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      MartaD
    • 1 junho 2010 editado

     # 41

    Colocado por: ParamonteO seguro de saúde é para emergências. Paga-se quando não se precisa para depois se beneficiar quando se precisa.

    O SNS está cada vez pior, de modo que aconselho um seguro de saúde.

    A qualidade do SNS depende da área, na minha é pessima!!


    Hmmm, paga-se quando não se precisa para se beneficiar quando se precisa. E quem fica beneficiado? O utente ou a seguradora? Não entendo. A seguradora é como um banco? Onde fazem os depósitos porque mais tarde podem precisar?
    Mas... Não era melhor deixar de parte (quem pode), todos os meses, uma certa quantia (100 euros p.e), para emergências médicas? É que não estou a ver como o Utente pode sair a ganhar com os Seguros, quando é certo que quem ganha são sempre as Seguradoras. Já bastam os seguros obrigatórios, para nos roubarem.
    Não é certo?


    Quanto ao SNS, toda a gente reclama, não entendo porquê. Sempre utilizei hospitais públicos para tudo. Só agora é que uso o Centro de Saúde, porque na minha área não há hospital. Nunca tive queixas de nada. E quando foi do acidente do meu namorado, só o facto de não termos pago nada, foi um alívio, pois acredito que toda a estada dele no hospital, tenha saído bem cara (Já basta pagarmos com os nossos impostos !!)

    Infelizmente o dentista é a única especialidade que eu uso e que não tenho no SNS, mas não acho que 60 ou 100 euros por ano, seja grande coisa, quando preciso de lá ir.

    Expliquem-me uma coisa, vocês pagam 100 euros por mês à seguradora, p.e., E se num ano não precisarem de nenhum tratamento médico, como fica o vosso dinheiro? Onde estão os 1200 (e há quem pague mais, pelos vistos) euros que já depositaram na Seguradora? Para onde vai o dinheiro, se vocês não precisarem de cuidados médicos, ou se precisarem só para uma emergência pontual?

    Desculpem, mas não percebo nada do assunto. Só penso com o senso comum.
  1.  # 42

    São 1200 Euros, Marta, e não 12000 Euros.

    Sei que no norte o SNS funcionana melhor.
    Mesmo assim, eu acho que para quem pode pagar +/- 30.00 Euros por mês por pessoa é um descanço.

    Começam a aparecer excelentes hospitais privados, e alguns hospitais públicos meu Deus...
  2.  # 43

    Concordo com o Paramonte. Eu tenho um seguro de saúde para todos os elementos do agregado familiar. Se fizer umas contas rápidas de cabeça verifico que, pessoalmente pouco usufrui dele, mas nunca se sabe o dia de amanhã. Já os meus filhos e mulher, feliz ou infelizmente, já ultrapassaram em muito em utilização o que pagaram de seguro de saúde.
    Eu aconselho um seguro de saúde, especialmente quando temos crianças em casa. O acompanhamento no SNS, como refere o Paramonte, deixa muito a desejar, especialmente fora dos meios urbanos, pelo menos é a experiência que tenho. A título de exemplo deixo aqui o caso do meu filho mais velho: aos 4 anos foi-lhe diagnosticada uma perda de audição na ordem dos 70%. Se optasse pelo acompanhamento no SNS, via Hospital de Viana do Castelo, provavelmente só ao final de 2 anos é que teria sido operado. No privado foi operado no espaço de uma semana e a custo zero, muito embora a operação tenha custado cerca de 3500 euros. Se juntar a isto uma consulta mensal de otorrino (60 eur) durante quase 3 anos, chego à conclusão que os cerca de 25 euros que pago por mês pelo seguro de saúde dele compensam e muito.
    Agora, se me perguntarem se esta é a situação desejável, estando nós a descontar todos os meses para o SNS,... claro que não é, mas infelizmente é o que temos.
  3.  # 44

    Já agora Minhoto qual é a companhia de seguros?
  4.  # 45

    Médis. Apólice já com 11 anos, não sei o valor exacto, mas creio que o valor mensal para os 4 ronda os 125 euros. Limites que correspondem actualmente à opção 2 .
  5.  # 46

    Colocado por: minhoto(...)
    Eu aconselho um seguro de saúde, especialmente quando temos crianças em casa. O acompanhamento no SNS, como refere o Paramonte, deixa muito a desejar, especialmente fora dos meios urbanos, pelo menos é a experiência que tenho. A título de exemplo deixo aqui o caso do meu filho mais velho: aos 4 anos foi-lhe diagnosticada uma perda de audição na ordem dos 70%. Se optasse pelo acompanhamento no SNS, via Hospital de Viana do Castelo, provavelmente só ao final de 2 anos é que teria sido operado. No privado foi operado no espaço de uma semana e a custo zero, muito embora a operação tenha custado cerca de 3500 euros. Se juntar a isto uma consulta mensal de otorrino (60 eur) durante quase 3 anos, chego à conclusão que os cerca de 25 euros que pago por mês pelo seguro de saúde dele compensam e muito.
    Agora, se me perguntarem se esta é a situação desejável, estando nós a descontar todos os meses para o SNS,... claro que não é, mas infelizmente é o que temos.


    O médico de uma familiar minha aconselhou-a a ser operada ao coração e pasme-se, no hospital de sta.maria, já lhe podiam marcar para 2 dias depois, a operação. Ela recusou por ser muito em cima da hora. Passado menos de 1 mÊs já lhe tinham marcado novamente a operação. No espaço de 1 mês, tinham 2 lugares para ela.
    E quando são emergências, há sempre lugar. Quando falo em emergências, algo que nos aconteça de um momento para o outro.

    Colocado por: ParamonteSão 1200 Euros, Marta, e não 12000 Euros.

    Sei que no norte o SNS funcionana melhor.
    Mesmo assim, eu acho que para quem pode pagar +/- 30.00 Euros por mês por pessoa é um descanço.

    Começam a aparecer excelentes hospitais privados, e alguns hospitais públicos meu Deus...


    Hmm, eu tinha editado o valor, muito antes de vc responder agora :) Claro que são 1200 euros. Acho muito. É que nunca gastei isso em saúde. E se precisar de algo, vou ao público como sempre fui. O meu filho já foi imensas vezes ao hospital e ao centro de saúde e é logo atendido. Não posso reclamar.
    Não sei no Norte funciona melhor pois sempre vivi toda a vida em Lisboa e nunca tive queixas. Quando precisei de ir ao Hospital, fui (ia sempre ao S.Francisco Xavier por ser da minha área). Esperamos um bocadinho mas somos atendidos e não nos falta nada. O mesmo se passou com o meu parto. Tive-o no público, não gastei nada e fiquei bem "servida".
    Aqui pelo Norte, uso o Centro de Saúde em vez do Hospital. E tenho sempre consulta ou atendimento de urgência.
    Claro que há quem prefira sempre o privado. Mas mesmo nesse caso, eu pouparia um tanto por mês para quando precisasse de ir ao privado.
    O meu tio morreu num hospital privado (no Instituto de Urologia, por causa de uma operação), que pouco tempo depois foi à falência, não sem antes receberem os 25 mil CONTOS (não me enganei) da parte do falecido. Mas isto não acontece sempre. E casos destes há em todo o lado.

    Só não entendo porquê pagar um seguro para áreas da medicina , que existem gratuitamente nos públicos.

    Não estou a falar directamente para nenhum de vocês, mas os Portugueses de tanto reclamarem do SNS, deviam ter o sistema dos EUA. OS meus tios moram lá e claro que têm seguro, é mesmo obrigatório. Mas o seguro deles, apesar de ser caríssimo, não cobre todas as doenças e num desses casos o meu tio precisou de ser operado no Brasil (antiga terra dele), pois ficava mais barato que nos EUA. Mesmo com estada e deslocação.

    Eu acho óptimo termos saúde gratuita. Gratuita salvo seja, porque também descontamos para a "Seguradora do Estado". É um desconto forçado, que também podemos não usar.

    Eu só faço seguros, obrigada :P
    Mas ainda bem que há situações de seguros, onde o utente fica a ganhar e a seguradora a perder. Assim é que tem que ser eheh
  6.  # 47

    Cada caso é um caso.... vou falar então do meu caso.
    Peço desculpa pelo testamento :-)

    Tenho um seguro de saúde da empresa logo, eu, não pago nada.
    Tenho uma franquia (2,5€) por cada receituário e pagam-me 80% do restante dos medicamentos com IVA reduzido e que estejam sujeitos a receita médica. Médicos particulares, tenho uma franquia anual de 25€ e pagam-me 80% do valor. Dentista o mesmo. Posso ir a qualquer médico (mesmo os da médis e companhia....). Operações, também pagam 80% até um determinado plafond.... etc....

    Há coisa de 8 anos atrás e a uns meses antes de pensar em ter um filho, adicionei a minha esposa ao seguro.
    Paguei creio que 280€. Assim, e após o período de carência, quase todas as consultas e exames (ecografias....) foram feitas no privado com as tais condições acima mencionadas. O parto foi no público mas, se fosse pelo seguro, também pagaria um valor baixo. Em resumo, compensou largamente.
    Depois de nascer a minha filha, não renovei o seguro dela e posso dizer que tem compensado.

    Como era o primeiro filho, os receios são muitos e queremos tudo do melhor, adicionei a minha filha ao meu seguro (apenas 140€). Com as várias consultas de pediatria e remédios que tivemos no primeiro ano, o seguro mais do que compensou!
    Aos quatro anos de idade, o seguro passou para um prémio semelhante a um adulto, 280€, e assim já não o renovei.
    Nestes últimos três anos, posso dizer que compensou deixar o seguro (apenas consultas de 6 em 6 meses de rotina e poucos problemas de saúde).

    Quando pensamos em ter outro filho, há quase 7 anos atrás, o valor do seguro ainda era de 140€ e, tendo a experiência da filha mais velha, optamos pelo seguro. Durante o primeiro ano compensou largamente. No segundo ano, o seguro passou para 280€ e já não o renovamos.
    À semelhança da minha filha mais velha, posso dizer que compensou deixar o seguro (apenas consultas de 6 em 6 meses de rotina e poucos problemas de saúde).

    Nas emergências, tenho tido tanto no privado como no público boas e más experiências.
    Já estive no privado (CUF descobertas) desde as 21:00 até ás 02:30 (primeiro em espera e depois a avaliação) assim como na Estefânia desde as 23:00 até às 04:00 (excesso de crianças na sala de espera).
    Deixei de ir tanto à Estefânia como ao privado em urgência e passei a ir ao SAP mais próximo (Mafra).
    Mais perto e mais rápido a chegar.
    O atendimento é como em qualquer lado, há bons e maus profissionais. Uns mais simpáticos outros nem tanto. Mas o que interessa é que diagnosticam correctamente o problema e, até agora, não tenho nada a dizer contra. Recomendo.

    Em relação a problemas de saúde que são detectados.
    A minha filha mais velha, teve várias otites nos primeiro 2 anos de vida. A pediatra aconselhou a que fosse vista por um especialista.
    Optamos pelo Hospital da Estefânia onde tem sido seguida, agora anualmente. Recomendo.
    Aquele mito de que se formos ao público estamos anos à espera por uma consulta aqui não se verificou.... acho que nem tivemos 1 mês à espera da marcação da primeira consulta.
    As professora do infantário tanto da minha filha mais velha como da mais nova alertaram-nos de que elas podiam ter alguns problemas de visão.
    Uma vez mais a pediatra aconselhou a que fossem vista por um especialista e optamos pelo Hospital de São José.
    Em menos de um mês tínhamos a marcação da primeira consulta e teem sido acompanhadas lá impecavelmente. Recomendo.
    Podem pensar, foi assim porque são crianças..... ok... não digo que não, mas tenho outro caso.
    Foi diagnosticado à minha sogra um cancro num rim há coisa de um ano.
    Foi operada no privado porque uma pessoa nestas alturas quer ser operada o mais rápido possível e também porque um familiar é cirurgião renal nesse hospital privado - se fosse a uns anos teria sido no público já que ele também exerceu aí. A operação ficou a um preço razoável. Não sei o quanto teria de esperar no público. Após a operação, e por recomendação dum especialista oncológico (privado), colocamos os papéis no hospital do Barreiro para ser seguida. No mesmo dia ficou logo marcada uma consulta de oncologia. Continua a fazer o tratamento e a ser seguida neste hospital público. Tenho-a acompanhada nas consulta e digo que o médico e funcionários são exemplares.

    Entretanto, a minha esposa, que é professora, está como contratada no público e optou pela ADSE.
    Com um desconto mensal de 1,5% do vencimento (cerca de 18€), está ela e as duas filhas no seguro.
    E de facto, para quem pode, o melhor seguro é o da ADSE.
    A título de exemplo, fomos no mês passado com as duas filhas a duas consultas de pediatria no privado (CUF) e pagamos apenas, penso que, 8€ pelas duas!
    Os óculos que elas usam, a ADSE também comparticipou e bem....

    Em resumo, é como tudo na vida, é uma questão de fazer contas, ter sorte e saber optar o que é melhor na altura.
    Tanto no público como no privado, existem bons e maus profissionais, disso não há dúvidas.
    É uma questão de verificar onde mais gosta de ser atendido/a e onde lhe inspira mais confiança.
    Mas de facto, pagar cerca de 100€ por mês..... é um exagero..... mas, para quem pode, porque não?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Paramonte
  7.  # 48

    A impressão que tenho do Hospital de Santa Maria é das piores: uma selva onde já perderam o controle há muito tempo...podia-se fazer um filme tipo mundo cão naquele hospital.

    Já agora Marta, o hospital que faliu foi na zona de Paredes?
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      FD
    • 1 junho 2010

     # 49

    Colocado por: ParamonteA impressão que tenho do Hospital de Santa Maria é das piores: uma selva onde já perderam o controle há muito tempo...podia-se fazer um filme tipo mundo cão naquele hospital.

    Se calhar já mudou... digo eu depois de ter visto esta entrevista.
  8.  # 50

    Não acredito. O problema não é de gestão mas de congestionamento, o Hospital servre um número de pessoas que ultrapassa em muito a sua capacidade, e contra isso não há gestão possível.
  9.  # 51

    A minha impressão é exactamente a inversa: o seguro de saúde é bom quando se está de boa saúde (coisas ligeiras e simples, para as quais é mais importante o conforto do que os meios e a competência), o SNS para as coisas graves. Para qualquer coisa mais complicada, hospital universitário como o Santa Maria, de caras. Aliás, penso que em muitas casos é isso que acontece de qualquer forma porque os seguros não cobrem tudo.

    Ainda quanto ao Santa Maria (que tem bons e maus serviços, como qualquer hospital, mas alguns até razoavelmente cómodos, para além do resto), lembro-me de uma amiga minha que teve uma coisa grave de pulmões e acabou por assinar um termo de responsabilidade para sair da CUF e ir para Santa Maria porque estava a ver que não se safava.

    Penso também que o SNS está mais congestionado nos grandes centros urbanos do que na província. Ao que parece a qualidade do atendimento é muito variável, como quase tudo em Portugal: a minha teoria é que falta controlo de qualidade no país...

    Mas curiosamente, nos inquéritos de satisfação as pessoas parecem estar muito mais satisfeitas com o serviço que lhes prestaram do que se imagina quando se lhes pergunta o que pensam do SNS em geral ;-)
  10.  # 52

    Exacto. São casos e casos.
    Como a minha família não tem problemas graves, só coisas pontuais, e não precisamos de ser acompanhados regularmente, opto sempre pelo público quando tenho alguma coisinha.
    Até aos 3 anos o meu filho foi acompanhado numa fundação no Restelo (onde fui acompanhada quando era pequena) e pagava 4,5 euros por cada consulta de especialidade. Enquanto são pequeninos é importante este acompanhamento.
    Agora vai 1 vez por ano ao Centro de Saúde para a nossa médica de família o ver. Felizmente só tem umas otites de vez em quando, que são tratadas no centro de saúde.

    Temos todos casos diferentes, só não entendo quando se paga e não se usa. E quando se pagam dois "seguros" ao mesmo tempo: O do Estado e o Privado.

    Vá, vou acompanhar esta thread. Pode ser que aprenda mais qualquer coisinha.
  11.  # 53

    Lobito: o seu raciocínio está um pouco fora de tempo. Seria válido até há 4 ou 5 anos. Nessa altura qualquer coisa mais séria que colocar pensos em feridas tinha que ser no SNS. Entretanto os privados entraram em força c\ hospitais de qualidade boa, alguns c\ urgências. Muitos médicos fugiram (debandada geral) para os privados o que provocou que o governo teve que lhes aumentar as regalias (ainda agora deu mais uma dessas regalias no telejornal), portanto alguma coisa estava mal.

    Continuo a dizer que os grandes Hospitais centrais estão ingovernáveis, antiquados, e atendem cada vez mais gente. É um autêntico pandemónio. Ao fim de semana entram em modo "médicos recem formados a fingir que tratam dos doentes" até que cheguem os médicos sénior na segunda-feira, uma gestão perfeitamente terceiro mundista, diria mais, uma vergonha. Há pouco tempo abriu-se inquérito num destes hospitais para seber pq é q a taxa de mortalidade aumenta ao fim de semana. A medicina em Portugal é muito de "lordes" q ao fim de semana estão no Algarve, ora essa...
  12.  # 54

    Colocado por: ParamonteLobito: o seu raciocínio está um pouco fora de tempo. Seria válido até há 4 ou 5 anos. Nessa altura qualquer coisa mais séria que colocar pensos em feridas tinha que ser no SNS. Entretanto os privados entraram em força c\ hospitais de qualidade boa, alguns c\ urgências. Muitos médicos fugiram (debandada geral) para os privados o que provocou que o governo teve que lhes aumentar as regalias (ainda agora deu mais uma dessas regalias no telejornal), portanto alguma coisa estava mal.

    Continuo a dizer que os grandes Hospitais centrais estão ingovernáveis, antiquados, e atendem cada vez mais gente. É um autêntico pandemónio. Ao fim de semana entram em modo "médicos recem formados a fingir que tratam dos doentes" até que cheguem os médicos sénior na segunda-feira, uma gestão perfeitamente terceiro mundista, diria mais, uma vergonha. Há pouco tempo abriu-se inquérito num destes hospitais para seber pq é q a taxa de mortalidade aumenta ao fim de semana. A medicina em Portugal é muito de "lordes" q ao fim de semana estão no Algarve, ora essa...


    Talvez. Eu continuo a achar curioso que os inquéritos de satisfação não digam nada a mesma coisa que aos artigos catastróficos dos jornais (os quais às vezes me parecem pagos a peso de ouro, mas enfim...). Aliás, se bem me lembro, o SNS era dos serviços públicos mais bem cotafdos em comparação com outras coisas como correios, polícia, etc. Posso tentar voltar a encontrar isso.

    Como tenho médicos na família, talvez tenha uma visão ligeiramente distorcida das coisas. Mas acho que não conheço muita gente verdadeiramente doente que não se tenha tratado em hospitais públicos. E não tenciono ser eu a fazer a experiência! ;-)

    Ah, e essa de serem os maçaricos que trabalham ao fim de semana, duvido que haja algum país do mundo em que isso não aconteça... Na Bélgica, em que há excesso de médicos, aos fins de semana as enfermarias estão vazias também. Agora, lá se matam os doentes para as esvaziar, não sei... ;-)
  13.  # 55

    Quanto a esses inquéritos ao SNS: ....estão viciados porque os mortos não têm por hábito responder a inquéritos...
  14.  # 56

    Colocado por: ParamonteQuanto a esses inquéritos ao SNS: ....estão viciados porque os mortos não têm por hábito responder a inquéritos...


    Será a selecção natural a funcionar??? E os que sobrevivem ficam tão contentes por se terem safado que só têm bem a dizer?

    Não, agora a sério, é realmente estranho que os indicadores de saúde portuguesas e todas as estatísticas sérias não confirmem o que se lê nos jornais. Sim, porque se os privados entraram só com força há 4 ou 5 anos, não se deve com certeza a eles...
  15.  # 57

    Não sei qual o universo dessas estatísticas, também me surpreende aquelas entrevistas do Telejornal do tipo:

    ---O que é que acha da subida de impostos?
    ---Bem, tem que ser não é?
  16.  # 58

    Uma correcção quanto ao que escrevi acima:

    Tanto o Medis coma a Allianz, excluem acidentes de viação SE o ferido estiver abrangido pelo seu seguro automóvel (danos próprios) ou do outro condutor, quando culpado.
  17.  # 59

    Colocado por: ParamonteNão sei qual o universo dessas estatísticas, também me surpreende aquelas entrevistas do Telejornal do tipo:

    ---O que é que acha da subida de impostos?
    ---Bem, tem que ser não é?


    São coisas diferentes, não é? Estou a falar de inquéritos que perguntam às pessoas coisas como "Usou o serviço tal no último ano?", "Numa escala de 1 a 5, como é que classifica o atendimento em matéria de a) competência; b) ....", e não "O que é que acha do serviço X?". Tipicamente, as pessoas respondem que o serviço X é mau mesmo dando 5 estrelas ao atendimento que lhe foi dado a elas. É a imprensa (ou o povo...) que temos ;-)

    Quanto aos impostos, o primeiro comentário sobre a crise que ouvi quando cheguei a Portugal foi do rapaz que me pôs o elevador a funcionar: "Vamos ter de nos aguentar à bronca...", portanto não me espanta. É também o povo que temos... ;-)
  18.  # 60

    Quanto ao universo, tem aqui, por exemplo, o inquérito de satisfação sobre o acesso aos cuidados primários de Fevereiro de 2009:

    http://www.ers.pt/actividades/pareceres-e-recomendacoes/ERS%20-%20Estudo%20do%20Acesso%20aos%20Cuidados%20de%20Saude%20Primarios%20-%20Relatorio.pdf

    1031 utentes (maiores de 15 anos, com uma consulta não urgente programada) de 101 centros de saúde, escolhidos aleatoriamente (página 44 em diante).

    EDITADO: E o povo que temos não está interessado em que os centros de saúde façam consultas das 12h às 14h, que a hora do almoço é sagrada :-)))
 
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