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  1.  # 41

    Colocado por: raulschoneNão nesse terreno ele não tem painel AQS pelo que entendi ele irá instalar o painel na cobertura da casa que fica ao lado.
    Então creio que não pode ser microprodutor bonificado... mas posso estar enganado...
    Imagine que ele agora vende o terreno onde tem o painel fotovoltaico.... ou mesmo a casa a outra pessoa...
  2.  # 42

    Apesar de nas fotos não dar para perceber o exacto enquadramento da instalação com a sua casa, pelo menos do que vejo, arrisco a opinar que não me parece um tipo exagerado de poluição visual...esses tipos de estrutura (mais uma vez na minha opinião) até têm uma arquitectura bastante limpa...o mesmo considero as eólicas...ando várias vezes pelo caramulo e paro sempre para apreciar as torres esguias que, na minha opinião, "casam" com a serra de uma maneira igualmente limpa e serena...

    Seja como for, e pelas palavras que usa para descrever a situação, já vi que não é de todo da minha opinião pelo que, desejo-lhe toda a sorte para resolver isso...
  3.  # 43

    Caros foristas, como o caro "mafgod" me perguntou via MP o motivo de ter um certo azedume ao presidente da câmara de Mafra e como eu não tenho nada a esconder ou perder, coloco aqui a resposta que lhe enviei (desculpem-me alguns erros): Boas "mafgod", concordo com tudo o que escreveu e principalmente com as suas 2 ultimas frases. Em relação ao meu "azedume" (eu prefiro dizer revolta, raiva) deve-se ao facto de ter perdido 402 mil euros de apoio a fundo perdido que havia sido contratados com o Turismo de Portugal para a ampliação para hotel rural da quinta dos Machados no Gradil, simplesmente por a câmara ter enganado o ministério do ambiente, a CCR e a extinta DGTurismo (foi com boa intenção (mas eu também não vivo de intenções)e o resultado foi catastrófico. Consequência: Acabámos por ter de vender a quinta a uma família Almeida, antigos donos da Plastimar( o pai foi em tempos presidente da camara de peniche) que, tendo o dinheiro acabou de concluir o meu projecto de ampliação para hotel rural ( fui lá ver o SPA no passado mês de Janeiro). Em relação ao projecto de licenciamento do hotel rural, deixo apenas o seguinte "resumo da novela": Em 1996 (8 meses após ter entrado em vigor o PDM de Mafra)entreguei na então DGTurismo (era na época a entidade intermediária que enviava para a camara municipal, ambiente e CCR as cópias)o projecto de arquitectura que, após informação ocultada por parte da câmara ao ambiente e à CCR, viria a ser aprovado em Fevereiro de 1998 (demiti-me na altura do cargo de director de F&B do Meridien Penina no Algarve para me dedicar por inteiro à quinta. Em Agosto desse ano foram entregues as especialidades na câmara. Como os PDM`s "trouxeram" uma entidade denominada de comissão coordenadora, as câmaras passaram a ter "alguém a supervisionar" que os planos directores fossem respeitados. Aquando da aprovação das especialidades em 1999,a CCR e o ambiente, em sede de licenciamento de águas residuais, aperceberam-se que a câmara havia ocultado informação aquando da aprovação da arquitectura(prepositadamente para ultrapassar essas entidades pois era também benéfico para o município que a quinta dos Machados fosse ampliada). Em 2000, começou a "guerra" com a câmara, pois precisava que eu desistisse de parte da ampliação (ampliação do salão de banquetes). Como entretanto me havia candidatado aos apoios do Fundo de Turismo, cujo financiamento estava prestes a ser aprovado (informação que obtive através do meu ex cunhado Henrique Balsemão (apesar de ser filho do fundador do partido e criador do programa Portugal Radical tinha entrado em choque com o Zé Ministro devido à falta de apoios aquando do mundial de surf pelo que o Henrique levou a etape do mundial durante 2 anos para a Praia Grande pois a Edite Estrela ofereceu melhores apoios). Mais uma vez demiti-me do cargo de director de F&B que desempenhava no Dom Pedro Lisboa para avançar com o hotel rural. O vereador do turismo no final da década de 90 era o Filipe Abreu que sabia da trapalhada toda. Depois o pelouro passou para o Luís Realista que, para trazer o mundial de surf de volta para ribeira d`ilhas, me telefonou e disse: Como sabe, na qualidade de vereador do turismo, sou também o administrador da tapada e como tem com o seu cunhado uns burros aí na quinta, o que acha da ideia de eles ficarem na tapada, servirem para passeios, blá blá blá. Ao que eu respondi, sabe eu sou formado em turismo, conheço as potencialidades do nosso município, em 15 anos na comunidade europeia, os outros municípios que recebem dividendos do casino do estoril (razão pela qual o município de mafra não podia pertencer à região de turismo do oeste e estava "pendurado" à Costa Estoril-Sintra)cresceram na oferta hoteleira de 800 camas (Estoril-sol; Albatroz e pouco mais)para 8000 camas, marina restaurantes de topo etc. em Cascais, de 600 para mais de 3000 em Sintra e de pouco mais de 200 para 2000 em Oeiras. Sabe quantas camas tinhamos em 1986 em Mafra? Eram cerca de 400 (hotel turismo da ericeira, pedro o pescador e pouco mais) e volvidos 15 anos temos as mesmas 400 camas. Portanto, se quiser falar dos burros do meu cunhado, posso lhe dar o contacto dele. Boa tarde e com licença. Passado mais um ano (2002) fui chamado à câmara, falei com um tal de Eurico Esteves (vereador com um pelouro que já nem sei qual é que me perguntou o que havia feito em relação ao ofício do ambiente. Disse-lhe que não fiz nada, que a câmara me havia aprovado a arquitectura e que eu não tenho culpa de terem calçado mal uma bota e que agora precisavam que eu a desclaçasse. "Mafgod", já faltou mais, já vamos no ano de 2003, em que a minha advogada Filipa Névoa deu o prazo do dia 31 de Outubro para a câmara emitir a licença de construção de todo o projecto de ampliação da quinta antes de passar-se para o tribunal administrativo. Ainda me lembro de receber na sexta-feira dia 31 de Outubro um fax da advogada com o ofício da câmara (pasme-se tinha a data de 3 de Novembro, ou seja 3 dias depois) a solicitar a presença dos gerentes da quinta para a famosa reunião com o Zé Mini. A minha irmã não foi e levei a advogada. Como o Zé é muito mal educado, ele não só não me deixou apresentar a minha advogada que é parecida com a minha irmã nem apresentou a senhora que se sentou ao lado direito dele. Ele estava ali para tentar resolver as coisas a bem mas não sabia da missa nem a metade. Começou assim: "Convoquei os gerentes para resolvermos aqui o problema da quinta dos Machados." e olhou para mim que estava com ar de poucos amigos, pelo que me perguntou de forma irónica: "Não estou a ir bem?" Respondi-lhe: "Até agora não acertou uma, pois está senhora não é a minha irmã mas sim a minha advogada mas não me deixou apresentar e estamos aqui para resolver um problema da câmara cujas consequências é que recaiem exclusivamente sobre a quinta dos Machados." Baixou um pouco o tom e disse: " Desculpe esta senhora é a advogada estagiária da câmara." Depois de diversas trocas de galhardetes com a minha advogada em que a determinada altura ele se descontrolou e levantou a voz, eu disse para a minha advogada:"Doutora vamos mas é embora que não temos de aturar este senhor mal educado que julga que por levantar a voz nós nos rebaixaremos só por ele ser presidente da câmara." Virando-me para ele disse no mesmo tom de voz: "Olha lá eu também sei falar alto. Boa tarde!" e levantei-me para sair. O Zé Mini veio atrás e em tom controlado disse: " Vamos sentar-nos de novo e tentar encontrar uma solução." Aquilo acabou assim: Comprometi-me verbalmente (que grande erro meu e a minha advogada bem que me avisou para não ceder que ainda me iria arrepender)em alterar o projecto de arquitectura e especialidades desistindo da ampliação do salão de banquetes e o Zé Mini comprometeu-se em passar logo de seguida a licença. Passados alguns dias fui acompanhado do engº Amaral à câmara entregar os projectos alterados com os amarelos e vermelhos. Em paralelo, e como não me havia candidatado ao apoio em relação ao salaõ de banquetes que queria deixar para uma 2ª fase ( a DGTurismo havia aprovado o faseamento da obra por mais um salão ou menos um salão não interferir nos requesitos do hotel rural), solicitei uma porrogação do prazo para concluir as obras ao fundo de turismo imputando como é óbvio as culpas à câmara pelo atraso na emissão da licença. O fundo de turismo teve que questionar a câmara, mas como o Zé Mini não passou a informação para "baixo" os serviços técnicos responderam ao fundo de turismo que não podiam emitir a licença mais cedo por proponente ter entretanto alterado o projecto. Ufa, cheguei ao fim: Perdemos os 402 mil euros contratados com o fundo de turismo. Enviei mais de 60 ofícios (desde 1996 a 2004)entre nós, a DGT, a CCR, o ambiente e a câmara para o e-mail do provedor de justiça europeu que me deu razão e respondeu assim:" ....tendo sido identificados sucessivos erros por parte da câmara municipal de Mafra. Sendo a queixa relativa a uma entidade nacional, sugerimos que a queixa seja enviada ao provedor de justiça português Henrique Nascimento Rodrigues. A queixa esteve com o provedor português durante quase 3 anos (2005-8)que me informou 2 vezes com: "Os esclarecimentos que a câmara nos prestou, não nos satisfazem pelo que solicitámos novos esclarecimentos que continuamos a aguardar." Até ao arquivamento respondi sempre com: "Ex.mo Senhor Provedor, pode aguardar a vida toda que a câmara não vai dizer que andou a "enganar" o ambiente e a CCR." Ironia das ironias, pouco tempo depois o Sr. Henrique Nascimento Rodrigues faleceu.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Cesca
  4.  # 44

    Como está quase a fazer uma década sobre a reportagem que saiu no jornal nacional da SIC num sábado de Janeiro de 2005 da autoria da Sofia Pinto Coelho cujo tema era: Erros dos PDM`s e suas consequências em que é feita referência à trapalhada toda no processo de licenciamento que vos acabei de "resumir", aguardo pacientemente pelo contacto da Sofia Pinto Coelho para uma reportagem do Perdidos e Achados.
    Por mim até agradeço que divulguem tudo o que coloco aqui pois sinto-me aliviado só de pensar que estou a partilhar o meu "calvário" com os meus "amigos" foristas. Funciona como um escape........Obrigado pela atenção dispensada
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, branco.valter, Tavares Miguel
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Cesca
  5.  # 45

    Colocado por: Pedro FernandesSeja como for, e pelas palavras que usa para descrever a situação, já vi que não é de todo da minha opinião pelo que, desejo-lhe toda a sorte para resolver isso...


    Concordo e obrigado caro Pedro Fernandes
  6.  # 46

    Colocado por: mafgodEntão creio que não pode ser microprodutor bonificado... mas posso estar enganado...
    Imagine que ele agora vende o terreno onde tem o painel fotovoltaico.... ou mesmo a casa a outra pessoa...


    Por princípio, o seu raciocínio está correcto e eu também pensava assim, mas o que é facto é que aquela aberração está lá no lote que adquiriu. Obrigado "Mafgod". Vou também averiguar isso, sempre é mais uma ponta por onde pegar.
  7.  # 47

    Raulschone:

    A situação que apresenta é a todos os títulos lamentável. Manda porém a verdade - pelo menos da forma que eu a vejo - que se diga que não vejo inocentes no processo:

    .. a câmara ter enganado o ministério do ambiente, a CCR e a extinta DGTurismo (foi com boa intenção (mas eu também não vivo de intenções)


    ... entreguei na então DGTurismo (era na época a entidade intermediária que enviava para a camara municipal, ambiente e CCR as cópias)o projecto de arquitectura que, após informação ocultada por parte da câmara ao ambiente e à CCR, viria a ser aprovado em Fevereiro de 1998


    Como entretanto me havia candidatado aos apoios do Fundo de Turismo, cujo financiamento estava prestes a ser aprovado (informação que obtive através do meu ex cunhado Henrique Balsemão)

    A não ser que tenha interpretado mal o que é dito a impressão com que fico é que o raulschone foi conivente com a sonegação de informação aos serviços competentes (ambiente e CCR) que não mais fizeram que aplicar a lei.
    Tenho também muita dificuldade em perceber o papel de Henrique Balsemão nesse processo bem como o facto de ser ter acesso a informação "priveligiada". A isto eu chamo um loby - o que não deixa de ser irónico por parte de quem acusa o loby do betão (ver a nova discussão que iniciou).

    Resumindo:

    - acho que a câmara teve um procedimento inaceitável.
    - parece-me que numa primeira fase o raulschone aceitou esse procedimento julgando vir a beneficiar, apenas o criticando quando verificou que isso não acontecia.

    Se interpretei mal o que escreveu peço que esclareça e, se for o caso, retiro o que disse e apresento desculpas. Se interpretei bem ... o raulschne tem responsabilidades no cartório.
  8.  # 48

    Ó Raul a tua vida dava uma telenovela mexicana...a sério! Atenção não estou a tentar desta forma dizer que tens ou não razão. Isto já é muita areia para o meu triciclo de pobre. Vou mas é preparar o meu corpinho que amanhã é dia de semear batatas...uiiiiiiiiiiiiii.
    • Neon
    • 18 fevereiro 2012

     # 49

    Eu não me importo de ...só as comer :)
  9.  # 50

    Colocado por: j cardosoA não ser que tenha interpretado mal o que é dito a impressão com que fico é que o raulschone foi conivente com a sonegação de informação aos serviços competentes (ambiente e CCR) que não mais fizeram que aplicar a lei.

    Estive a reler o que havia escrito e concordo que parece que eu teria sido conivente, pelo que esclareço: o vereador com o pelouro do turismo em 1996 (Filipe Abreu) depois de enviarem para a DGTurismo o parecer favorável quanto à localização do hotel rural (antes ainda de dar entrada do projecto de classificação) explicou-me (sim explicou-me pois eu não conhecia minimamente os procedimentos) que o ambiente e/ou a CCR poderiam vir a "levantar a lebre" (estas foram as palavras utilizadas) de parte da ampliação (salão de banquetes) para além de estar em RAN, com a entrada em vigor do PDM, teria passado também a REN ( devido à proximidade da ribeira de pedrulhos e as margens de rios (julgo que 50m)e ribeiras (30m) passaram, em meu entender correctamente, a espaços naturais). Como não poderia recuar os edifícios existentes (desde o século XVII) da quinta para fora dessa área, o vereador disse: Se todas as entidades consultadas derem o parecer favorável, apresenta na DGT o processo de classificação que depois é só entre nós (câmara) e a DGT (esquecendo-se que uma das especialidades (licenciamento de águas resíduais) ainda voltaria ao ambiente). Confrontado com esta situação, decidi aguardar pelo parecer da DGT ( Fui conivente ? OK, é discutível e em parte até posso aceitar que sim). Os pareceres do ambiente e da CCR foram positivos. Em 1998 foi aprovado o projecto de classificação e dentro dos 180 dias foram entregues as especialidades.....o resto já sabe!

    Colocado por: j cardosoTenho também muita dificuldade em perceber o papel de Henrique Balsemão nesse processo bem como o facto de ser ter acesso a informação "priveligiada". A isto eu chamo um loby - o que não deixa de ser irónico por parte de quem acusa o loby do betão (ver a nova discussão que iniciou).

    Uma vez que já tinha alguma experiência adquirida com a candidatura apresentada, ajudei na altura o meu ex cunhado na candidatura a financiamento do projecto dele (Herdade do Monte Velho na Carrapateira, aconselho a visitarem !) Numa reunião com a Dra. Catarino (estava na altura à frente do fundo de turismo) esta informou-o de que a minha candidatura iria muito em breve ser aprovada. Saído da reunião, o Henrique ligou a dar-me a boa notícia. Eu, como já lhe escrevi noutra vez, acho que lobby é como crítica, ou seja, existe bom/mau com consequências positivas ou negativas. Quando afirmei e afirmo que temos um poderosíssimo lobby do betão, não o considerei ilegal. Quem me dera que tivéssemos um lobby poderosíssimo da madeira como existe por exemplo nos países escandinavos (talvez se tivessem plantado menos monoculturas de eucaliptos e mais pinhais como o de Leiria ( acho que D.Dinis não mandou plantar o pinhal para o povo fazer piqueniques). Sim, o facto de saber a resposta à candidatura mais cedo foi lobby não intencional, sem qualquer consequência negativa ou positiva. Como procurei justificar da outra vez, para mim o lobby do betão tem tido consequências terríveis e dei/dou como exemplo o exagero de torres de betão de Armação de Pêra, Praia da Rocha, Quarteira etc. tal e qual os espanhóis haviam feito por exemplo em Torremolinos. Com a entrada na CEE, com a entrada de bancos/$$$, agravou-se tudo e julgo que concordará que não precisávamos de tantas torres para alojar a classe baixa britânica de Outubro a Junho que apenas consomem produtos do LIDL, ALDI e só enriqueceu meia dúzia de construtorres portugueses. Quando construiram as torres de Tróia, o meu pai que trabalhava na Torralta, chamou áquilo uma aberração. Precisávamos de tantos km`s de auto-estradas, estádios de futebol, etc. (na Alemanha, etc. estão sempre cheios)? Pode achar que é o meu lado germânico, mas tenho que concordar com a Sra. Merkel quando utilizou como exemplo negativo os túneis da Madeira (eu acho que era uma indirecta para muitos regiões dos países mediterrânicos) Na minha forma de entender, praticamente não existem pessoas individuais ou colectivas que não exerçam lobbies.
  10.  # 51

    Colocado por: raulschoneSim, o facto de saber a resposta à candidatura mais cedo foi lobby não intencional, sem qualquer consequência negativa ou positiva

    Mais valia que a candidatura não tivesse sido aprovada. Provavelmente hoje ainda estaria a morar na quinta. Enfim tenho olhar em frente porque: Para trás mija a burra....
  11.  # 52

    Relativamente à primeira questão o que quero dizer é que o raulschone permitiu esse procedimento; não é como se tivesse sido enganado, foi disso informado e consentiu nessa actuação. A partir daí torna-se co-responsável pelas consequências. De alguma forma não posso também deixar de estranhar o desconhecimento que tinha dos procedimentos, afinal de contas tratava-se de um investimento de vulto e parece-me que teria sido prudente colher essa informação ou assessoria nesse capítulo.

    No que diz respeito à segunda questão, a do loby:

    A ser assim nem sequer se pode apelidar de loby a actuação do seu cunhado; compreenderá porém que da forma como inicialmente relatou o sucedido a "acusação" parecia lógica - mais ainda em se tratando de personagem "pública" (ele que me desculpe a expressão).
    Por outro lado chamei a questão do loby proositadamente e vou aproveitar para esclarecer a confusão que muitos fazem, incluindo o raulschone:
    A denominação está errada, aquilo a que chamam loby do betão são na realidade dois:

    - o loby da especulação imobiliária (onde incluo, entre outras coisas o loby dos PDM)
    - o loby das obras públicas.

    Digo isto a pensar em intervenções que tiveram lugar aqui no fórum onde, a propósito de dificuldades de licenciamento de habitações construídas de outra forma que não o betão, foram lançadas responsabilidades pelo facto ao "loby do betão" - englobando nestes os técnicos autores de projectos. seria bom que percebessem que a esmagadora maioria dos técnicos nada tem a ver com o "loby do betão" e se por acaso o têm não é nessa qualidade.

    PS: lamento que tenha tido de se separar de uma propriedade desse tipo, com o valor estimativo que imagino ter.
  12.  # 53

    Colocado por: j cardosoA ser assim nem sequer se pode apelidar de loby a actuação do seu cunhado

    ERRADO. Desisto. Para além da forma diferente de escrever, temos formas diferentes de definir LOBBY. Para si, tem de estar sempre conectado com consequências negativas e para mim não. Será por a palavra não ser portuguesa? Depois de ler o comentário que acabou de colocar no tal tópico que criei, prefiro ficar por aqui. Independentemente à grande maioria de comentários que coloca e que demonstram um enorme conhecimento, sempre achei e agora confirmo que tem uma obcessão em defender a sua classe como se fossem todos bons, quase a roçar a perfeição e sente-se sempre ofendido quando alguém se queixa da mesma classe. Já estou como o TROLHA, deixe-se de TRETAS!!!
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021
  13.  # 54

    Colocado por: j cardosoPS: lamento que tenha tido de se separar de uma propriedade desse tipo, com o valor estimativo que imagino ter.
    [pub][/pub]
    A partir de agora dispenso este seu lamento. Parece-me falso.
  14.  # 55

    - Sim, para mim a palavra loby tem uma conotação negativa.

    ... confirmo que tem uma obcessão em defender a sua classe como se fossem todos bons, quase a roçar a perfeição e sente-se sempre ofendido quando alguém se queixa da mesma classe. Já estou como o TROLHA, deixe-se de TRETAS!!!


    Como queira mas não esqueça: quem não se sente não é filho de boa gente. Em todo o caso seria bom que mantivesse a seriedade e não pusesse na minha boca palavras que eu não disse - que os da minha "classe" são todos bons. Caso eu esteja enganado faça o favor de mostrar.

    A partir de agora dispenso este seu lamento. Parece-me falso


    Será culpa minha que não me expliquei bem mas acho que o raulschone não quer perceber: lamento de verdade, o que pensa sobre isso é-me indiferente.
  15.  # 56

    Colocado por: j cardosoEm todo o caso seria bom que mantivesse a seriedade e não pusesse na minha boca palavras que eu não disse - que os da minha "classe" são todos bons. Caso eu esteja enganado faça o favor de mostrar.


    Não ponho palavras na sua boca. Não afirmei que disse. Aconselho a reler o que escrevi:

    Colocado por: raulschonesempre achei e agora confirmo que tem uma obcessão em defender a sua classe como se fossemtodosbons

    É a minha opinião e mantenho-a. Tenho direito a ela. Pode ter uma diferente. Está no seu direito.
  16.  # 57

    só agora vi este tópico
    no inicio da aparição das primeiras torres também me questionei bastante e tinha muitas duvidas, mas depois de uma analise entre o deve e o haver, fiquei 100% favorável a torres eólicas, o único senão é em espaços protegidos por uma ou outra razão, de resto, sou a favor e não me incomoda, incomoda um pouco no inicio mas depois acho que pensando bem se chega à conclusão de que elas são realmente necessárias.
    Concordam com este comentário: Monera
  17.  # 58

    Caro Raul,

    Após uma análise a todos os comentários e todas as fotos que aqui colocou não vejo o porquê deste tipo de energia renovável ser uma aberração para si. Em primeiro lugar, por ser uma energia renovável, tipo de energia esse que o próprio governo apoia e que o senhor deveria apoiar também se é, como diz, um defensor da natureza. Segundo, não acredito que lhe bloqueie assim tanto a sua vista.. ok a torre não é pequena, mas também não é nada de demasiado grande. Terceiro, justamente por não ser assim tão grande tenho sérias dúvidas que esta torre de energia solar lhe provoque assim tanta sombra para o seu terreno. Parece-me que fez aqui uma tempestade num copo de água num assunto tão pequeno. Mas isto é apenas a minha opinião.
  18.  # 59

    Caro Monera,
    como pode reler em baixo, não estou a ver os potenciais frequentadores do alojamento previsto com vista para o lago agora as costas de uma parede
    elevadas e a seguir a estrela maior. Se estiver interessado em adquirir/investir, até lhe faço um simpático desconto.


    Colocado por: raulschoneDisse-me que está previsto um muro de cerca de 2 m e umas árvores cupressus leylandii, ao que lhe respondi que essa barreira visual para além de colocar o meu terreno à sombra (o que até é ilegal), só atingirá a altura dos cerca de 7m para tapar a “aberração” daqui a cerca de uma DÉCADA e que eu não vou esperar 10 anos para que a vedação/barreira visual fique concluída. Acrescentei que a partir de agora, não tenho mais intenção de investir no projecto e que o seu marido passaria a ser o único potencial investidor do meu projecto, pelo que, se ele estiver interessado em evitar um conflito comigo, que lhe venderei o meu terreno com o projecto aprovado por 250 mil euros (valor mínimo que me foi sugerido pela empresa que executou o estudo de viabilidade em caso de venda). Acabou dizendo-me que iria falar com o marido e ficou de me dizer qualquer coisa.......
  19.  # 60

    raul,

    Eu percebo o ponto de vista do Monera, no entanto não concordo, penso que o mesmo está a misturar conceitos:defender a natureza como um recurso energético e defender a natureza como um recurso visual. O problema aqui é o impacto visual que a estrutura causa. O raul comprou uma pintura para mostrar a quem aluga um tempo para desfrutar da mesma, mas agora passaram-lhe uma pincelada de preto a meio (e a pintura até nem primava pela ausência do negro)
    Concordam com este comentário: raulschone
 
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