Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 621

    Colocado por: kugu_elu

    O meu post é em relação à actual situação, e o não sacrificar todos em detrimento de beneficiar apenas alguns. O sistema de transportes de Lisboa que paguem os de Lisboa (isto sempre no estado de crise e de necessidade de diminuir drasticamente os gastos). O município de Lisboa usa as suas taxas municipais para sustentar esses mesmos serviços (transportes públicos) - Aumentam-se as taxas municipais, os preços dos bilhetes e gere-se melhor o próprio sistema. Afinal está la um senhor a ganhar milhões.


    A pergunta que fiz não era retórica.
    Disse que não deveria pagar serviço de saúde pública se não usufrui desse serviço.
    Então quem paga o serviço de saúde público?
  2.  # 622

    Boas,

    Colocado por: José Pedro NunesEntão quem paga o serviço de saúde público?


    Sem querer responder pelo kugu_elu...

    Colocado por: kugu_eluIsto é só um exemplo e nem sequer é um bom exemplo.

    Colocado por: kugu_eluEu não me importava de pagar um investimento nesta ordem de grandeza, mas isto se o mesmo fosse para algo prioritário.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3.  # 623

    eu disse que era um mau exemplo.
    Eu não devia pagar, ou ajudar a sustentar, o metro de Lisboa quando estou a quilómetros deste..ou pelo os bilhetes deveriam aumentar para que eu pagasse menos...porque é que eu em Lisboa só pagava 1.60€ para se deslocar do parque das nações a Algés (sem contar com passes) e eu quando cria ir para a faculdade tinha de pagar 2.00€ + 0.90€ (25 quilómetros de percurso).....Quando em Lisboa se ganha muito mais que no Porto? (zonas metropolitanas)
  4.  # 624

    Boas,

    Agora mesmo só para provocar ;)

    Colocado por: kugu_elu.porque é que eu em Lisboa só pagava 1.60€ para se deslocar do parque das nações a Algés (sem contar com passes) e eu quando cria ir para a faculdade tinha de pagar 2.00€ + 0.90€ (25 quilómetros de percurso)


    Fonix, prefiro pagar mais e andar nos transportes públicos do Porto que pagar menos e andar nos de Lisboa.

    Colocado por: kugu_eluQuando em Lisboa se ganha muito mais que no Porto? (zonas metropolitanas)


    Ganha-se menos e trabalha-se muito mais.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 625

    Colocado por: kugu_elueu disse que era um mau exemplo.
    Eu não devia pagar, ou ajudar a sustentar, o metro de Lisboa quando estou a quilómetros deste..ou pelo os bilhetes deveriam aumentar para que eu pagasse menos...porque é que eu em Lisboa só pagava 1.60€ para se deslocar do parque das nações a Algés (sem contar com passes) e eu quando cria ir para a faculdade tinha de pagar 2.00€ + 0.90€ (25 quilómetros de percurso).....Quando em Lisboa se ganha muito mais que no Porto? (zonas metropolitanas)


    Ok, acho que percebo onde quer chegar, mas não concordo.
    Os apoios sociais, sejam saúde, educação, ou transportes devem ser pagos pelos contribuintes, e se formos por zonas, ou seja, se eu quiser que os impostos da minha zona paguem apenas os serviços da minha zona, os de Lisboa saem priveligeados porque em Lisboa se ganha mais que no resto do país. Não me parece viável fazer uma distinção desse tipo. Nem por zona onde moro, nem por serviço que usufruo.

    Acho sim, e aí concordo consigo, que há desperdicio de dinheiro público neste tipo de apoios sociais, acredito até que este desperdicio ultrapasse os 50%. E acho que é este desperdício que faz com que tenhamos opiniões tão extremadas como "não pago o que não uso".
  6.  # 626

    Recebi isto num daqueles emails de "passa a toda a gente esta vergonha".. por isso vale o que vale.. mas a ser assim... e realmente uma república das/de bananas.

    "
    Elo de comando militar
    Os generais, por definição, comandam unidades. Brigadas, Divisões, Corpos de Exército e Exércitos.

    • 5 tropas ? 1 cabo
    • 10 tropas + 2 cabos ? 1 sargento
    • 40 tropas + 8 cabos + 4 sargentos ? 1 Alferes
    • 200 tropas + 40 cabos + 20 sargentos + 5 Alferes ? 1 capitão
    • 1000 tropas + 200 cabos + 100 sargentos + 25 Alferes + 5 capitães ? 1 tenente coronel
    • 8000 tropas + 1600 cabos + 800 sargentos + 200 alferes + 40 capitães + 8 tenentes coronéis ? general de brigada

    Somando toda a linha de cima, cada general tem por baixo de si 10 648 homens (faz sentido)

    As forcas armadas portuguesas tem menos de 64 000 efectivos, (37 000 militares + 10 civis + ?) logo, Portugal deveria ter por volta de 6 generais.
    Portugal tem 123 generais!!
    "

    A ser verdade é preciso muita lata para estes Srs se irem manifestar dia 12..
  7.  # 627

    Colocado por: hangasA ser verdade é preciso muita lata para estes Srs se irem manifestar dia 12..


    Não creio que vão ser os generais a andar de cartaz na mão...
    Quanto ás contas, são a teoria e só acredita nelas quem não tem a mínima noç~~ao da organização das forças armadas.
    Concordam com este comentário: j cardoso
  8.  # 628

    Tenham medo, muito medo ...
    Passos promete redução de 43% da despesa pública até 2014


    Era bom de mais para ser verdade. A notícia correcta é :

    “Caminhamos rapidamente para a redução da despesa pública para 43% e esta será uma redução sem precedentes”, afirmou, garantindo que o objectivo será alcançado até ao final da legislatura, em 2015. Esta previsão está mais ou menos em linha com o delineado nas Grandes Opções do Plano 2012-2015, que aponta para um corte da despesa pública para os 43,5%. A confirmar-se, representará uma diminuição de cerca de seis pontos percentuais do PIB, visto que, em 2011, a despesa pública ronda os 49,3%.
  9.  # 629

    Colocado por: luisvv

    Era bom de mais para ser verdade. A notícia correcta é :

    “Caminhamos rapidamente paraa redução da despesa pública para 43%e esta será uma redução sem precedentes”, afirmou, garantindo que o objectivo será alcançado até ao final da legislatura, em 2015. Esta previsão está mais ou menos em linha com o delineado nas Grandes Opções do Plano 2012-2015, que aponta para um corte da despesa pública para os 43,5%. A confirmar-se, representará uma diminuição de cerca de seis pontos percentuais do PIB, visto que, em 2011, a despesa pública ronda os 49,3%.


    Ora bem...redução definitiva para 12 salários dos FP (que interessa que seja ilegal e inconstitucional?)...colocação nos disponíveis de milhares de FP (que interessa que assim nem direito a subsídio de desemprego tenham?)...limitação da rede pública de educação e de saúde aos cuidados básicos (que interessa que a antiga classe média, convertida em pobres, morra a torto e a direito - poupa-se nas prestações sociais)...sim, lá chegaremos rapidinho e sem escolhos...

    Grande O'Neill, sempre atual:

    Ah o medo vai ter tudo
    tudo
    (Penso no que o medo vai ter
    e tenho medo
    que é justamente
    o que o medo quer)

    O medo vai ter tudo
    quase tudo
    e cada um por seu caminho
    havemos todos de chegar
    quase todos
    a ratos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: José Pedro Nunes
  10.  # 630

    Será possível haver défice 0 em todos os países do mundo?Se o é;como seria o mundo?Sem transacções para não ter défice?Ou se é impossível,para quê o problema do défice?Se tudo se movimenta qual o problema se houver justiça e equidade?Como pode um país que precise de desenvolver-se ao nível dos demais ter que olhar para um défice?Não deveria ser o contrário?Gastar para desenvolver e só depois pensar-se em défice?A Alemanha ao desenvolver-se anteriormente esteve sempre em défice,e que eu saiba nunca ouvi que ter défice fosse um problema,agora que a Alemanha está por cima só se fala em défice,não estaremos a ser levados e de que maneira?
  11.  # 631

    Colocado por: José Pedro NunesAcho sim, e aí concordo consigo, que há desperdício de dinheiro público neste tipo de apoios sociais, acredito até que este desperdício ultrapasse os 50%. E acho que é este desperdício que faz com que tenhamos opiniões tão extremadas como "não pago o que não uso".


    A extremidade da minha opinião não chega sequer a este ponto. Eu não estou a dar a minha opinião ,estou a por uma hipótese, usando um extremo, para que melhor me faça entender. Eu não acho que a maior parte dos serviços deva ser pago apenas pelos que a usam, já que os mesmos estão disponíveis para todos.

    E sim há desperdícios porque há privilegiados também. Se uma viagem de 1km fica ao mesmo que uma de 20 km como se pode pedir que não hajam desperdícios?
  12.  # 632

    Colocado por: kugu_elu

    A extremidade da minha opinião não chega sequer a este ponto. Eu não estou a dar a minha opinião ,estou a por uma hipótese, usando um extremo, para que melhor me faça entender. Eu não acho que a maior parte dos serviços deva ser pago apenas pelos que a usam, já que os mesmos estão disponíveis para todos.

    E sim há desperdícios porque há privilegiados também. Se uma viagem de 1km fica ao mesmo que uma de 20 km como se pode pedir que não hajam desperdícios?


    Ok, interpretei-o mal, porque pareceu-me que não estava a ser irónico quando perguntou porque é que paga o serviço de saúde público se não o usa.
  13.  # 633

    Pois, não devia ter usado esse exemplo.
    Obviamente o serviço de saúde, em concreto, deve ser pago por todos porque é usado por todos. Em caso e acidente ou urgência é este serviço que vai ser activado.
    O problema que existe é:
    enquanto que eu estou a 10km de um hospital
    há quem esteja a 5km
    e provavelmente quem esteja a 30 ou 50km.
    Ambos pagamos os mesmos, mas ambos temos custos diferentes para atingir este serviço e é mais provável que os transportes nas zonas mais próximas do hospital existam em maior abundância e com custos mais reduzidos.
    Embora a solução seja utópica.
  14.  # 634

    Estou de acordo consigo, na prática o sistema funciona bem para alguns, e muito mal para muitos, e é muito injusto.
    E a solução ideal é utópica, mas já era bom vermos que estamos a andar nessa direcção, da utopia. A mim parece-me que estamos a andar na direcção contrária...
  15.  # 635

    Colocado por: José Pedro NunesEstou de acordo consigo, na prática o sistema funciona bem para alguns, e muito mal para muitos, e é muito injusto.
    E a solução ideal é utópica, mas já era bom vermos que estamos a andar nessa direcção, da utopia. A mim parece-me que estamos a andar na direcção contrária...


    Sim, era exatamente ai que queria chegar....na direcção contrária....
  16.  # 636

    Ora bem...redução definitiva para 12 salários dos FP (que interessa que seja ilegal e inconstitucional?)...colocação nos disponíveis de milhares de FP (que interessa que assim nem direito a subsídio de desemprego tenham?)...limitação da rede pública de educação e de saúde aos cuidados básicos (que interessa que a antiga classe média, convertida em pobres, morra a torto e a direito - poupa-se nas prestações sociais)...sim, lá chegaremos rapidinho e sem escolhos...


    Sugiro que o Estado faça como um amigo que esgotou o plafond do VISA: pedir um Mastercard e continuar a pedir mais crédito. Assim, pode continuar a usufruir de bens cujo custo não pode pagar.

    Como era mesmo aquele verso do Portugal engravatado todo o ano, a assoar o nariz à gravata por engano ?
  17.  # 637

    Colocado por: luisvv

    Sugiro que o Estado faça como um amigo que esgotou o plafond do VISA: pedir um Mastercard e continuar a pedir mais crédito. Assim, pode continuar a usufruir de bens cujo custo não pode pagar.

    Como era mesmo aquele verso do Portugal engravatado todo o ano, a assoar o nariz à gravata por engano ?


    Sugiro que o Estado seja uma pessoa de bem e não decida continuar a pagar umas contas, enquanto outras ficam por pagar, porque os credores não têm meios para vir reclamar o que lhes é devido (por lei, por contrato, não é por esmola). Sugiro que o Estado não invente que alguns trabalhadores têm menos direitos que outros. Sugiro que os portugueses se unam na defesa dos direitos de todos e não se sintam contentes com o mal dos outros.
    "País pobrete e nada alegrete"...
    Concordam com este comentário: oxelfeR (RIP)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  18.  # 638

    Boas,

    Colocado por: becasSugiro que o Estado seja uma pessoa de bem e não decida continuar a pagar umas contas, enquanto outras ficam por pagar, porque os credores não têm meios para vir reclamar o que lhes é devido (por lei, por contrato, não é por esmola). Sugiro que o Estado não invente que alguns trabalhadores têm menos direitos que outros. Sugiro que os portugueses se unam na defesa dos direitos de todos e não se sintam contentes com o mal dos outros.


    Penso que as motivações não são as mesmas, mas não podia deixar de concordar e agradecer.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  19.  # 639

    Boas,

    Governo dá presente financeiro à TMN, Vodafone e Optimus
    As taxas de espectro vão baixar para metade do actual valor. O Governo opta por reduzir não apenas as frequências que vão ser leiloadas, mas também o que os operadores hoje pagam.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=518583&pn=1

    Pensões mínimas terão aumento inferior à inflação
    Pensões mínimas sobem 3,1% em 2012. Se o diploma que dita os aumentos das reformas não tivesse sido suspenso, cresceriam 3,49%.
    http://economico.sapo.pt/noticias/pensoes-minimas-terao-aumento-inferior-a-inflacao_131161.html

    Estudantes e idosos perdem desconto de 50% nos passes sociais
    http://www.publico.pt/Economia/estudantes-e-idosos-perdem-desconto-de-50-nos-passes-sociais-1520467

    Portagens nas autoestradas devem subir 4,36% em Janeiro
    http://economico.sapo.pt/noticias/portagens-nas-autoestradas-devem-subir-436-em-janeiro_131138.html

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • luisvv
    • 11 novembro 2011 editado

     # 640

    Sugiro que o Estado seja uma pessoa de bem e não decida continuar a pagar umas contas, enquanto outras ficam por pagar, porque os credores não têm meios para vir reclamar o que lhes é devido (por lei, por contrato, não é por esmola). Sugiro que o Estado não invente que alguns trabalhadores têm menos direitos que outros. Sugiro que os portugueses se unam na defesa dos direitos de todos e não se sintam contentes com o mal dos outros.
    "País pobrete e nada alegrete"...


    Sugiro que o Estado seja pessoa de bem e não gaste sem ter como pagar. Melhor: que não gaste o que não lhe pertence. E que não faça seu o que é meu.
    E que explique, de uma vez por todas, que no fim do dia os direitos custam dinheiro - e que os direitos dos funcionários públicos são pagos pelos privados, e que no dia em que não houver privados para o sustentar, não há Estado (e antes que se levante o coro dos socialistas, não, a inversa não é verdadeira).
    Portanto, que o Estado limite o que gasta, de forma a que a galinha possa continuar a pôr ovos.

    E que o Estado explique que na verdade não é legítimo reduzir vencimentos - mas que pelo contrário, é preciso transferir recursos do Estado para os sectores produtivos.


    A este propósito, um artigo, que não subscrevo inteiramente, mas que explica alguma coisa:

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=517491
 
0.2445 seg. NEW