A efectividade dá origem à estabilidade no trabalho, a poder programar a vida para um futuro mais distante e não estar no final do contrato com o coração nas mãos. Dizer que a efectividade é levar à preguiça é o mesmo que dizer que não se devia levar ninguém a efectivo ! Após anos a trabalhar na empresa não se confia no trabalhador ! Basicamente é o maior instrumento para facilitar o despedimento independentemente de ser preguiçoso ou não ! Essa do associar efectivo a preguiçoso, é no minimo uma afirmação infeliz !
Colocado por: cla_pereiraEntão o que sugere, fazer contratos com a duração de projectos, indefinidamente sem passar a efectivo ?
No caso concreto que refere, após o projecto findar, deverá surgir outros. Se não surgir outro projectos de imediato, concerteza que o lucro que obtiveram com o 1º projecto dará algum espaço de manobra para aguentar o "barco" até surgir outro projecto, é assim que é feito em muitos sitios. Em última instancia uma pessoa estando efectiva ou a contrato pode ser despedida elegando falta de trabalho.
Colocado por: jorgferr ha muitas empresas que ao fim do ultimo contrato mandam os funcionários embora exactamente pelo fardo que poderão ser se passarem a efectivos com chorudas indemenizações em caso de despedimento.Não é verdade.
A própria UE disse que nós temos uma diferença demasiado grande nas regalias entre os efectivos e os contratos a prazo, esse é o problema.
Colocado por: cla_pereira Temos de ser justos para os 2 lados, como é óbvio.(...) No caso concreto que refere, após o projecto findar, deverá surgir outros. Se não surgir outro projectos de imediato, concerteza que o lucro que obtiveram com o 1º projecto dará algum espaço de manobra para aguentar o "barco" até surgir outro projecto, é assim que é feito em muitos sitios.Quando era novito, e ainda antes do 25/4, li um opúsculo intitulado «a função social do lucro» ... ou seria «the social functions of profits»? Não me lembro.
Colocado por: luisvv
Desde quando a regra na FP é as 40h semanais? Desde 1998 que o horário é, em regra, de 35h semanais.
HORA NORMAL DE TRABALHO:
- Cálculo: Decreto-Lei n.º 353-A/89, de 16 de Outubro, artigo 6.º
- Idem: Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto, artigo 36.º
- Regime especial: Decreto-Lei n.º 324/99, de 18 de Agosto
- Semana de 4 dias: Decreto-Lei n.º 325/99, de 18 de Agosto
HORÁRIO DE TRABALHO:
- Regime: Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto, alterado pelo DL 169/2006, de 17 de Agosto (artigo 27º)
- Abertura à hora do almoço: Resolução do Conselho de Ministros n.º 15/87, de 24 de Março
- Regime especial: Decreto-Lei n.º 324/99, de 18 de Agosto
- Semana de 4 dias: Decreto-Lei n.º 325/99, de 18 de Agosto
Certamente que não eram funcionários da Função Pública.
A esmiuçar?Está muito esquecido... volte lá a ler o tópico, para refrescar a memória. Nada do que você escreveu contrariou os factos: para qualificações semelhantes, a remuneração média na FP é 15% superior ao privado (o chamado "prémio injustificado" !!!
Você é queinventa teoriaspara contradizer os números.
Espere aí, que eu vou só ali rebolar-me de riso e venho já....
De facto, é uma coisa maravilhosa, gastar 40% da riqueza de um país na saúde e na educação...
Colocado por: Luis K. W.Não é verdade.
A indemnização que se paga a um contratado a prazo é igual OU SUPERIOR à de um com contratado como efectivo.
A diferença é que a um contratado a prazo paga-se uma indemnização sobre os poucos meses ou anos que esteve a trabalhar. Enquanto que um «efectivo» já pode estar há mais de 20 anos na empresa e a indemnização é proporcional.
A diferença é a burocracia. Por lei, não se pode acabar com um contrato de um efectivo sem que ele o queira, ou sem uma excelente argumentação jurídica.
Colocado por: luisvvSe não surgir outro projectos de imediato, concerteza que o lucro que obtiveram com o 1º projecto dará algum espaço de manobra para aguentar o "barco" até surgir outro projecto, é assim que é feito em muitos sitios.
Diga-me lá onde foi tirar isso, para eu consultar, sff.
Confesso que fiquei espantado consigo luisvv, passou de 75% para 15% depois de eu colocar a análise aos dados do Banco de Portugal, o que revela que afinal o luisvv até emenda o que diz, mas esqueceu-me de referir que o estudo era apenas para licenciados. Eu até nem preciso de ir ver, recordo-me bem ;)
Já acabou de rebolar ?
O que eu queria dizer era, e posso não ter sido claro, os gastos com a saúde e a educação ocupam mais de 40% dos gastos totais emPortugal. O que quer dizer que são 2 grandes áreas e um governo que suporte estas 2 áreas e garanta serviços de qualidade sem gastos para a população é sem dúvida um aspecto a relevar.
Agora, a forma como são geridas estas áreas em Portugal concerteza são diferentes da forma como são geridas em Cuba. Se dá como adquirido que os gastos com estas 2 áreas são mais avultados em Cuba, não seja tão certo, é que cá muitos serviços são neste momento fornecidos por privados e por isso saem mais caros.
Colocado por: jorgferrOk expliquei mal o que queria dizer. Por exemplo se mandar uma pessoa embora ao fim de 6 meses tinha de a indeminizar em N meses (a ideia seria a de penalizar mais a empresa que despede quando o tempo de contrato é muito curto) mas em contrapartida colocar um tecto maximo de despedimento num efectivo com 20 anos.
"De seguida, os investigadores esmiuçaram os números, em função do diferente grau de qualificação presente nos dois sectores (no público, metade dos funcionários têm formação superior; no privado, apenas 10%). A fim de chegar às desigualdades ajustadas pelo grau de formação, utilizaram um índice ("Raw Gap") que avalia o prémio salarial associado à função pública, face ao praticado no sector privado na mesma profissão ou cargo. Por sua vez, esse índice é composto por duas variáveis: um índice que avalia o prémio justificado (para qualificações diferentes, "Wage Premium") e o prémio injustificado (para qualificações iguais, "Differential in Characteristics"). Concluiram que, em média, o prémio justificado é de 39,4% e o prémio injustificado é de 16,9%, ou seja, no total, o prémio associado aos salários da função pública é de 56,3% face aos salários praticados no sector privado."
Colocado por: danobrega
Jorgferr, penso que padece do mesmo mal que "o estado". Não vale a pena tentar arranjar uma solução mágica, ou um conjunto de restrições para proteger as pessoas "das empresas". Não há soluções mágicas. Cada empresa tem a sua realidade.
O que há a fazer é deixar o mercado funcionar livremente, sem burocracias, sem medos. Se flexibilizar o mercado de trabalho, ninguém se importa de ser despedido se tiver perspectivas de arranjar outro trabalho num curto espaço de tempo.
Colocado por: AugstHillPois, a diferença entre nós e os maricanos é que eles têm iPod, iPad, iPhone, iMac, nós temos iRs, iRc, iVa, iMt, iMi...
Colocado por: luisvv
a)falácia é falar de "mais justa distribuição da riqueza" com o pressuposto de que por qualquer razão é mais justo que quem tem mais dê a quem tem menos, só por si. A ter mais que B não torna justo tirar a A para dar a B.
Colocado por: jorgferrNão concordo a 100% consigo, porque o que acontece é que um mercado 100% flexivel não dará as mesma hipoteses a todas as pessoas, ou seja, os jovens não conseguem entrar sem serem explorados e os mais velhos seriam mais fácilmente dispensaveis sem dó nem piedade com uma mão à frente e outra atrás.
Colocado por: luisvv
E o facto é que continuamos na mesma: remuneração média superior aos privados. Portanto, escusa de desmentir.
O patrão está "ligado" directamente com o trabalhador. Se o patrão obteve muito lucro com o trabalhador e este não recebe de acordo com o que produz, irá existir uma distribuição de riqueza desigual.
Neste caso(não confundir com patrões honestos porque os há), não é retirar o que o patrão tem para dar ao trabalhador, é dar ao trabalhador o que foi retirado a mais pelo patrão, diferentes formas de ver a questão !