A versão agora publicada, assim como a anterior estão disponíveis gratuitamente no arquivo da Direcção Geral de Saúde. (são documentos demasiado grandes para anexar e disponibilizar aqui no fórum).
A notícia é fraquinha: jornal generalista, na página 50, como notícia de rodapé, sendo que a noticia que ocupa a página é sobre … pirilampos e a página seguinte é opinião do leitor. Não acrescenta nada ao que se faz nos EUA e Europa civilizada em termos de saúde pública, controlo da qualidade da água e prevenção de risco infeccioso). Não é novidade, até porque já há publicação cá desde 2004 (que deverá uma tradução de algo publicado na década de 90 no estrangeiro). A publicação, quer a de 2004, quer a de 2011, poderá ser útil e não é perda de tempo lê-lo com atenção (sobretudo para contratos de manutenção de ar condicionado e o que demais acharem conveniente).
Os números apresentados no artigo do JN devem ser tidos em conta: Ora vejamos: foram 522 casos de legionelose em 10 anos (entre 1999 e 2008) (é doença de declaração médica obrigatória, logo é o que temos em Portugal) resultantes maioritariamente de exposição “em instalações hoteleiras” (seja ar condicionado, sistemas de água quente, reservatórios, água canalizada… isto é todas as situações possíveis de exposição, conforme o referido artigo). Portanto cerca de 50 casos/ano. (Não sabemos, pela notícia, quais destes casos foram mortais, se é que os houve). Em 10 anos, em Portugal, quantos foram os utilizadores de ar condicionado, sistemas de água quente, reservatórios, … isto é todas as situações possíveis de exposição somadas? Provavelmente toda a população portuguesa, seja em casa, trabalho, centro comercial, hotel, espaços de lazer, água canalizada. Portanto temos uma exposição de cerca 10 milhões de habitantes em cada ano durante 10 anos. Assim houve 522 casos / 10 milhões de pessoas em 10 anos (número final minúsculo).
Depois de ler a publicação diga qualquer coisa ....
Cumprimentos Quando ouvir falar em legionella resistente ao cloro, aí sim, poderemos ter um problema ....
Seguindo o seu comentário: "Gostava de saber os resultados no caso de água tratada com cloro... " Aqui vai mais uma bateria deles: 1º Os autores e instituições que efectuaram este estudo vêm mencionados na 1ª página (por baixo do título) do artigo
Quando dou formações em sistemas solares térmicos alerto para esta questão e particularmente para o risco em sistemas de termossifão que estejam fora de serviço durante períodos longos e com os colectores cobertos. Também considero que existe risco quando se desliga a resistência eléctrica. Alerto também para o risco acrescido em sistemas abastecidos com captação própria, por ausência do tratamento com cloro.
O que eu aconselho é uma programação da resistência eléctrica que leve a temperatura acima dos 65º a cada duas semanas. Mesmo em sistemas com apoio instantâneo (esquentador), aconselho a permanência da resistência apenas para efeitos de elevação periódica da temperatura.
Já me chamaram parvo (e outras coisas piores certamente), que se regulam as temperaturas do apoio para 45º e que está muito bem assim, quanto mais baixo melhor. À falta de uma regulamentação específica para os sistemas solares, o bom senso e a precaução devem prevalecer.
Minimiza mas nao elimina, nesse documento d certeza k deve falar na limpeza periodica dos acumuladores para limpeza do biofilme k é onde a bacteria s desenvolve e onde existe a possibilidade d sobreviver á desinfecção termica!