor para o condomínio).

    Colocado por: frizemanQuanto ao pagamento, não soube explicar-me, a câmara e a junta, não licenciaram, abriram uma excepção especial. Não foi uma obra, que passou todos os trâmites legais.

    O que ficou escrito em acta, foi, " por necessidade de acautelar, a higiene a conservação do espaço e o sossego dos moradores, há necessidade de se proceder ao fecho das traseiras do edifício.


    Não me diga que com a colocação de uma mota nesse espaço, vai deixar de haver higiene, conservação e sossego dos moradores!

    Quanto aos votos deveriam ser mediante a permilagem de cada um, mas se as garagens não estiverem contempladas nas respectivas fracções, esse espaço não pode contar, mas que deveria ser por permilagem, isso deveria.

    De resto acho que o Luis está a tentar dentro daquilo que você explicou, dar a melhor sugestão para uma resolução pacífica, e ainda arrecadar uns fundos para a conta condomínio.

    Cumps


    Obrigado pela sua contribuição.
    Não é a moto que vai causar a perda de higiene e sossego. O fecho foi feito, porque ajuntamentos de pessoas, que o tornavam impossível.

    Não aceito o arrendamento, pela simples razão, que não quero ser privado de poder usa-lo. As finanças do condomínio são saudáveis graças a Deus.
    E foi como disse. Não quero que aquilo se torne um depósito de tralha. Depois de tudo ocupado, é mais difícil tirar aquilo de lá.

    Isto é muito mais profundo, mas complexo, apenas pedi a opinião para uma parte. Se conhecessem o problema, penso que me perceberiam.

    Obrigado pelas opiniões.
 
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