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  1.  # 1

    Caros colegas.
    Ontem após a presença na sessão de esclarecimento da OASRN, relativamente à aplicação da lei 40/2015, fiquei com a dúvida sobre as exigências das câmaras municipais. Fiquei com a ideia que cada uma exige a entrega de documentos a seu modo.
    Umas pedem apenas o termo de responsabilidade do coordenador de projeto a garantir que todas as especialidades estão compatíveis com o projeto ordenador (arquitetura no caso). Outras exigem os termos dos técnicos de todas as especialidades.
    Que lhes parece? se o projeto de arquitetura é submetido à apreciação e as especialidades seguem à posteriori, como pode o coordenador atestar que estes estão compatíveis?
  2.  # 2

    Então.. vais ter de garantir. para isso serve o coordenador de projectos.
    tenho entregue sempre deste modo, mesmo antes da ultima alteração ao DL 555/99:
    - TR arquitectura
    - TR coordenador de projectos
    e depois cada especialidade terá o seu TR.

    Assim , não percebo qual é a tua duvida em concreto. e o que foi esclarecido ( ou não) nessa formação da OA.
    Concordam com este comentário: zedasilva
  3.  # 3

    Na sessão apesar de estar muita gente, após um lançar esta dúvida, nem o advogado nem o resto da malta se pronunciou. Daí a dúvida ter ficado no ar.
    No meu entendimento, parece-me que o coordenador de projeto terá de se comprometer - no TR - que as especialidades respeitarão o projeto de arquitetura. Mas quem entrega este na câmara é o DO e este poderá entregar as especialidades a quem entender. Como o DO é que faz a entrega na câmara, as especialidades poderão nem ser do conhecimento do arquiteto. Não sei se entendeste a situação. Acontece frequentemente que o DO tem algum eng na família ou conhecido e o processo corre um pouco à parte.
    Como afirmo que as especialidades cumprem se não tenho conhecimento delas? nem sei quando foram entregues...
  4.  # 4

    TR pela coordenação dos projetos, subentende-se que o técnico que assume esta responsabilidade faz efetivamente o seu papel. Ok todos sabemos que na realidade não é isso que acontece mas esse é apenas uma das muitas incongruências de todo o processo.
    Se pensar-mos bem tb é necessária a apresentação de um PSS e de um coordenador de segurança e depois na prática nada disso existe.
    Concordam com este comentário: Riscador
  5.  # 5

    simples, não assume a coordenação dos projectos. faz a sua parte arquitectura e o DO que decida qual o coordenador de projecto.
    ou então assume e mesmo que não tenha escolhido os engenheiros para as especialidades tem que depois conjugar-se com eles e vice versa.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  6.  # 6

    Há zonas cinzentas...
  7.  # 7

    Opá.. as especialidade passam todas por mim, independentemente se são ou não executadas através do meu gabinete.
    Se assim não for... outro técnico que assuma a coordenação de TODOS os projectos. ( o eng.º / arq.º amigo do DO).
    Tens de salvaguardar isso.
    Nas propostas de honora´rios, a Coordenação de projectos está inlcuida nos meus honorários se forem a mim adjudicadas ( normalmente só faço propostas com tudo inlcuido), se assim não for, dou preço à parte ... mas o DO, fica informado logo nesta fase. ( importante se houver questões destas)
    Concordam com este comentário: marco1, zedasilva
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Riscador
  8.  # 8

    Colocado por: Pedro BarradasOpá.. as especialidade passam todas por mim, independentemente se são ou não executadas através do meu gabinete.


    Esta clareza foi o que faltou ontem para rebater a questão. Começaram a falar em más relações entre intervenientes, etc, etc. e no fundo ninguém assumiu coisa nenhuma.
  9.  # 9

    Sem dúvida que a posição do Pedro é a correta, mas temos que admitir que nem todos os técnicos têm essa postura. Se assim não fosse não teríamos os projetos de caca que temos.
    De quem é a culpa? De todos nós técnicos que fazemos 10€ mais barato que o colega do lado sem informar o DO que para isso vamos negligenciar a situação A ou a situação B.
    Concordam com este comentário: Riscador
  10.  # 10

    Não faz sentido, mas também "não " não faz sentido.
    O coordenador logo de inicio garante que "agarrado" ao projecto de arquitectura, todas as especialidades seguintes vão ser compatíveis, isto porque!?
    Porque muitas vezes o coordenador só entrava depois da arquitectura estar licenciada, o coordenador atestava a compatibilidade de projectos de um projecto de arquitectura que não conhecia, havendo soluções ou opções arquitectónicas incompatíveis . Não vejo nada cinzento nisso.... vejo mais quando os arquitectos nos passam a perna e o projecto aprovado/licenciado não foi aquele que nos forneceram para fazer as especialidades, pois,ainda não consegui ter um mecanismo gratuito de ter uma copia certificada a titulo gratuito fornecida por quem quer que seja, antes de tratar das especialidades.
  11.  # 11

    Colocado por: callinaso projecto aprovado/licenciado não foi aquele que nos forneceram para fazer as especialidades,


    Isso acontecia frequentemente mas não é passar a perna a ninguém, mas mais no sentido de ganhar tempo. Como fazes os projetos muito rapidamente, acredito que isso possa dar esse entendimento.
  12.  # 12

    Colocado por: callinasvejo mais quando os arquitectos nos passam a perna e o projecto aprovado/licenciado não foi aquele que nos forneceram para fazer as especialidades, pois,ainda não consegui ter um mecanismo gratuito de ter uma copia certificada a titulo gratuito fornecida por quem quer que seja, antes de tratar das especialidades.


    Mas isso não pode acontecer.. com que técnicos voçês andam a trabalhar!!!?
  13.  # 13

    Colocado por: Pedro Barradas

    Mas isso não pode acontecer.. com que técnicos voçês andam a trabalhar!!!?


    Mas esta gente está toda doida?
    Qual a vantagem de mandar para especialidades um projeto que não corresponde à obra?
  14.  # 14

    Deve haver aqui algum equívoco!
    Eu disse que habitualmente o arquiteto fornece ao gabinete de engenharia o projeto de arquitetura em fase de pré-licenciamento para estes poderem ir trabalhando.
  15.  # 15

    Para que saibam, entendo o fórum da casa como espaço de debate de ideias. Estas não têm que ser todas coincidentes. Se assim for, simplesmente não há discussão. Posso expressar opiniões das quais até nem concordo - e sou livre de o fazer - porque vejo-me na necessidade de gerar discussão e enriquecer o debate.
  16.  # 16

    A vantagem do fórum é mesmo essa, poder-mos dizer aquilo que nem sempre é o politicamente correto. As dúvidas do Costa são pertinentes, na prática é mais ou menos isso que acontece, muito embora raramente alguém o admita.
    Felizes eram os “pretos” que tem que dirigir obras se os projetos tivessem na realidade coordenação
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Riscador
  17.  # 17

    Já apanhei situações onde foram feitos 2 termos de coordenação de projetos. Um para a fase da arquitectura e outro para fase das especialidades. Isto passa um bocado pela interpretação de cada município.
  18.  # 18

    Colocado por: Nuno NunesJá apanhei situações onde foram feitos 2 termos de coordenação de projetos. Um para a fase da arquitectura e outro para fase das especialidades. Isto passa um bocado pela interpretação de cada município.


    Até que enfim que aparece alguém que partilha a sua experiência na entrega na câmara.
    Obrigado.
  19.  # 19

    Colocado por: Nuno NunesJá apanhei situações onde foram feitos 2 termos de coordenação de projetos. Um para a fase da arquitectura e outro para fase das especialidades. Isto passa um bocado pela interpretação de cada município.


    Também já me aconteceu.... E foi em Odemira.... Que parvoice!!! e outra. Exigirem o Termo do DFO, no Licenciamento.... Quando da entrega do Projecto de Arquitectura!!! outra parvoice.. mas só me exigiram isso aqui na minha terrinha.( muitas vezes o processo nem avança para a fase de obra e/ou sabe-se lá quanta água não vai passar por debaixo da ponte!!!)
  20.  # 20

    Outra é andarmos a entregar o termo da acústica com a arquitectura. Pode haver situações em que se justifica (implantação de atividades de elevado ruído, mas para habitações é estranho, para mais que não querem o projeto, apenas o termo)
    Temos também os finais de obra em que grande parte dos municípios não quer o ensaio de acústica nem o certificado energético. Apenas os termos dos projetistas como a obra cumpriu o projeto.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
 
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