Bora aí aumentar mais um bocadinho os impostos sobre os capitais ?
Colocado por: j cardoso
É melhor não; o melhor mesmo é pedir aos senhores que o condecoraram por das vezes para lhe pedirem para não fazer isso a troco de outra comenda (*). Ou talvez falar com o Sr. D. Duarte? Ouvi dizer que o Jerónimo se pela por um título de barão.
(*) Quem foram eles e porque o fizeram, afinal?
Eu lá minha terrinha natal tenho um comendador. Andou a fazer a admissão à 4ª classe com a minha mãe mas levava tareias atrás de tareias porque não era assim muito esperto. Mas foi empreendedor e o mérito de empregar centenas de pessoas ninguém lho tira. O filho único já só herdou a parte da nabice, as outras qualidades do pai perderam-se pelo caminho. São ricos, muuuiiiito ricos. Espero que não os carreguem de impostos senão o filho ainda tem de trocar o Q7 que estaciona em cima do passeio, em frente à pastelaria, por um Clio em 2ª mão. Coitados.
Colocado por: luisvv
Em alternativa, pode vender o Q7, a fábrica e mais umas coisitas a uma empresa holandesa. Ou luxemburguesa. Ou melhor ainda: fecha a empresa, empresta o dinheiro ao banco e vive dos rendimentos.
É muito possível que o filho o faça depois de o pai morrer. Então, o melhor era isentar de impostos os ricos, não? Só para não terem tentações...
Em alternativa, pode vender o Q7, a fábrica e mais umas coisitas a uma empresa holandesa. Ou luxemburguesa. Ou melhor ainda: fecha a empresa, empresta o dinheiro ao banco e vive dos rendimentos.
Se ele é realmente como a Becas diz o melhor é mesmo vender já antes que rebente com a empresa.
Mas se quiser rebentar ou vender e viver de rendimentos o problema é dele - ou acha que devemos ir em procissão pedir de joelhos que não nos abandone?
Pena é que os políticos estejam sempre prontos a correr atrás deles e a bajular tudo quanto é "empresário de sucesso" e a apontá-los como exemplo e a carregá-los de condecorações para se calarem como ratos perante atitudes destas.
Colocado por: j cardosoQue tem isso a ver com a questão? Que eu saiba ainda não fui condecorado e o ouro FOI comprado com o fruto do meu trabalho.
Não despedi ninguém, não desloquei nenhuma empresa
e - pasme-se - posso até ceder esse puro a uma pessoa de família que precisa de matéria prima para trabalhar e ganhar o seu seu sustento.
Pode também ter a certeza que nunca apresentei nos meus impostos despesa relativas a festas de aniversário, férias ou pensos higiénicos - como pelos vistos o Sr. Jerónimo tem vindo a fazer com a benção domerceeiroSr. Silva
Colocado por: j cardosonunca apresentei nos meus impostos despesas relativas a festas de aniversário, férias ou pensos higiénicos
Colocado por: oxelferNão sei se são apresentadas pela empresa ou não ao fisco, mas conheço alguns que apresentam como despesas à empresa, preservativos e ... viagra ;)
O que se passa é que, como qualquer de nós, HSS parece considerar arriscado manter por cá os seus bens, e prefere transferir parte para um país mais fiável.
Tendo sido condecorado, o j dava-se mansamente à degola, era?
Pois fez mal. Apesar de terem sido puxadas pelo ângulo anedótico (e aparentemente com o propósito de achincalhar), se as despesas tiverem cabimento no âmbito da actividade da empresa, não há qualquer motivo para não serem apresentadas.
Pois, o que me incomoda na verdade não é o facto de o senhor se mandar para outros lados, o que me incomoda é a bajulice constante estes senhores por parte de gente como a que temos tido à frente dos nossos destinos. Pessoalmente não seria capaz de aceitar uma condecoração daquele tipo e depois fazer o que ele fez, mas reconheço que deve ser mania minha e cada qual é para o que nasce.
Vou retribuir o elogio que noutra altura fez e dizer que a inteligência que lhe reconheço lhe permite interpretar correctamente o que eu disse, mas compreendo a sua tentação em ceder ao "populismo".