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1. • Jorge Rocha
   • 17 agosto 2010

    # 61

   Luís...
   Como pode entender que Galaico é mais antigo que Galego?
   Não era tudo farinha do mesmo saco lá para os nortes Celtas?
   Nós tínhamos e temos um tratado com os ingleses não é?Será por isso que Espanha respeitava mais após a dita derrota de Aljubarrota?
   Como é que a Espanha como dimensão física enorme a níveis europeus;poderia ser antes província autónoma de Portugal e não o contrário?Eu não penso numa coisa nem noutra...penso que seria bom termos duas civilizações juntas mesmo a nível experimental...eu até adoro Espanholas.
   As várias vertentes de culturas e costumes mesmo a níveis gastronómicos seriam demais vantajosos para os dois...bom para os espanhóis aprenderem como é que se faz boa comida,e para nós seria bom sermos um país de maior dimensão,e também sermos um pouco menos tacanhos e mais abertos...que acha?
   No fundo somos iguais,visto que o tal Viriato seria um líder que vivia num território só...Alentejo lá para os lados direitos que hoje são Espanha e anteriormente Lusitânia...
   Olhando para as cacetadas,porque não olhamos para a cooperação anterior com o tratado de tordesilhas,o governo com o mesmo rei,e actualmente com a cooperação existente?
   Só ganharíamos todos a tentar esta experiência.
2. •  
     Luis K. W.
   • 17 agosto 2010 ^editado

    # 62

   Colocado por: Jorge RochaComo pode entender que Galaico é mais antigo que Galego?

   O Galaico-Português é a língua de origem latina (românica) que está na origem do Galego e do Português.
   
   O que você está a falar, as línguas celtas, que vão desde a GALécia na Turquia, à GÁLIa/ França, o tal "Galaico" da Galiza e norte de Portugal, e ao "Gaélico" da Irlanda, são um bocadinho mais antigas.
   
   

   Nós tínhamos e temos um tratado com os ingleses não é?Será por isso que Espanha respeitava mais após a dita derrota de Aljubarrota?
   

   Nos anos que seguiram Aljubarrota, a potência europeia em ascenção era Portugal. A Inglaterra era um reinozito distante que se entretinha a chatear o Papa e os Franceses.
   Nos anos que seguiram Aljubarrota, na qual participaram alguns (poucos, talvez 100 ou 150) arqueiros ingleses, como contrapartida foram enviados barcos portugueses para o Canal da Mancha para patrulharem a costa - e protegê-la dos ataques dos franceses. Os barcos portugueses provocaram o espanto dos ingleses, por serem tão grandes! E estamos a falar de finais de 1300's!
   Isto para explicar que nos séculos que seguiram a assinatura do tal tratado, eram os ingleses que precisavam mais da nossa capacidade naval e militar do que o contrário.
   
   

   Como é que a Espanha como dimensão física enorme a níveis europeus;poderia ser antes província autónoma de Portugal e não o contrário?

   A Suécia foi uma província da Dinamarca (e não o contrário!). O Brasil foi uma colónia de Portugal. Roma começou por ser apenas uma CIDADE e dominou uma extensão enorme. O mesmo quanto às cidades gregas, italianas, Bizâncio, etc.
   
   

   Olhando para as cacetadas,porque não olhamos para a cooperação anterior com o tratado de tordesilhas,.

   Cooperação? :-)
   Durante o reinado de D João II de Portugal, e de Fernando+Isabel de Castela+Leão+Aragão+etc. havia uma batalha naval permanente entre os dois países.
   
   

   Só ganharíamos todos a tentar esta experiência.

   Está a brincar, espero! :-)
3. • j cardoso
   • 19 agosto 2010

    # 63

   Boas
   
   Luís:
   Nunca quis dizer que os "mouros" não dominaram a região, apenas me parece que o fizeram durante relativamente pouco tempo. Em relação ao resto nada a dizer a não ser ... obrigado pela lição. :-)
   
   cumps
   José Cardoso
4. • pipocas4
   • 19 agosto 2010

    # 64

   Voltando ao tópico, vivi em Benfica e em Campo de Ourique, gostei mais de Campo de Ourique.
5. • janecs
   • 19 agosto 2010

    # 65

   Ninguém mencionou nada sobre isto, então gostaria de ouvir a vossa opinião? E que tal viver na Baixa Pombalina caso o prédio esteja já renovado? Que tipo de inconvenientes e vantagens vêem nesta solução?
6. • Jorge Rocha
   • 19 agosto 2010

    # 66

   Colocado por: janecsNinguém mencionou nada sobre isto, então gostaria de ouvir a vossa opinião? E que tal viver na Baixa Pombalina caso o prédio esteja já renovado? Que tipo de inconvenientes e vantagens vêem nesta solução?

   
   
   A poluição não serve de vantagem...há que ter em conta o barulho dos automóveis com janelas para o efeito,mas parece que por esses lados não gostam muito de alterações à janelas antigas de madeira.de resto tem tudo o que precisa à mão,e uma boa vida citadina.
7. • macal
   • 19 agosto 2010

    # 67

   Colocado por: Jorge Rochamas parece que por esses lados não gostam muito de alterações à janelas antigas de madeira.

   
   Vá ver o que se passa com as janelas do Ministério da Finanças, uma tristeza.
8. •  
     Luis K. W.
   • 19 agosto 2010

    # 68

   Colocado por: janecsNinguém mencionou nada sobre isto, então gostaria de ouvir a vossa opinião? E que tal viver na Baixa Pombalina caso o prédio esteja já renovado? Que tipo de inconvenientes e vantagens vêem nesta solução?

   
   É muito giro, e conheço alguns apartamentos muito bem arranjados, mas:
   
   . Os prédios não têm elevador (e você não vai ser jovem toda a vida, e há-de haver dias em que terá de subir com 7 sacos de compras, etc.).
   
   . Os prédios não têm estacionamento, e haverá dias em que não consegue estacionar o carro à porta, nem no quarteirão, nem na freguesia. Quando convidar amigos irá dizer-lhes para irem de transportes públicos porque não conseguirão estacionar nas redondezas.
   
   . A maioria dos prédios continuam a ter estrutura em madeira. Inconvenientes: 1. ouve-se tudo de uns apartamentos para os outros (apesar dos tectos em pladur com lã de rocha); 2. ardem que nem um fósforo; 3. apodrecem e/ou ganham bicho.
   
   . Não tem nada do que uma família precisa à mão (excepto bares, restaurantes e bancos). Refiro-me a jardins de infância, escolas, supermercados, centro de saúde, instalações desportivas, etc.
   
   . Ter um apartamento na Baixa-Chiado é abichanado.
9. • lobito
   • 19 agosto 2010

    # 69

   Tenho uma amiga que vive lá e
   
   1) Certo
   2) Gosta de andar a pé e penso que tem o carro numa garagem por ali algures
   3) Não tenho a ideia de que se ouça qualquer coisa de uns andares para os outros. O problema dela é que o soalho estava todo a tombar para um lado, mas acho que isso ficou resolvido a contento dela
   4) Supermercado tem e acho que centro de saúde também e, segundo ela, funciona até muito bem
   4) A minha amiga não é nada abichanada, mas parece que tem um vizinho que é (mas não me parece que seja o prédio do MRui)
10. • Jorge Rocha
    • 19 agosto 2010

     # 70

    Colocado por: Luis K. W.
    É muito giro, e conheço alguns apartamentos muito bem arranjados, mas:
    
    . Os prédios não têm elevador (e você não vai ser jovem toda a vida, e há-de haver dias em que terá de subir com 7 sacos de compras, etc.).
    
    . Os prédios não têm estacionamento, e haverá dias em que não consegue estacionar o carro à porta, nem no quarteirão, nem na freguesia. Quando convidar amigos irá dizer-lhes para irem de transportes públicos porque não conseguirão estacionar nas redondezas.
    
    . A maioria dos prédios continuam a ter estrutura em madeira. Inconvenientes: 1. ouve-se tudo de uns apartamentos para os outros (apesar dos tectos em pladur com lã de rocha); 2. ardem que nem um fósforo; 3. apodrecem e/ou ganham bicho.
    
    . Não tem nada do que uma família precisa à mão (excepto bares, restaurantes e bancos). Refiro-me a jardins de infância, escolas, supermercados, centro de saúde, instalações desportivas, etc.
    
    . Ter um apartamento na Baixa-Chiado é abichanado.

    
    
    Puxa Luís...o sr.engº dá-lhe forte...porra.
11. • luisvv
    • 20 agosto 2010

     # 71

    . Ter um apartamento na Baixa-Chiado é abichanado.

    
    
    A 4500 euros/m2, é de homem ...
12. •  
      FD
    • 20 agosto 2010 ^editado

     # 72

    Colocado por: Luis K. W.Ter um apartamento na Baixa-Chiado é abichanado.

    
    Eu quero ser abichanado.
13. • AnaT
    • 22 agosto 2010

     # 73

    Colocado por: FD
    Eu quero ser abichanado.

    
    Também eu... :)
14. • jorgesantos
    • 23 agosto 2010

     # 74

    uma zona muito boa também é Carnide
15. •  
      Paramonte
    • 23 agosto 2010 ^editado

     # 75

    Meu Deus, realmente as preferências das pessoas são tão diferentes!
    
    Lisboa era um lugar onde eu não investiria um cêntimo: estaciomento, grafitis, má vizinhança, transito, poluição, tremores de terra, barulho, "oca" no subsolo etc, etc, mas gostos não se discutem certo?
16. •  
      MartaD
    • 23 agosto 2010

     # 76

    Colocado por: Luis K. W.
    Mas, para mim, as melhores zonas para se viver em Lisboa é:
    1. muito perto do emprego;
    2. muito perto da escola dos miúdos;
    3. muito perto de equipamentos fundamentais (café-pastelaria e mini-mercado na porta ao lado; piscina municipal a 20m da porta do prédio; etc.).
    E se tiver uma vista como a de minha casa (do HALL DE ENTRADA consigo ver a Ponte Vasco da Gama à esquerda e a Ponte 25 de Abril à Direita; e se fôr às janela vejo o castelo de Sintra, o Cristo-Rei, etc.), melhor ainda.
    Em resumo: EU VIVO no local ideal para mim. :-)
    Ao ponto de eu só admitir vender o meu apartamento por, no mínimo, 50% acima do seu valor (teórico) comercial !!

    Estas pessoas agradeceram este comentário:raulschone

    
    
    O que considera muito perto do emprego? Qual o tempo razoável para chegar ao emprego? Já agora, os KMs feitos aliados ao tempo que demora, numa situação de hora de ponta, de ida e vinda do trabalho.
17. •  
      Luis K. W.
    • 24 agosto 2010

     # 77

    Colocado por: MartaD
    O que considera muito perto do emprego? Qual o tempo razoável para chegar ao emprego? Já agora, os KMs feitos aliados ao tempo que demora, numa situação de hora de ponta, de ida e vinda do trabalho.

    
    MartaD,
    Muito "perto do emprego" é do tipo: «Olha! Esqueci-me da carteira. Ó chefe, vou só num instantinho buscá-la a casa e já volto».
    
    Ou, mais simplesmente: que dê para ir almoçar a casa (que é o que eu faço quase todos os dias).
18. •  
      MartaD
    • 25 agosto 2010

     # 78

    Colocado por: Luis K. W.
    MartaD,
    Muito "perto do emprego" é do tipo: «Olha! Esqueci-me da carteira. Ó chefe, vou só num instantinho buscá-la a casa e já volto».
    
    Ou, mais simplesmente: que dê para ir almoçar a casa (que é o que eu faço quase todos os dias).

    
    
    Ok, mas... vou dar como exemplo dois casos. O meu namorado aí em Lisboa ía almoçar a casa pois vivia no Restelo e trabalhava nas torres de lisboa. Dizia ele que eram 9km até lá. Mas o tempo que demorava a percorrer o caminho em hora de ponta, eram 30/35 min.
    
    Aqui em cima a realidade é outra, numa distância de 37km demoro 30 minutos, indo devagar mas sempre a andar, sem trânsito, o que me parece uma eternidade. Mas vendo bem as coisas, é o mesmo tempo.
    
    Acha isso razoável? É perto? É longe?
19. •  
      Paramonte
    • 25 agosto 2010 ^editado

     # 79

    Morar perto do emprego é uma maravilha.
    
    Mas eu, mesmo podendo, nunca moraria perto do emprego se isso implicasse, por exemplo morar em Lisboa.
    
    Preferia morar longe mas num sitio calmo onde pudesse dar uma volta de bicicleta antes de ir para a cama (como faço agora).
    
    Tinha uma amiga que se gabava imenso de morar na Avenida da Liberdade em Lisboa, não perdia oportunidade para o mencionar.
    Um dia pediu-me para ir a casa dela ajudá-la organizar umas papeladas. O cheiro a escape dos carros dentro de casa era tão forte que achei que não podia ser saudável. Como era verão abrimos a janela, o barulho era tal que por vezes não a entendia bem. Mas pronto era a Avenida da Liberdade (que para quem não sabe é uma das artérias mais poluídas da Europa)
20. • BG
    • 25 agosto 2010

     # 80

    Tenho lido atentamente este tópico, e está na altura de dar a minha opinião ;)
    
    Dos vários locais que apresentaram, vou falar dos que conheço bem: PN e Restelo.
    
    Parque das Nações
    Em relação ao Parque das Nações (a chamada "aldeia dos macacos", termo este utilizado no meio imobiliário para designar uma área com muitos fogos por habitar), tenho a dizer que é uma zona bonita, com bastante equipamento... mas não é nem tão pouco mais ou menos o sossego, e tem vindo a tornar-se uma zona menos segura do que era antes.
    Durante a noite é ver os agrupamentos de tunings na zona norte, os incidentes que envolvem brasileiros embrigados saídos dos bares brasileiros junto do pavilhao atlantico (e que sao cada vez mais) e até alguns problemas de furtos nos carros e delinquência toxicodependente.
    Tenho um familiar que na altura comprou uma lindissimo apart na primeira linha, por 450mil eur, e colocou o apartamento à venda há cerca de 1 ano e nada... nem mesmo baixando 20% o valor. A verdade é se começou a tornar incomodativo o facto de, sair à noite pelas ruas da expo, e dar de caras com brazucas bebedos ou tunings com musica aos berros...
    
    Restelo
    A zona do restelo é, na minha opinião, a melhor zona para se viver em Lisboa, caso se pretenda o sossego praticamente no centro de Lisboa. Tem acessos que vão dar a qualquer ponto de forma prática (ir para o marquês de pombal é apanhar a A5 e em 10min está-se lá; temos o eixo norte-sul a 5min; a 2ª circular a 2 passos, etc). Centros comerciais a 4min (Alegro, Ikea, Conforama, Continente). Farmácias, escolas, pingo doce mto perto. Não ha confusões nocturnas de bares e discos, nem tao pouco tunings a chatear.
    Quanto aos velhos, e vizinhos arrogantes que se fala, esses existem em todo o lado. Nao faz referir a vizinhança... Alguns dos habitantes mais conhecidos do Restelo: Ze Pedro dos Xutos, Mario Crespo (sic), Maria Joao Ruela (sic), Catarina Furtado (rtp)... Muito facilmente nos cruzamos com estas pessoas, tanto no pingo doce do restelo como a passear o cão à noite.