Colocado por: luisvv
É certo que o momento da decisão é difícil - mas a decisão de nacionalizar, sendo motivada (admitamos..) por boas intenções, teve um fundo ideológico (a de que cabe ao Estado evitar que o menino caisse do baloiço e fizesse doi-doi), e foi a primeira de muitas outras erradas !!Esquecendo tudo o resto, e admitindo que a nacionalização fosse razoável, nada do que se seguiu depois é aceitável.
De facto, à 2ª-feira todos ganhamos o totoloto.No entanto, quem aqui fala hoje, falou na altura.E não foram muitos, mas há por aí exemplos suficientes de quem se manifestou contra essa decisão - mas a maioria são liberais, e a esses já se sabe que ninguém liga, porque o liberalismo é o papão que aí vem para nos comer.
Colocado por: luisvvCertamente que não. O problema é que há quem pense que os patrões são uns malvados, que têm o poder negocial do seu lado, e que os pobres trabalhadores são forçados a aceitar o que lhes oferecem...
Colocado por: cla_pereira
Até parece que quem faz as leis são os trabalhadores. Até parece que administradores de empresas não são deputados e não há interesses...
Sim luisvv, já conhecemos a sua posição, não vem aqui acrescentar nada e muito menos esclarecer os pontos que estão por detrás da greve, esse que apontou são a rama.
Isto descamba para os mais variados assuntos, são levantadas as questões mas ninguém sabe o porquê das coisas. Não vou colocar aqui os motivos das reinvindicações, há na net, vão ao(s) sindicato(s) que a convocou.
Colocado por: gfrmartins
Sim é impressionante os trabalhadores e as empresas terem que assinar um contrato de trabalho aceite de livre e expontanea vontade por ambas as partes onde estão explicitas as condições do mesmo.
Colocado por: cla_pereira
Mas o que é que eu fiz para merecer isto...
Oh gfrmartins, pense lá um bocadinho, o contrato de trabalho tem um código de trabalho por trás e mesmo assim alguns não cumprem !!! No contrato da minha mulher está lá a dizer que não pode estar inscrita em associações sindicais, ái se o sindicato sabe disto...(foi só um aparte)
O fundo ideológico é discutível dadas as circunstâncias, a verdade é que nunca saberemos o que teria acontecido caso o BPN falisse.
Ninguém sabe o que teria acontecido ao sistema bancário português, sabendo todos de antemão que as consequência desse (possível) acontecimento seriam ainda mais gravosas para os cidadão. Eu também sou apologista de "deixar cair o menino", mas, naquele caso em particular, parece-me que seria bem pior para todos.
O que não concordo nada é com o facto do BCE andar a financiar alguns bancos europeus com taxas de +/- 1% e esses mesmos bancos investirem em dívidas soberanas dos estados a taxas que ultrapassaram as duas casas decimais!
Colocado por: luisvvReafirmo: os "amigalhaços do Cavaco" (traduzido: a gente do PSD que controlava o BPN) não nos custaram NADA !!. Quaisquer que fossem os problemas do banco, teriam que ser resolvidos pelos accionistas ou pela Justiça. Ponto final. A decisão de nacionalizar o banco, essa sim, trouxe os custos para a esfera do contribuinte..
Colocado por: luisvv
Tem noção de que isso se aplica a toda e qualquer decisão ?
Ora, o que o Rui diz é que não sabe, mas acha que... Muito bem, imaginemos: o banco teria falido, os seus depositantes seriam reembolsados pelo Fundo de Garantia até aos valores previstos, e os accionistas e outros credores do banco sofreriam perdas.Teria havido manifestações de clientes à porta do Ministério das Finanças (talvez em conjunto com o pessoal do BPP), e bastaria ao ministro ter sido um bocadinho mais corajoso.
Haveria uma corrida aos depósitos? Não percebo porquê - faliram bancos por todo o mundo (mais de mil, só nos EUA) e a vida continuou...
A esta voltaremos mais tarde, porque o trabalho agora aperta..
Colocado por: Rui A. B.
E ela assinou??
Colocado por: cla_pereiraOh gfrmartins, pense lá um bocadinho, o contrato de trabalho tem um código de trabalho por trás e mesmo assim alguns não cumprem !!! No contrato da minha mulher está lá a dizer que não pode estar inscrita em associações sindicais, ái se o sindicato sabe disto...(foi só um aparte)
Colocado por: Luis K. W.
Uma das minhas empresas (de que sou/fui administrador) chegou a ter empregados que eram delegados do "sindicato da isto-e-aquilo e da construção", e recomendava (era a a opção em «default») todos os operários a descontar o respectivo 1% para o Sindicato.
Essa empresa até recebeu um louvor do Sindicato (eu devia ter emoldurado aquilo!) pela cooperação que sempre prestou às suas iniciativas de divulgação.
Sempre que eu tinha um problema legal-laboral ligava para o meu contacto - um dirigente de topo! - no Sindicato (e não para a Aecops) para saber qual o enquadramento legal adequado e o que o Sindicato recomendava que se fizesse.
Ou seja, antes que algum operário se lembrasse de «ir apresentar queixa no sindicato» já eu sabia pelo próprio sindicato quem estava correcto, e/ou o que fazer para corrigir o erro.
Garanto-vos que haver confiança e sentido de colaboração entre patronato e sindicato é a melhor maneira de se evitar conflitos laborais!
Ah! E pagar ordenados um bocadinho acima da média também. ;-)
Colocado por: jorgferr
Isso é a excepção e não a regra ;)
Colocado por: jorgferrIsso é a excepção e não a regra ;)No auge dessa empresa (onde eu tinha 10%) e até há uns 10 anos, a Administração era original:
Colocado por: Luis K. W.No auge dessa empresa (onde eu tinha 10%) e até há uns 10 anos, a Administração era original:
Éramos 5 licenciados; todos séniores excepto eu (o segundo administrador mais novo tinha mais 24 anos que eu); eleitores habituais em 3 (ou 4?) partidos DIFERENTES; mas com um importante ponto em comum: todos do Benfica ! (*)
(*) Ok... eu também sou sócio dos pastéis de Belém. E do Clube de Futebol Benfica (Fofó), e do clube Atlético de Alvalade, e do (etc.)...
Colocado por: Rui A. B.Com todo o respeito por quem se manifesta, acho que se protestassem menos e trabalhassem mais, não estavam como estão. Em greves e manifestações temos um país ruiquíssimo!!
Colocado por: luisvvmas a maioria são liberais, e a esses já se sabe que ninguém liga, porque o liberalismo é o papão que aí vem para nos comer.