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    • P+V
    • 31 janeiro 2011

     # 21

    Colocado por: zedasilvaNão há ninguém decente na sua família?
    Realmente... Tenho pena de os meus pais nunca terem aceite o convite do tio Camilo para lhe fazerem uma visita em "Nova Jersia" e poder conhecer New York de táxi....
  1.  # 22

    Falando a sério, fui confrondao com uma situação em que tenho que pedir certidões de casamento/nascimento de um bisavô. Alguem sabe como se faz isso?
  2.  # 23

    Bem isso provavelmente ainda estará na paróquia. Pelo que sei o registo civil em portugal só existe com a implantação da républica. Antes desta data todos os registos eram feitos nas paroquias.
  3.  # 24

    https://www.familysearch.org/

    É uma base de dados da igreja mórmon, e como quem se converte também converte os antepassados, penso que sejam cuidadosos. Funciona muito bem até o virar do seculo XIX.
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  4.  # 25

    Colocado por: zedasilvaBem isso provavelmente ainda estará na paróquia. Pelo que sei o registo civil em portugal só existe com a implantação da républica. Antes desta data todos os registos eram feitos nas paroquias.


    O problema é q não sei qual a paróquia, só sei que será no Porto ou em VN de Gaia.
  5.  # 26

    Em 2horas isto já vai em 25 comentários ?!?

    Agora não tenho tempo, mas daqui a pouco já explico como se faz (ou, como eu fiz) uma árvore genealógica que se preze.

    Sim, FernandoG, vamos todos dar a Afonso Henriques. O problema é conseguir documentá-lo.

    Paramonte,
    Para ter uma certidão de nascimento/casamento de um bisavô, e não sabe nem onde nem em que data ele nasceu/casou, o melhor começar por pedir a do antepassado (avô ou avó) que é filho(a) desse bisavô.

    O seu pai (ou mãe) saberá dizer-lhe onde pedir a certidão narrativa completa do filho(a) desse bisavô.
    Na certidão narrativa desse seu avô(avó), menciona:
    1 . O nome dos pais dele (seus bisavós);
    2. O local (paróquia / freguesia) de nascimento dos seus bisavós;
    3. A residência dos seus bisavós;
    4. A profissão dos bisavós;
    5. O nome dos 4 trisavós.

    Com estes dados, basta dirigir-se à Conservatória do Registo Civil (ou, se for anterior a 1911, ao Arquivo Distrital) e pedir a certidão (OU, o registo PAROQUIAL de baptismo de... NOME; filho DE... e DE...; nascido na freguesia de ....; na data ...). Isto porque os arquivos com mais de 100 anos, saem das conservatórias para os Arquivos Distritais.

    Veja aqui os vários Arquivos Distritais. http://www.aatt.org/site/index.php?P=3

    Muitas vezes a idade é dada em XX anos, pelo que só sabemos o ano aproximado em que a pessoa nasceu. Nesse caso, indica-se a «nascido entre os anos 18xx e 18yy».

    Até já.
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  6.  # 27

    Colocado por: FDAcho que também nada no Tejo, todos os dias faz Cacilhas - Belém às 5h45 da manhã.
    Já fiz essa travessia a nado, é verdade. Mas prefiro os 5km que vão de Algés a Oeiras.

    Colocado por: zedasilvaO Luis para além da sua Cruzada contra as telhas ainda tem tempo para se dedicar ao cultivo de árvores geneológicas?: )
    Também é verdade. Só que há já alguns anos que abrandei o meu afã nessas «agriculturas».

    Tudo começou quando encontrei em casa de uma avó uma carta de brazão de armas, data de 1667, conseguida por um jovem licenciado com enorme ambição de ascenção social que consegue que tracem a sua genealogia até ao 5.º avô - um tal D Francisco de Melo Alvim, que foi da Fidalgo da Casa do Rei D Sebastião.
    A propósito, foi este D Francisco que foi o primeiro proprietário e que deu o nome à CASA Melo Alvim, em Viana do Castelo.

    Levei ANOS a ligar o jovem licenciado de 1667 à minha família, e este ao tal D Francisco. Mas batia tudo certo!

    Depois, num longínquo Natal, afirmei que estatísticamente tínhamos de descender todos de D Afonso Henriques. Risota geral.
    Nessa altura eu nem desconfiava que os maiores genealogistas portugueses já o haviam defendido há mais de 100 anos. «Todos os portugueses de hoje descendem de todos os portugueses de 1150». Entenda-se: todos os portugueses «com 8 bisavós portugueses», e de todos os portugueses de 1150 «que deixaram descendência», claro!

    No Natal seguinte já tinha várias árvores que me ligavam a Afonso Henriques por vários ramos.

    Depois, não consegui parar. O trabalho detectivesco; a dificuldade na tradução de documentos antigos; a emoção da descoberta e de termos nas mãos testemunhos escritos, com centenas de anos, dos nossos antepassados...

    Exemplos de curiosidades:
    - «avô» chamado António Rua da Egreja, filho de uma "Rua" e de um "Egreja", que morava na... Rua da Igreja, claro!
    . a emoção ao descobrir o primeiro antepassado morto em Alcácer-Quibir (o "alferes barcelense", Gaspar de Goes Rego);
    . o afincado estudo de Fernão Lopes para saber de que lado das lanças de Aljubarrota estavam os meus antepassados (estavam de ambos os lados, mas os do lado errado morreram quase todos);
    . a descoberta que o «de Castro» da minha mãe não vem da «fermosa Inês» como a família reclamava (impossível, porque os filhos de Pedro e Inês eram «de Portugal»)... mas sim, e em linha recta, do PAI da desdita Inês. :-)
    - descobrir que , afinal, também descendo da Inês de Castro. E que também descendo de dois dos seus ASSASSINOS!
    - descobrir, a dada altura, que temos antepassados vindos da Escandinávia, de Novgorod, de Kiev, do Médio Oriente,...
    - descobrir que descendemos dos nossos heróis e vilões da escola (Guilherme o Conquistador, Harold - o usurpador que morreu em Hastings - S. Alfredo o grande, CarlosMagno, a Rainha Santa, o «Lidador», João Sem Terra, São Vladimiro de Novgorod, S. Luís IX de França, etc.).
    - vários antepassados que eram padres, bispos, freiras...;
    - algumas «mães incógnitas» (isto é, ou eram criadas ou escravas);
    - um «homem postiço», posto na Roda da Igreja;
    - etc.

    - Tenho identificados antepassados até Antes de Cristo.
    Exemplo: Helena de Adiabene (na antiga Síria), filha do rei Izatés, nasceu cerca de 15AC, e converteu-se ao judaísmo. Descendo dela por via de um tal Aka Makhir ben Habibai David (descendente do REI DAVID) que casou cerca de 740 com uma filha de Carlos Martel (e irmã de Pepino).
    Não sei se estão a ver: Os carolíngios tinham sangue hebreu e este Aka Makhbir ben David foi para aí 11.º avô de Afonso Henriques.
    Por outro lado, há quem defenda que uma das principais famílias fundadoras de Portugal, os Maia (lembram-se do «Lidador», Gonçalo Mendes da Maia?), descendem em linha masculina directa de Ali e Fátima, sendo Fátima a filha do Profeta do Islão.

    Temos, portanto, que os hebreus que vieram para a Península eram desdendentes da casa de David (tal como a Virgem), e por outro que - provavelmente - todos nós descendemos da família Quraysh, o clã do Profeta.

    Não me digam que não é apaixonante !

    Ah! Mas atenção! Apesar de ter descoberto que sou "primo" do D Duarte de Bragança, não deixei de ser Republicano. Até porque devo ser dos poucos portugueses da minha geração em que tanto o pai como a mãe são Comendadores da República. :-)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Alice Gonçalves, ?, skypt
  7.  # 28

    Estou impressionada!!! Luís, tem que me ajudar. Mas se descobrir que tenho ciganos na família paraos de imediato e não se conta a ninguém, vale?
    •  
      FD
    • 1 fevereiro 2011

     # 29

    Colocado por: Luis K. W.Já fiz essa travessia a nado, é verdade. Mas prefiro os 5km que vão de Algés a Oeiras.

    Mau... estava a brincar e agora é mesmo verdade? :)

    Nadou naquela água? É preciso coragem...
    •  
      MRui
    • 1 fevereiro 2011

     # 30

    Colocado por: Luis K. W.eram desdendentes da casa de David (tal como a Virgem)

    Qual virgem?
  8.  # 31

    Estou impressionado Luis.
    Para mim você a partir de hoje merece-me todo o crédito sempre que reclamar contra as telhas os algerozes entupidos ou até os ninhos dos passarinhos.
    E eu aqui todo entusiasmado só porque descobri ter antepassados que andaram pelo Brasil e pela Argentina.
    Vai-se a ver ainda sou descendente da Virgem.
    • rarl
    • 1 fevereiro 2011

     # 32

    O que eu já me ri com os vossos comentários :D

    mas agora a sério..como é que eu posso descobrir os meus antepassados? Recordo-me prefeitamente da minha bisavó materna, mas por parte do meu pai já não.. Sei que tenho familia no Brasil e na Venezuela creio eu..mas não sei mais nada!
  9.  # 33

    Colocado por: FDMau... estava a brincar e agora é mesmo verdade? :)
    Nadou naquela água? É preciso coragem...
    FD,
    Se me perguntarem o que eu «sou», respondo que sou em primeiro lugar aquilo que faço nos "tempos livres" e que gosto de fazer: NADADOR.
    E é mesmo verdade. Já atravessei o Tejo em vários locais:
    Vila Franca-Alhandra - Já fiz várias vezes, e NÃO recomendo.
    Travessia do Tejo - grande experiência, mas cuidado com as correntes !
    Algés-Oeiras - Fazer esta prova com a corrente a favor é um es-pe-ctá-****-lo. Sobretudo quando, frente a Sto Amaro, nadamos a mais de 400m da costa (em direcção à Marina de Oeiras).

    Para além disto também gosto de visitar prédios (/monumentos) antigos, admirar belas paisagens, ler sobre factos históricos.
    E para isso nem é preciso ir muito longe. Nestes aspectos, Portugal é um belo e riquíssimo país.

    Colocado por: MRuiColocado por: Luis K. W.: «eram desdendentes da casa de David (tal como a Virgem)»
    Qual virgem?
    Desculpa, MRui. Devia ter sido mais preciso: referia-me à mãe de Jesus (não o Jorge. O outro).

    Colocado por: Princesa_ ...Mas se descobrir que tenho ciganos na família paraos de imediato e não se conta a ninguém, vale?
    Vale.
    Mas, a menos que esteja claramente mencionado nos Registos (tipo: "Lelo, cigano, nascido em..."), nunca descobrirá a raça ou a cor da pele do seu antepassado.
    Lembre-se que muitos escravos e criados (negros, malaios, «jaos», «chins», etc.) eram trazidos para a «metrópole» e adoptavam nomes cristãos e o apelido dos patrões.
    Portanto, se tiver um antepassado chamado «Manuel de Mascarenhas e Castro» ou «António de Vasconcelos e Almeida Portugal» não se impressione... pode não ter nada a ver com algum Duque ou Marquês. :-)
  10.  # 34

    Colocado por: rarlO que eu já me ri com os vossos comentários :D
    mas agora a sério..como é que eu posso descobrir os meus antepassados? Recordo-me prefeitamente da minha bisavó materna, mas por parte do meu pai já não.. Sei que tenho familia no Brasil e na Venezuela creio eu..mas não sei mais nada!

    A Genealogia foi (ok... ainda é) para mim um hobby. Portanto, creia-me, pelo menos eu não estava a brincar. :-)

    O que você tem de fazer é começar por pegar nos Registos de Nascimento da sua mãe.

    O Registo refere:
    1. nome da sua mãe,
    2. data e local de nascimento da sua mãe,
    3. nome do pai e mãe (seus avós maternos ) da sua mãe,
    (por vezes até menciona a profissão dos avós)
    4. local de nascimento do pai e mãe da sua mãe,
    5. idades do pai e mãe da sua mãe (ficamos a saber mais ou menos o ANO de nascimento deles)
    6. residência do pai e mãe da sua mãe
    (por vezes diz o nome da rua e número da porta)
    7. nome dos pais e mães (seus bisavós maternos) do pai e mãe da sua mãe.

    Com os dados obtidos (3., 4., 5., e 7.) dirigimo-nos à Conservatória do Registo de Nascimento respectivo (ou Arquivo Distrital, se tiverem nascido há mais de 100 anos) e pedimos a Certidão de Nascimento (ou Registo Paroquial de Baptismo, se anterior a 1900-ou-lá-o-que-é) dos seus AVÓS.
    E é só repetir a operação em cima.

    Para sair mais barato, peça *fotocópias simples* desses Registos (não precisam de ser certificados, uma vez que apenas se destinam a uma "pesquisa genealógica" pessoal).

    É um trabalho de paciência. Tem de se ir «subindo» degrau a degrau, geração a geração. Não se deve procurar um bisavô sem se ter a certeza dos dados do avô.

    Nota: O Registo Civil já existia (1875?) e era obrigatório para os não-católicos antes da implantação da República.
    Os Registos Paroquiais de Baptismo/Casamento/Óbito tornaram-se obrigatórios pelo Concílio de Trento mas, na prática, só se aplicaram desde o sec.XVI.
    Suponho que era para haver uma maneira de controlar os «cristão-novos». Mas quando começaram estes Registos (uns 50 anos após o édito de "expulsão" de D Manuel I), já a maioria dos cristãos-novos se tinham "misturado" com a restante população.

    É por isto que é possível traçar os nossos antepassados EM PORTUGAL, com alguma segurança, até 1500-e-muitos ou 1600's.

    Boa sorte.
    Concordam com este comentário: noves fora
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rarl, noves fora
  11.  # 35

    Bom, se não se consegue saber se eram ou não lelos, concordo! :D
  12.  # 36

    Eu gostava de ter um cigano na família. Mas pelo que parece o único que se dedicou à construção fui eu : (((
  13.  # 37

    Boas

    Mas se descobrir que tenho ciganos na família paraos de imediato e não se conta a ninguém, vale?

    Claro que não corre esse risco, é do conhecimento geral que as princesas são umas mimadas e mimalhas mas de sangue azul e pele clara, autênticas Lady Guinevere do séc. XXI. Por apurar a questão do ascendente paterno: Artur ou Lancelot? Por mim apostava nalgum palafreneiro (adoro esta palavra).

    Os plebeus cumprimentos de um humilde descente de uma mistura de brácaros, ciganos e cafres, entre os quais alguns palafreneiros (é que gosto mesmo desta palavra) e criados que se mais não fizeram pela descendência dos seus senhores foi porque não puderam (ou as senhoras não estiveram pelos ajustes)
    José Cardoso
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    •  
      FD
    • 1 fevereiro 2011 editado

     # 38

    Bem, se começamos a falar de raças, lembro-me de a Oprah falar num teste de DNA que pode tirar as vossas certezas/incertezas do caminho e ainda acrescentar mais algumas: https://www.23andme.com/
    E só custa USD$199! Boa Mike!
  14.  # 39

    Colocado por: FDE só custa USD$199! Boa Mike!


    Sim?
  15.  # 40

    J Cardoso,

    Que maldade para com a princesa do forum! lol Não seja assim pah! :)
 
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