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  1.  # 21

    LOLOL

    Eles são todos uns coitados. Já que fala no Amorim, que coitado que ele foi. Em 2008 despediu 160 trabalhadores de uma das suas fabricas de rolhas, porque as receitas tinham diminuido...

    É o homem mais rico de Portugal. Isto diz tudo acerca desses coitados patrões...
  2.  # 22

    Então a empresa não me da formação durante 3 anos (5 anos efectivos), eu trato de procurar formação por meios proprios e ainda tenho de ter autorização da empresa para uma formação, a qual nem sequer sera a entidade patronal a pagar!!!


    Boa pergunta. De facto, não se compreende porque é a que a empresa não há-de querer dispensá-lo do serviço, para você ir ter formação em áreas que não interessem à empresa. Uma injustiça, não é ???
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  3.  # 23

    Colocado por: luisvvBoa pergunta.De facto, não se compreende porque é a que a empresa não há-de querer dispensá-lo do serviço, para você ir ter formação em áreas que não interessem à empresa. Uma injustiça, não é ???


    Que não interessam à impresa?? Quem o esta a dizer é você.

    Isto ha com cada um.
  4.  # 24

    Que não interessam à impresa?? Quem o esta a dizer é você. Isto ha com cada um.


    Você é que estava a queixar-se da lei, por a empresa ter uma palavra a dizer sobre a formação. O que lhe foi explicado, e que parece razoável é :

    1) Há um determinado número de horas de formação, com custos suportados pela empresa - o que pressupõe que o conteúdo seja minimamente do interesse da empresa.

    2) Se a empresa não fornecer essa formação, você pode utilizar o crédito de horas - ou seja, ter formação durante o horário de serviço - neste caso, cabe à empresa decidir se aceita dispensá-lo ou prefere dar-lhe formação.

    Posto perante esta realidade, o seu comentário foi:
    "eu trato de procurar formação por meios proprios e ainda tenho de ter autorização da empresa para uma formação, a qual nem sequer sera a entidade patronal a pagar!!!"
    .

    Ora, isto não é exacto. Você não precisa de autorização da entidade para obter formação em qualquer área que lhe interesse - por enquanto, ainda vivemos num país relativamente livre. O que você precisa é, obviamente, de autorização para, durante as horas de serviço, frequentar formação.
  5.  # 25

    Eles são todos uns coitados. Já que fala no Amorim, que coitado que ele foi. Em 2008 despediu 160 trabalhadores de uma das suas fabricas de rolhas, porque as receitas tinham diminuido... É o homem mais rico de Portugal. Isto diz tudo acerca desses coitados patrões...


    Certamente era preferível ter uma empresa a dar prejuízo, ou esperar que desse prejuízo para depois sim, reorganizá-la. Nem sei como ele não pensou nisso.
  6.  # 26

    caro metitus, ou bem me parece ou o sr. pensa que todos os patrões vivem à grande e à francesa graças ao suor dos empregados.

    pois bem, deixe-me falar-lhe noutra realidade, que são alguns (muitos) patrões (talvez a esmagadora maioria dos patrões do nosso país) que arregaçam as mangas e trabalham de igual para igual com os empregados (ou até mais), são sócio-gerentes, fundaram as empresas e se a coisa der para o torto (falência), não têm direito a nada, nem sequer fundo de desemprego, e no entanto criaram postos de trabalho...

    podia estar aqui o dia inteiro com injustiças, e o sr. fala de umas horitas de formação e não sei o quê, as horas de formação a que tem direito, terão de ser em conformidade com a opinião e boa vontade de quem o dispensa essas horas de trabalho para ir receber formação, logo se é na hora do patrão é lógico que tem de ser numa área de interesse para o trabalho que faz onde trabalha neste momento.

    Nem os patrões são um bicho papão, nem os empregados são uns santinhos.
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  7.  # 27

    Colocado por: luisvvCertamente era preferível ter uma empresa a dar prejuízo, ou esperar que desse prejuízo para depois sim, reorganizá-la. Nem sei como ele não pensou nisso.


    É mesmo por ser esse o pensamento generalizado dos nossos governantes e oposição que o país está como está. Enquanto nao se chegar ao fundo do buraco não se muda nada.
    E alguém há de perguntar "qual a profundidade do buraco ?" - um qualquer professor de matemática responderá "é algo infinitamente grande e que cresce exponencialmente."
  8.  # 28

    Colocado por: metitusVivem a custa do patronato??

    É que nem merece comentario.


    Já se tinha percebido que estamos perante uma pessoa limitada. Se não fosse esse patronato "protegido", o que seriam dos empregadozecos onde vc se inclui e que se tem trabalho será porque algum patronato "protegido" lhe paga um ordenado?
  9.  # 29

    Colocado por: j cardosoEm breve poderão ver o tio Belmiro na caixa de um supermercado, o tio Ricardo ao balcão do BES e o tio Amorim empoleirado num chaparro a arrancar cortiça na companhia de Isabel dos Santos


    Caro j cardoso;

    Sabe muito bem que há patrões e patrões, e esses exemplos que deu não são o típico patrão que existe em portugal. A maior parte das empresas portuguesa tem meia dúzia de empregados, onde o patrão é o primeiro a chegar ao local de trabalho e o último a sair, no final do mês é sempre um drama para pagar os ordenados e as outras contas, e se as coisas correrem mal nem sequer tem direito ao fundo de desemprego, (basta um ou dois clientes não pagarem a conta) e alguns ainda tem que aturar funcionários, mais preocupados em ter formação no exterior da empresa, que pode nem ter nada a ver com a actividade da empresa, do que em produzir alguma coisa para justificar o ordenado que ganham.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
    •  
      alv
    • 16 março 2011

     # 30

    Vivam!

    Aqui também me apetece desabafar.
    Ponto de ordem, e para que conste, sou "Patrão" à 25 anos.
    Quero com isto dizer, que enquanto patrão, limito-me actualmente a conseguir manter a empresa à tona da água. Já foi rentável ser empresário, e enquanto o foi, a empresa conseguiu adquirir património e equipamento que desde à quatro anos para trás usa para manter, aquilo que o estado tanto apregoa, que é a tal responsabilidade social,porque percebendo a precariedade da situação de todos, inclusive dos sócios, mantemos a empresa em funcionamento na expectativa de conseguir manter os parcos salários, porque embora parcos são os únicos meios de sobrevivencia da maioria.
    Isto é responsabilidade social.
    Para que conste também, enquanto patrão tenho poucos dias de trabalhar menos de 14 horas, tenho poucos anos em que tirei mais de uma ou duas semanas de férias, sou daqueles "afortunados" que raramente sei o que é essa coisa dos 13º meses, subsídios de férias, nunca tive baixa nem tirei dias.
    Mais, sou daqueles que tenho a consciência que se trabalhasse por conta própria, i.é, sozinho, ganharia 10 ou 20 vezes mais do que o meu salário.
    Como qualquer patrão que se prese, tenho carro e gasóleo à conta da empresa. Não tenho direito a horas de formação paga, senão por mim, nem direito a subsídio de desemprego.
    Com esta descrição, alguém quer ser meu patrão?
    Pobres de alguns patrões, já não falo dos empregados, porque aí seria outro testamento.
    "Fassam" parte
  10.  # 31

    Picareta:

    Totalmente de acordo, mas não podia deixar passar a afirmação segundo a qual os empregados sobrevivem à custa dos empresários, como foi dito. Para mim tem o mesmo valor das afirmações segundo as quais os empresários são todos uns exploradores e os empregados uns pobres oprimidos, ou seja, nenhum,

    cumps
    José Cardoso
  11.  # 32

    Colocado por: alvQuero com isto dizer, que enquanto patrão, limito-me actualmente a conseguir manter a empresa à tona da água. Já foi rentável ser empresário, e enquanto o foi, a empresa conseguiu adquirir património e equipamento que desde à quatro anos para trás usa para manter, aquilo que o estado tanto apregoa, que é a tal responsabilidade social,porque percebendo a precariedade da situação de todos, inclusive dos sócios, mantemos a empresa em funcionamento na expectativa de conseguir manter os parcos salários, porque embora parcos são os únicos meios de sobrevivencia da maioria.
    Isto é responsabilidade social.


    Como eu o compreendo...Pena é que muitos empregados (e as finanças) não reconheçam o esforço que muitos patrões estão a fazer para manterem os postos de trabalho, quando seria mais fácil despedir.


    Colocado por: j cardosomas não podia deixar passar a afirmação segundo a qual os empregados sobrevivemà custados empresários, como foi dito. Para mim tem o mesmo valor das afirmações segundo as quais os empresários são todos uns exploradores e os empregados uns pobres oprimidos, ou seja, nenhum,


    Também concordo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  12.  # 33

    Colocado por: alvVivam!

    Aqui também me apetece desabafar.
    Ponto de ordem, e para que conste, sou "Patrão" à 25 anos.
    Quero com isto dizer, que enquanto patrão, limito-me actualmente a conseguir manter a empresa à tona da água. Já foi rentável ser empresário, e enquanto o foi, a empresa conseguiu adquirir património e equipamento que desde à quatro anos para trás usa para manter, aquilo que o estado tanto apregoa, que é a tal responsabilidade social,porque percebendo a precariedade da situação de todos, inclusive dos sócios, mantemos a empresa em funcionamento na expectativa de conseguir manter os parcos salários, porque embora parcos são os únicos meios de sobrevivencia da maioria.
    Isto é responsabilidade social.
    Para que conste também, enquanto patrão tenho poucos dias de trabalhar menos de 14 horas, tenho poucos anos em que tirei mais de uma ou duas semanas de férias, sou daqueles "afortunados" que raramente sei o que é essa coisa dos 13º meses, subsídios de férias, nunca tive baixa nem tirei dias.
    Mais, sou daqueles que tenho a consciência que se trabalhasse por conta própria, i.é, sozinho, ganharia 10 ou 20 vezes mais do que o meu salário.
    Como qualquer patrão que se prese, tenho carro e gasóleo à conta da empresa. Não tenho direito a horas de formação paga, senão por mim, nem direito a subsídio de desemprego.
    Com esta descrição, alguém quer ser meu patrão?
    Pobres de alguns patrões, já não falo dos empregados, porque aí seria outro testamento.
    "Fassam" parte


    eu gostaria de acrescentar algo a este pequeno texto, mas a unica coisa que me ocorre é..


    AMEN
  13.  # 34

    Colocado por: alvVivam!

    Aqui também me apetece desabafar.
    Ponto de ordem, e para que conste, sou "Patrão" à 25 anos.
    Quero com isto dizer, que enquanto patrão, limito-me actualmente a conseguir manter a empresa à tona da água. Já foi rentável ser empresário, e enquanto o foi, a empresa conseguiu adquirir património e equipamento que desde à quatro anos para trás usa para manter, aquilo que o estado tanto apregoa, que é a tal responsabilidade social,porque percebendo a precariedade da situação de todos, inclusive dos sócios, mantemos a empresa em funcionamento na expectativa de conseguir manter os parcos salários, porque embora parcos são os únicos meios de sobrevivencia da maioria.
    Isto é responsabilidade social.
    Para que conste também, enquanto patrão tenho poucos dias de trabalhar menos de 14 horas, tenho poucos anos em que tirei mais de uma ou duas semanas de férias, sou daqueles "afortunados" que raramente sei o que é essa coisa dos 13º meses, subsídios de férias, nunca tive baixa nem tirei dias.
    Mais, sou daqueles que tenho a consciência que se trabalhasse por conta própria, i.é, sozinho, ganharia 10 ou 20 vezes mais do que o meu salário.
    Como qualquer patrão que se prese, tenho carro e gasóleo à conta da empresa. Não tenho direito a horas de formação paga, senão por mim, nem direito a subsídio de desemprego.
    Com esta descrição, alguém quer ser meu patrão?
    Pobres de alguns patrões, já não falo dos empregados, porque aí seria outro testamento.
    "Fassam" parte


    Este post não basta agradecer, temos mesmo de aplaudir, muito bem escrito.

    Faltou dizer que para lhes darmos emprego, eles descontam 11% para a segurança social e nós descontamos PARA ELES RECEBEREM NA REFORMA + cerca de 25%, fora seguros de acidentes de trabalho, medicina no trabalho, higiene e segurança no trabalho, enfim se fizessem as contas ao que pagamos para lhes dar emprego, estavam era caladinhos e davam um pouco mais de valor ao próprio patrão (que sinceramente deve ter uma paciência de santo para aturar certas coisas).

    Uma coisa é certa, a quem diz mal dos patrões (e conheço mtos que o fazem), NEM UM ÚNICO o vejo com coragem para iniciar uma empresa.

    PS: também sei que há patrões e patrões, mas é que não há paxorra para tantas lamúrias, alguns parece que preferem ir para o desemprego, se recebem de uma empresa, COLABOREM, AJUDEM a que a empresa pelo menos se mantenha.

    edit: faltou acrescentar, que actualmente até estou bem servido, é tudo pessoal porreiro, felizmente para todos, pois assim remamos todos para o mesmo lado.
  14.  # 35

    He lá agora os patrões são todos uns santos?
    Sejamos coerentes. Há bons e há maus. Os bons são aqueles que mesmo com maus empregados conseguem ainda hoje manter as suas empresas nem que seja só à tona de àgua e conscientes que mesmo não tendo lucros tem uma responsabilidade social para com os seus empregados.
    Mas tb temos muitos maus. Todos aqueles que ou tem já as empresas no charco o para lé caminham fruto de màs gestões mesmo com bons empregados.
  15.  # 36

    Colocado por: zedasilvaHe lá agora os patrões são todos uns santos?
    Sejamos coerentes. Há bons e há maus. Os bons são aqueles que mesmo com maus empregados conseguem ainda hoje manter as suas empresas nem que seja só à tona de àgua e conscientes que mesmo não tendo lucros tem uma responsabilidade social para com os seus empregados.
    Mas tb temos muitos maus. Todos aqueles que ou tem já as empresas no charco o para lé caminham fruto de màs gestões mesmo com bons empregados.


    Se era para mim:
    Eu disse: "PS: também sei que há patrões e patrões"

    Eu pessoalmente acho que não tenho empregados nem ex-empregados com razão de queixa da minha parte, até mantenho um grupo de alguns empregados e ex-empregados, no qual todos nos damos bem e esporadicamente organizamos jantares de convívio onde fazemos todos o jantar, convivemos, bebemos, enfim acabamos por ser amigos para a vida, nesses momentos somos todos iguais, sem complexos de superioridade ou inferioridade, cada um é livre de dar rumo à sua própria vida, uns continuam cá, outros sairam para abrir empresa própria (seja no mesmo ramo ou não), mas o importante é haver RESPEITO MÚTUO, e felizmente isso aqui existe.

    E não, não sou santo, estou a anos luz de o ser e nunca o serei (deus me livre, não quero ser santo)
  16.  # 37

    Não me referi a ninguem em particular. Eu por norma até defendo os patrões em especial os bons. Uma empresa só prospera que todos remarem para o mesmo lado. Um empregado tem que ter consciencia que uma empresa tem que gerar lucros. Um patrão tem que ter consciência que partes desses lucros tem que ser investido em gestão. Essa gestão passa pela gestão dos seus recursos humanos e pela satisfação das suas necessidades.
    Um funcionário "feliz" com o seu trabalho é certamente muito mais produtivo.
  17.  # 38

    Colocado por: zedasilvaNão me referi a ninguem em particular. Eu por norma até defendo os patrões em especial os bons. Uma empresa só prospera que todos remarem para o mesmo lado. Um empregado tem que ter consciencia que uma empresa tem que gerar lucros. Um patrão tem que ter consciência que partes desses lucros tem que ser investido em gestão. Essa gestão passa pela gestão dos seus recursos humanos e pela satisfação das suas necessidades.
    Um funcionário "feliz" com o seu trabalho é certamente muito mais produtivo.


    Perfeitamente de acordo.
 
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