Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 141

    Agora já não se paga mais impostos de outro lado?


    Paga, mas menos do que pagaria se o Estado continuasse a fixar preços administrativamente.
  2.  # 142

    Colocado por: luisvvPaga, mas menos do que pagaria se o Estado continuasse a fixar preços administrativamente.

    Dê então aqui um exemplo que prove o que diz...
    Cá para mim conseguir pagar os mesmos valores ou até mais baixos de combustível que em Espanha,somos mais eficientes a níveis concorrenciáis...aliás nunca se trabalhou tanto e movimentou tanto como no tempo de Guterres,e aí não prescindíamos tanto de Espanha,aliás não nos deslocávamos para comprar combustível a Espanha como se verifica agora com preços mais baixos em cerca de 20 cêntimos por litro do gasóleo,mas afinal Portugal pode ser mais competitivo desta forma?Claro que não,porque tudo depende da energia e se esta fôr mais cara que as congéneres,somos menos competitivos concerteza.
  3.  # 143

    Colocado por: luisvv
    Sazonalmente, há. O problema é que a capacidade está dimensionada para os picos, e no resto do ano está subaproveitada..
    Tem razão, não são 40 milhões, era gralha de um site. Mas a questão é a mesma, sejam 4 ou 40: é gente que está lá a mais.


    Se eu não tivesse escrito, diria que não me tinha feito ouvir bem.
    Vou repetir mais uma vez, a GroundForce contratou mais trabalhadores através de uma empresa externa para substituir os trabalhadores despedidos ! Eram ou não eram necessários ? Os só são "necessários" quando contratados por uma empresa externa ?

    Colocado por: cla_pereira
    Até parece que, com a privatização da PT os preços diminuiram, lembra-se o que aconteceu ?

    Colocado por: luisvv
    Essa é boa. Tem dados históricos da evolução dos preços e serviços da PT, para comparar ? (uma pesquisazita na Net e talvez fique estupefacto..)

    Colocado por: cla_pereira
    Vai-me dizer que o preço do serviço telefónico desceu quando a PT foi privatizada ?!!!!!! Eu lembro-me MUITO bem de como aumentou, se diz-me o contrário ora faça lá o favor, sim porque não basta atirar para o ar...

    Colocado por: luisvv
    Sugiro consulta aos sites da Anacom e do INE....


    Eu afirmei que os preços da PT subiram após as privatizações, mas realmente deveria ter dito que subiram escandalosamente.
    Se me solicita que consulte os dados históricos da PT é porque não tem a certeza, então vou ilucidá-lo.
    Consultei na net e finalmente encontrei, após ter pesquisado no site do INE e a página de consultas estatisticas estava com erro, espero que já tenham resolvido a situação, é uma base de dados essencial para os internáutas. Fui também site da Anacom e só tem dados após 1997, ou seja, após a privatização, o que não me permite fazer uma comparação dos preços praticados pela empresa no período que pretendemos.
    A privatização da PT teve inicio em 1995.

    Vamos lá a dados,

    Chamada local de 10 minutos
    1993: 10$00
    1997: 40$50

    A PT entre 1994 e 1997 (ainda a meio das fases de privatização) teve 116 milhões de contos de lucro e pagou ao Estado 125 milhões de contos de impostos. Isto é, gerou só em três anos 241 milhões de contos, que se continuassem as telecomunicações no sector público, podiam ser usados para o financiamento do desenvolvimento do país.
    Os clientes residenciais, isto é a maioria da população portuguesa, que mais utiliza as chamadas locais, em 1997 pagavam as tarifas mais caras da Europa.

    Colocado por: cla_pereiraLembra-se o que aconteceu com a liberalização da Galp ? Também vai dizer que os preços diminuiram ?!
    Colocado por: luisvv
    Claro que não. Mas era suposto? Então se antes você tinha o Estado a determinar preços e a ajustar a carga fiscal (lembra-se?), esperava o quê? Pagava o combustível mais barato, mas pagava mais impostos de outro lado...


    Ái é ? então não foi você que disse que os impostos sobre os combustiveis tem vindo a subir ?! Pagamos menos impostos sobre os combustiveis do que pagavamos antes ?

    Colocado por: cla_pereira
    luisvv, conhece os dados em concreto ?! Ora diga lá em que período se baseia e em que paises da UE ?! Tem agora a oportunidade de colocar aqui factos !
    Colocado por: luisvv
    Conheço: www.erse.pt , por exemplo, ou

    http://economia.publico.pt/Noticia/preco-da-electricidade-desce-15-por-cento-na-europa-mas-sobe-45-por-cento-em-portugal_1439468


    Realmente, este ano, estamos ligeiramente abaixo da média da UE27 mas no ano passado estavamos acima, foram os dados que consultei. Acontece que, a média de salários da UE27 é 31,6% acima do de Portugal !

    Estamos em crise, endividados até ao pescoço, sabem porquê ? Vamos lá a mais factos e a conclusão está bem à vista.

    Entre 1987 e 2008, os governos de Cavaco Silva, Guterres, Durão Barroso e Sócrates, procederam à privatização maciça de inúmeras empresas públicas, obtendo uma receita de 28.039,6 milhões de euros. No entanto, no mesmo período, a Divida Pública passou de 19.049,4 milhões de euros para 110.346,6 milhões de euros, ou seja, aumentou 5,8 vezes (+ 91.297,2 milhões de euros). Até 2013, o actual governo tenciona privatizar totalmente cinco empresas (INAPA, Edisoft, EID, Empordef, Sociedade Portuguesa de Empreendimentos) e parcialmente sete empresas (GALP, EDP, TAP, CTT, ANA, Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial e Império-Bonança, e EMEF), e arrecadar desta forma cerca de 6.000 milhões de euros. No entanto, em 2013, o governo prevê no PEC: 2010-2013 que a Divida Pública atinja 89,8% do PIB o que corresponde a cerca de 163.860 milhões de euros, ou seja, mais 53.513,5 milhões de euros do que em 2008, e mais 144.811 milhões de euros do que em 1987.

    Querem explicar aos portugueses como chegámos a este ponto ? Expliquem-lhes, aliás, informem-lhes, porque são dados estatisticos, este último parágrafo.
    É claro o fracasso desta politica de venda de empresas públicas para resolver o problema do aumento rápido da divida pública.
    É isto que os sucessivos governos têm feito, vender, vender, vender, ou se quiserem, privatizar, privatizar, privatizar.
    • Giba
    • 12 dezembro 2010

     # 144

    Por: cla_pereira

    É claro o fracasso desta politica de venda de empresas públicas para resolver o problema do aumento rápido da divida pública.
    É isto que os sucessivos governos têm feito, vender, vender, vender, ou se quiserem, privatizar, privatizar, privatizar.


    Sabe qual a razão para a venda (privatização) destes activos? Claro que você sabe, denota conhecimento.

    Somente um tolo ou totó não o sabe. Mas existem também pessoas que não querem saber. O perigo, dessas, reside na elevadíssima instrução e conhecimento que possuem (políticos e altos executivos do Estado) deturpam as estatísticas os resultados, ao sabor de suas conveniências. Depois acontece o inevitável: Prejuízo, administração dolosa, défice, emissão de divida, e… privatização.

    Acontece porem que os tais “homens instruídos” saem dos governos, seguem suas vidas de forma impune, sem contudo deixarem de alforriar seu sustento de forma “quase” vitalícia.

    Sabe porque isso acontece? Basicamente porque somos plateia expectante. E mansa.

    Giba
  4.  # 145

    Dê então aqui um exemplo que prove o que diz...
    Cá para mim conseguir pagar os mesmos valores ou até mais baixos de combustível que em Espanha,somos mais eficientes a níveis concorrenciáis...aliás nunca se trabalhou tanto e movimentou tanto como no tempo de Guterres,


    Bom exemplo... nos tempos de Guterres, para manter o preço dos combustíveis, o que variava era a taxa de imposto.
    Mas como os impostos servem para pagar despesas, e as despesas continuavam lá, o que não se cobrava em imposto sobre o combustível era cobrado noutros impostos - no limite, no ano seguinte...
  5.  # 146

    Se eu não tivesse escrito, diria que não me tinha feito ouvir bem.
    Vou repetir mais uma vez, a GroundForce contratou mais trabalhadores através de uma empresa externa para substituir os trabalhadores despedidos ! Eram ou não eram necessários ? Os só são "necessários" quando contratados por uma empresa externa ?

    Sazonalidade, sabe o que é?

    Até parece que, com a privatização da PT os preços diminuiram, lembra-se o que aconteceu ?(..)
    Vai-me dizer que o preço do serviço telefónico desceu quando a PT foi privatizada ?!!!!!! Eu lembro-me MUITO bem de como aumentou, se diz-me o contrário ora faça lá o favor, sim porque não basta atirar para o ar...

    Memória selectiva..

    Eu afirmei que os preços da PT subiram após as privatizações, mas realmente deveria ter dito que subiram escandalosamente.Se me solicita que consulte os dados históricos da PT é porque não tem a certeza, então vou ilucidá-lo.

    Tenho a certeza, tenho.

    "No triénio da Convenção [de preços - estabelecidos pelo Estado...] 1995-1997, verificou-se uma descida real de preços do tráfego telefónico da ordem dos 12% (7% no país e 31% no internacional). O preço do cabaz de consumo teve um decréscimo de cerca de 6%, em termos reais"



    Consultei na net e finalmente encontrei, após ter pesquisado no site do INE e a página de consultas estatisticas estava com erro, espero que já tenham resolvido a situação, é uma base de dados essencial para os internáutas. Fui também site da Anacom e só tem dados após 1997, ou seja, após a privatização, o que não me permite fazer uma comparação dos preços praticados pela empresa no período que pretendemos.


    Chamada local de 10 minutos
    1993: 10$00 1997: 40$50

    E o resto, não conta?


    A PT entre 1994 e 1997 (ainda a meio das fases de privatização) teve 116 milhões de contos de lucro e pagou ao Estado 125 milhões de contos de impostos. Isto é, gerou só em três anos 241 milhões de contos, que se continuassem as telecomunicações no sector público, podiam ser usados para o financiamento do desenvolvimento do país.

    Mais um salto lógico... e depois dessas datas, deixou de entregar lucros e pagar impostos?

    Os clientes residenciais, isto é a maioria da população portuguesa, que mais utiliza as chamadas locais, em 1997 pagavam as tarifas mais caras da Europa.

    E hoje?

    Ái é ? então não foi você que disse que os impostos sobre os combustiveis tem vindo a subir ?! Pagamos menos impostos sobre os combustiveis do que pagavamos antes ?

    Sim, as taxas de imposto sobre combustíveis subiram significativamente. No entanto, também as restantes taxas de impostos têm vindo a subir - caso não saiba, o Estado consome cerca de 50% do PIB, e todos os aumentos aumenta.

    Realmente, este ano, estamos ligeiramente abaixo da média da UE27 mas no ano passado estavamos acima, foram os dados que consultei. Acontece que, a média de salários da UE27 é 31,6% acima do de Portugal !

    Uau... E então? Custa menos produzir electricidade em Portugal ? Como terá chegado ao seu conhecimento, em Portugal "temos o orgulho de estar na vanguarda das energias renováveis", e isso paga-se. Entre outras coisas engraçadas, há sensivelmente 42% de custo extra na sua factura de electricidade, devidos a decisões políticas.

    Estamos em crise, endividados até ao pescoço, sabem porquê ? Vamos lá a mais factos e a conclusão está bem à vista.

    Eu sei, e digo-lhe já (sabendo de antemão que o Eugénio Rosa, sua fonte, não concorda..) : porque há dezenas de anos que o Estado gasta mais que o que recebe.

    Entre 1987 e 2008, os governos de Cavaco Silva, Guterres, Durão Barroso e Sócrates, procederam à privatização maciça de inúmeras empresas públicas, obtendo uma receita de 28.039,6 milhões de euros. No entanto, no mesmo período, aDivida Pública passou de 19.049,4 milhões de euros para 110.346,6 milhões de euros, ou seja, aumentou 5,8 vezes (+ 91.297,2 milhões de euros).

    É um raciocínio curioso. Embora não o afirme, parece implícita uma relação causa-efeito....

    Até 2013, o actual governo tenciona privatizar totalmente cinco empresas (INAPA, Edisoft, EID, Empordef, Sociedade Portuguesa de Empreendimentos) e parcialmente sete empresas (GALP, EDP, TAP, CTT, ANA, Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial e Império-Bonança, e EMEF), e arrecadar desta forma cerca de 6.000 milhões de euros. No entanto, em 2013, o governo prevê no PEC: 2010-2013 que a Divida Pública atinja 89,8% do PIB o que corresponde a cerca de 163.860 milhões de euros, ou seja, mais 53.513,5 milhões de euros do que em 2008, e mais 144.811 milhões de euros do que em 1987.

    Mais uma no mesmo sentido... pretende estabelecer alguma relação causa-efeito?

    Querem explicar aos portugueses como chegámos a este ponto ? Expliquem-lhes, aliás, informem-lhes, porque são dados estatisticos, este último parágrafo. É claro o fracasso desta politica de venda de empresas públicas para resolver o problema do aumento rápido da divida pública.É isto que os sucessivos governos têm feito, vender, vender, vender, ou se quiserem, privatizar, privatizar, privatizar.

    É muito simples: o Estado julga que pode dar, oferecer, dinamizar, apoiar, etc. - e não pode. Se há algum "modelo" que falhou,é esse... a única coisa a fazer é gastar o que se tem, ou menos.
  6.  # 147

    Vamos lá fechar um assunto de cada vez, pode ser ?

    Colocado por: cla_pereiraSe eu não tivesse escrito, diria que não me tinha feito ouvir bem.
    Vou repetir mais uma vez, a GroundForce contratou mais trabalhadores através de uma empresa externa para substituir os trabalhadores despedidos ! Eram ou não eram necessários ? Os só são "necessários" quando contratados por uma empresa externa ?


    Colocado por: luisvv
    Sazonalidade, sabe o que é?


    Se os trabalhadores já não eram necessários, tal como afirma a GroudForce, e eu acrescento a sua dedução, porque passou o pico de trabalho(deduzo eu, verão), eu pergunto mais uma vez: Porque é que a GroundForce contratou outros trabalhadores para o lugar dos que despediu ?
    Sazonalidade tanto é para trabalhadores da GoundForce como para externos. Ora faça lá o favor de tecer a sua consideração.
  7.  # 148

    Se os trabalhadores já não eram necessários, tal como afirma a GroudForce, e eu acrescento a sua dedução, porque passou o pico de trabalho(deduzo eu, verão), eu pergunto mais uma vez:Porque é que a GroundForce contratou outros trabalhadores para o lugar dos que despediu ?
    Sazonalidade tanto é para trabalhadores da GoundForce como para externos. Ora faça lá o favor de tecer a sua consideração.

    Não confunda as coisas. Se a Groundforce, para a sua actividade corrente contratar trabalhadores via outras empresas fá-lo para evitar a sua entrada para o quadro, e para responder a necessidades temporárias e/ou sazonais.
    No que respeita a Faro, especificamente, as últimas notícias davam conta da suspensão da operação, por ser inviável e representar metade do prejuízo da empresa. Davam ainda conta da deslocação de pessoas para substituir, até conclusão do processo, os agora despedidos.
  8.  # 149

    Colocado por: luisvvNão confunda as coisas. Se a Groundforce, para a sua actividade corrente contratar trabalhadores via outras empresas fá-lo para evitar a sua entrada para o quadro, e para responder a necessidades temporárias e/ou sazonais.
    No que respeita a Faro, especificamente, as últimas notícias davam conta da suspensão da operação, por ser inviável e representar metade do prejuízo da empresa. Davam ainda conta da deslocação de pessoas para substituir, até conclusão do processo, os agora despedidos.


    Primeiro, os 336 trabalhadores foram despedidos de forma ilegal através de um sms sem aviso prévio !
    Segundo e respondendo às suas palavras, só quem é parvo é que não vê que a GroundForce não contrata para os quadros porque (ainda) não podem despedir sem justa causa e assim contratam através de empresas externas, a "mamar" e a encher os bolsos de uns quantos amigos. O sindicato propos à administração que os trabalhadores fossem transferidos para Lisboa, onde há trabalho temporário em massa e para onde os trabalhadores despedidos podiam ter sido colocados. A administração sempre recusou dialogar com o sindicato.
    Terceiro, em Agosto de 2009, o Governo assinou um protocolo com o Grupo TAP e esta plataforma sindical, agora desrespeitado, onde se garantia a manutenção de todos os postos de trabalho nos Serviços Portugueses De Handling, e que a empresa não seria desmantelada, um ano depois, é o que está a acontecer !
    Quarto, das propostas apresentadas pelos sindicatos constava um congelamento de salários durante três anos, a suspensão total das anuidades, do pagamento dos três primeiros dias de baixa médica e outras medidas que representariam um montante muito superior ao que a empresa pretende poupar com estes despedimentos, mas nenhuma das propostas foi acatada.
    Por último, se diz que "Davam ainda conta da deslocação de pessoas para substituir, até conclusão do processo, os agora despedidos", está a dar-me razão, os trabalhadores sempre são precisos !
    Acho curioso ainda estar a defender os despedimentos selvagens que aconteceram na GroundForce.

    Podemos passar ao próximo ponto ? É que a sua posição é clara, pelo menos para mim.
  9.  # 150

    Primeiro, os 336 trabalhadores foram despedidos de formailegalatravés de umsms sem aviso prévio!

    A forma do despedimento é desagradável, mas não altera o fundo da questão: a operação de Faro é inviável naqueles termos.

    Segundo e respondendo às suas palavras, só quem é parvo é que não vê que a GroundForce não contrata para os quadros porque (ainda) não podem despedir sem justa causa e assim contratam através de empresas externas, a "mamar" e a encher os bolsos de uns quantos amigos.

    Entrando no mesmo registo, só quem é parvo é que não vê que é insustentável ter cerca de 340 pessoas efectivas, a olhar para as moscas, com contrato colectivo que estabelece obrigações ruinosas para a empresa.

    O sindicato propos à administração que os trabalhadores fossem transferidos para Lisboa, onde há trabalho temporário em massa e para onde os trabalhadores despedidos podiam ter sido colocados. A administração sempre recusou dialogar com o sindicato.

    Claro - transferir um custo fixo absurdo de Faro para Lisboa é uma grande solução....

    Terceiro, em Agosto de 2009, o Governo assinou um protocolo com o Grupo TAP e esta plataforma sindical, agoradesrespeitado, onde segarantia a manutenção de todos os postos de trabalhonos Serviços Portugueses De Handling, e que a empresa não seria desmantelada, um ano depois, é o que está a acontecer !

    É o que acontece quando se julga que os "direitos" existem só porque são dados, independentemente da capacidade de os suportar. Ou quando se tornam os contratos efectivos vitalícios...

    Quarto, das propostas apresentadas pelos sindicatos constava umcongelamento de salários durante três anos, a suspensão total das anuidades, do pagamento dos três primeiros dias de baixa médicae outras medidas que representariam ummontante muito superior ao que a empresa pretende poupar com estes despedimentos, mas nenhuma das propostas foi acatada.

    Uma coisa não impede a outra. Segundo a empresa, essas propostas serão aplicadas aos restantes funcionários.

    Por último, se diz que "Davam ainda conta dadeslocação de pessoas para substituir, até conclusão do processo,os agora despedidos", está a dar-me razão, os trabalhadores sempre são precisos ! Acho curioso ainda estar adefenderos despedimentosselvagensque aconteceram na GroundForce.


    Se são precisos? Alguns serão, enquanto a operação não cessar, qual a dúvida? E o mês de Dezembro é mês de pico de movimento, qual a dúvida?

    Podemos passar ao próximo ponto ? É que a sua posição é clara, pelo menos para mim.

    Passemos ao ponto que quiser. Neste, que fique claro: empresas a perder dinheiro são para fechar ou reestruturar, única forma de deslocar os recursos mal utilizados para outros negócios e sectores económicos.
  10.  # 151

    E só para finalizar, para perceber um pouco melhor o que custam os "direitos":

    «Só com o plano de carreiras, os salários dos trabalhadores sobem, em média 5% ao ano», exemplificou. O salário médio dos trabalhadores da Grounforce com 10 anos de casa está acima dos 2 mil euros, quer no check-in quer na placa (malas), de acordo com dados da empresa fornecidos à AF.

    Outro dos problemas a resolver é o elevado absentismo, que ronda os 20 dias por trabalhador. «Isso obriga-nos a ter 200 pessoas a mais do que seria necessário sem absentismo», explicou o administrador-delegado à Agência Financeira à margem da conferência.

    O responsável deixou claro que, se não se chegar a consenso quanto a um novo Acordo Empresa, «isso trará sérias complicações à organização, porque nunca será atingido o break-even e será muito difícil à empresa reequilibrar-se e obter nova licença para operar. Ainda que não tenha querido afirmar se as negociações com os sindicatos, em curso há mais de dois anos, estão agora bem encaminhadas, Fernando Melo garantiu que «se não acreditasse nisso, não estaria aqui».

    «Não queremos reduzir o salário dos trabalhadores, queremos é ser mais produtivos», disse. Um trabalhador que comece a trabalhar às 6:30 da manhã no aeroporto de Lisboa, tem de ir tomar o pequeno-almoço às 7. Essa meia-hora custa 2 milhões de euros por ano, tanto como o aumento anual dos custos salariais com o plano de carreiras», explicou. «Nos últimos quatro anos, de 2005 para 2010, os custos com salários aumentaram 40%, são mais 8 milhões de euros.
  11.  # 152

    Bom, já vi que quer debater mais este ponto.

    Em relação ao que respondeu sobre o que escrevi, não acrescenta nada.

    Colocado por: luisvv
    «Só com o plano de carreiras, os salários dos trabalhadores sobem, em média 5% ao ano», exemplificou. O salário médio dos trabalhadores da Grounforce com 10 anos de casa está acima dos 2 mil euros, quer no check-in quer na placa (malas), de acordo com dados da empresa fornecidos à AF.


    "Em média 5%", salário médio de 2 mil euros, dou o braço esquerdo em como a "média" é: Um chefe come 3 frangos e o que trabalha abaixo come 1 e a média é 2 ! Por isso é que já foi pedido as contas de todos os salários porque julgasse que o salário dos administradores é uma exorbitância.

    Colocado por: luisvv
    Um trabalhador que comece a trabalhar às 6:30 da manhã no aeroporto de Lisboa, tem de ir tomar o pequeno-almoço às 7. Essa meia-hora custa 2 milhões de euros por ano, tanto como o aumento anual dos custos salariais com o plano de carreiras», explicou. «Nos últimos quatro anos, de 2005 para 2010, os custos com salários aumentaram 40%, são mais 8 milhões de euros.


    Estes dois últimos comentários são fenomenais. Um gajo precisa de comer pra trabalhar, que indecente ! E ir à casa de banho, quantos milhões não custa ?! Entre 2005 e 2010 os custos com salários, esqueceram-se dizer "médios".
    •  
      king25
    • 14 dezembro 2010 editado

     # 153

    Colocado por: luisvv«Não queremos reduzir o salário dos trabalhadores, queremos é ser mais produtivos», disse. Um trabalhador que comece a trabalhar às 6:30 da manhã no aeroporto de Lisboa, tem de ir tomar o pequeno-almoço às 7. Essa meia-hora custa 2 milhões de euros por ano, tanto como o aumento anual dos custos salariais com o plano de carreiras», explicou. «Nos últimos quatro anos, de 2005 para 2010, os custos com salários aumentaram 40%, são mais 8 milhões de euros.


    Colocado por: cla_pereira

    Estes dois últimos comentários são fenomenais. Um gajo precisa de comer pra trabalhar, que indecente ! E ir à casa de banho, quantos milhões não custa ?! Entre 2005 e 2010 os custos com salários, esqueceram-se dizer "médios".


    Porque raio se toma o pequeno almoço meia hora depois de começar a trabalhar?
    Será isto verdade?
    Se for é uma vergonha...
    Então o que se deve fazer em casa tem que ser o patrão a pagar?
  12.  # 154

    Colocado por: king25
    Porque raio se toma o pequeno almoço meia hora depois de começar a trabalhar?
    Será isto verdade?
    Se for é uma vergonha...
    Então o que se deve fazer em casa tem que ser o patrão a pagar?


    Isso cheira-me a história mal contada. Entra às 6h30 e a que horas sai ? Esses 30 minutos são descontados do horário ?...
    Na Autoeuropa entra-se às 7h e a hora de almoço é de meia hora (12h - 12h30) e saisse às 15h30...
  13.  # 155

    "Em média 5%", salário médio de 2 mil euros, dou o braço esquerdo em como a "média" é: Um chefe come 3 frangos e o que trabalha abaixo come 1 e a média é 2 ! Por isso é que já foi pedido as contas de todos os salários porque julgasse que o salário dos administradores é uma exorbitância.

    Ainda bem que os seus argumentos "trazem algo de novo à discussão", embora não se perceba bem como é que a sua "convicção" sobre a composição da massa salarial da empresa é formada, e qual a relevância para o assunto...
    No mínimo, esquece que as remunerações dos orgãos sociais são expressas em rubricas diferentes das do restante pessoal.

    Estes dois últimos comentários são fenomenais. Um gajo precisa de comer pra trabalhar, que indecente ! E ir à casa de banho, quantos milhões não custa ?!.


    Fenomenal é a sua incapacidade de perceber o que é escrito: o simples facto de alguém ter que fazer uma pausa para refeição apenas 30m depois de entrar ao serviço gera dificuldades na gestão de pessoal, e resulta na obrigação de ter mais gente para fazer o trabalho, logo implica um sobrecusto. Esse sobrecusto é quantificado em X milhões de euros. Não é difícil de perceber...

    Entre 2005 e 2010 os custos com salários, esqueceram-se dizer "médios".

    Não... são mesmo os custos com salários.
  14.  # 156

    Colocado por: luisvv
    Ainda bem que os seus argumentos "trazem algo de novo à discussão", embora não se perceba bem como é que a sua "convicção" sobre a composição da massa salarial da empresa é formada, e qual a relevância para o assunto...
    No mínimo, esquece que as remunerações dos orgãos sociais são expressas em rubricas diferentes das do restante pessoal.


    A composição salarial, a meu ver, não pode existir um a ganhar 8 e outro a ganhar 80, por isso é que a média é elevada, pensava que já tinha percebido isso.

    Colocado por: luisvv
    Fenomenal é a sua incapacidade de perceber o que é escrito: o simples facto de alguémter quefazer uma pausa para refeição apenas 30m depois de entrar ao serviço gera dificuldades na gestão de pessoal, e resulta na obrigação de ter mais gente para fazer o trabalho, logo implica um sobrecusto. Esse sobrecusto é quantificado em X milhões de euros. Não é difícil de perceber...


    Como disse, essa história parece-me mal contada, os orgãos de comunicação social são a voz do dono e não questionam nada, falta aí saber qual o horário total, quem definiu essa meia-hora, foram os trabalhadores ?...

    Colocado por:cla_pereira
    Entre 2005 e 2010 os custos com salários, esqueceram-se dizer "médios".

    Colocado por: luisvv
    Não... são mesmo os custos com salários.

    O sr. sabe muito bem o que quis dizer, o custo com salários inclui os salários chorudos dos que comem 3 "frangos".

    Vamos imaginar que existe uma empresa com 10 trabalhadores a ganhar 800 eur cada um, 2 gestores a ganhar 4000 eur cada um, o sr. era o dono e propunha reduzir o salário do pessoal, faça aí uma estimativa de quanto retirava nos salários dos trabalhadores e gestores.
  15.  # 157

    A composição salarial, a meu ver, não pode existir um a ganhar 8 e outro a ganhar 80, por isso é que a média é elevada, pensava que já tinha percebido isso.

    O problema é que os factos não são convenientes para a sua argumentação - e limita-se a argumentar com convicções, sem qualquer sustentação. Não é que seja muito relevante se A ganha mais que B - Faro é insustentável na globalidade, ponto.

    Como disse, essa história parece-me mal contada, os orgãos de comunicação social são a voz do dono e não questionam nada, falta aí saber qual o horário total, quem definiu essa meia-hora, foram os trabalhadores ?...

    Lá está de novo a sua convicção a vir à baila: os orgãos de comunicação social não perguntam? Talvez. Mas estou farto de ver comunicados, entrevistas e todo o tipo de notícias com origem nos sindicatos, e em lado algum se nega isto, ou se contrapõe. E não importa saber qual o horário total - porque é bom de ver que qualquer das soluções possíveis, implica um sobrecusto - seja a sobreposição de turnos, seja a paragem das operações durante a pausa, seja outra solução intermédia.
    Quem definiu? Seguramente que foi a empresa, sempre pronta a criar dificuldades e custos extra a si própria...


    O sr. sabe muito bem o que quis dizer, o custo com salários inclui os salários chorudos dos que comem 3 "frangos".

    Lá está você... os custos dos 3 frangos são descritos à parte. E mesmo que não fossem, o consumo de frango está para além do que o aviário pode fornecer.

    Vamos imaginar que existe uma empresa com 10 trabalhadores a ganhar 800 eur cada um, 2 gestores a ganhar 4000 eur cada um, o sr. era o dono e propunha reduzir o salário do pessoal, faça aí uma estimativa de quanto retirava nos salários dos trabalhadores e gestores.

    Não retirava nada, porque os "direitos" não permitem. Teria que iniciar um processo de despedimento colectivo.
  16.  # 158

    Colocado por: luisvv
    O problema é que os factos não são convenientes para a sua argumentação - e limita-se a argumentar com convicções, sem qualquer sustentação. Não é que seja muito relevante se A ganha mais que B - Faro é insustentável na globalidade, ponto.


    A sua tecla é "Faro é insustentável", eu apresentei aqui 3 ou 4 pontos(factos) e o sr. colocou aqui, para além da sua convicção, um texto com "pontas soltas" que explicas as coisas pela rama, ainda não me disse qual o horário completo dos trabalhadores...e depois diz-me que não tenho sustentação, não inverta os papéis !

    Colocado por: cla_pereiraVamos imaginar que existe uma empresa com 10 trabalhadores a ganhar 800 eur cada um, 2 gestores a ganhar 4000 eur cada um, o sr. era o dono e propunha reduzir o salário do pessoal, faça aí uma estimativa de quanto retirava nos salários dos trabalhadores e gestores.


    Colocado por: luisvv
    Não retirava nada, porque os "direitos" não permitem. Teria que iniciar um processo de despedimento colectivo.


    Os ordenados na FP estão a ser reduzidos 5%...permitem ou não ? Também disseram ao privado para seguirem o mesmo caminho...
    Não lhe interessa responder, não lhe convém...
    Eu digo o que faria, os gestores que ganham 4000 passavam a ganhar 3000 e os trabalhadores que ganham 800 no minimo, passavam a receber 700. Eu não coloquei este exemplo e estes numeros ao acaso, actualmente em numeros "grossos", 20% da população detêm 80% do capital do país, os tais 2 gestores, e os outros 80% da população detêm 20% do capital do país, os tais 10 trabalhadores(engano meu, deveriam ser 8 para as contas baterem certo).
    • luisvv
    • 14 dezembro 2010 editado

     # 159

    A sua tecla é "Faro é insustentável", eu apresentei aqui 3 ou 4 pontos(factos) e o sr. colocou aqui, para além da sua convicção, um texto com "pontas soltas" que explicas as coisas pela rama, ainda não me disse qual o horário completo dos trabalhadores...e depois diz-me que não tenho sustentação, não inverta os papéis !

    O "texto com pontas soltas" não tem ponta solta nenhuma: são declarações do administrador, não desmentidas e elucidativas (e escusa de sugerir que os sindicatos não têm acesso aos media..).E os "factos" que apresentou, pescados num comunicado sindical, são apenas uma parte do puzzle: a empresa precisa de ser viável para poder funcionar, e Faro gera anualmente 5 Milhões de euros e gasta 11,5 só em salários.

    E é perfeitamente evidente que é irrelevante saber qual a disparidade salarial, quando se trata de uma situação destas:
    «Não queremos reduzir o salário dos trabalhadores, queremos é ser mais produtivos», disse. Um trabalhador que comece a trabalhar às 6:30 da manhã no aeroporto de Lisboa, tem de ir tomar o pequeno-almoço às 7. Essa meia-hora custa 2 milhões de euros por ano, tanto como o aumento anual dos custos salariais com o plano de carreiras», explicou. «Nos últimos quatro anos, de 2005 para 2010, os custos com salários aumentaram 40%, são mais 8 milhões de euros.

    A isto, você respondeu com parvoíces: "as pessoas têm que comer", "quanto custa ir ao WC" e "quem definiu essas pausas?".

    Os ordenados na FP estão a ser reduzidos 5%...permitem ou não ? Também disseram ao privado para seguirem o mesmo caminho...Não lhe interessa responder, não lhe convém...

    A FP tem um regime diferente, mas mesmo aí está longe de ser garantido que possa vir a ser aplicado o corte previsto. E se vier a ser, será por razões políticas, mais que jurídicas - razões que não se aplicam a qualquer empresa, muito menos a casos particulares....

    Eu digo o que faria, os gestores que ganham 4000 passavam a ganhar 3000 e os trabalhadores que ganham 800 no minimo, passavam a receber 700.

    Pois faria mal. Se o trabalho do gestor valesse os 4000, estaria a convidá-lo a mudar para a concorrência. E o mesmo vale para os trabalhadores...

    Eu não coloquei este exemplo e estes numeros ao acaso, actualmente em numeros "grossos", 20% da população detêm 80% do capital do país, os tais 2 gestores, e os outros 80% da população detêm 20% do capital do país, os tais 10 trabalhadores(engano meu, deveriam ser 8 para as contas baterem certo).
  17.  # 160

    Colocado por: luisvvBom exemplo... nos tempos de Guterres, para manter o preço dos combustíveis, o que variava era a taxa de imposto.

    Obrigado por dizer que foi um bom exemplo o meu...aliás quando existe seriedade em quem governa em detrimento dos interesses do país,fá-lo variando exactamente o imposto consuante a capacidade que a economia tem para responder às dificuldades.

    Colocado por: luisvvMas como os impostos servem para pagar despesas, e as despesas continuavam lá, o que não se cobrava em imposto sobre o combustível era cobrado noutros impostos - no limite, no ano seguinte...

    Então e agora já é diferente?(claro que não)ainda é bem pior,nem sequer se consegue saber para onde vãos os nossos impostos.
 
0.0450 seg. NEW