Colocado por: jg231agora percebo pq os americanos tem em conta a escola quando compram casa
Colocado por: AMG1não tenho qualquer preconceito ideologico quanto ao estado salvar empresas
Colocado por: AMG1O que estava em causa era a carga fiscal e tal como eu escrevi e você obviamente não contestou, se diminuir a economia informal aumenta os impostos e aumenta o PIB, logo a carga fiscal (é um racio!) Pode ficar na mesma, aumentar ou reduzir, depende da evolução de cada uma das duas variáveis.
Colocado por: AMG1O que estava em apreço era a dimensão da riqueza que o estado arrecada em impostos, ou seja a carga fiscal e não esforço fiscal.
Colocado por: AMG1Ja agora e sobre os Bancos, talvez valha a pena actualizar a informação, o dinheiro que lá foi colocado não foi só para reforço de capitais dos que eram solúveis, nalguns casos, como sabe, foi mesmo para tapar o buraco que alguns banqueiros abriram. Portanto não vale a pena branquear a história.
Colocado por: AMG1Bem quanto ao governo de direita e a INAPA, deixe-me fazer-lhe uma pergunta: o que acha se em vez dos 2000 trabalhadores que ficaram sem emprego serem alemães, fossem portugueses?
Colocado por: AMG1Na verdade, não há só preto e branco, pelo meio existem varios tons de cinzento
Colocado por: N Miguel OliveiraAté te digo mais, até podes pagar-me pelo terreno no final da obra ou tipo num prazo de 10 anos, pagas 10% ao ano..."
Colocado por: dmanteigasBastava vender em regime de permuta... em vez de 'pagar' pelo terreno, a camara ficava com uma % dos apartamentos.
Colocado por: N Miguel OliveiraSe já acho mal o Estado ser fiador em créditos de habitação, ainda mais comichão me dá fazê-lo quando o crédito servirá para construir ou comprar moradia em vez de apartamento. Acho que o risco não é bem igual.
Colocado por: dmanteigasMas isto nao se trata de ser 'fiador'.
A maioria das camaras municipais tem na sua posse muitos terrenos ou edificios antigos que podiam perfeitamente ser utilizados para construcao. A vocacao da camara nao e construir, portante mais vale deixar para quem sabe. O sistema de permutas e simples, nao implica ser 'fiador' de ninguem nem e necessariamente um risco financeiro para a camara desde que salvaguarde os seus direitos. Se a camara tem terrenos para fazer por exemplo 5 predios, pode 'doar' o terreno em troca de 1 predio que pode utilizar como bem entender (habitacao municipal ou investimento da propria camara). Isto impulsiona a construcao sem obrigar quem quer investir a recorrer a capitais proprios ou credito.
E o que muito construtor faz quando compra terrenos a privados. Ao inves de se chegar a frente com 1 milhao de euros para comprar o terreno, faz permutas com o proprietario destinando-lhe um x% do edificio concluido. Com sorte, consegue vender alguns apartamentos em planta e consegue construir um predio a pedir menos 30 a 40% menos a banca.
Colocado por: dmanteigasa pedir menos 30 a 40% menos a banca.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Eu sinceramente também não tenho.
No final das contas são as empresas que mal ou bem, geram riqueza, e impostos para encher o saco do Estado.
Mas depois havendo lucros, é preciso regressar "essa ajuda" que o Estado deu.
Paralelamente, vejo agora o Estado (ou seja, eu e os meus concidadãos), ser fiador de crédito para suprir um gasto na habitação dos jovens até aos 35 anos.
Bem que podia fazê-lo em tom de investimento, ao ajudar-me a montar um negócio que crie emprego, que crie receita para o Estado. O Estado podia ver em mim um investimento, como já fez durante os anos escolares. Mas não, é fiador para comprar uma casa...
Acho que a diferença está aí... A uma empresa ajuda a criar riqueza, ao "sem abrigo" ajuda a suprir um gasto.
E esse gasto é muito subjectivo...
Não é como a ajuda ao diabético e ao seu medicamento... que é aquele e não outro.
Quando ajuda sendo fiador duma casa, está a pôr nas mãos do Proprietário as escolhas subjectivas duma construção, que no limite pode "encravar" o Estado, caso o Proprietário deixe de pagar ao banco... Se o Estado quer "participar" assim no mercado imobiliário... talvez fosse mais justo que definisse que casa se vai construir.
Exemplo... Porque é que o Estado não loteia terrenos municipais, define os projectos... a Arquitectura das casas... o tamanho dos terrenos, etc... Algo racional, repetitivo, estandartizado... e depois lança ao mercado... "Se compras um dos meus terrenos, se constróis uma das minhas casas, podes ir com o banco que te apetecer, se fôr preciso fiador, conta comigo... Até te digo mais, até podes pagar-me pelo terreno no final da obra ou tipo num prazo de 10 anos, pagas 10% ao ano..." Vá, talvez a questão do terreno ser do Estado complique... mas poderiam ser definidos rangos, tamanhos, áreas, tipologias limite, etc etc... ou créditos que incluam a aquisição do terreno...
Um caso assim, poderia, entre muitas outras coisas mostrar-me a mim, contribuinte, que tipo de casa estou eu a "fiar" ao Manel da esquina. Sabia que casa seria feita... que terreno ele iria ter... em vez o "tiro no escuro" que temos actualmente. Porque hoje o Serafim, de 34 anos, adora o Pinterest e as casas amplas... ele até tem bom emprego hoje... mas sei lá eu o que lhe pode acontecer no futuro, ou que manias terá ele ao escolher materiais e ao projectar a casa, ou se vai ser comido forte e feio pelo constructor... Ele que faça o que quiser, mas sendo eu seu fiador... acho que tenho algum direito de saber e opinar sobre o tamanho do passo que as pernas do Serafim querem dar... visto que a cabeça que está no cepo não é só a dele.
Colocado por: marco1há sempre quem seja do contra
https://www.sapo.pt/noticias/economia/camara-de-lisboa-atribui-terreno-a_67fe4d5004f26502a0767b13
Colocado por: marco1Miguel parece simples mas não é, acredite.
Colocado por: marco1o que há de errado nesta iniciativa?
Colocado por: N Miguel Oliveira
Se muitas Câmaras nem o PDM novo (2024) lançaram ainda e já vamos em Abril de 2025, quanto mais...
O Poder Central, em vez de inventar estes apoios (que descriminam pela idade) podia era pressionar as Câmaras, seja a lançar os PDM, seja a coordenar a legislação e uniformizar as regras municipais para evitarmos ter 300 e tal pequenos feudos.
Colocado por: marco1por outro lado ainda basta dar uma voltinha a pé por certas zonas e arrepia ver a quantidade de casas abandonadas, vazias, apartamentos fechados, etc...há muita razões para isso, variadíssimas. desde partilhas paradas no tempo, gente que não precisa desse patrimonio e não mexe um dedo, imbroglios legais, etc...etc...
há quem diga mesmo que se fosse possivel meter no mercado tanta coisa, até sobravam casas.
Colocado por: dmanteigas
A carga fiscal aumenta mais precisamente por aquilo que eu falei. Porque a economia paralela existe para nao pagar impostos. Como os impostos sao progressivos, a carga fiscal ia aumentar sempre acima do crescimento do PIB. Se amanha a economia paralela desaparecesse, era provavel que a nossa carga fiscal aumentasse para os valores acima de 40% do PIB.
Basta pensar na construcao... se eu entregar ao construtor 10 mil euros nao faturados, esses 10 mil euros nao pagam impostos nem sao contabilizados no PIB diretamente. No entanto, esse dinheiro nao fica parado... acaba a servir para pagar outros servicos, ordenados, etc e eventualmente 'entrar' na economia real. O maior efeito de perda e inicialmente ao nao pagar os 23% de IVA, ao nao pagar os 23.75 de TSU + 11% de SS + IRS + IRC quando entrasse na contabilidade da empresa...
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Que esta diretamente ligado a riqueza do pais... por isso e que quando se fala de impostos eu odeio quem fala na carga fiscal para comparar Portugal com paises a anos luz do nosso. Porque isso pode dar a falsa sensacao de que 'pagamos poucos impostos'. O que e mentira. Somos dos que mais impostos pagamos... quando os pagamos. O problema e 'excesso de pobres' de certa forma.
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Os bancos onde isso aconteceu acabaram por falir, como o BES, o Banif ou o BPP.
Nos restantes, foi mais o resultado da pressao durante o reinado Socrates para evitar a vinda da troika conjugado com uma politica de credito pouco robusta.
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Para mim? Nao mudava a minha opiniao em rigorosamente nada. Se fossem 2000 portugueses era para deixar falir na mesma. O estado nao tem obrigacao de salvar empresas zombie. Pelo contrario. Noutra discussao falava-se na qualidade dos empresarios... este tipo de mentalidade onde achamos que o estado deve ser seguro contra todos os riscos incluindo falencias e tambem uma das razoes pelas quais nao criamos empresarios de jeito.
As empresas precisam de perceber que quem atua no mercado concorrencial, tem de estar preparado para a concorrencia. Que quando toma decisoes de gestao essas decisoes tem impacto. E que quando corre mal... precisam de arcar com as consequencias.
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Por isso e que eu disse que a minha opiniao e clara: por principio, o estado nao 'salva' empresas... excepto em circunstancias excepcionais e devidamente justificadas por uma analise adequada custo-beneficio ou custo-utilidade.
Vamos olhar para o caso da TAP... a TAP foi salva porque era as caravelas portuguesas, a ligacao aos emigrantes e o bla bla bla do costume. Em lado nenhum se apresentou uma analise factual onde se comparavam os varios cenarios, incluindo todos os custos (ate os de oportunidade!). Alias... 5 anos depois ainda estamos a espera de uma analise a este processo objetiva e clara. Por isso e que anda cada um a discutir com base em opinioes e nao em factos. Idem para a Efacec, se bem que essa foi um desastre tao grande que nem e preciso analise para qualquer portugues perceber claramente que nos meteram varios dedos no rabo
Colocado por: Mk PtCâmaras Municipais que ainda não lançaram PDM's até agora também não vão lançar PDM's novos antes do ~final do ano na melhor das hipóteses
Colocado por: AMG1Portanto, você pode odiar quem quiser, mas não pode é assacar aos outros aquilo que eles não disseram. Tx fiscal e esforço fiscal são conceitos diferentes que expressam coisas diversas e se estiverem a ser bem utilizados, quer você goste, ou odeie, isso não muda a realidade.
Colocado por: AMG1Só que neste processo, fomos todos nós, com os nossos impostos e passando por tudo que experimentamos naquele periodo, que salvamos aqueles negócios aos seus acionistas de ficarem sem nada.
Colocado por: AMG1Você fez menção à dívida pública existente nos balanços dos bancos nessa altura e de facto ela era elevada, mas culpar o Socrates disso, não sei se será redutor de mais.
Colocado por: AMG1Eu não lhe perguntei o que você faria, mas o que você achava que o governo de direita teria feito.
Colocado por: AMG1Sabe que para nós, que estamos de fora, tudo parece simples e claro, como se estes processos de decisão, não fossem sempre a escolha do mal menor.