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    • A123
    • 15 setembro 2008

     # 1

    Vi uma página de uma arquitceto cujo trabalho me agradou bastante contudo este mora bastante longe de mim +- 120 km!
    Acham que é adequado trabalhar com uma pessoa que é de tão longe e pode ou nao conhecer a camara da minha residência? Correrei algum tipo de risco?
  1.  # 2

    Estas coisas não são matemática, pode correr tudo bem ou tornar-se mais complicado pela distância, mas tambem lhe pode sair o "saco furado" com um arquitecto da zona.
    Aconselho a recolher mais informações e exemplos antes de tomar uma decisão.
    Eu por exemplo não cobro nada por uma reunião prévia sem compromisso, apenas para dar a conhecer os meus trabalhos e algumas indicações prévias ao projecto.
    • A123
    • 15 setembro 2008

     # 3

    Desculpe a ignorÂncia, mas o que são indicações previas?
  2.  # 4

    Fazer uma 1ª analise ao que quer, ao terreno, o que pode ali construir, etc...
  3.  # 5

    não não tem de ser da zona, até pode estar do outro lado do atlantico, se lhe forem fornecido todo o trabalho direitinho, houver comunicação clara e concisa, desde que haja comunicação e confiança, este é o ponto essencial...
    convem é essencial uma visita ao sitio de obra depois de isso, não é obrigatorio.
  4.  # 6

    Caro A123.. é como o Marco1 e o Fernando Gabriel, dizem...
    só não concordo com o Fernando num aspecto ;) - durante o e depois do projecto ( durante a obra), é imprescindível ir acompanhando a obra e ir ao local. a frequencia destas visitas têm a haver com a complexidade da obra, bem como do que foi previamente contratado com o Dono de obra e suas expectativas...

    PS: Normalmente existe um "limite" geográfico de actuação... mas existem excepções que poderão ser feitas. Tudo dependerá do tipo, dimensão e remuneração do projecto...
  5.  # 7

    Já projectei uma moradia a mais de 200km, e correu bem. O cliente optou por contratar as especialidades e assistência à obra a um eng. local. Tratando-se de moradias (sobretudo em autarquias mais pequenas) e se não houver disparates no projecto (tipo, abrir vãos a 1m do terreno do vizinho) a aprovação também costuma correr bem). Ficou a 375€/m² (mas 1/3 da área era a garagem em cave). Um pouco mais, porque o cliente optou, depois, por caixilharia com corte térmico.
    Só precisei de ir uma vez à obra, deslocação recompensada com um almoço de cabrito.
  6.  # 8

    Já fiz a direcção técnica de uma obra em que a equipa de projecto estava a mais de 300 km de distância.
    È certo que era um projecto mto completo e explicito mas sempre que foi preciso algum esclarecimento o mesmo foi prontamente feito quer por telefone quer por mail.
    Desde que tenha confiança nesse arquitecto creio que as coisas podem correr bem, desde que a haja uma boa direcção técnica e uma boa fiscalização
  7.  # 9

    Colocado por: AugstHillSó precisei de ir uma vez à obra

    Ou a obra era muito simples, ou a minha é muito complicada, pois o meu arquitecto passa varias vezes por semana (em certas alturas da obra todos os dias mesmo) pela obra...
  8.  # 10

    A obra era muito simples, e não fui eu o Director de Fiscalização da Obra. As dúvidas, em relação ao projecto eram esclarecidas por telefone ou email.
    Quando sou eu o Director de Fiscalização da Obra, o mínimo é 1x por semana, e sempre que haja alguma dúvida mais pertinente
  9.  # 11

    Colocado por: Pedro BarradasCaro A123.. é como o Marco1 e o Fernando Gabriel, dizem...
    só não concordo com o Fernando num aspecto ;) - durante o e depois do projecto ( durante a obra), é imprescindível ir acompanhando a obra e ir ao local. a frequencia destas visitas têm a haver com a complexidade da obra, bem como do que foi previamente contratado com o Dono de obra e suas expectativas...

    PS: Normalmente existe um "limite" geográfico de actuação... mas existem excepções que poderão ser feitas. Tudo dependerá do tipo, dimensão e remuneração do projecto...


    Pedro voltamos à confiança, se tiver um empreiteiro de confiança e um bom director de obra e claro fizer projecto de execução(pelo menos mapa de acabamentos e de vãos), não há problema nenhum, o problema é encontrar empreiteiros de confiança que cumpram os desenhos, ou ao menos que gastem dinheiro numa chamada se tiverem duvidas :)

    há e claro se pelo menos se vai uma vez no inicio, fazer o levantamento, é para estar pelo menos um dia todo a olhar para a obra e questionar problemas que possam surgir no futuro em projecto e em obra, tem de se fazer sempre esse exercicio, se não ai é que se passa todos os dias em obra.
  10.  # 12

    Colocado por: AugstHillA obra era muito simples, e não fui eu o Director de Fiscalização da Obra. As dúvidas, em relação ao projecto eram esclarecidas por telefone ou email.
    Quando sou eu o Director de Fiscalização da Obra, o mínimo é 1x por semana, e sempre que haja alguma dúvida mais pertinente


    lá está desde que haja comunicação...quando houver duvidas é só perguntar, via email telefone, por isso eu faço plantas de obra identificando quadrantes para tornar a conversa mais exacta.
  11.  # 13

    Colocado por: AugstHillou ao menos que gastem dinheiro numa chamada se tiverem duvidas :)

    Nem isso fazem? :)
    Há que poupar para o tão falado por aqui "topo de gama"... :)
  12.  # 14

    O que eu continuo a achar piada é que não há coragem para acabar com técnicos responsáveis, directores de fiscalização etc e pura e simplesmente quem fizesse um projecto fazia uma obra e o empreiteiro não seria mais que um serviço contratado.
    Talvez assim acabassem os projectos a granel.
    Eu sei que isto é uma ideia um pouco insipiente mas talvez fizesse muita coisa andar com os pés na terra.
    E certas obras muito boas que vemos por esse mundo fora e em revistas, foram concerteza muito acompanhadas pelos projectistas no seu decorrer pois entre o desenho e a execução há muita coisa que pode ser melhorada em obra e até muitos processos construtivos podiam ser alterados e actualizados durante a execução. Pode-se dizer que isto subrevertiria todo o sistema juridico e instrutório da situação actual mas numa optica de responsabilização não seria possivel semelhante simplex??
  13.  # 15

    marco1
    Já imaginou o seu colega siza a ter que fazer a direcção técnica das obras que projecta? Acha que ele está para isso? Quanto muito alguém do seu gabinete. Ora ser alguém do gabinete do projectista ou um profissional externo não fará grande diferença.
    A questão está em começar-se a responsabilizar as pessoasa pelas suas obrigações.
    Se é director da obra é pra a dirigir e não apenas para assinar o livro e comer um cabritos : ))
    Ok confesso que uns cabrititos não sabem nada mal quando tudo corre bem
  14.  # 16

    Não tenho conhecimento preciso mas de certeza que o arq. Siza acompanha muito de perto a execução das suas obras e até dar-se ao luxo de ser como que um campo de experimentação das suas ideias melhorando-as mesmo em obra. Agora uma coisa é verdade, é muito bem pago para isso.
  15.  # 17

    Colocado por: zedasilvamarco1
    Já imaginou o seu colega siza a ter que fazer a direcção técnica das obras que projecta? Acha que ele está para isso?


    Está sim senhor. Projectou um conjunto habitacional na Guarda e acompanhou a obra. E o empreiteiro ainda teve de suar, porque havia caderno de encargos e contrato, e se não ficava conforme o projecto, deita abaixou e faz outra vez como deve ser...
  16.  # 18

    As que conheço foram acompanhadas por colaboradores dele. Sendo que este visitou a obra em alguns momentos importantes.
    Claro que todos nós gostariamos de ter a sua "capacidade/nome" para poder-mos fazer algumas experimentações em obra, ou só para fazer o comentário que assisti aquando da inauguração de uma obra sua.
    Perguntavam-lhe os representantes do dono de obra que tanto se tinham empenhado em enchê-la de vasos de flores e plantas para ficar mais bonita nas fotos:
    Então Sr. arquitecto como acha que ficou a obra.
    Ao que ele responde:
    A obra está boa nem era de esperar outra coisa. Gostava era de saber quem é que encheu isto de couves?
  17.  # 19

    zedasilva

    imagine que em vez do siza era a empresa x, e composta por x pessoas, assim sendo, sócios ou colaboradores não serão a cara dessa empresa??
  18.  # 20

    Boas

    Vi uma página de uma arquitceto cujo trabalho me agradou bastante contudo este mora bastante longe de mim +- 120 km!
    Acham que é adequado trabalhar com uma pessoa que é de tão longe e pode ou nao conhecer a camara da minha residência? Correrei algum tipo de risco?

    1 - Na minha opinião é quase irrelevante a distância entre a obra e a localidade do autor do projecto de arquitectura, e digo quase porque apesar de tudo o autor do projecto não tem de deslocar-se com frequência à obra. Na verdade, apenas é absolutamente necessário lá ir para avaliar o local e o enquadramento da construção. Durante a obra, apenas em casos pontuais, como dúvidas que não possam ser esclarecidas por outro meio, mas hoje em dia quase não é necessário dados os meios de comunicação existentes
    2 - O mesmo se passa para o ou os autores dos projectos de especialidades.
    3 - Parto do princípio que estamos a falar de pessoas competentes que elaborem projectos como deve ser.
    4 - No que diz respeito à execução da obra, a coisa fia mais fino e penso que a melhor solução passa por contratar uma fiscalização competente e aí sim, se estiverem sediados perto da obra vai sair-lhe mais barato. É a fiscalização que tem de ir à obra com frequên cia Acima de tudo deve ser alguém em quem tenha toda a confiança.

    Resumindo:
    Se gostou do trabalho desse arquitecto, contrate-o independentemente da distância. Acima de tudo, (já sei que vou ouvir por dizer isto) não trabalhe com base na confiança que possa ter no empreiteiro, não é que deva desconfiar à partida, mas é demasiada responsabilidade para proceder desse modo. Se ele for sério - e contariamente ao que alguns pensam, ainda há muito que o são - facilta a vida ao fiscal de obra e tudo correrá melhor. Se o não for, terá a fiscalização para o meter na linha. O que não acredito é que possa haver uma fiscalização séria com uma visita à obra por semana. Em resumo, quando chega à fase de execução da obra, o elemento mais importante para si é a fiscalização.

    Boas sorte e
    cumps
    José Cardoso
 
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