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    • eu
    • 1 março 2011

     # 1

    Colocado por: MRuiPiores para quem? Sei que a palavra socialismo tem servido para muita coisa, até para algumas aberrações, mas no essencial não me parece que seja pior para quem vive honestamente do seu trabalho sem precisar de explorar o próximo.


    Eu sou muito pragmático. O Socialismo é muito bonito no papel, mas na prática é um desastre. Mostrem-me onde é que o Socialismo funciona ou funcionou melhor que as democracias liberais. Onde?

    Cuba?
    • eu
    • 1 março 2011

     # 2

    Colocado por: tobE quando tal esses 150€ que esse patrão poupou com a troca de funcionário, servem para nesse mesmo dia pagar uma jantarada com os amigos num qualquer restaurante...e a familia do desempregado a passar fome...eu perdia a cabeça...


    Já pensou que ao fazer isto, está a dar trabalho aos funcionários do restaurante?
    • tob
    • 1 março 2011

     # 3

    Colocado por: eu

    Já pensou que ao fazer isto, está a dar trabalho aos funcionários do restaurante?


    Então se esse empresário não fosse nesse dia ao restaurante, os funcionários ficariam sem trabalho...então dentro desse restaurante todos que lá estavam a jantar tinham acabado de mandar um miserável para o desemprego??...será que esse empresário se não trocasse de funcionário nesse dia, não iria na mesma jantar fora??...será que esses 150€ faziam-lhe assim tanta falta??...será que ele não tinha reparado que o preço que lhe pagava já era muito barato (trabalhar toda a noite, não pagar segurança social, subsidios, irs)...ele para além de estar a explorar um pobre, ainda passou a explorar muito mais um outro??...será que esse empresário não terá filhos, e não tem a capacidade de se colocar num lugar de um pai??...e imaginar os seus filhos e mulher a passar fome???....agora se fosse um empresário que estivesse em sérias dificuldades, ainda puderia compreender...mas se fosse eu acho que ele não iria gastar esse dinheiro para o restaurante...
    •  
      MRui
    • 1 março 2011 editado

     # 4

    Colocado por: euO Socialismo é muito bonito no papel, mas na prática é um desastre. Mostrem-me onde é que o Socialismo funciona ou funcionou melhor que as democracias liberais. Onde?
    Cuba?

    Por exemplo.

    Já visitou Cuba? Caso não o tenha feito, pode sempre pedir algumas informações aos portugueses que lá foram receber tratamentos médicos porque em Portugal não encontraram soluções para os seus problemas de saúde. Eu sei que a Saúde é uma coisa sem importância na vida das pessoas e não podemos eleger um item desses para comparar países.

    Sabe aquele ex-dirigente da JSD, ex-deputado e actual conselheiro do PSD que se chama Jorge Nuno Sá? Caso não saiba, posso dar-lhe uma pista: ele é de direita e não gosta muito de socialismos. Mas... veja bem como são as coisas, aproveitou uma lei de esquerda e casou-se com outro gajo. Foi o primeiro político gay a casar em Portugal ao abrigo da nova Lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas... veja lá bem como são estas coisas, sabe como é que ele conheceu o marido, que por acaso é venezuelano? Conheceu-o quando ambos acompanhavam familiares em tratamentos de saúde... em Cuba.

    Ver notícia aqui
  1.  # 5

    mas no essencial não me parece que seja pior para quem vive honestamente do seu trabalho sem precisar de explorar o próximo.
    A estória contada pelo j cardoso ilustra bem a quem não interessa o socialismo.


    Importa-se de explicar em que é que o caso relatado tem alguma coisa a ver com liberalismo?

    E importa-se de explicar o que seria diferente num regime socialista?
  2.  # 6

    Colocado por: euJá pensou que ao fazer isto, está a dar trabalho aos funcionários do restaurante?

    E não o choca saber que está a explorar um trabalhador e, mandou outro para o desemprego? E, para que esses possam comer bem no restaurante, há uma família em casa a pasar fome? Por acaso já passou por esse flagelo que é estar desempregado? Todos os dias levantar-se da cama sem saber o que fazer? Sei do que falo. Aos 52 anos de idade e 38 anos de trabalho, conheci esse drama social que, infelizmente cada vez mais afecta os trabalhadores. Apesar de nem tudo ser um "mar de rosas" prefiro viver num regime de socialismo democrático. Em suma, em LIBERDADE!
    •  
      MRui
    • 1 março 2011

     # 7

    Colocado por: luisvvImporta-se de explicar em que é que o caso relatado tem alguma coisa a ver com liberalismo?

    Não me importo nada, embora comece a ficar com a sensação que é tempo perdido. O caso relatado passou-se porque estamos a viver num regime pro-liberal, mascarado com uns resquícios de Estado-Social. O caso relatado não teria sido possível acontecer naqueles poucos anos pós 25 Abril. A revolução de Abril foi estrangulada no 25 Novembro e condenada a morte lenta a partir daí. O resultado está à vista e não é preciso guardar sigilo.


    Colocado por: luisvvE importa-se de explicar o que seria diferente num regime socialista?

    Seria o inverso de um regime liberal. Para mais detalhes e esclarecimentos, favor consultar literatura do Karl.
  3.  # 8

    Diz a história que o «Grupo Outubro» foi um dos melhores grupos de música de intervenção no período que se seguiu ao 25 de Abril. Era formado por Carlos Alberto Moniz e a sua mulher, Maria do Amparo , por Pedro Osório, Madalena Leal e Alfredo Vieira de Sousa. Lançaram dois discos, «A Cantar também a gente se entende» (1976) e «Cantigas de ao pé da porta» (1977).
    É do primeiro álbum a canção que hoje vos trazemos, «A luta vai ser dura companheiro».
    No blogue «Cantigueiro», de Samuel, um comentador anónimo descreve assim o momento em que esta música foi cantada em 1976: «Então, aqui vai uma opinião insuspeita: o Grupo “Outubro” protagonizou o que de melhor se fez na música de intervenção em Portugal.
    Só um Grande grupo conseguia (eu estava lá, eu vivi-o), pouco tempo depois do 25 de Novembro, levar um Pavilhão dos Desportos (hoje Pavilhão Carlos Lopes) apinhado de gente, às lágrimas, com uma canção cujo título não recordo (seria a luta vai ser dura companheiro?), mas que no refrão dizia “por cada voz calada, mil vozes vão romper, gritando a força deste povo, que não se vai render”.
    E de repente, um pavilhão inteiro, de lágrima ao canto do olho, soltou-se num grito de determinação e força, tão longo e tão intenso que, 35 anos depois, ainda o consigo descrever ao pormenor.
    Um abraço ao Samuel e à Maria do Amparo, porque a história, também é isto.»

    Letra completa:

    A luta vai ser dura camarada
    Mas nada se conquista sem canseira
    Com o sangue vertido na jornada
    Faremos palmo a palmo a sementeira

    Por cada voz calada
    Mil vozes vão nascer gritando a força deste povo
    Que não se vai render

    A luta vai ser longa companheiro
    Mas quem sabe esperar não desespera
    Teremos de lutar de corpo inteiro
    Pois temos o futuro à nossa espera

    A luta vai ser longa camarada
    Mas cada passo em frente é mais um passo
    Havemos de vencer a caminhada
    Que o povo não se vence pelo cansaço

    Por cada voz calada
    Mil vozes vão nascer gritando a força deste povo
    Que não se vai render

    A luta vai ser dura companheiro
    Mas nada mudará o rumo à história
    Lutando pela paz no mundo inteiro
    Nós temos a certeza da vitória

    Por cada voz calada
    Mil vozes vão nascer gritando a força deste povo
    Que não se vai render

    Quem quiser ouvir é aqui:
    http://grupoutubro.com.sapo.pt/index.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Layman
  4.  # 9

    Só falta dizer que é esse o objectivo dos liberais.

    Não. O objectivo dos liberais é uma sociedade sem classes, onde todos trabalham para o bem comum, o mel e o leite escorrem, e anjinhos tocam harpa a cada esquina.
    Ai não, espere, isso eram os outros. Deixe cá ver: o objectivo dos liberais é apurar a raça humana, de forma a criar um homem novo, para o que é obviamente necessário o sacrifício das liberdades de alguns. Mas tudo se faz pelo bem comum.

    Para quem – como se vê noutra discussão – se socorre da legislação para justificar o facto de grandes grupos económicos, como a banca, pagar impostos ridículos ao mesmo tempo que cala e esconde a promiscuidade entre esses grupos e os legisladores que elaboram as leis por encomenda enquanto preparam o caminho para um cargo dourado naqueles mesmos grupos, diria que está hoje muito inocente. Ou não, se calhar está a tentar fazer de mim inocente.


    1) Parece-lhe um abuso que lucros que já foram tributados nas "empresas-filhas" estejam isentas de voltar a ser tributados nas empresas-mãe (SGPS), cuja única actividade é deter participações?

    2) Os bancos pagam os mesmos impostos que as restantes empresas. Sucede que
    a) Parte dos seus lucros são tributados nos países de origem. Abuso seria tributá-los de novo, cá.
    b) Para determinação do lucro tributável, os bancos têm a possibilidade de deduzir os custos do SAMS (inexistentes para as restantes empresas). Parece-lhe abusivo? Abusivo talvez fosse obrigar a pagar sobre despesas que lhes foram impostas.
    c) Zona Franca da Madeira - a possibilidade de ter taxa reduzida de tributação sobre até 15% do lucro, se obtido via ZFM. Esta não faz grande sentido, mas a sua eliminação teria resultado próximo do zero em termos de aumento da tributação.

    Claro que podemos ficar pelas "gordas" dos jornais, e ficar na convicção de que os sacanas dos bancos é que são culpados desta **** toda porque não pagam impostos. Ou então podemos pesquisar e saber se pagam, e/ou porquê.
  5.  # 10

    Para quem defende que o estado apenas se deve ocupar praticamente da justiça e da defesa como se o cidadão tivesse a obrigação de colaborar na defesa de um país que não lhe proporciona a oportunidade de uma vida minimamente digna e onde a igualdade de direitos é uma miragem, é uma pergunta hipócrita.

    Right back at you: para quem defende que o cidadão deve abdicar do fruto do seu trabalho para sustentar parasitas, é uma formulação hipócrita.

    Para quem acha que os assuntos laborais devem ser tratados apenas entre patrão e empregado, esquecendo a posição de força do empregador, acho uma pergunta parva.

    Isso da posição de força é muito giro, mas falacioso. Quem tem mais poder negocial - o patrão que procura um empregado por X, ou o empregado que só está disposto a trabalhar por Y ?
    Resposta: depende.

    Todos temos direito à dúvida, mas umas leituras sobre as transformações que o mundo sofreu desde o século das luzes talvez fossem esclarecedoras. Apesar de tudo, tenho grandes dúvidas acerca do seu interesse num “mundo melhor”. Ou vai dizer-me que é esse o objectivo dos liberais?


    Se por "mundo melhor" se refere a um mundo do tipo socialista, seja nas versões "boas" (de esquerda) ou "más" (social-nacionalismo), não.
    Se por "mundo melhor" se refere a um mundo em que cada um é livre de definir os seus objectivos e forma de vida, obviamente que sim.
    A questão reside portanto na definição de "melhor".

    Isso não sei, soube de regimes que se intitulavam socialistas mas tenho séria dúvidas que o fossem. Ou será que por se intitular assim a República Popular e Democrática da Coreia (do norte) é realmente popular e democrática? Estou à vontade, a minha utopia não é o socialismo.

    Depende. If it looks like a duck, it smells like a duck, it quacks like a duck...
  6.  # 11

    Então se esse empresário não fosse nesse dia ao restaurante, os funcionários ficariam sem trabalho...então dentro desse restaurante todos que lá estavam a jantar tinham acabado de mandar um miserável para o desemprego??...será que esse empresário se não trocasse de funcionário nesse dia, não iria na mesma jantar fora??...será que esses 150€ faziam-lhe assim tanta falta??...será que ele não tinha reparado que o preço que lhe pagava já era muito barato (trabalhar toda a noite, não pagar segurança social, subsidios, irs)...ele para além de estar a explorar um pobre, ainda passou a explorar muito mais um outro??...será que esse empresário não terá filhos, e não tem a capacidade de se colocar num lugar de um pai??...e imaginar os seus filhos e mulher a passar fome???....agora se fosse um empresário que estivesse em sérias dificuldades, ainda puderia compreender...mas se fosse eu acho que ele não iria gastar esse dinheiro para o restaurante...


    É engraçado como já só falta sugerirem que o gajo tem um Mercedes e um cachucho, e que até gasta mais que os 150 numa hora no motel, em reunião de negócios com a secretária.
  7.  # 12

    Já visitou Cuba? Caso não o tenha feito, pode sempre pedir algumas informações aos portugueses que lá foram receber tratamentos médicos porque em Portugal não encontraram soluções para os seus problemas de saúde. Eu sei que a Saúde é uma coisa sem importância na vida das pessoas e não podemos eleger um item desses para comparar países.

    Eu já. Foi extraordinário, ver toda aquela alegria e satisfação com a saúde grátis. Também foi extraordinário, ver mulheres e adolescentes a prostituirem-se em troca de uma refeição e até de objectos de valor irrisório.
    Foi arrepiante, ver miúdos a desunharem-se por um tubo de dentífrico.
    Foi muito esclarecedor sobre as condições de vida de um país "socialista".
    Mas isso é irrelevante, claro.
    (nem me apetece falar das balsas, e das consequências para quem quer sair do pais..)

    Sabe aquele ex-dirigente da JSD, ex-deputado e actual conselheiro do PSD que se chama Jorge Nuno Sá? Caso não saiba, posso dar-lhe uma pista: ele é de direita e não gosta muito de socialismos. Mas... veja bem como são as coisas, aproveitou uma lei de esquerda e casou-se com outro gajo. Foi o primeiro político gay a casar em Portugal ao abrigo da nova Lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

    Veja lá bem, uma lei "de esquerda"...

    Mas... veja lá bem como são estas coisas, sabe como é que ele conheceu o marido, que por acaso é venezuelano? Conheceu-o quando ambos acompanhavam familiares em tratamentos de saúde... em Cuba.


    So what?
  8.  # 13

    Não me importo nada, embora comece a ficar com a sensação que é tempo perdido. O caso relatado passou-se porque estamos a viver num regime pro-liberal, mascarado com uns resquícios de Estado-Social. O caso relatado não teria sido possível acontecer naqueles poucos anos pós 25 Abril. A revolução de Abril foi estrangulada no 25 Novembro e condenada a morte lenta a partir daí. O resultado está à vista e não é preciso guardar sigilo.

    De facto, é tempo perdido. Importa-se de me dizer qual é a disposição legal que permite ou passou a permitir o caso relatado?

    Seria o inverso de um regime liberal. Para mais detalhes e esclarecimentos, favor consultar literatura do Karl.


    Sugiro-lhe leitura do Animal Farm. É mais pequenino que Das Kapital, e mais certeiro.
  9.  # 14

    Right back at you: para quem defende que o cidadão deve abdicar do fruto do seu trabalho para sustentar parasitas, é uma formulação hipócrita.

    Uma estratégia interessante, a sua, ao colocar a questão nesses termos, de tal forma que até eu estou de acordo. O problema é que a sua afirmação se refere a algo que não está presente na discussão: os parasitas. Que eu tenha lido ninguém aqui falou em parasitas – a não ser que luísvv considere que o homem que foi contratado e despedido daquela forma seja um parasita, confesso que já nada me espanta.

    Isso da posição de força é muito giro, mas falacioso. Quem tem mais poder negocial - o patrão que procura um empregado por X, ou o empregado que só está disposto a trabalhar por Y ?
    Resposta: depende.

    Claro que depende: do planeta em que vivemos. No planeta Terra a resposta é evidente.

    Se por "mundo melhor" se refere a um mundo do tipo socialista, seja nas versões "boas" (de esquerda) ou "más" (social-nacionalismo), não.
    Se por "mundo melhor" se refere a um mundo em que cada um é livre de definir os seus objectivos e forma de vida, obviamente que sim.
    A questão reside portanto na definição de "melhor".


    Aqui estou de acordo, depende do que cada um acha melhor. Eu prefiro um mundo onde o bem estar dos outros seja uma preocupação de todos, tanto individual como colectivamente. Que qualquer um, independentemente da sua origem social ou étnica, religião ou ideologia, que esteja disposto a aceitar as regras elementares da vivência em sociedade com a liberdade e a responsabilidade, os direitos e os deveres que isso implica, tenha acesso a meios que lhe possam garantir uma existência digna. Que prefere o luísvv?

    Cumps
    José Cardoso
  10.  # 15

    Caro luisvv,

    Tenho acompanhado de forma atenta o que tem escrito sobre o que se está a passar. Confesso que estou mais de acordo do que em desacordo, no entanto, se me permite, gostava de lhe deixar uma questão. O que acha da crescente subida das taxas de juro nos leiloes da dívida soberana? Especulação?? Mercado capitalista? Mercado no seu funcionamento normal?? O que acha da posição da UE e mais concretamente do BCE face a esse problema?? Acredita que a "culpa" dessa escalada está exclusivamente nas mãos dos governos??

    Cumps
  11.  # 16

    O liberalismo não é corrente política. O liberalismo é uma forma de enquadrar a economia com a sociedade. Obviamente que tem defeitos, mas foi porventura o sistema que mais contribuiu para tirar da pobreza milhões e milhões de pessoas. Claro que agora estamos numa situação má, mas tudo por causa de uns ladrões e de uma regulação (que cabe ao Estado) que não agiu. Mas a situação não é calamitosa.
    Por norma sou avesso à intervenção estatal na economia(apenas para efeitos reguladores, judiciais, policiais, neg. estrangeiros, defesa e pouco mais), pois se a responsabilidade de promover a saúde, educação e reformas for individual, cada um tem as condições às quais optou.
  12.  # 17

    comentando o primeiro post....

    lamentavel. essa entidade patronal deve ser punida para aprender que os trabalhadores que contrata são pessoas...

    JCardoso, mostre-lhe que as leis são para cumprir, pode ser que comece a ganhar um pouco de respeito pelos outros.

    Quanto a Portugal e afins: não bastam boas leis para governar um pais, é preciso que as façam cumprir. E para tal todos temos a nossa cota parte e culpa....
  13.  # 18

    Esse senhor "C" se for ao ACT em menos de 6 meses consegue uma indemnização choruda (calculada ao minuto pelas horas extraordinárias e nocturnas com todos os subsídios e mais alguns), que depois você passa é a ter pena do patrão que lhe quis ajudar.. E quando der por ela o patrão já nem dinheiro tem para os outros todos..
    • eu
    • 1 março 2011 editado

     # 19

    Colocado por: MRuiJá visitou Cuba?


    Não tive esse prazer, mas já falei com vários amigos que lá foram e todos diziam o mesmo: foi a sociedade onde viram mais igualdade entre as pessoas: são quase todos miseráveis. Quase todos, porque os homens do aparelho vivem bem...

    Sim, têm um sistema de saúde muito bom. Mas... e o resto?
  14.  # 20

    pois claro, mas se esse patrao fizesse as coisas como manda a lei, não teria o problema com as indemnizações de fazer pena. o que se coloca aqui em questão é que existem uns "macacos" que se julgam mais "finos" que o resto do mundo.

    A politica do eu quero posso e mando é para paises que "são" muito diferentes do nosso em termos de igualdade social e de direitos humanos. Num país em que existem leis para previnir este tipo de situações, como o nosso, isso não pode acontecer.
    O Código do Trabalho pode ser penalizador, em certos casos, para a entidade patronal, mas é para cumprir!

    Quanto a Cuba, não são logicamente a favor do tipo de regime cubano, nem de outros identicos, mas a grande miseria que lá se pode verificar deve-se a paises que lhes declararam sanções económicas e fecharam as fronteiras comerciais. Um país que nem os charutos pode exportar é claro um país condenado à miséria. Neste momento vivem do comercio e do dinheiro dos turistas. Ao menos isso....
 
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