Colocado por: maria rodriguesGarantimos-lhe que da «Fábrica da Igreja« não era, de certeza! Essa entidade ainda não existia e nem sabemos como foi constituída, o que não é relevante para nós. Já agora pergunta-se, por haver desconhecimento da nossa parte, como eram geridos, à época, os baldios? Talvez nos possa esclarecer, já que falamos dos anos sessenta e o povo era soberano, embora possa não parecer, para tomar e decidir a contento da maioria.Se quiser saber mais informações sobre a "Fábrica da Igreja" aconselho que leia aqui:
Mais tarde, agora não é possível, daremos conta da construção da mais antiga escola primária, angariada nos mesmos moldes e que hoje é um imóvel do estado. Ele há cada coisa.. Transcende a nossa compreensão! Bom fim de semana!
Colocado por: maria rodriguesJá agora pergunta-se, por haver desconhecimento da nossa parte, como eram geridos, à época, os baldios?Olhe, na minha aldeia, nos anos 60, havia muitos baldios, terrenos com pinheiros, todos eles eram administrados pela Junta de Freguesia. Nos últimos anos, a Junta vendeu tudo em que era permitido construir. As receitas dessas vendas foram aplicadas em melhoramentos, tais como, arruamentos novos, melhor iluminação pública, obras de ampliação do cemitério, etc. Recordo, que era nos baldios que o povo e os deserdados da fortuna procuravam a lenha para se aquecer no Inverno e cozinhar a (pouca) comida que havia para fazer. Eu, embora criança enquanto lá vivi, fui algumas vezes ao mato! Nas propriedades privadas era perigoso ir ao mato, os donos não deixavam sequer apanhar uma giesta! Tempos de miséria, escravidão e humilhação que, só o 25 de Abril, pôs termo a estas injustiças.
Colocado por: maria rodriguesTalvez nos possa esclarecer, já que falamos dos anos sessenta e o povo era soberano,O povo soberano? Não viveu nessa época pois não? Então vivíamos em ditadura e, como é que o povo era soberano?
Colocado por: maria rodriguesMais tarde, agora não é possível, daremos conta da construção da mais antiga escola primária, angariada nos mesmos moldes e que hoje é um imóvel do estado.Provavelmente é propriedade da Câmara Municipal. Muitas dessas escolas desactivadas estão ao serviço da comunidade, servem de centro de dia, sede de associações desportivas e recreativas, outras foram vendidas e algumas estão ao serviço das Juntas de Freguesias. Mas é normal que tudo seja propriedade do Estado ou das Autarquias, afinal, o povo ou algum benemérito quando doava não ficava com a posse do imóvel.
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Assim como, os Estádios de futebol deveriam ter sido pagos pelos sócios/adeptos dos clubes...
Colocado por: A. MadeiraO povo soberano? Não viveu nessa época pois não? Então vivíamos em ditadura e, como é que o povo era soberano?
Colocado por: maria rodriguesfalamos dos anos sessenta e o povo era soberano, embora possa não parecer , para tomar e decidir a contento da maioria.
Colocado por: A. MadeiraProvavelmente é propriedade da Câmara Municipal. Muitas dessas escolas desactivadas estão ao serviço da comunidade, servem de centro de dia, sede de associações desportivas e recreativas, outras foram vendidas e algumas estão ao serviço das Juntas de Freguesias. Mas é normal que tudo seja propriedade do Estado ou das Autarquias, afinal, o povo ou algum benemérito quando doava não ficava com a posse do imóvel.
Colocado por: maria rodriguesA ditadura passava-nos ao lado e sabe porquê? Porque o povo,da minha aldeia, na sua maioria, era auto suficiente; vivia da agricultura, por conta própria e por conta de outrem e, exceptuando umas duas ou três famílias que, naquele tempo, emigravam por períodos sazonais, para a «Borda D'Água», toda a minha gente se ficava pela aldeia na santa paz do Senhor, como na «Cantiga da Boa Gente» de Amália Rodrigues.Pois, então na minha aldeia era um pouco diferente. Quase tudo o povo era assalariado agrícola e, alguns desses jornaleiros também se deslocavam para a "Borda de Água". Faziam temporadas de alguns meses, juntavam algum dinheiro e regressavam à terra com um fato novo.