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      FD
    • 14 agosto 2013 editado

     # 121

    Imaginemos que há que cobrar 100 de imposto.
    Actualmente, hipoteticamente, desses 100, 70 vêm do IRS e 5 do IMI.
    Pessoalmente, acho mais justo cobrar 65 de IRS e 10 de IMI.
    Prefiro taxar a propriedade a taxar o trabalho.
    É possível fugir aos impostos do trabalho. Não é possível fugir aos impostos da propriedade.

    Daí sugerir o aumento do IMI, seja para os abandonados ou não, claro que de uma forma gradual, com pelo menos três vectores: maior paga mais, mais caro paga mais, urbano paga mais que rústico.
    Isto permitira quatro coisas:
    - optimização e rentabilização do que já está construído
    - diminuição do volume de construção, pela demolição do que não interessa e pela concentração de novas construções onde devem ser construídas
    - rentabilização de recursos que não são utilizados, é dinheiro em caixa tanto em termos de rendimento como de impostos e exportações
    - para as pessoas "normais", não haveria diferença porque o que pagavam a mais de IMI pagavam a menos de IRS

    Claro que esta minha perspectiva pode e deve ter falhas, ainda não pensei muito nisto mas, a cobrar impostos, parece-me uma solução mais interessante que a actual.
  1.  # 122

    Sugeria mais um vector...
    Desocupado ou sem utilização paga mais
  2.  # 123

    O IMI tem um pequeno problema. Se eu não quiser trabalhar e viver da minha casa e horta não consigo pagar o IMI. Assim, serei obrigado a trabalhar ou a arranjar forma de ter rendimento.
    Concordam com este comentário: alexp, asdrubal
  3.  # 124

    Esses 40% de excesso nunva vão desaparecer. Mesmo que algumas entrem em ruina e outras sejam demolidas.... ficará ela por ela com a contração populacional. Há cada vez menos pessoas no país e cada vez mais velhas.....
    O que há, hoje, este ano, ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que os ultimos dados oficiais de 2007, salvo erro, do INE indicavam 40% de excesso. Desde aí, estimo que tenha piorado, mas não há dados objectivos.


    Não é verdade que a população esteja a diminuir, e não é verdade que haja 40% de casas em excesso.
  4.  # 125

    Colocado por: luisvvNão é verdade que a população esteja a diminuir


    Em Portugal? A população pode não estar a diminuir por a idade máxima estar a ser empurrada para cima. Quando não der para continuar a empurrar a idade máxima, vai diminuir bem depressa. Pelo menos é a ideia com que fico de olhar para a pirâmide etária.
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro
  5.  # 126

    aliás vendo as idades com que nos deixam por cada 1 que morre de 80 anos ja se foram 10 de 50 lol cuidado
  6.  # 127

    http://casa.sapo.pt/Noticias/?ID=20753

    O número de alojamentos em Portugal superou em 45% o número de famílias em 2011, segundo contas reveladas esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No fundo, existem mais 1,8 milhões de casas do que famílias.

    Um terço das habitações desocupadas

    ======================================================
    Censos 2011
    http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=131011296&att_display=n&att_download=y

    O número total de alojamentos aumentou em cerca de 16,2% na última década, fixando-se em 5 877 991,
    dos quais 5 865 390 são alojamentos familiares.
    A maioria dos alojamentos é de residência habitual, 68,2%. Os alojamentos de residência secundária e vagos
    representam respetivamente 19,3% e 12,5% que correspondem a 1 133 166 e 734 846 alojamentos.
    Face à última década, estes resultados traduzem um aumento muito significativo no número de alojamentos
    vagos (+35,1%), nas residências secundárias (+22,6%) e também de residência habitual (+11,7%). O
    crescimento do número de alojamentos destinados a residência habitual acompanha a dinâmica de aumento
    verificado ao nível das famílias clássicas. Contudo, verifica-se que a importância dos alojamentos de residência
    habitual tem vindo a diminuir (menos 2,7pontos percentuais de 2001 para 2011) contra um aumento conjunto
    dos alojamentos de residência secundária e os vagos.
  7.  # 128

    O território é um recurso muito finito e os outros que indicou, nem por isso.

    Assumindo os argumentos da parte contrária, se há 40% de excesso de casas, e capacidade construtiva aprovada em PDS para mais que duplicar o existente, o argumento falha.

    Que aquilo que define Portugal e onde podemos ir buscar o "pão" é grosso modo limitadissimo? Que a Quinta do xpto, onde agora crescem mamarrachos nunca mais produzirá uma laranja?


    Solos improdutivos abundam, e não faz sentido destiná-los a um fim que ninguém quer prosseguir.

    Nesse caso reconhece que o feudalismo está ai à porta. É só alguém comprar Portugal, e o país é dele. E quando 1% da população tem 40% do capital, não estamos muito longe de isso acontecer. Como é normal, a população não pode tolerar tal coisa.

    Imaginemos que alguém empreende tal loucura. Para o fazer terá que dispor do capital, e trocá-lo pelo território. Será uma situação win/win.
    • luisvv
    • 14 agosto 2013 editado

     # 129

    Em Portugal? A população pode não estar a diminuir por a idade máxima estar a ser empurrada para cima. Quando não der para continuar a empurrar a idade máxima, vai diminuir bem depressa. Pelo menos é a ideia com que fico de olhar para a pirâmide etária.


    Não está a diminuir, e já o mostrei ao adias noutro tópico à volta do mesmo assunto. Basta ir ao Pordata. A população residente aumentou cerca de cerca de 9.800.000 para 10.500.000, de 81 para 2011.
    • adias
    • 14 agosto 2013 editado

     # 130

    luisvv,

    Os factos dizem que em 2007 havia 40% de excesso de casas. As casas obviamente não desaparecem e não temos noticia de demolição em massa, portanto em 2013 e até ver há 40% ou mais de excesso de casas. Segundo o alexp, até será 45% em 2013...

    O luisvv demonstrou que entre 2001 e 2011 a população não contraiu. É um facto. Facilmente explicavel com o euro 2004 e o fluxo de imigrantes que entrou. Eu demonstrei que o grande salto de população foi pouco antes de 2004. Temos noticia que muitos imigrantes abandonaram o país. Suponho portanto que a população terá caido desde 2011 até agora.

    Mas o que foi a população no passado pouco importa. Os preços do imobiliário começaram a cair com essa realidade. O que importa é o que será a população no futuro.
    E ela está a envelhecer rapidamente, como o Danobrega indicou e é conhecido de todos nós. E como está envelhecer irá diminuir (se é que ainda não está).
    http://epp.eurostat.ec.europa.eu/statistics_explained/index.php/Population_projections

    Para não diminuir só com imigração. Ora na actual realidade económica, eu duvido a 99% que tenhamos imigração na próxima década.
  8.  # 131

    Os factos dizem que em 2007 havia 40% de excesso de casas.

    "Mais casas que famílias" é diferente de "excesso de casas".

    O luisvv demonstrou que entre 2001 e 2011 a população não contraiu. É um facto. Facilmente explicavel com o euro 2004 e o fluxo de imigrantes que entrou. Eu demonstrei que o grande salto de população foi pouco antes de 2004. Temos noticia que muitos imigrantes abandonaram o país. Suponho portanto que a população terá caido desde 2011 até agora.

    Lá está você a torcer os números. Em 2011 havia mais 700.000 que em 81, e mais 650.000 que em 91. É possível e natural que tenha havido uma quebra nos últimos tempos, mas a tendência foi ascendente nos últimos 30 anos.

    Os preços do imobiliário começaram a cair com essa realidade. O que importa é o que será a população no futuro. E ela está a envelhecer rapidamente, como o Danobrega indicou e é conhecido de todos nós. E como está envelhecer irá diminuir (se é que ainda não está).


    Para não diminuir só com imigração. Ora na actual realidade económica, eu duvido a 99% que tenhamos imigração na próxima década.
  9.  # 132

    Colocado por: luisvvNão está a diminuir, e já o mostrei ao adias noutro tópico à volta do mesmo assunto.


    Certo, mas olhando para a pirâmide etária diria que vai diminuir e bastante.
  10.  # 133

    Colocado por: luisvvÉ possível e natural que tenha havido uma quebra nos últimos tempos, mas a tendência foi ascendente nos últimos 30 anos.

    Pois foi... ninguém lhe nega isso. Mas ninguém lhe diz que vai continuar........... todos os dados dizem que estamos a surfar o topo da onda. A partir de agora, a menos de imigração, é envelhecer e diminuir.
  11.  # 134

    Colocado por: luisvv"Mais casas que famílias" é diferente de "excesso de casas".


    É.... mais ou menos 5 a 10%. É margem natural de casas não ocupadas em toda a Europa. Os paises que tem excesso acima deste limiar natural estão em derrocada de preços (Espanha e Irlanda). Portugal quer acreditar na virgem....
    Não venha dizer que é porque estão nas aldeias ou porque muita gente é proprietária. Já lhe demonstrei que Espanha tem a mesma dinamica populacional das ultimas 3 decadas, maior percentagem de donos e os preços estão em derrocada.
  12.  # 135

    É.... mais ou menos 5 a 10%. É margem natural de casas não ocupadas em toda a Europa. Os paises que tem excesso acima deste limiar natural estão em derrocada de preços (Espanha e Irlanda). Portugal quer acreditar na virgem....


    Isso são delírios igualitaristas. Por cá, alem das casas de ferias tem as habitacoes de familia na aldeia, tem as migrações internas, tem a fragmentação da propriedade, etc.
    E a isto acresce o stock de mercado que deve andar naturalmente entre 5 e 10%.

    Ha casas que nao se vendem nem terão alguma vez uso? Seguramente que sim, com tipologias e localizações inadequadas, conservação deficiente etc. Mas nada que se pareça remotamente com esses delírios distopicos.
    • luisvv
    • 15 agosto 2013 editado

     # 136

    Pois foi... ninguém lhe nega isso. Mas ninguém lhe diz que vai continuar........... todos os dados dizem que estamos a surfar o topo da onda. A partir de agora, a menos de imigração, é envelhecer e diminuir.


    Ou nao. Basta um pequeno movimento de retorno de emigrantes, por exemplo, à medida que atingem idade da reforma nos paises de destino.
    E convém nao esquecer que a emigração de hoje tem características diferentes da dos anos 60 e 70, e que hoje quem sai mantém cá a habitacao ( e muitos saem mesmo para poderem pagá-la).
  13.  # 137

    Colocado por: luisvvIsso são delírios igualitaristas. Por cá, alem das casas de ferias tem as habitacoes de familia na aldeia, tem as migrações internas, tem a fragmentação da propriedade, etc.

    Todos os países europeus tem isso. Por isso mesmo é que há sempre 5% a 10% de casas em "má localização".
    Espanha tem isso em medida igualzinha(migração, aldeias, fragmentação.....). Também tem uns 30 ou 40% de excesso de casas e os preços a colapsar!

    Querer fazer acreditar que há 40% de excesso por causa de migrações e afins, e que SÓ acontece em Portugal é que é delirio. Delirio ou tentar enterrar a cabeça na areia.
    Há casas novas que nunca se venderão! não são precisas. Os bancos já perceberam isso... por isso estão a fazer saldos, que são "descontos", antes que o pagode perceba que é mesmo desmoronamento da mentira.

    Colocado por: luisvvBasta um pequeno movimento de retorno de emigrantes, por exemplo, à medida que atingem idade da reforma nos paises de destino.

    Um PEQUENO retorno?!
    Ora 1,8 milhões de casas a mais que familias, dá para pelo menos 5 milhões de pessoas. Portanto o luisvv acredita que vai haver um retorno de proporções biblicas, umas 10x maior que em 75. E que isso tudo não levará ao colapso social? Onde é que Portugal tem capacidade de tratar de 5 milhões de velhotes?!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    O luisvv tem noção do que são 1,8 milhões de casas? Tem noção do que são 5 milhões de pessoas? Que é metade da população do pais?
    Em que país, em que momento da história regressaram mais de 10% dos emigrantes à origem, depois da reforma? Em que país, em que momento os velhotes abandonaram em massa os filhos e familia para regressar à origem?
    Onde é que um país viu a sua população aumentar 40% em poucas décadas sem colapso social?
  14.  # 138

    Colocado por: adiasOnde é que Portugal tem capacidade de tratar de 5 milhões de velhotes?!


    Se voltarem depois de uma vida de trabalho noutro país Portugal só tem a ganhar. O outro país paga-lhes a reforma e eles gastam o dinheiro cá dentro.
  15.  # 139

    Colocado por: danobregaSe voltarem depois de uma vida de trabalho noutro país Portugal só tem a ganhar. O outro país paga-lhes a reforma e eles gastam o dinheiro cá dentro.


    Sim, e onde é que temos lares de terceira idade, hospitais... cemitérios para um aumento desta magnitude? Onde é que temos mão de obra para cuidar destas pessoas?
    Eu também gosto de sonhar...
    Mas acima de tudo, onde é que tal regresso alguma vez aconteceu na história?
  16.  # 140

    Ora 1,8 milhões de casas a mais que familias, dá para pelo menos 5 milhões de pessoas. Portanto o luisvv acredita que vai haver um retorno de proporções biblicas, umas 10x maior que em 75


    Lá está você a insistir em torcer números. O facto de haver mais casas que famílias nao significa que essas casas tenham que ser todas ocupadas.

    Além do mais, o que eu disse foi que basta um pequeno movimento de regresso de emigrantes à medida que atingem a idade de reforma para inverter uma eventual quebra populacional.

    Todos os países europeus tem isso. Por isso mesmo é que há sempre 5% a 10% de casas em "má localização".
    Espanha tem isso em medida igualzinha(migração, aldeias, fragmentação.....). Também tem uns 30 ou 40% de excesso de casas e os preços a colapsar!


    Nao, nao têm. Portugal, por circunstancias diversas foi muito rural até bem mais tarde que o resto da Europa. E também teve vagas de emigração que, na Europa talvez so tenham comparação na Irlanda e Itália, em tempos idos.


    Querer fazer acreditar que há 40% de excesso por causa de migrações e afins, e que SÓ acontece em Portugal é que é delirio.

    Você é que insiste nos 40% de excesso. Repito: mais casas que famílias nao equivale a excesso de casas.
 
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