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    • Gex
    • 9 março 2011 editado

     # 21

    zedasilva, de momento não lhe sei responder.

    O que me parece é que valores de 7 ou 8 cm de diferença numa distância de 5 metros são algo completamente irrisório. Acham mesmo que mandariam demolir uma moradia por causa disso? Não há, pelo menos, coimas (ok, eu sei que estou a contemplar uma irregularidade, mas estou a estudar todas as opções)?
    O arquitecto disse-me que "toda a gente" faz isso (aumentar as paredes em obra).
    • Gex
    • 9 março 2011

     # 22

    Colocado por: zedasilvaNão se esqueça que vai precisar de certificação final e nenhum perito lá faz se o projecto não estiver rectificado.


    O que o arquitecto me disse é que durante a obra se iria rectificar o projecto térmico para que se possa fazer a certificação.
  1.  # 23

    Eu não tomava nenhuma decisão sem saber a resposta à pergunta que primeiro colocou:

    A ideia é ter melhor isolamento térmico e acústico (principalmente acústico). Justificar-se-ia esta diferença?


    Sobre a questão acústica, não sendo da minha área, tenho sérias dúvidas que tenha melhoras significativas dessa forma. No que diz respeito à questão térmica, há melhorias com o aumento das espessuras mas falta saber se se justificam. Para isso acho que tem que quantificar essa diferença. Como pode fazê-lo? Muito simples e relativamente rápido: pede ao autor do projecto térmico que faça o cálculo para a nova solução (usando os cálculos que fez para o projecto existente é uma brincadeira de crianças). Como comparar os resultados? É mesmo muito fácil; nas folhas de cálculo de qualquer projecto destes há uma indicação do tipo:

    Ntc = X,XXX kgep/m2.ano

    Tem o pomposo nome de Necessidades Nominais Globais de Energia Primária e é um indicador da energia (por m2 e por ano) que vai necessitar para satisfazer as condições de conforto exigíveis. Só tem que ler esses valores nos dois tipo de solução e avaliar a diferença. Se o 1º diz que Ntc = 4,00 kgep/m2.ano e o 2º diz que Ntc = 2,00 kgep/m2.ano, então o 2º diz que necessita de metade da energia.

    PS: em relação aos outros assuntos -diminuição do afastamento, atitude dos técnicos, etc., estou absolutamente de acordo com o zedasilva

    cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: electrao, Gex
    • Gex
    • 9 março 2011

     # 24

    Bom, depois de falar com o arq., aquilo que foi projectado ainda é pior do que eu pensava: Tijolo de 9cm+cx de ar de 3cm+wallmate de 3cm+tijolo de 11cm.
    É o que dá eu ter descurado estas questões mais técnicas... Se eu tivesse na altura sido informado que este isolamento não era suficiente tinha logo pedido a correcção dentro daquilo que é regular. Agora já é tarde demais e tem de se enfiar uma solução à "má fila".
  2.  # 25

    Colocado por: Gexaquilo que foi projectado ainda é pior do que eu pensava:


    Eu diria que o arqº ainda é pior do que eu pensava..

    Colocado por: GexTijolo de 9cm+cx de ar de 3cm+wallmate de 3cm+tijolo de 11cm.


    Isto está onde? no projecto de arquitectura ou no estudo térmico??

    Porque é que não nos mostra as plantas?? isso está assim tão mau??
    • Gex
    • 9 março 2011

     # 26

    Isto está onde? no projecto de arquitectura ou no estudo térmico??


    Agora está em ambos.

    Porque é que não nos mostra as plantas?? isso está assim tão mau??


    Eu preferia não expor aqui os projectos. Além de que nesta altura penso que não iria adiantar muito...

    Alguém poderia por favor responder-me a esta questão:
    Acham mesmo que mandariam demolir uma moradia por causa disso? Não há, pelo menos, coimas (ok, eu sei que estou a contemplar uma irregularidade, mas estou a estudar todas as opções)?
  3.  # 27

    Colocado por: GexAlguém poderia por favor responder-me a esta questão:


    Ninguém pode responder a essa questão. Se eu fosse o fiscal, nem queria saber, tenho coisas mais importantes para me chatear, mas existem fiscais que vão ás obras e medem tudo, e se o mínimo é 5m, se tiver 4.95 então tem que demolir. A probabilidade de demolição é baixíssima, mas existe essa probabilidade, e se o arq. lhe diz que não há problema está a ser irresponsável, porque se der para o torto ele diz logo que não tem nada a ver com o assunto.

    Continuo sem perceber porque é que não diminui o espaço no interior da casa.

    Colocado por: GexNão há, pelo menos, coimas


    NÃO.
    • Gex
    • 10 março 2011

     # 28

    Continuo sem perceber porque é que não diminui o espaço no interior da casa.


    Parece que é muito complicado e iria atrasar ainda mais o andamento do projecto.

    Mas, o isolamento referido é muito mau (tijolo de 11+9, wallmate 3, cx ar 3)?

    Colocado por: j cardosoEu não tomava nenhuma decisão sem saber a resposta à pergunta que primeiro colocou:



    Sobre a questão acústica, não sendo da minha área, tenho sérias dúvidas que tenha melhoras significativas dessa forma. No que diz respeito à questão térmica, há melhorias com o aumento das espessuras mas falta saber se se justificam. Para isso acho que tem que quantificar essa diferença. Como pode fazê-lo? Muito simples e relativamente rápido: pede ao autor do projecto térmico que faça o cálculo para a nova solução (usando os cálculos que fez para o projecto existente é uma brincadeira de crianças). Como comparar os resultados? É mesmo muito fácil; nas folhas de cálculo de qualquer projecto destes há uma indicação do tipo:

    Ntc = X,XXX kgep/m2.ano

    Tem o pomposo nome deNecessidades Nominais Globais de Energia Primáriae é um indicador da energia (por m2 e por ano) que vai necessitar para satisfazer as condições de conforto exigíveis. Só tem que ler esses valores nos dois tipo de solução e avaliar a diferença. Se o 1º diz que Ntc = 4,00 kgep/m2.ano e o 2º diz que Ntc = 2,00 kgep/m2.ano, então o 2º diz que necessita de metade da energia.

    PS: em relação aos outros assuntos -diminuição do afastamento, atitude dos técnicos, etc., estou absolutamente de acordo com ozedasilva

    cumps
    José Cardoso

    Estas pessoas agradeceram este comentário:electrao,Gex



    Caro José Cardoso,
    O que me aparece é as necessidades máximas globais de 5.34 e as necessidades globais de 2.47.
    • Gex
    • 5 abril 2011

     # 29

    Colocado por: zedasilva
    Em obra rouba esse 16cm nas divisões interiores e fica descansado.


    E isso é algo que se faz facilmente? Ou seja, isso é algo facilmente exequivel? Não implica alterações na estrutura e afins?
  4.  # 30

    Gex

    o seu arquitecto deve esforçar-se um pouco mais, sinceramente. Faça as paredes considerando pelo exterior: 2( reboco) + 15 (tijolo)+ 3 cx de ar+ 4 xps ( isolamento) + 11 ( tijolo) + 2 reboco = 37 cm, depois ele que diminua a casa em projecto 14 cm mas apenas num dos lados para minorar alterações ao inicial e como é lógico "posicione" a casa com o afastamento correcto ( 5m).
    • Gex
    • 6 abril 2011

     # 31

    Colocado por: marco1Gex

    o seu arquitecto deve esforçar-se um pouco mais, sinceramente. Faça as paredes considerando pelo exterior: 2( reboco) + 15 (tijolo)+ 3 cx de ar+ 4 xps ( isolamento) + 11 ( tijolo) + 2 reboco = 37 cm, depois ele que diminua a casa em projecto 14 cm mas apenas num dos lados para minorar alterações ao inicial e como é lógico "posicione" a casa com o afastamento correcto ( 5m).


    Marco, neste momento é impossível efectuar correcções ao projecto, uma vez que ele já entrou na câmara. O arquitecto achou que era mais fácil roubar esses 7 cm à distância dos 5 metros do que estar a corrigir os projectos. Como eu só tive noção desta artimanha pouco antes do projecto entrar na câmara, já não havia nada a fazer. Daí eu estar a perguntar se esses 7 cm podiam ser "roubados", em obra, ao interior da casa sem ter que se estar a alterar projectos nem estabilidades e afins.
  5.  # 32

    Epa, coloque tijolo cerâmico 22 + ETICS (6cm), fica com as paredes de 30cm.
    FICA com termico (tem de refazer calculos para o CE), a acustica, a arquitectura e a estabilidade resolvida.
    Como é possivel, hoje em dia ter projectos com paredes assim(9+3+4+11)... nem com o anterior regulamento térmico fazia tal coisa...
    • Gex
    • 6 abril 2011

     # 33

    Caro Pedro Barradas,
    Obrigado pela sua sugestão. No entanto tenho algumas questões que lhe pedia, se possível, que respondesse (ou quem as souber responder):
    -Esse tijolo cerâmico de 22+ETICS 6cm (isso é o cappoto?) terá um melhor isolamento que a parede de 30cms com os tijolos de 9+11 e o wallmate de 3 e até mesmo que a parede de 11+15 e wallmate de 4?
    -O exemplo que refere não necessita de caixa de ar?
    -Quando fala em refazer os cálculos para o CE, isso significa um novo projecto térmico? É que a engenheira que fez o projecto térmico disse que em caso de se querer mudar a parede de 30 para 37cm, apenas era necessário fazer o registo das alterações feitas em obra para no final emitir o CE. Será assim tão simples?
    -Última pergunta.. em termos de custos, como se compara o tijolo cerâmico +etics às outras duas alternativas apresentadas?

    Muito obrigado!!!
  6.  # 34

    Antes de responder ás suas questões.
    Precisamos de mais dados?
    Mas o RCCTE, contemplava também paredes de 30? Com que composição? igual ao definido no projecto de arquitectura?
    Onde é a obra?
  7.  # 35

    Apenas uma adenda ao post do J Cardoso. Se o valor de Ntc lhe dá um resumo das necessidades energéticas da casa, este pressupõe uma utilização nas condições padrão, o que pode não ser o seu caso, além de que é um valor relativo, dado que está relacionado com a área útil da casa (ou seja, duas casas podem ter o mesmo valor de Ntc, mas contas de energia completamente diferentes). Para compreender melhor o impacto do reforço do isolamento no conforto térmico, os melhores indicadores serão o de Nic (sobretudo se a casa for na Serra da Estrela) e o de Nvc (sobretudo se a casa for na Amareleja).
    Para poder comparar melhor os valores absolutos, deve multiplicar estes indicadores pela área útil da casa.
    • Gex
    • 6 abril 2011

     # 36

    Colocado por: Pedro BarradasAntes de responder ás suas questões.
    Precisamos de mais dados?
    Mas o RCCTE, contemplava também paredes de 30? Com que composição? igual ao definido no projecto de arquitectura?
    Onde é a obra?


    Pedro, o projecto térmico e acústico contemplava paredes de 30cm com reboco de 2+2, tijolo de 11+tijolo de 9 + wallmate de 3+ caixa de ar de 3. O projecto de arquitectura contemplava e contempla o mesmo, mas o arquitecto para melhorar as paredes, colocou no caderno de encargos tijolo de 11+15, wallmate de 8 e caixa de ar de 4, tudo isto sem alterar os projectos de especialidades e arquitectura, porque segundo ele, em obra não se notava nada nem a fiscalização da câmara iria chatear. Chateado estou eu e muito! Acredito que 7cm não é quase nada e que possam passar despercebidos, mas se forem notados, como é que é? Ele constrói-me outra casa nova?
    Uma vez que o processo está agora em apreciação na câmara, não gostava de especificar o local onde é a obra. Peço a sua compreensão. Mas posso dizer que é numa zona que não é dada a grandes extremos de temperatura, embora fique relativamente perto do mar.

    AugustHill, obrigado pela explicação, mas essas questões técnicas já me ultrapassam.
  8.  # 37

    Mas é em portugal continental ou nas regiões autónomas?
    O projecto rccte tem DCR emitida?
    • Gex
    • 6 abril 2011

     # 38

    É em Portugal Continental e, sim, tem DCR emitida.
  9.  # 39

    Apenas uma adenda ao post do J Cardoso.

    Tem toda a razão. O problema é que os clientes não estão geralmente preparados para essa análise, enquanto que a análise mais simplista que referi já será mais acessível. Na verdade o que deviam fazer é inquirir o autor do projecto acerca das implicações de cada uma das soluções, mas se calhar estou a ser demasiado "lírico": a generalidade dos clientes só quer ver o projecto a entrar nas câmaras e deixa os pormenores para depois - e vêm aqui pôr questões que deviam ter colocado ao autor do projecto durante a elaboração deste. É evidente também - pelo que se lê aqui - que há muita falta de informação por parte dos técnicos que não esclarecem os clientes acerca das diversas possibilidades com a indicação das vantagens e desvantagens de cada uma. Agora vou ser mauzinho: não admira este procedimento, afinal de contas o que importa mesmo é o preço do projecto como se pode comprovar por algumas afirmações aqui feitas e com projectos a 2 ou 3 mil euros ...

    José Cardoso
    • Gex
    • 6 abril 2011

     # 40

    Colocado por: j cardoso
    Tem toda a razão. O problema é que os clientes não estão geralmente preparados para essa análise, enquanto que a análise mais simplista que referi já será mais acessível. Na verdade o que deviam fazer é inquirir o autor do projecto acerca das implicações de cada uma das soluções, mas se calhar estou a ser demasiado "lírico": a generalidade dos clientes só quer ver o projecto a entrar nas câmaras e deixa os pormenores para depois - e vêm aqui pôr questões que deviam ter colocado ao autor do projecto durante a elaboração deste. É evidente também - pelo que se lê aqui - que há muita falta de informação por parte dos técnicos que não esclarecem os clientes acerca das diversas possibilidades com a indicação das vantagens e desvantagens de cada uma. Agora vou ser mauzinho: não admira este procedimento, afinal de contas o que importa mesmo é o preço do projecto como se pode comprovar por algumas afirmações aqui feitas e com projectos a 2 ou 3 mil euros ...

    José Cardoso


    Caro José,
    Dou-lhe toda a razão e faço mea culpa. Eu, de facto, apenas me preocupei em dizer ao arquitecto (que foi quem coordenou e contratou as especialidades) que queria um bom comportamento térmico e acústico e confiei que os projectos fossem feitos de acordo com essas indicações. Daí a minha grande perplexidade quando ele me sugere fazer em obra uma coisa diferente daquela que aparecia nos projectos. Não imaginam como eu já me "castiguei" por não ter tido uma posição mais activa nesse aspecto (como infelizmente tive que ter nos restantes projectos). Agora, como diz, é que tenho de me andar a preocupar com os pormenores e a arranjar soluções de último recurso.
 
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