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Comprar casas e imóveis

Como despejar um inquilino

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  1.  # 81

    Colocado por: Madalena.MQue tal conversar calmamente com ela?? Apelar-lhe ao coração, oferecer-se para procurar outra casa para ela.

    Madalena.M
    Isso é tudo muito bonito mas, se eu fosse a inquilina teria uma excelente resposta para essa conversa mole: "Se me arranjar uma casa com as mesmas condições, localização E RENDA, eu mudo-me já amanhã".

    E você (ou a Elisa), na mesma situação, responderiam o mesmo.

    (PS: e não esqueça que eu estou do lado dos senhorios!)

  2.  # 82

    "A verdade é que está na cara que você nunca foi senhoria. :-)"

    Engana-se redondamente, mas isso não tem nada a ver com o assunto.

    Suponhamos que as bandeiradas e tarifas dos Taxis são tabeladas por uma LEI do Estado.

    Você pega um táxi, o valor da viagem é 20 euros mas o taxista, alegando que as coisas estão mal e que você até ganha muito bem (partindo do princípio que isto é verdade), em vez de lhe pedir os 20 euros pede-lhe 30euros.


    Se calhar, ele é capaz de deixar de apanhar o taxi e ir a pé, para conseguir pagar a renda da casa.

  3.  # 83

    Lololol

    Eu sei que o que propus é utópico ;) mas há quem ganhe o euromilhões, por muito pouco provável que isso seja.

    Ou então assombre-lhe a casa, simule um fantasma. Sei la! :P
    • lobito
    • 15 junho 2010 editado

     # 84

    Colocado por: Madalena.MLololol

    Eu sei que o que propus é utópico ;) mas há quem ganhe o euromilhões, por muito pouco provável que isso seja.

    Ou então assombre-lhe a casa, simule um fantasma. Sei la! :P


    Já há quem tenha tentado (não tinha mencionado isso aqui para não dar ideias à Elisa...):

    "Sónia conhece um caso em que a proprietária se instalou no andar de cima, para passar as noites a arrastar móveis e a fazer ruídos esquisitos. O intuito é que a inquilina se convença de que andam fantasmas no sótão, e se mude para casa dos filhos."

    http://jornal.publico.pt/noticia/14-06-2010/as-estrategias-para-enfrentar-a-solidao-19598425.htm

  5.  # 85

    Hahahaha pronto, pelos vistos não resultou...

    Uma praga de pulgas?

    Bem, delírios à parte, parece-me mesmo que a melhor hipótese é dar essa casa como garantia para compra de outra, permitindo a redução de alguns encargos.

  6.  # 86

    Colocado por: Madalena.Msimule um fantasma. Sei la! :P


    Não brinque, porque a mim aconteceu-me algo parecido.
    Há cerca de 26 anos mudei-me para fora do nosso país e aluguei um apartamento mobilado com todas as despesas incluídas (aquecimento, água quente, etc.). No inverno aquecia muito a casa e nunca deixei que a mulher a dias da senhoria fosse limpar o meu apartamento, mas ela tinha uma chave.
    Um dia, quando cheguei a casa, tinha todas as janelas abertas e um dos cortinados e o respectivo varão, pendurados no exterior, como se alguém os tivesse posto a secar depois de os lavar.
    Sempre desconfiei que a senhoria (ou a mulher a dias dela), como queriam que eu me fosse embora porque gastava muito aquecimento e não pagava as limpezas, fizeram essa palhaçada para me meter medo.
    No dia seguinte à noite quando tomava banho, ouvi um barulho esquisito, e o rádio começou a trabalhar sozinho.
    Tive que procurar outra casa e ir-me embora.
    Comigo, resultou.
    • Neon
    • 15 junho 2010

     # 87

    Melhor que fantasmas é oferecer uma estadia de 2 semanas no apartamento do lado, a uma família cigana (xenofobias á parte)

    Já fiquei "maravilhado" ao ver uma bela fogueira na varanda com as labaredas a lamber as paredes do prédio ui ui

    :P
    • Neon
    • 16 junho 2010

     # 88

    Colocado por: Anonimo16062021
    Colocado por: NeonMelhor que fantasmas é oferecer uma estadia de 2 semanas no apartamento do lado, a uma família cigana (xenofobias á parte)

    Já fiquei "maravilhado" ao ver uma bela fogueira na varanda com as labaredas a lamber as paredes do prédio ui ui

    :P


    E não terem levado o jumento para dentro do apartamento já esteve com sorte



    Era no prédio em frente :)

    Mas ainda houve umas trocas de sopapos com amigos meus junto aos contentores de resíduos sólidos.

    Quem ficou a arder com 50 milenas para os tirar de lá foi o pato bravo
    • LuB
    • 16 junho 2010 editado

     # 89

    O Racismo é qq coisa de insidioso. Mesmo os "não racistas" acabam por ter ainda pequenos vestígios desse mal.
    Nelson Mandela, que toda a gente sabe ter dedicado a sua vida a combater o flagelo, contava, mais ou menos, o seguinte:

    Já dei comigo a detectar dentro de mim, algo que não sendo "racismo" ainda se pode considerar uma nuance, um vestígio inconsciente do mesmo:
    Quando tenho de viajar de avião, tenho sempre algum receio de me meter dentro do aparelho. E, tenho um hábito que nunca perdi, que é o de ir ver quem é o piloto que vai conduzir o aparelho. Quando verifico que o piloto é "negro" fico logo aborrecido e muito menos confiante na viagem.

    Curioso este depoimento, não?
    L.B.

  10.  # 90

    Colocado por: NeonMelhor que fantasmas é oferecer uma estadia de 2 semanas no apartamento do lado, a uma família cigana (xenofobias á parte)

    Já fiquei "maravilhado" ao ver uma bela fogueira na varanda com as labaredas a lamber as paredes do prédio ui ui

    :P


    Ui, isso para mim resultava mesmo. Ciganos ao lado e eu no dia seguinte já tinha saído do apartamento ahah

  11.  # 91

    Colocado por: MartaD
    Colocado por: NeonMelhor que fantasmas é oferecer uma estadia de 2 semanas no apartamento do lado, a uma família cigana (xenofobias á parte)

    Já fiquei "maravilhado" ao ver uma bela fogueira na varanda com as labaredas a lamber as paredes do prédio ui ui

    :P


    Ui, isso para mim resultava mesmo. Ciganos ao lado e eu no dia seguinte já tinha saído do apartamento ahah


    Já sei que ninguém acha mal este tipo de generalizações...mas...não se podia acrescentar "alguns" antes de "ciganos"? É que, por ex. no prédio onde vive a minha empregada há 2 famílias de ciganos e são bons vizinhos. E há um casal não cigano que faz a vida negra a todos.
    Durante uns tempos, no prédio ao lado onde eu vivia, morava uma família de ciganos. Foi muito mau até para nós, imagino para quem vivia nesse prédio. Mas temos mesmo que generalizar?

  12.  # 92

    Colocado por: becasJá sei que ninguém acha mal este tipo de generalizações...mas...não se podia acrescentar "alguns" antes de "ciganos"? É que, por ex. no prédio onde vive a minha empregada há 2 famílias de ciganos e são bons vizinhos. E há um casal não cigano que faz a vida negra a todos.
    Durante uns tempos, no prédio ao lado onde eu vivia, morava uma família de ciganos. Foi muito mau até para nós, imagino para quem vivia nesse prédio. Mas temos mesmo que generalizar?
    É claro que esse tipo de generalizações tem conotações racistas.

    Mas quando os nossos canais de televisão tentam ser politicamente correctos e fazem noticias do tipo:
    «esta manhã, numa operação stop em todas as pontes de Gaia para o Porto, foram apreendidos nãoseiquantos Kgs de droga que eram transportados em 40 carrinhas que , alegadamente, se dirigiam a feiras no norte do País. Entre os 150 detidos encontravam-se vários idosos e crianças», estamos a falar de que tipo de pessoas ?
    De marginais que têm orgulho em se auto-excluirem!
    Para quê não dizer logo que se tratava de ciganos?
    Ao menos os incautos ficavam mais alerta !

    Dou-lhe o exemplo oposto. Os judeus eram 15 a 20% da população portuguesa em 1500. A História diz-nos que muitos «fugiram» do País. Mas façam lá as contas.
    0. Não podiam fugir por terra (ser judeu era crime em Espanha, e os cristãos-novos eram muito mal-vistos).
    1. Não havia navios de passageiros no sec. XVI!
    2. Esses 150mil continuaram a multiplicar-se nos anos que se seguiram - e a maioria acabou por fazer "esquecer" as origens e misturou-se com o resto da população (de tal maneira que é impossível não termos TODOS sangue judeu).
    Isto é, mesmo que milhares tenham saído de Portugal, os que cá ficaram continuaram a multiplicar-se e (a maioria) a misturar-se com o resto da população.
    No entanto, muitos continuam cientes das suas origens (mesmo que já nao sigam a religião dos antepassados) e a estar entre nós. Tem alguma coisa a apontar-lhes ?
    • lobito
    • 16 junho 2010 editado

     # 93


    Mas quando os nossos canais de televisão tentam ser politicamente correctos e fazem noticias do tipo:
    «esta manhã, numa operação stop em todas as pontes de Gaia para o Porto, foram apreendidos nãoseiquantos Kgs de droga que eram transportados em 40 carrinhas que , alegadamente, se dirigiam a feiras no norte do País. Entre os 150 detidos encontravam-se vários idosos e crianças», estamos a falar de que tipo de pessoas ?


    Isto faz-me lembrar que, há uns tempos atrás, fiquei profundamente chocada (ou antes, profundamente preocupada) com esta notícia:

    "Segundo a presidente do agrupamento de escolas de Coruche, Fátima Bento, a agressão aconteceu dentro das instalações da própria escola e envolveu quatro familiares da criança, três adultos e um adolescente, que residem numa comunidade dentro da vila."

    http://diario.iol.pt/sociedade/coruche-violencia-escolar-agressao-auxiliar-hospital-tvi24/1148738-4071.html

    Dei-me ao trabalho de procurar a notícia original que, naturalmente, encontrei:

    "Segundo a presidente do agrupamento de escolas de Coruche, Fátima Bento, a agressão aconteceu dentro das instalações da própria escola e envolveu quatro familiares da criança, três adultos e um adolescente, que residem numa comunidade de etnia cigana dentro da vila."

    http://www.oribatejo.pt/2010/03/familiares-de-aluna-agridem-funcionaria-dentro-de-escola-basica-em-coruche/

    Quanto TODOS os jornais nacionais fazem autocensura, algo está mal, mas mesmo muito mal, na República Portuguesa.

  14.  # 94

    Colocado por: lobitoQuantoTODOSos jornais nacionais fazem autocensura, algo está mal, mas mesmo muito mal, na República Portuguesa.

    É um bocado o "Touche pas à mon pot", não é?
    Que acabou por chegar ao extremo de: "quero lá saber se ele é um terrorista islâmico, mas não lhe toques porque se não acuso-te de racismo"!

  15.  # 95

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: lobitoQuantoTODOSos jornais nacionais fazem autocensura, algo está mal, mas mesmo muito mal, na República Portuguesa.

    É um bocado o "Touche pas à mon pot", não é?
    Que acabou por chegar ao extremo de: "quero lá saber se ele é um terrorista islâmico, mas não lhe toques porque se não acuso-te de racismo"!


    Eu acho que é bastante pior. Acho que quando se começa a fazer isto é sinal de que o racismo existe efectivamente na sociedade, a um ponto de que eu não estava consciente.

  16.  # 96

    Para quê não dizer logo que se tratava de ciganos? Ao menos os incautos ficavam mais alerta !

    Por outro lado, porque não nomeá-los pelas preferências clubisticas ? Ou pela religião ?

    Dou-lhe o exemplo oposto. Os judeus eram 15 a 20% da população portuguesa em 1500. A História diz-nos que muitos «fugiram» do País. Mas façam lá as contas.
    0. Não podiam fugir por terra (ser judeu era crime em Espanha, e os cristãos-novos eram muito mal-vistos).
    1. Não havia navios de passageiros no sec. XVI!
    2. Esses 150mil continuaram a multiplicar-se nos anos que se seguiram - e a maioria acabou por fazer "esquecer" as origens e misturou-se com o resto da população (de tal maneira que é impossível não termos TODOS sangue judeu).
    Isto é, mesmo que milhares tenham saído de Portugal, os que cá ficaram continuaram a multiplicar-se e (a maioria) a misturar-se com o resto da população.

    Sendo parcialmente verdade, não esqueça que parte significativa da comunidade fugiu de facto - para Amesterdão, por exemplo - e que muitos foram mortos. E os que ficaram foram coagidos e guetizados.

  17.  # 97

    Colocado por: becas

    Já sei que ninguém acha mal este tipo de generalizações...mas...não se podia acrescentar "alguns" antes de "ciganos"? É que, por ex. no prédio onde vive a minha empregada há 2 famílias de ciganos e são bons vizinhos. E há um casal não cigano que faz a vida negra a todos.
    Durante uns tempos, no prédio ao lado onde eu vivia, morava uma família de ciganos. Foi muito mau até para nós, imagino para quem vivia nesse prédio. Mas temos mesmo que generalizar?


    Porque razão ia acrescentar "alguns ciganos ao meu lado e eu ia embora"? Pode crer que eu ia embora com qualquer cigano ao meu lado. E não tenho problemas nenhuns em dizer isto.
    •  
      FD
    • 16 junho 2010

     # 98

    Colocado por: MartaDPode crer que eu ia embora com qualquer cigano ao meu lado.

    Mesmo que não percebesse que eram ciganos? Ou seja, mudavam-se e só alguns meses depois é que notava que eram ciganos?
    •  
      MartaD
    • 16 junho 2010 editado

     # 99

    Colocado por: FD
    Colocado por: MartaDPode crer que eu ia embora com qualquer cigano ao meu lado.

    Mesmo que não percebesse que eram ciganos? Ou seja, mudavam-se e só alguns meses depois é que notava que eram ciganos?


    Não percebi a questão. Como é que eu não ia perceber que eram ciganos? Era essa a questão?

  20.  # 100

    Boas

    Na esmagadora maioria dos crimes cometidos em Portugal os protagonistas são portugueses "brancos", de origem europeia e não ciganos ou de outra etnia.
    PS: alguém tem conhecimento de um crime de pedofilia cometido por ciganos?

    cumps
    José Cardoso

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