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  1.  # 61

    As coisas do estilista Miguel Vieira para casa.
    Como este aparador.
      miguel vieira 1.jpg
  2.  # 62

    Miguel Vieira Casa,outro aparador.
      5512795_1VMua.jpg
  3.  # 63

    Miguel Vieira Casa, e outro aparador.
      5512804_qsNp1.jpg
  4.  # 64

    Miguel Vieira casa,a mesa "Avó, mãe, filha" (se não me engano, chama-se mesmo assim).
      5771697_RlkpQ.jpg
  5.  # 65

    Boas

    Miguel Vieira casa,a mesa "Avó, mãe, filha"

    Até percebo a ideia (acho eu), a mudança de estilo a acompanhar a mudança de geração. No entanto, para alem do aspecto estético que não aprecio, não vejo a utilidade prática de uma peça no género.
    Já agora, se a avó é a mesa dourada, a mãe a mesa azul e a filha a mesa castanha, cabe-me dizer que - como era de esperar - do mal o menos: prefiro a filha :-)

    cumps
    José Cardoso
    •  
      June
    • 4 agosto 2010

     # 66

    Coisas que acho de mau gosto em qualquer casa:

    - Varandas fechadas
    - Fachadas com azulejos
    - As tipicas casas dos emigrantes, enormes e inspiradas nos países para onde emigraram, mas desprovidas de qualquer sentido estético e completamente descontextualizadas.
    - Estendais de roupa nas fachadas dos edificios
    - Antenas nos telhados
    - Prédios com mais de 4 andares
    - Casas pintadas com cores berrantes, é para chamar a atenção? nunca percebi a ideia
    - Anexos, anexos e mais anexos, vê-se tanto nas casas antigas, vai-se acrescentando, acrescentado e fica completamente desenquadrado do resto casa, que é um todo.
    - Janelas de correr
    - Casas cheias, falta-me o ar: os biblós, os quadros, jarras, mesas e mesinhas... para quê?
    - Casas enormes, tenho um amigo que o agregado familar é composto por 3 pessoas, mas constuiu uma casa com 6 quartos, com 3 suites, quartos de 30m2, salão de 80m2, 2 cozinhas que já nem sei de quanto... acreditem que não estou a exagerar! para quê?! Gosto de espaço, mas tudo o que é de mais.... enfim,mais que mau gosto,é pura ostentação
  6.  # 67

    Colocado por: j cardosoBoas

    Até percebo a ideia (acho eu), a mudança de estilo a acompanhar a mudança de geração. No entanto, para alem do aspecto estético que não aprecio, não vejo a utilidade prática de uma peça no género.
    Já agora, se a avó é a mesa dourada, a mãe a mesa azul e a filha a mesa castanha, cabe-me dizer que - como era de esperar - do mal o menos: prefiro a filha :-)


    Fui verificar e a mesa chama-se efectivamente "Avó, mãe, filha" ou para sermos precisos "Grandmother, mother, daughter".
    Apesar da ordem dos nomes JCardoso..a minha interpretação é diferente da sua: a mesa dourada é a filha, a mãe é a azul (ok, aqui estamos entendidos!) e a avó é a mesa castanha.
    Prova que realmente as pessoas vêem as coisas de formas completamente diferentes, até as coisas (aparentemente) “óbvias”, como esta peça!
    Olhando para a mesa, eu tinha a certeza tão certa que não havia duvida nenhuma (para ninguém) de que a filha é dourada (mais pequena em tamanho, e moderna, mais glamorosa, “chamativa”, dá mais nas vistas ), a mãe seria certamente a de tamanho médio (entre a grande, a da avó e a pequena, a juventude, da filha) e o azul é a cor do céu, da sabedoria contida, de serenidade, é uma cor de Mãe, e a Avó a maior de todas, só podia ser, que toma conta das duas (primeiro da mãe, a média, e sobrepondo-se a ela, e mais ainda, à neta, ou filha),a avó em castanho, a cor das árvores e dos rochedos e da terra, que são elementos fortes, inabaláveis, uma cor castanha em formato quadrado tão ultrapassados mas inabaláveis como é a avó.
    A verdade é que nunca pensei que alguém o visse de outra forma, de tão óbvio que me parecia!!

    Afinal, nada, nada mesmo é tão óbvio e muito provavelmente eu não tinha “atingido” esta verdade sabia-o como conceito, claro, das formas de interpretação diferentes mas não o via como constante, sempre, e para tudo. É básico eu sei, mas eu pensava se calhar havia coisas sobre as quais não haveria duvida possível – como esta peça – na interpretação, e se há diferentes interpretações para esta peça,..imagine, então, para as outras todas que eu tenho estado a defender ou a menosprezar, e que nunca poderiam ser consensuais!

    Acha normal ?
    Pois, nem eu!

    *Nota: No filme O Sexto Sentido, não sei se o viu, há uma parte em que o miúdo está a falar com um adulto e pergunta-lhe se vê o mesmo que ele, pessoas, pessoas nos corredores, ás janelas, atrás de cadeiras e móveis..e o adulto diz que não, que não vê lá ninguém, e o miúdo um dia diz-lhe então o que há muito ele já desconfiava mas que se tornou numa certeza pela resposta do adulto de que não via ninguém: “I see dead people”.

    A minha interpretação das coisas, das peças, são os “dead people” que mais ninguém vê. Ou até pode ser vice versa, os dead people que os outros vêem presos nos “meus” crochets, eu não os vejo.

    Para ser mais simples, não sei porque gosto de complicar :o) é aquela pergunta “Estás a ver o mesmo que eu?” E a resposta é sempre “Não”.

    http://www.youtube.com/watch?v=ZSNyiSetZ8Y&feature=related

    PS. Não sei também como consigo escrever tanto sobre quase nada!!!
    •  
      FD
    • 5 agosto 2010

     # 68

    Colocado por: CMartinFui verificar e a mesa chama-se efectivamente "Avó, mãe, filha" ou para sermos precisos "Grandmother, mother, daughter".

    Colocado por: CMartinA verdade é que nunca pensei que alguém o visse de outra forma, de tão óbvio que me parecia!!

    Bem, fazendo a leitura do nome, da esquerda para a direita, em correspondência com a ordem das mesas na foto, parece-me mais ao contrário... aliás, deve ser rara a filha adulta que é mais pequena que a avó. :D
  7.  # 69

    Colocado por: juneCoisas que acho de mau gosto em qualquer casa:
    - Varandas fechadas
    - Fachadas com azulejos
    - As tipicas casas dos emigrantes, (...) completamente descontextualizadas.
    - Estendais de roupa nas fachadas dos edificios
    - Casas cheias, falta-me o ar: os biblós, os quadros, jarras, mesas e mesinhas... para quê?
    - Casas enormes, tenho um amigo que o agregado familar é composto por 3 pessoas, mas constuiu uma casa com 6 quartos, com 3 suites, quartos de 30m2, salão de 80m2, 2 cozinhas que já nem sei de quanto... (...)para quê?! Gosto de espaço, mas tudo o que é de mais.... enfim,mais que mau gosto,é pura ostentação


    June,
    Comentando algumas das suas coisas feiosas..
    Varandas fechadas também não gosto, se se pode ter um espacinho nem que muito pequenino ao ar livre, nosso, para quê fechá-lo, para ganhar mais espaço fechado/coberto quando estamos, especialmente nas cidades, praticamente sempre fechados, cobertos e contidos dentro de qualquer coisa.
    As fachadas com azulejos, já depende muito dos azulejos, gosto de azulejos muito antigos seculares e não me importo nada que cubram uma fachada inteira.
    A maioria das casas dos emigrantes será um reflexo deles, eles próprios descontextualizados, com um pé na terra onde estiveram anos a viver e outro pé passado num Portugal que deixaram há anos e que já não existe actualmente.
    Estendais de roupa nos prédios, não gosto nada de ver também. Já não fico tão zangada, no entanto, no local onde vivo a minha vizinha velhota pendura a sua roupa numas cordas presas a paus, encostadas à casa saloia dela, a dar para a estrada principal (yep!)..no Sábado fiqui a olhar para os cuecões da velhota, enormes, três cuecões ou quatro ocupavam quase a corda toda e quase chegavam ao chão (estou a exagerar) um verdadeiro espectáculo para os carros que passam naquela estrada tão movimentada, depois vi o marido velhote perfeitamente descontraído sentado numa cadeirinha à porta de casa, com os cuecões a voarem ao vento mesmo ao seu lado, e ele como se nada fosse com ele. E fiquei a sorrir porque o que não gosto de ver nos prédios, a estes meus vizinhos, na sua inocência e descontracção, numa zona praticamente aldeia, acho típico e faz-me sorrir.
    A minha casa é cheia. Não sei porquê, talvez porque goste de muitas coisas e gosto de ter as coisas que gosto em casa. Estupidez, qualquer dia não nos conseguimos mexer. Há uma teoria sobre espíritos vazios têm casas cheias, mas acho que não é o meu caso..não sei (!)
    Casas enormes, serão a contar connosco que esperamos passar lá uma noite ou até uns diazitos? Tenho um familiar que construiu uma casa de fim de semana, muito agradável, num sítio óptimo e relaxante, mas não podemos lá dormir todos porque não cabemos. Devia de ter contado com a família toda..mão de vaca!
  8.  # 70

    Colocado por: FD Bem, fazendo a leitura do nome, da esquerda para a direita, em correspondência com a ordem das mesas na foto, parece-me mais ao contrário... aliás, deve ser rara a filha adulta que é mais pequena que a avó. :D


    Está a ver..porque não sou eu também assim tão prática como o FD? Dou voltas e voltas, que não convencem porque não têm a lógica e a sua visão tem toda a lógica, todos vêem a ordem das mesas, bolas (sou mesmo complicadinha) !
    •  
      MartaD
    • 5 agosto 2010 editado

     # 71

    Eu diria: Filha a vermelha, avó a azul e mãe a dourada.
    •  
      June
    • 5 agosto 2010

     # 72

    O belo e o feio é sempre subjectivo, depende sempre dos olhos que o vêm.

    Eu tinha o péssimo hábito de guardar tudo, até porque adoro coleccionar coisas, livros, moedas, canetas... (quando trago mais um livro para casa, tenho que o esconder do meu marido) acumulava imensa coisa que não servia para mais nada senão para criar pó, mas não tenho tempo para andar constemente a limpar a casa, decidi reduzir e comecei a preferir coisas mais funcionais e essenciais, tornei-me mais pragmática pela falta de tempo. Também há uma teoria que diz que nos devemos desfazer das coisas antigas para que haja espaço na nossa vida para coisas novas, principalmente quando se procura mdar.

    Quanto aos entendais, durante algum tempo foram abolidos, mas entretanto voltaram a autorizar...continua-se a ver nas construção novas, bahh!

    Acho triste casas grandes vazias, as que conheço geralmente estão vazias de humanidade e de espírito, mais parecem hóteis.
  9.  # 73

    Colocado por: AugstHillA casa do Rei dos Ghobs, ou lá o que é. Há coisas fantásticas, não há?
    ghob


    Se houve arquitecto,recomendo-o...pois conseguiu adaptar os espírito da construção a quem lá mora.

    Rocha
  10.  # 74

    Colocado por: MartaDEu diria: Filha a vermelha, avó a azul e mãe a dourada.


    Até a Marta..que, geralmente, ainda vamos tendo as mesmas opiniões?
    •  
      June
    • 5 agosto 2010

     # 75

    Eu diria, Avô vermelha e maior, Mãe azul e intermédia e Filha dourada mais pequena
  11.  # 76

    Colocado por: june
    Eu tinha o péssimo hábito de guardar tudo, (...)(quando trago mais um livro para casa, tenho que o esconder do meu marido) acumulava imensa coisa que não servia para mais nada senão para criar pó, mas não tenho tempo para andar constemente a limpar a casa, decidi reduzir e comecei a preferir coisas mais funcionais e essenciais, tornei-me mais pragmática pela falta de tempo. Também há uma teoria que diz que nos devemos desfazer das coisas antigas para que haja espaço na nossa vida para coisas novas, principalmente quando se procura mdar.
    (...)
    Acho triste casas grandes vazias, as que conheço geralmente estão vazias de humanidade e de espírito, mais parecem hóteis.


    Eu chegava a esconder móveis do meu marido, porque comprava e só depois de comprar começava a convencê-lo que tinha visto uma peça muito gira, que ficaria muito bem em tal canto da casa, e depois aparecia com o móvel, que entretanto tinha estado escondido geralmente em casa da minha cúmplice, a minha mãe, até eu ganhar-lhe o passaporte para dentro da nossa casa. Fi-lo com duas cadeiras antigas e uma tocheira antiga, enorme!
    Agora, mesmo que eu quisesse não tinha espaço para mais nenhum móvel, nem peça que ocupasse espaço de chão, mas muitas vezes não resisto, agora reduzida a coisas de pendurar na parede (o espaço que sobrou!).
    O feng-shui diz-nos isso também, para nos organizarmos, deitar fora o velho para deixar entrar o novo.
    Qualquer dia também eu mudo, (estou a ficar cansada de tanta tralha, embora goste de toda ela)!

    Casas vazias de espírito e de humanidade não são lares.
  12.  # 77

    Colocado por: Jorge Rocha
    Se houve arquitecto,recomendo-o...pois conseguiu adaptar os espírito da construção a quem lá mora.


    Se houvesse, concordo consigo, seria o melhor dos arquitectos, pois teria conseguido interpretar o seu cliente na perfeição, e sem cair nos fáceis e tentadores chaveiros arquitectónicos contemporâneos
    Obviamente não terá havido, a casa de autoconstrução é espelho fiel do Gob, que, quase só pela casa, já me parecer merecer uma qualquer condenação, está tudo escrito nela.

    Só prova, as nossas casas são as nossas almas, mais ou menos tortuosas, são elas que lá estão. Ou não. Se as casas não aparentarem ter almas não teremos nós alma?
    Neste caso (e se calhar noutros), mais valeria não ter e ser-se vazio !
  13.  # 78

    Boas

    A minha interpretação da "genealogia" das mesas tem a ver com o facto de a mesa castanha ter um design mais moderno que as outras, pelo que achei que seria a "filha".

    Afinal, nada, nada mesmo é tão óbvio e muito provavelmente eu não tinha “atingido” esta verdade sabia-o como conceito, claro, das formas de interpretação diferentes mas não o via como constante, sempre, e para tudo. É básico eu sei, mas eu pensava se calhar havia coisas sobre as quais não haveria duvida possível – como esta peça – na interpretação, e se há diferentes interpretações para esta peça,..imagine, então, para as outras todas que eu tenho estado a defender ou a menosprezar, e que nunca poderiam ser consensuais!

    Acha normal ?
    Pois, nem eu!


    Por acaso até acho relativamente normal ou, pelo menos, uma hipótese a considerar. Talvez pelo facto de já não pensar que há impossíveis, já vi o suficiente para pensar assim. Mas reconheço que também é possível a interpretação da CMartin: Da avó, sai a filha e desta a neta, a posição das peças pode justificar essa interpretação. seja ela qual for, continuo a não gostar da peça. Já agora, não conheço esse estilista, é dos trapos? É que fico com a impressão que não foi concebida por alguém ligado ao mobiliário, mas se calhar é a minha ignorância a falar.

    cumps
    José Cardoso
    •  
      MartaD
    • 5 agosto 2010 editado

     # 79

    Colocado por: CMartin

    Até a Marta..que, geralmente, ainda vamos tendo as mesmas opiniões?


    Temos todos opiniões diferentes quanto às mesas eheheh. Eu não me guiei pelos tamanhos das mesas, isso seria óbvio. Seria a mesa maior para a pessoa mais velha e a mesa mais pequena para a pessoa mais nova. Mas eu não tenho essa interpretação e guiei-me pelos estilos.

    edit: mesa azul mais trabalhada, pessoa com mais experiência na vida. mesa dourada é um intermédio e mesa vermelha, simples, oca, como a filha, sem nada na cabeça.

    Podia vê-las também através da cor, ou através do tamanho, ou dos estilos (que foi a minha interpretação)
  14.  # 80

    continuo a não gostar da peça. Já agora, não conheço esse estilista, é dos trapos? É que fico com a impressão que não foi concebida por alguém ligado ao mobiliário, mas se calhar é a minha ignorância a falar.

    Não, eu concordo plenamente consigo, portanto não pode ser a ignorância a falar (acha normal eu dizer isto?!?!?!), bom, já nos vamos conhecendo, portanto, sabe o que pretendo dizer e é mais do que parece acho eu... :
    O Miguel Vieira é dos trapos, e deveria ter ficado nos trapos, mas decidiu alargar o seu leque de produtos porque se calhar os trapos não estão a dar muito, e enveredou então pelo "next best thing" do design - coisas para casa, mas não por paixão (que terá sido o caso dos trapos) mas por razões comerciais, "pariu" estas peças "á força". (Como se faz com um cagalhoto, (desculpem qualquer coisinha)).
    E falta-lhes veracidade, a verdade que nos salta aos olhos quando se faz alguma coisa com paixão. Não são nada bonitas porque ele próprio não parece acreditar nelas, mas tem a esperança que nós acreditemos. Não nos engana. Não gostamos delas também.
    Esta é a minha opinião.
 
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