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  1.  # 561

    Boas,

    Colocado por: Jorge RochaA Irlanda está a recuperar


    Depende do que se considera recuperar, mas o "problema" da Irlanda é completamente diferente do nosso.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2.  # 562

    Cá pra mim o aumento de impostos trás recessão e nada mais...o problema está na gestão e não na consequencia,Dilma Russef foi peremptória nesta reunião do G20,dar dinheiro ou injectar dinheiro e consequentemente aumentar os impostos só pode trazer recessão e pouco ou nada desenvolve um país!
  3.  # 563

    Colocado por: oxelferDepende do que se considera recuperar, mas o "problema" da Irlanda é completamente diferente do nosso.

    É sempre diferente do nosso porque agimos sempre diferente,e essa diferença vai-se observando no dia a dia com os resultados!
    As diferenças(inexistentes)passam pela forma de resolver problemas onde eles existem,e por cá vemos e continuamos a observar o agravamento dos problemas ao invés de resolução equilibrada dos mesmos com melhoria!
  4.  # 564

    Boas,

    Colocado por: Jorge RochaÉ sempre diferente do nosso porque agimos sempre diferente,e essa diferença vai-se observando no dia a dia com os resultados!


    Pois, mas a origem do problema actual é diferente, logo não se poderia utilizar as mesmas "armas".
    Se agimos de maneira diferente foi há 25 anos atrás, ai é que nos distanciamos da Irlanda, não agora.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 565

    Boas,

    No fundo e de uma forma ligeira:
    O único problema da Irlanda (estado) é que teve de nacionalizar a banca quase toda.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 566

    Tem-se aumentados os impostos já há uns anitos,e pouco ou nada vejo que tenha resultado,apenas vejo mais recessão por esse mesmo aumento!O aumento de impostos apenas serve para tapar buracos de roubalheira ou má gestão dos recursos dos países...e não é indo ao bolso dos contribuintes que essa seja uma resolução,a resolução passa primeiro pela justiça obrigando os prevaricadores a responsabilizarem-se e fazer com que a equidade seja um imperativo do estado!
    Passa pela renacionalização de muitos recursos nacionais que têm sido criminalmente entregues a privados.
    Tivemos um problema com o BPN e estamos perto de ter outro problema com o BCP,agora até o administrador do BCP jé pondera que seja o estado um acionista desse banco,ou seja ter que ser eu ou o oxfer a entrar com os impostos que paga para refazer erros de gestão danosa em que esses mesmos administradores fizeram ao banco subvertendo ordenados milionários e regalias sociais impróprias para uma época de aperto que vivemos por causa desses mesmos erros até criminais!
  7.  # 567

    Uma coisa é certa: O país está em recessão, com o PEC V e com a dívida a aumentar, daqui a um ano estaremos onde está a Grécia.

    http://aeiou.expresso.pt/reestruturacao-da-divida-portuguesa-no-horizonte=f685545

    É impressionante que a Grécia depois de ter pedido ajuda ainda teve que mamar com 4 submarinos alemães, tiveram que os meter nas contas e ficaram ainda mais entalados.
    A redução de dívida que eles tiveram é sobre dívida contraída na altura em que estavam já com juros altíssimos, que se sabia que eles não poderiam pagar sem recorrer a ajuda externa, mas o governo grego ainda continuava a dizer que não precisava de ajuda, mas os investidores (especuladores) aproveitaram bem.

    Outra coisa que me faz alguma confusão: Depois do novo plano (este com o perdão de 50% de dívida dos bancos), a implementar até 2020 a Grécia ficará com uma dívida de 120% do PIB em 2020, ou seja a mesma dívida que a levou a pedir ajuda externa..... algo não bate certo. Porque é que em 2020 as coisas serão diferentes do que foram em 2010?
  8.  # 568

    Boas,

    Caro Jorge:
    Eu não estou a dizer que concordo ou não com a subida dos impostos.

    Colocado por: Jorge RochaPassa pela renacionalização de muitos recursos nacionais que têm sido criminalmente entregues a privados.


    LOL
    Vai-se fazer exactamente o contrário, quando derem conta ...

    Colocado por: Jorge Rochagora até o administrador do BCP jé pondera que seja o estado um acionista desse banco


    Mas isso já está mais que decidido, o estado vai ser accionista do BCP e de todos os outros bancos portugueses.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  9.  # 569

    Colocado por: bino_É impressionante que a Grécia depois de ter pedido ajuda ainda teve que mamar com 4 submarinos alemães, tiveram que os meter nas contas e ficaram ainda mais entalados.

    Isto faz-me lembrar o negócio dos nossos submarinos feitos no governo de Durão Burroso...após de ganharem eleições ao Guterres por este ter o país em 4,2% de défice...que ainda por cima este belo(desgoverno)Mordomo Burroso/Azeda o Leite terem aumentado o défice para 6,8% com o país baixando a produtividade e dando-se ao luxo de comprar estes submarinos!
  10.  # 570

    Boas,

    Colocado por: bino_Uma coisa é certa: O país está em recessão, com o PEC V e com a dívida a aumentar, daqui a um ano estaremos onde está a Grécia.


    Pelo que se vai ouvindo eu acho que a reestruturação da divida portuguesa já está a ser "pensada", só falta admitir.

    Colocado por: bino_Outra coisa que me faz alguma confusão: Depois do novo plano (este com o perdão de 50% de dívida dos bancos), a implementar até 2020 a Grécia ficará com uma dívida de 120% do PIB em 2020, ou seja a mesma dívida que a levou a pedir ajuda externa..... algo não bate certo. Porque é que em 2020 as coisas serão diferentes do que foram em 2010?


    O que é que os portugueses e os europeus em geral têm vindo a fazer ao longo dos tempos?
    Empurrar? Barriga?
    É só meter as duas palavras na mesma frase ;)

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
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  11.  # 571

    O problema está nas directivas europeias...os líderes actuais não têm competência para ocupar os seus lugares,porque não são estadistas,são apenas veículos do sistema financeiro e não de estado!penso que a líder do FMI actual tem capacidades,e o presidente do BCE começou bem,baixando os juros.Acho que estes dois são honestos,mas remar contra a maré 'tá difícil!
    Concordam com este comentário: Luis K. W.
  12.  # 572

    Pois, é um problema "politico".
    Cada um olha para o seu eleitorado e apenas defendem os interesses próprios. Não há consensos.
    A filosofia alemã de castigar quem "se portou mal" também está a contribuir para o desastre.
  13.  # 573

    Colocado por: oxelferSe não me falha a memória, algures na década de 90 a França utilizou esse estratagema para diminuir o desemprego:
    Diminuiu o horário de trabalho com consequente diminuição do salário.
    Nope.
    Ponha-se na pele de um patrão que SABE fazer contas.
    Se reduzir o horário de trabalho (exemplo) de 8 para 7 horas/dia, teria de admitir + 1 empregado por cada 7 que tivesse antes da redução do horário. Certo?
    Errado!
    Mais 1 empregado quer dizer mais um posto de trabalho (ferramentas de trabalho, ESPAÇO no escritório ou oficina e no refeitório, etc.); mais um tipo a gastar papel higiénico ; mais um a fazer telefonemas pessoais no horário de trabalho; mais um tipo a quem dar formação; mais um a quem processar os vencimentos; mais uma série de encargos; etc.

    Sai muito mais barato ao patrão PAGAR essa hora como trabalho extra aos empregados.

    Portanto o resultado foi: o horário de trabalho, na maior parte dos casos, manteve-se. Mas essas horas eram pagas como trabalho extraordinário. O emprego não aumentou, e quem estava empregado aumentou os ordenados!
    TUDO ao contrário do que as cabecinhas pensantes do Governo (lá, como cá) imaginavam.

    (Por acaso, uma amiga minha, em Paris, fez de outra maneira: troca essa hora extra - que faz! - por dias de férias. Goza mais de dois meses de férias por ano - e depois dizem que em Portugal é que se trabalha pouco...)
  14.  # 574

    Boas,

    Colocado por: Luis K. W.Nope.


    EU não disse que resultou, até porque sinceramente lembro-me de ouvir falar nisso, mas não me lembro de ouvir falar nas "conclusões".

    Colocado por: Luis K. W.Ponha-se na pele de um patrão que SABE fazer contas.


    Eu posso-lhe fazer as contas ao contrário se quiser, mas não é por ai.
    Acho (pelo que me lembro) que esta "solução" seria (tal como a 1/2 hora agora) para as empresas de mão de obra intensiva não para a mão de obra qualificada.

    Se quiser também posso pegar por outro lado de muitas empresas actuais:
    Horário de trabalho de 8 horas, obrigam a trabalhar mais de 10 e não pagam horas extras, e o trabalhador se "resmungar" vai para o olho da rua.
    E olhe que infelizmente conheço muitos casos.
    São os tais que têm de ser capazes, competentes, gostarem de trabalhar e não fazerem greves ;)

    Não sei qual é a melhor ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
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  15.  # 575

    Colocado por: oxelferNão sei qual é a melhor ...

    Cá pra mim o melhor é o meio termo...não obrigar ninguém fazer horas extras à borla,mas também não ser o estado a explorar o sangue de cada um que faça horas extras...as horas extras fazem falta a algumas empresas que não queiram aumentar o passivo no momento que atravessamos actualmente,mas também estou em desacordo que se obrigue a alguém fazer mais uma hora de trabalho à borla no momento que atravessamos porque só servirá os grandes grupos que têm ajudado a destruir a economia com empregos precários e desarranjos na economia real...aliás nem sequer existe justificação plausível ou inteligente neste caso porque a maioria do tecido económico está com pouco trabalho e sendo essa maioria a maior parte dos contribuintes ao estado,assim sendo trata-se de uma medida que beneficia meia dúzia de grandes grupos económicos como a Sonae ou a autoeuropa...

    Não é pela quantidade de horas que alguém pode trazer qualquer benefício,é pela forma de levar alguém a trabalhar com qualidade e bom ambiente...assim como pela justiça que não existe,e pelos desapoios que o estado/bancos dá à economia real...
  16.  # 576

    Boas,

    Colocado por: Jorge Rochaas horas extras fazem falta a algumas empresas que não queiram aumentar o passivo no momento que atravessamos actualmente


    A situação não é nova e infelizmente mesmo sendo do conhecimento geral ninguém faz nada.

    Por acaso estava a referir-me a mão de obra intensiva, mas lembrei-me dum caso já antigo (ainda na década de 90) caricato:
    Um banco (nem me perguntem qual porque já não me lembro) que obrigava os informáticos a dar 1:30m a mais todos os dias.
    Todos ficavam por "medo", mas como "vingança" ficavam a jogar paciência.
    Um dia aparece lá a fiscalização e o banco leva uma daquelas multas.
    Durante uns tempos não quiseram lá ninguém depois da hora.
    A certa altura (quando fiquei a saber pois vieram-me pedir opinião) obrigaram-nos de novo a ficar a 1:30m mas obrigaram-nos também a assinar um papel em que a responsabilidade de lá ficarem depois da hora era deles (trabalhadores).

    Colocado por: Jorge RochaNão é pela quantidade de horas que alguém pode trazer qualquer benefício,é pela forma de levar alguém a trabalhar com qualidade e bom ambiente


    Para a maioria dos empresários portugueses isso só pode ser para rir.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
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  17.  # 577

    Escrevi aqui há pouco tempo que a história repete-se, agora são uns estudiosos que dizem:
    "Repetem-se os erros económicos que levaram Hitler ao poder"
    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2103153&page=1
  18.  # 578

    Boas,

    Vejam lá se conseguem descobrir, antes de chegar a fim, quem assim escreve:


    O modo como o governo tem vindo a lidar com a concertação social mostra uma profunda incompreensão do que se está passar ”lá fora” e uma ideia muito perigosa sobre a impunidade social das suas medidas, mesmo quando erradas.
    ...
    As últimas declarações do ministro da Economia, então, são deitar gasolina para a fogueira, etiquetando de “guerrinhas” as diferenças de opinião mais que legítimas entre os participantes e o governo. Para além de os seus assessores de imprensa terem tentado manipular a informação sobre a reunião, dando informações erradas sobre o modo como ela estava a correr, o governo está a colocar-se de tal maneira colado às posições do patronato, que consegue ser mais papista do que os próprios patrões.
    ...
    A única hipótese plausível é que o governo quer mesmo que a greve geral seja um sucesso, para exorcizar qualquer coisa, ou para colocar o que acha a incarnação do Mal nas ruas para todos o verem.
    ...
    O modelo escolhido para as privatizações é completamente discricionário. Não implica concursos, consultas abertas ao mercado, nada que possa ser escrutinado pelos concorrentes e pelos portugueses. O governo vai decidir por si, por razões que só ele define e avalia, e não tem contas a prestar a ninguém.
    ...
    Quer o Presidente da República, quer o Tribunal de Contas, já alertaram para a necessidade de transparência neste processo, mas preocupa-me a indiferença da comunicação social e, sem ela, os portugueses vão acordar um dia sem as poucas jóias da coroa que têm e encontrar-se com casos ainda por explicar como o do BPN. E então será tarde demais.
    ...
    A senhora Merkel antes de tomar decisões nas cimeiras europeias vai ao Parlamento alemão pedir uma ratificação da posição que a Alemanha vai tomar. E respeita e teme o seu Tribunal Constitucional. Mas que enorme bofetada de luva branca sobre todos os governantes que andam, pela Europa fora, a evitar a todo o custo referendos, e a deixarem aos seus parlamentos apenas a tarefa de assinar de cruz tudo o que decidiram por eles os governos estrangeiros
    ...
    O Tribunal Constitucional está sujeito a uma chantagem que só pode dar maus resultados. Enquanto a Constituição for como é, muitas das medidas propostas no actual orçamento são, mesmo para um leigo, claramente inconstitucionais. Se em nome da emergência da crise, o Tribunal permitir a sua passagem, violando o sentido da sua própria existência, está aberto o caminho a outras medidas igualmente inconstitucionais e ao abandono, para todos os efeitos, de qualquer legalidade constitucional. É o caminho de uma ditadura, não o de uma democracia.
    ...
    A deliberada quebra de empatia, na verdade antipatia, com o estado e o sector público, que vai para além das necessidades de corte nas despesas mas têm um claro conteúdo ideológico, levou o Primeiro-ministro e o Ministro das Finanças a não só não terem uma palavra para as centenas de milhares de funcionários públicos cujos rendimentos são baixos e tão baixos como o sector privado, como para os colocarem como alvo ao apontarem-nos como privilegiados com emprego garantido. Ora se há coisa que os funcionários sabem demasiado bem, ouvindo os mesmos governantes que hoje lhe apontam esse privilégio, é que têm o emprego quase tão precário como no sector privado.
    ...
    Os motivos mais próximos que podem acender o conflito social são conhecidos e têm sido discutidos: corrupção impune dos poderosos, desigualdades manifestadas na distribuição dos sacrifícios, sentimento de injustiça individual ou colectiva. A falta de perspectivas para o futuro não é por si só factor de revolta. Revoltar-se é uma forma de optimismo, por muito pessimista que se seja quanto aos resultados dessa revolta.

    http://abrupto.blogspot.com/

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
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  19.  # 579

    Colocado por: oxelfer.É o caminho de uma ditadura, não o de uma democracia.

    Coincide com: https://www.facebook.com/video/video.php?v=10150346753290735
  20.  # 580

    Boas,

    Um texto interessante:

    Eis a dura realidade: os credores precisam dos devedores
    "Os credores são vulneráveis. A sua economia tem capacidade para fornecer bens e serviços que agradam mais a quem pede emprestado e que, assim sendo, compram mais do que os residentes alguma vez comprariam. As economias deficitárias são imagens invertidas: a capacidade para fornecer esses bens e serviços fica aquém da procura. Estes excedentes e défices estão incorporados nos dois tipos de economia."
    ...
    "Esta perspectiva do mundo tem três inconvenientes: está errada, é contraproducente e desestabilizadora. Está errada porque nem todos os países atingidos pela crise tinham políticas orçamentais irresponsáveis. Em certos casos, sofreram mais com o endividamento e o crédito privado irresponsáveis. É contraproducente porque se todos os Estados membros tentarem restringir a política orçamental ao mesmo tempo vão ficar mais pobres, incluindo os credores. Esta perspectiva é igualmente desestabilizadora porque, para sair desta armadilha, a zona euro terá de mudar para uma situação de excedente externo. Não é boa ideia solucionar os desequilíbrios internos agravando os globais."
    http://economico.sapo.pt/noticias/eis-a-dura-realidade-os-credores-precisam-dos-devedores_130517.html

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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