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  1.  # 101

    Colocado por: marco1luivv

    acho que devia parar com a brincadeira pois até acho que em muitos assuntos é bastante válido aquilo que diz, agora se reparar no seu post 83, diga-me sinceramente se tem alguma ponta de seriedade aquilo que diz, onde é que pelo caminhar da coisa ( sempre mais desemprego que emprego), o seu raciocinio da oferta e procura ( mão de obra) tem alguma hipotese de algum equilibrio????? porque é que determinado empresário prefere pagar sempre o minimo e gastar depois em coisas pessoais excessivamente, e desta forma não acautelar a qualidade dos seus empregados e nisso até se reflectir na qualidade do "produto" da empresa, produto este que por sua vez terá qualidade duvidosa e que eventualmente poderá até ser adquirido por si??? Será que não entende que embora possamos ser defensores do liberalismo mas que tem de haver certas regras mais apertadas em que se exiga a ambas as partes ( empregados e patrões) mais rigor nas relações laborais

    macal

    olhe que está tudo ligado de certa forma.

    Estas pessoas agradeceram este comentário:Pedro Fernandes



    Não podia concordar mais consigo...excelente síntese.

    Abraço, Pedro
  2.  # 102

    Colocado por: LuB
    É verdade que é necessário muito estofo e dedicação para que tudo funcione bem. No entanto, em contra partida, andam de Bmw/Mercedes em rentig/empresa, almoçam com o gold/empresa, obras em casa em nome da empresa e as ferias podem não ser um mês, mas são muuuuuuuito bem passadas...e com o gold/empresa. São opções de vida e se fosse assim tão mau, como pinta, não havia patrões...

    Pois é Pedro.
    Lá está você a generalizar... Quantos têm essa vida de que fala?
    10%, ou serão 20%?
    Já agora vou afirmar que os "Pedros" deste país (a classe dos Pedros) são uns folgadões... Se calhar 20% dos Pedros enfiam a carapuça. O que não me diz nada em relação a si, em particular, porque embora se chame Pedro, pode estar incluído nos restantes 80% que trabalham. E, com um bocado de sorte, até fica ofendido com o piropo!

    E, já agora, permita que lhe faça uma perguntinha:
    Porque não arrisca criar uma empresa e, ter essas mordomias todas... Já pensou em fazer isso?
    O Simplex facilita, pode criá-la na hora...

    Cump.
    L.B.


    Eu, melhor que alguns de vocês (se calhar incluindo o Lub), sei o que é ser patrão. Não vou criar uma empresa, mas já tive uma. Se ler uns posts atrás, falo disso. E não se esqueça que falo de empresas antigas com já alguns anos, pq acredito que uma empresa criada recente por ex com jovens licenciados, sejam dificeis atingir todas essas mordomias. Como vê, falo mal e falo bem, mas argumento.

    Generalizo, porque conheço muitos patrões, alguns amigos, e ao contrário do LuB que atira para o ar 10/20%, a minha opinião anda mais pelos 60/70%. Os 30% são, para mim, as excepções.

    Como dizia o outro, tenho as costas largas, mas infelizmente não sou nada folgadão, portanto, pode (se quiser) classificar-me nos 80% que trabalham.

    Abraço, Pedro
    • LuB
    • 16 junho 2010 editado

     # 103

    Generalizo, porque conheço muitos patrões, alguns amigos, e ao contrário do LuB que atira para o ar 10/20%, a minha opinião anda mais pelos 60/70%. Os 30% são, para mim, as excepções
    .

    Viu, na sua região, muitos pequenos patrões ricos? Refiro-me aos pequenos patrões, porque são a maioria...
    E, já agora, não viu nenhuns aflitos com as contas da empresa?
    De que zona é o Pedro?

    Eu poderia tb afirmar que 70% dos Pedros eram folgadões, e aí é que você ia mesmo aos arames, não só porque era injusto , mas tb porque seria bastante apertadito você entrar nos 30% restantes...

    Acha então que as empresas, sobretudo as pequenas e médias, dão assim lucros fabulosos? Não digo que as não haja, mas são de facto uma excepção e não a regra! Se fosse como o Pedro está a dizer, isto era uma maravilha!
    A maioria das pequenas/médias empresas não só não dá lucros elevados, como fica muito perto da linha de água,
    ou seja, ganham apenas para o dono ter uma vida decente e pagar aos que dele dependem, e nada sobra.
    Aliás, como deve saber pelas estatísticas, neste momento, uma parte significativa dos donos das pequenas/médias empresas está aflito, para não ter de despedir pessoal, e para que as finanças não lhe hipotequem tudo o que possuem e lhe fechem a porta.
    O Pedro, verdadeiramente, conhece as estatísticas, ou isto é só blá, blá, blá...?
    A sua tese de que cerca de 70% dos donos de empresas, em Portugal, estão a viver à grande, deveria ser apoiada em dados estatísticos. Convido-o a fazê-lo! E, então veremos quem tem razão.

    L.B.
  3.  # 104

    Colocado por: Pedro FernandesDiga-me Luis, alguma vez na sua vida teve um pequeno deslize do genero que falo?

    De que género de deslize é que está a falar ?
    Se fala em "pedidos de favores" dos que se contabilizam e , ou se pagam ou se ficam a dever , não.

    Colocado por: LuBOs donos das empresas tb são trabalhadores. Muitas vezes têm uma qualidade de vida tão má (ou pior) que a dos seus funcionários.
    Tenho uma pessoa da família próxima...
    Tem uma vida de m..... , passe o termo. Faz horas extraordinárias todos os dias, não tem tempo para ler, nem sempre tem tempo para almoçar, não tem normalmente um mês de férias, quando viaja é em trabalho.
    (Nunca o vi sentado numa esplanada a beber uma cerveja...)
    Mau!
    PRIMA LU ??! Não sabia que estava aqui no Fórum! :-)

    Porque não arrisca criar uma empresa e, ter essas mordomias todas... Já pensou em fazer isso?.
    Por acaso gostava de saber como se faz para se ter essas mordomias de que para aí falam...
  4.  # 105

    Colocado por: Luis K. W.
    Porque não arrisca criar uma empresa e, ter essas mordomias todas... Já pensou em fazer isso?.
    Por acaso gostava de saber como se faz para se ter essas mordomias de que para aí falam...

    Já somos dois...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: NunoCarvalho
  5.  # 106

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: LuBOs donos das empresas tb são trabalhadores. Muitas vezes têm uma qualidade de vida tão má (ou pior) que a dos seus funcionários.
    Tenho uma pessoa da família próxima...
    Tem uma vida de m..... , passe o termo. Faz horas extraordinárias todos os dias, não tem tempo para ler, nem sempre tem tempo para almoçar, não tem normalmente um mês de férias, quando viaja é em trabalho.
    (Nunca o vi sentado numa esplanada a beber uma cerveja...)
    Mau!
    PRIMA LU ??! Não sabia que estava aqui no Fórum! :-)



    Percebo perfeitamente!, o sócio que dirige o escritório onde trabalho tem 86 (OITENTA E SEIS, sim!) anos e vem do Porto todas as terças e volta todas as quintas (e só nos ultimos dois anos é que tem vindo de comboio). Normalmente é ele que nos abre a porta de manhã e fica até mais tarde se precisamos de acabar alguma coisa urgente. Nestas alturas de crise a primeira redução foi nos salários dos sócios, e não tenho dúvidas que houve momentos em que teve de meter dinheiro "dele" no escritório.
    Por isso tudo é que ele tem a lealdade dos funcionários também!
    PS.: lá somos todos licenciados ou mestres, mas o único que tem o "título" de Doutor é ele! ;)
  6.  # 107

    Colocado por: moraisddPercebo perfeitamente!, o sócio que dirige o escritório onde trabalho tem 86 (OITENTA E SEIS, sim!) anos e vem do Porto todas as terças e volta todas as quintas (e só nos ultimos dois anos é que tem vindo de comboio). Normalmente é ele que nos abre a porta de manhã e fica até mais tarde se precisamos de acabar alguma coisa urgente. Nestas alturas de crise a primeira redução foi nos salários dos sócios, e não tenho dúvidas que houve momentos em que teve de meter dinheiro "dele" no escritório.
    Por isso tudo é que ele tem a lealdade dos funcionários também!
    PS.: lá somos todos licenciados ou mestres, mas o único que tem o "título" de Doutor é ele! ;)

    Uii! Outra "excepção" à regra dirão já muitos...
    Sim porque a "regra" é os patrões serem exploradores, ricos, cheios de mordomias e preguiçosos! Pelo menos na cabeça de muitos e principalmente na cabeça de quem nunca foi patrão nem nunca terá a coragem/vontade de o ser.
    Acreditam de verdade que a generalidade dos patrões não gostaria de pagar bons (melhores) salários ao seu pessoal? De lhes dar boas condições de trabalho? Porque não haveriam de gostar? Por "birrinha"?! Só para serem os maus da fita?

    Continuo a achar que confundem a generalidade dos patrões, com uma meia dúzia deles, que de facto passam essa imagem do patrão milionário, e os empregados na miséria. Mas será esta a imagem real?
  7.  # 108

    acho que devia parar com a brincadeira (..) agora se reparar no seu post 83, diga-me sinceramente se tem alguma ponta de seriedade aquilo que diz, onde é que pelo caminhar da coisa ( sempre mais desemprego que emprego), o seu raciocinio da oferta e procura ( mão de obra) tem alguma hipotese de algum equilibrio?????


    De novo:
    1) Já houve, e são cíclicos, períodos de pleno emprego - ou se quiser, períodos em que toda a mão-de-obra disponível e empregável está ocupada.
    2) A procura e oferta funcionam - deve no entanto ter em conta as especificidades de sectores de actividade e áreas geográficas. É natural que em determinadas zonas haja, pontualmente, excesso de determinada classe de profissionais, enquanto noutra zona poderá haver escassez (em condições normais tenderia a equilibrar através da deslocação da mão-de-obra, p.ex, mas a elevada prevalência de proprietários de habitação própria torna isso quase inviável - embora haja outros factores a determinar essa reduzida mobilidade). Por outro lado, é verdade que trabalho pouco qualificado tende a ser menos especializado, logo a ter maior abundância de mão-de-obra. Há uma enorme massa de pessoal pouco qualificado (nunca é demais lembrar: cito de cabeça, mas cerca de 80% da população activa não tem o secundário completo), que facilmente flutua entre funções, se necessário.
    E por estranho que pareça, apesar da crise as empresas continuam a abrir e fechar, e as pessoas trocam de emprego, são promovidas ,etc.
    (pequeno exemplo, com o meu irmão mais novo: em finais de 2008, poucos meses depois de terminar o bacharelato estava empregado - a ganhar menos que o desejado, e em funções que não eram exactamente as pretendidas, mas ainda assim dentro da sua área de formação. Já em 2010, em pleno período de turbulência, mudou de emprego, para funções diferentes, dentro da mesma área, a ganhar quase o dobro, e bem acima do ordenado médio. E como ele, muitos outros - nenhum dos colegas dele está desempregado, e alguns estavam já empregados quando terminaram o curso. Motivos? Escassez de mão-de-obra, formação numa instituição respeitada e estágios profissionais durante o curso que lhes deram contacto com a vida real e experiência de trabalho.. )
    • LuB
    • 16 junho 2010

     # 109

    Motivos? Escassez de mão-de-obra, formação numa instituição respeitada e estágios profissionais durante o curso que lhes deram contacto com a vida real e experiência de trabalho.. )

    E, já agora a "boa cabeça" e "capacidade de trabalho do mano", não?
  8.  # 110

    Colocado por: marco1porque é que determinado empresário prefere pagar sempre o minimo e gastar depois em coisas pessoais excessivamente,

    Ora bem: cada um é livre de tomar as suas decisões. Um patrão que pague mal (abaixo da média, p.ex), tenderá a ter dificuldade em recrutar mão-de-obra, e portanto a ficar com os "restos". Na melhor das hipóteses, terá dificuldade de reter mão-de-obra, com os inerentes custos de rotação (formação, diminuição de produtividade no período de adaptação
    etc).
    Por outro lado, o "excessivamente" está aí a mais.

    e desta forma não acautelar a qualidade dos seus empregados e nisso até se reflectir na qualidade do "produto" da empresa, produto este que por sua vez terá qualidade duvidosa e que eventualmente poderá até ser adquirido por si???


    Como já referi, cada um toma as suas decisões e vive com as consequências - boas ou más. Se o produto é mau, em última instância isso reflecte-se nas vendas ou pelo menos na margem de lucro. Nenhuma empresa sobrevive a vender sistematicamente maus produtos - ou melhor, produtos cuja qualidade seja desajustada ao preço de venda. Logo...

    Será que não entende que embora possamos ser defensores do liberalismo mas que tem de haver certas regras mais apertadas em que se exiga a ambas as partes ( empregados e patrões) mais rigor nas relações laborais
    l

    Uma ilusão, típica de quem julga que as coisas se resolvem com leis. No entanto, certos "direitos" ou outro tipo de mecanismos que introduzam rigidez nas relações laborais terão inevitavelmente repercussões noutros aspectos: independentemente de considerações morais, cada aumento do salário mínimo acima da produtividade é uma contribuição para a exclusão de muita gente do mercado de trabalho (porque muitas empresas de facto trabalham com margens apertadas, porque o aumento de 5% no salário implica igual proporção na segurança social, p.ex, porque a tesouraria aperta, etc.); cada aumento do período de licença de maternidade, saudado como uma grande conquista é afinal mais uma desvantagem para as mulheres jovens que procuram emprego; cada disposição que dificulta o despedimento é objectivamente um entrave à disposição das empresas para contratar (contratar alguém é um risco enorme para uma pequena empresa - se algo corre mal, a empresa pode afundar rapidamente), o que torna a situação uma bola de neve.

    Repare que pode haver óptimas intenções e até motivos perfeitamente razoáveis a justificar os exemplos que lhe dei -

    Incentivos à maternidade ? óptima ideia - mas isso tem custos para a empresa (para uma pequena empresa de construção, ficar sem administrativa durante 5 meses pode ser um pesadelo - e substitui-la temporariamente também...) , é mais prático contratar um homem, que não ficará (por norma) 5 meses em casa. Na melhor das hipóteses, a mulher terá que ganhar menos à partida, para a escolha ser racional.
  9.  # 111

    Eu já fui patrão e era diferente.

    Olhe, acho que está tudo dito: você foi, e já não é. Como o Pedro Azevedo, estranho não ter continuado a espalhar o bem pelos coitados dos explorados.
  10.  # 112

    Eu não disse que achava normal, nem usei o ex "passar á frente numa consulta". Mas já agora, pergunto-lhe o mesmo que perguntei ao LuisKW, em cima.

    no post nº7 escreveu, e passo a citar: "de corruptos todos temos um pouco, nem que seja um favor ou outro que pedimos a um amigo das finanças, ou adiantar-mos uma consulta com um medico conhecido."

    ...que só com muita sorte, não serão iguais ou piores (falo do trabalhador indiferenciado-pessoas por regra sem muitos estudos e ás vezes com alguma idade, mas produtivos). Um técnico ou quadro médio, se tiver um bom curriculum vai-se safando melhor.

    Se não encontra melhores condições, é capaz de ter algum significado, não lhe parece ? Eu proponho esta hipótese: entre as empresas à procura de funcionários, nenhuma (ou poucas, vá lá...) avalia aquela função acima do valor que o pedro acha baixo.

    Engraçado que o Luisvv só comenta o lado do funcionário e nada diz sobre os comentários dos sinais de riqueza, falta de investimento e modernização relativos aos patrões. Porque será?

    Porque o pedro não lê o que eu escrevo. Primeiro, o pedro avalia o "pagar mal" pelos seus critérios. Válidos para si, naturalmente, mas subjectivos porque apenas seus. Mais válidos serão certamente os do empregador e do empregado - expressos na manutenção do empregado ao serviço. Segundo: cada um faz as suas escolhas. Se eu escolher pagar X aos meus funcionários, e esse X for abaixo da média terei como funcionários aqueles que estiverem dispostos a aceitar condições abaixo da média (tendencialmente, de competências ou motivação abaixo da média) e a sofrer as consequências.
    Se eu não investir tenderei a ter produtividade abaixo da média. And so on...

    em contra partida, andam de Bmw/Mercedes em rentig/empresa, almoçam com o gold/empresa, obras em casa em nome da empresa e as ferias podem não ser um mês, mas são muuuuuuuito bem passadas...e com o gold/empresa. São opções de vida e se fosse assim tão mau, como pinta, não havia patrões...

    Quando trabalhava por conta de outrem, tinha uma colega que me explicava, a sorrir, que "calma, que o trabalho não azeda". Os trabalhadores por conta de outrem são todos assim, certo ? Vá, todos não digo, mas a maioria ?
  11.  # 113

    Motivos? Escassez de mão-de-obra, formação numa instituição respeitada e estágios profissionais durante o curso que lhes deram contacto com a vida real e experiência de trabalho.. )


    Colocado por: LuBE, já agora a "boa cabeça" e "capacidade de trabalho do mano", não?

    Cara LuB, sou suspeito para o dizer, mas acredito que ele de facto terá essas qualidades. No entanto, a verdade é que foi contratado após envio de CV para diversas empresas, e acabou por ter que optar entre 2 propostas surgidas na mesma semana, após entrevistas. Por mais responsável e competente que seja, não vejo que as empresas o tenham podido avaliar com rigor nesses aspectos - evidentemente causou boa impressão, mas o currículo foi decisivo, não tenha dúvidas. E o facto de durante 3 anos ter passado as férias de Verão a estagiar em empresas (mas estágios a sério, contando para a avaliação) foi importantíssimo.
    • LuB
    • 16 junho 2010 editado

     # 114

    Cara LuB, sou suspeito para o dizer, mas acredito que ele de facto terá essas qualidades. No entanto, a verdade é que foi contratado após envio de CV para diversas empresas, e acabou por ter que optar entre 2 propostas surgidas na mesma semana, após entrevistas. Por mais responsável e competente que seja, não vejo que as empresas o tenham podido avaliar com rigor nesses aspectos - evidentemente causou boa impressão, mas o currículo foi decisivo, não tenha dúvidas. E o facto de durante 3 anos ter passado as férias de Verão a estagiar em empresas (mas estágios a sério, contando para a avaliação) foi importantíssimo.


    Um curriculo bem feito tb deixa adivinhar essas qualidades...
    Por exemplo: uma média alta num curso que tenha sido tirado numa boa escola, ou a avaliação elogiando o trabalho realizado num estágio, feito numa empresa conceituada, mostram bom desempenho, para o qual o bom funcionamento dos neurónios e o suor despendido são peças fundamentais....
    Ninguém as tomará por obra do acaso...
    L.B.
  12.  # 115

    Eu também acho mas, se é que não me enganei na leitura, comete um lapso na apreciação: o que o faz supor que sou "de esquerda"? Curiosamente tenho conhecidos que me apelidam da direita reaccionária (seja lá o que isto for). O raciocínio por detrás dessa conclusão é: se tenho uma opinião diferente da deles e eles são da esquerda, então só posso ser da direita. Custa-me a crer que seja esse o modo como chegou à sua conclusão, suponho por isso que sabe algo que não sei.

    Simplificando muito, reconheço, a generalidade das suas posições coloca-o numa área que em Portugal se considera Esquerda.

    Além disso parece-me algo redutora e muito maniqueísta essa dicotomia esquerda / direita. Acredita que há vida para além disso?

    Mal por mal, também prefiro outras formas de classificação, e uma matriz com dois eixos seria mais fiel..

    o descontentamento com soluções intervencionistas é geral e não se limita a sectores radicais como o Tea Party, antes atravessando a sociedade em geral.

    Nesse ponto tem razão. Mas se substituirmos "descontentamento" por "contentamento", continua a ter razão, também é transversal a todas as camadas da sociedade. Qual a opinião maioritária? Não sei e creio que ninguém o sabe verdadeiramente. Sei de uma coisa: Obama foi eleito num processo eleitoral que, suponho eu, ninguém põe em causa. Logo, tem toda a legitimidade para levar avante a política que preconiza (por muito que eu não goste em geral).

    Dados de hoje:
    Overall, 42% of voters say they at least somewhat approve of the president's performance. That’s the lowest level of approval yet recorded for this president. Fifty-seven percent (57%) now disapprove. Those are the lowest ratings yet recorded for this president. The president’s approval rating has held steady in the 46% - 47% range for six months and it remains to be seen whether this new low is merely statistical noise or the start of a lasting change.

    Não é uma questão de legitimidade diminuída - é uma questão de apreciação pública de medidas (esquecendo agora questões invocadas como inconstitucionalidades,etc) e de uma maioria sociológica disposta a contrariar tentações intervencionistas do governo federal (e repito que não está em causa a bondade dos argumentos..). No fundo, trata-se de algo impensável na Europa.
  13.  # 116

    Um curriculo bem feito tb deixa adivinhar essas qualidades...
    Por exemplo: uma média alta num curso que tenha sido tirado numa boa escola, ou a avaliação elogiando o trabalho realizado num estágio, feito numa empresa conceituada, mostram bom desempenho, para o qual o bom funcionamento dos neurónios e o suor despendido são peças fundamentais....
    Ninguém as tomará por obra do acaso...
    L.B.

    Bom, mas aí não se trata de curriculo bem feito, mas do que está subjacente ao curriculo. No entanto, a verdade é que a escassez de mão-de-obra foi decisiva para a melhoria das condições dele..
  14.  # 117

    Viu, na sua região, muitos pequenos patrões ricos? Refiro-me aos pequenos patrões, porque são a maioria...
    E, já agora, não viu nenhuns aflitos com as contas da empresa?


    Lub, se ler com atenção, atrás, eu referia-me a medias empresas já com alguns anos e reconheci o empenho e dedicação que muitos patrões têm de ter para levar o barco.

    Eu poderia tb afirmar que 70% dos Pedros eram folgadões, e aí é que você ia mesmo aos arames


    Porquê? Já me viu ir aos arames? Se acha que, do que me conhece, tem informação para dizer que sou folgadão, vá, argumente e força...

    Acha então que as empresas, sobretudo as pequenas e médias, dão assim lucros fabulosos?


    Se acha que, para alguns patrões, é necessário ter lucro para ter as mordomias que falei, está enganado. Aqui, em Águeda, recentemente fechou a DVA com 8 milhões de euros de divida á Seg.Social, ficou provado que o patrão desviou, durante 6 anos, dinheiro da sucata (que devia entrar nas contas), credores=0 e fechou de um dia para o outro sem pagar tb qq direito aos funcionários. Como vê, não é preciso muito para ter mordomias durante anos e anos.

    A sua tese de que cerca de 70% dos donos de empresas, em Portugal, estão a viver à grande, deveria ser apoiada em dados estatísticos. Convido-o a fazê-lo! E, então veremos quem tem razão.


    Bem, apesar de conhecer mais ou menos o meio e de ler alguma coisa, não me considero dono da razão, só dou a minha opinião. Agora se quer estatisticas, vamos falar das empresas que fecharam recentemente, com dividas por todo o lado e os funcionários á porta da empresa para receberem os salários atrasados, e os patrões de mercedes a tentarem albarroá-los.

    O que eu digo, é que há de tudo. Agora, percentagens, mais 10 menos 10%, vai da maneira de ver as coisas de cada um, mas eu, falo bem e mal das duas partes...

    Abraço, Pedro
    •  
      MRui
    • 16 junho 2010

     # 118

    Colocado por: luisvvBom, mas aí não se trata de curriculo bem feito, mas do que está subjacente ao curriculo.

    O curriculum propriamente dito, digamos assim, é importantíssimo. Mas a sua apresentação não o é menos. De uma forma geral, as empresas recebem nos dias de hoje milhares de curriculum's e sabe-se que os departamentos de recursos humanos não os vão ler todos. Aí, a forma de apresentação de um CV é determinante para marcar posição.
    Uma pessoa pode ter dos melhores CV's no ponto de vista académico e/ou profissional, mas se o apresentar de uma forma vulgar, como todos os outros, arrisca-se a ser ignorado e a ficar no meio do molho.
    Recentemente, fiz um CV em termos de forma para alguém que me é muito próximo e recém-licenciada. Exigiu criatividade, inspiração e transpiração, design adaptado às caracteristicas do ramo de actividade, trabalho de exteriores para um Video-Curriculum anexo ao CV, com imagens captadas à porta da Faculdade e em diversos cenários em função do conteúdo do CV, etc.
    Deu trabalho mas também deu resultados, e imediatos. Várias empresas manifestaram interesse e após as entrevistas, ela é que escolheu onde queria trabalhar. Claro que o conteúdo também ajudou muito, mas estou convencido que sem a forma, os resultados não teriam sido os mesmos.
  15.  # 119

    De que género de deslize é que está a falar ?
    Se fala em "pedidos de favores" dos que se contabilizam e , ou se pagam ou se ficam a dever , não.


    Luiskw, não me vou repetir, já fugiu á pergunta uma ou duas vezes. Não é obrigado a responder.

    Por acaso gostava de saber como se faz para se ter essas mordomias de que para aí falam...


    Luiskw e Pedro Azev78, infelizmente, uma das maneiras é como eu disse no post atrás. Outra, por ex, é pagar o minimo possivel pela mão de obra, em alguns casos, a muito bons profissionais, outra é ser dinamico, apostar no investimento, na modernização e na mão de obra qualificada, tendo lucros, partilhando-os e gozando-os. Enfim, á tantas maneiras...mas, como em tudo, tb é preciso sorte...

    Abraço, Pedro
  16.  # 120

    Colocado por: luisvv
    Eu já fui patrão e era diferente.

    Olhe, acho que está tudo dito: vocêfoi, e já não é.Como o Pedro Azevedo, estranho não ter continuado a espalhar o bem pelos coitados dos explorados.


    Epá, tanto mau olhar. Este tipo de comentário é insinuoso e injusto. Fechei a empresa por um conjunto de situações que acho não interessarem para aqui. Pode ter sido azar, ingenuidade, má gestão, calotes...e tantas outras coisas. Mas no entanto, ando á vontade. Podia ter prolongado a situação, e tirar até proveito dela, mas não tenho uma pessoa que me aponte o dedo.

    Tal como já disse atrás, são opções...e acho que já chega falar de mim...ou acabaram os argumentos e precisam de passar para o "ataque" pessoal.:))

    Abraço, Pedro
 
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