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      FD
    • 7 abril 2011

     # 41

    Colocado por: MRuiParece que o AugstHill se está a candidatar a um fim-de-semana com a Angela. Depois de o nosso primeiro se ter sacrificado nos braços dela, alguém terá de o substituir. Aviso já o AugustHill que a alemoa é de muito alimento.

    Música que o Sócrates dedicou à Angela...

  1.  # 42

    Colocado por: MRui
    Parece que o AugstHill se está a candidatar a um fim-de-semana com a Angela. Depois de o nosso primeiro se ter sacrificado nos braços dela, alguém terá de o substituir. Aviso já o AugustHill que a alemoa é de muito alimento.


    A Angela deve ser uma jóia de moça. Mas ainda tenho esperança de vir a ser também nomeado testemunha do Sílvio. Embora as alemoas sejam mais asseadinhas, parece que as marroquinas dançam melhor.
  2.  # 43

    A marroquina é meio careca, porque (segundo ela) levou com uma frigideira cheia de óleo a ferver quando disse ao pai que queria ser cristã (até mostrou a careca na televisão e tudo).

    Ou seja, além de porca é parva. Com tanto momento para dizer ao pai que queria mudar de religião, foi-lhe dizer enquanto o homem fritava batatas? Não é nada normal.
  3.  # 44

    Colocado por: luisvv

    Por acaso, é. O chato é que a quebra desse consumo vai levar a falências e desemprego - e daí a mais falências e desemprego. Nada de grave, se vivêssemos num país com ambiente favorável para a criação e funcionamento das empresas, a mão-de-obra fosse facilmente adaptável, e a habitação fosse maioritariamente arrendada (o que facilitaria a mobilidade geográfica, e até a redução de custos em caso de necessidade).

    Como nada disto é verdade, a pancada vai ser grande.


    Deve para aí a 2ª vez que concordo consigo...
    Nem de propósito, venho de conversar este assunto com a empregada da loja de decoração onde fui hoje de manhã. Há meio ano atrás teria lá gasto umas boas centenas de euros em coisas de que preciso para a minha casa. Os preços são razoáveis e desde que me mudei ainda tenho o meu quarto sem cortinados, tapetes, colcha... Pois, mas a verdade é que vim de mãos vazias (consequência dos cortes nos ordenados acontecidos e anunciados) e ela dizia-me que as pessoas como eu (com redimentos superiores à média, mas muito inferiores aos dos "ricos") estão de facto a deixar de comprar, e são essas que alimentavam o negócio - não são nem as classes baixas nem as classes altas (que compram noutros segmentos). Ela ganha o ordenado mínimo...mas se a loja continuar assim pode ir para o olho da rua...e eles têm uma fábrica...com empregados que podem ir para o olho da rua se as coisas continuarem a piorar...
    Falando por mim, tenho cortado muito no consumo e continuarei a fazê-lo.
  4.  # 45

    Se têm de cortar nas despesas é porque vivam no limiar das possibilidades/ou até acima delas....
  5.  # 46

    Não necessariamente. Eu cortei e redireccionei muito as minhas despesas desde Janeiro 2011, não porque sofri qualquer corte no salário, nem porque alguém tenha ficado desempregado cá em casa. Mas o objectivo é o de criar um pé de meia que permita enfrentar de forma mais tranquila os dois próximos anos, que vejo como sendo muito duros. Sei no entanto que eu sou provavelmente uma minoria... quem está a cortar não o faz para poupar, mas sim porque a entrada de dinheiro em casa levou um corte tremendo.

    Sei que provavelmente vão-me cair todos em cima, mas... ontem falei com um amigo meu, deputado e (antes do serviço público) professor universitário. Pois bem, com a dissolução da assembleia da república, os deputados recebem apenas 50% do seu salário. Justo? Não me parece. Os deputados não são particularmente bem pagos (especialmente em comparação com o salário de catedrático que ele poderia auferir), e não existem grandes oportunidades para participar em corrupções e mamadas (em comparação com os membros do governo; mas ainda que houvesse, o meu amigo não é pessoa para isso). No fim de contas, o meu amigo, que tem mais 30 anos de vida e experiência profissional que eu, está a ganhar o mesmo que eu, um ranhoso de 28 anos.
  6.  # 47

    Colocado por: ItalianoNão necessariamente. Eu cortei e redireccionei muito as minhas despesas desde Janeiro 2011, não porque sofri qualquer corte no salário, nem porque alguém tenha ficado desempregado cá em casa. Mas o objectivo é o de criar um pé de meia que permita enfrentar de forma mais tranquila os dois próximos anos, que vejo como sendo muito duros. Sei no entanto que eu sou provavelmente uma minoria... quem está a cortar não o faz para poupar, mas sim porque a entrada de dinheiro em casa levou um corte tremendo.

    Então quer dizer que antes não poupavam.... (que mau vício)


    Colocado por: Italiano
    Sei que provavelmente vão-me cair todos em cima, mas... ontem falei com um amigo meu, deputado e (antes do serviço público) professor universitário. Pois bem, com a dissolução da assembleia da república, os deputados recebem apenas 50% do seu salário. Justo? Não me parece. Os deputados não são particularmente bem pagos (especialmente em comparação com o salário de catedrático que ele poderia auferir), e não existem grandes oportunidades para participar em corrupções e mamadas (em comparação com os membros do governo; mas ainda que fosse, o meu amigo não é pessoa para isso). No fim de contas, o meu amigo, que tem mais 30 anos de vida e experiência profissional que eu, está a ganhar o mesmo que eu, um ranhoso de 28 anos.

    Se ganham mal não deveriam ir para lá...eu já tive propostas para mudar de emprego mas para pior não vale a pena digo eu. Eu acho que só há crise para famílias em que um dos membros ficou desempregado e idosos que vivem de pensões miseráveis. Tirando isso e mais um ou outro caso não há crise, há apenas o repôr do modo de viver de algo que se descontrolou...Como diz o principio de Le Chatelier em química: "O sistema tende sempre a repôr o equilibrio"
  7.  # 48

    Colocado por: jorgferrSe ganham mal não deveriam ir para lá...


    Acha que é disso mesmo que precisamos? De pessoas que só decidem servir no Parlamento para encher os bolsos, por motivos financeiros?
  8.  # 49

    Colocado por: Italiano

    Acha que é disso mesmo que precisamos? De pessoas que só decidem servir no Parlamento para encher os bolsos, por motivos financeiros?

    Precisar , nao precisamos.... mas é o que temos...
  9.  # 50

    Colocado por: nbastosPrecisar , nao precisamos.... mas é o que temos...


    No Governo? Sem dúvida. Nas empresas públicas? É um regabofe! Mas no Parlamento, ainda se encontra uma minoria de gente que está lá por convicção política e sentido de dever. Atenção, estou a falar de uma minoria...
  10.  # 51

    Colocado por: Italiano

    Acha que é disso mesmo que precisamos? De pessoas que só decidem servir no Parlamento para encher os bolsos, por motivos financeiros?


    Você é que estava "com pena" do seu colega. Deve saber bem que nem tudo nesta vida é dinheiro, servir o país para mim é/deveria (ser) motivo de orgulho. Se o seu colega é como você diz merece todo o meu respeito e admiração, mas convenhamos que o caso de politicos que perdem dinheiro por estarem no parlamento são uma raridade.
  11.  # 52

    Colocado por: Italiano

    No Governo? Sem dúvida. Nas empresas públicas? É um regabofe! Mas no Parlamento, ainda se encontra uma minoria de gente que está lá por convicção política e sentido de dever. Atenção, estou a falar de uma minoria...

    E eu sou o pai natal...
  12.  # 53

    Colocado por: jorgferrVocê é que estava "com pena" do seu colega. Deve saber bem que nem tudo nesta vida é dinheiro, servir o país para mim é/deveria (ser) motivo de orgulho. Se o seu colega é como você diz merece todo o meu respeito e admiração, mas convenhamos que o caso de politicos que perdem dinheiro por estarem no parlamento são uma raridade.


    Pois são. Uma raridade. E é por isso que isto está como está. Aquilo está cheio de gulosos...

    Atenção que, como diz você, sou eu que acho lamentável a situação do meu amigo. Ele não emitiu a menor queixa. Mas eu não posso deixar de achar injusto que ele venha achincalhado como parte "dos políticos, que são todos uns ladrões" e ao mesmo tempo receba um salário absolutamente banal para alguém com as suas qualificações.
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      MRui
    • 7 abril 2011

     # 54

    Colocado por: AugstHillEmbora as alemoas sejam mais asseadinhas

    Algumas, algumas. Vá ali prós lados da serra no barlavento algarvio se quiser ver alemoas bem badalhocas.
    •  
      MRui
    • 7 abril 2011

     # 55

    AugstHill,

    O país e os portugueses precisam de si neste momento difícil que Portugal atravessa. Nem Sócrates nem Paços Coelho podem fazer alguma coisa por nós a não ser enterrarem-nos ainda mais. Apenas um homem do Fórum da Casa nos pode salvar e todos lhe ficaremos eternamente gratos pelo sacrifício que lhe exigimos. Não se preocupe com as despesas de deslocação e representação que ficarão a cargo da administração do fórum. Não se atrase, a Angela já está em fato de banho à sua espera...
  13.  # 56

    O probleminha é que os créditos cedidos ao City não foram de apenas 2.030 milhões. Foram de 15.200 milhões... Das notícias:
    «O Estado trocou o direito sobre 11,44 mil milhões de euros de dívidas por um encaixe imediato de 1,76 milhões de euros.»
    «mais 3,74 mil milhões foram substituídos por outros créditos cobráveis dos anos seguintes. Com esta substituição, o Estado cedeu ao Citigroup um montante total de créditos de cerca de 15,2 mil milhões de euros. …»


    Oh Luis... nem parece de alguém com formação....desses 15000 milhões, só foram recuperados os 2030 - o restante continua por cobrar, era incobrável ou pura e simplesmente não existia!!

    (aliás, talvez não fosse mau pensar nisto: o Estado perde em média 60% do valor das dívidas fiscais que reclama em Tribunal)
  14.  # 57

    No Governo? Sem dúvida. Nas empresas públicas? É um regabofe! Mas no Parlamento, ainda se encontra uma minoria de gente que está lá por convicção política e sentido de dever. Atenção, estou a falar de uma minoria...


    Pois olhe, por surpreendente que seja: eu parto do princípio (e acredito mesmo !) que a maioria das pessoas que nos representam politicamente fazem-no com convicção. Não quero com isto dizer que não haja maçãs podres, ou que sejam todos impecavelmente honestos - mas que de um modo geral estarão convictos de que as suas ideias são melhores que as dos restantes.
  15.  # 58

    Colocado por: luisvvOh Luis... nem parece de alguém com formação....desses 15000 milhões, só foram recuperados os 2030 - o restante continua por cobrar, era incobrável ou pura e simplesmente não existia!!
    Pois. Mas como as declarações são de um Conselheiro Nacional do PSD, pensei que eram insuspeitas.
    Já não se pode confiar em ninguém ! :-)

    (aliás, talvez não fosse mau pensar nisto: o Estado perde em média 60% do valor das dívidas fiscais que reclama em Tribunal)
    E você admira-se?
    A minha companheira foi notificada para pagar imposto de selo (por causa de uma herança de uma tia que morreu solteira) o valor de 50mil euros.
    NÃO pagou (era só o que faltava!!) e Reclamou.
    Entretanto o processo foi para execução fiscal.
    Corrigiram o valor para 5.000euros (nunca entendi como chegaram a este valor).
    NÃO pagou e Reclamou.
    Entretanto o processo também foi para execução fiscal.
    Finalmente, acertaram no valor e notificaram-na que irá ter de pagar 500 euros, que é o valor correcto. Tinham-se enganado na taxa (100% em vez de 1%).
    A minha companheira tem, neste momento, dois processos contra ela... e ainda não conseguiu pagar os 500euros porque ainda têm de fazer uma quantidade de procedimentos buRRocráticos.

    Para além do tempo que ela ainda vai perder, somos todos nós que pagamos estas BURRICES.

    Portanto, só à conta dela (de 55.500 o Estado só recebe 500) o Estado vai "perder" 99,1% ! :-)
  16.  # 59

    Colocado por: jorgferrSe têm de cortar nas despesas é porque vivam no limiar das possibilidades/ou até acima delas....


    Errado.. tiro ao lado...
    Corto nas despesas (de bens não essenciais) porque sofremos (o casal) cortes nos ordenados e porque sei que vamos sofrer mais cortes no futuro. Corto porque tenho duas filhas pequenas cujas despesas vão aumentar nos próximos anos, sendo que os rendimentos dos pais (unicamente do trabalho, não há outros) vão diminuir.
    Estou a poupar mais? Não, poupava muito mais no passado, mas estou a poupar qualquer coisa (agora é mais difícil, mas tenta-se).
    De qualquer modo, acusem-me do que quiserem, mas recuso-me a viver ou a pensar de forma miserabilista...férias, fins-de-semana, actividades das miúdas, livros, não são - não devem ser! - luxos. Não quando se investiu fortemente na formação (13 anos!) e quando se trabalhou para ter mais que o mínimo.
  17.  # 60

    Por curiosidade, a que se refere quando fala de 13 anos de formação? Não inclui na conta os 9 anos da escolaridade obrigatória?
 
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