Colocado por: becasAí é que se engana...há maneiras subtis (e eficazes) de fazer passar as opiniões, sem ser num estilo panfletário ou aguerrido...
Colocado por: oxelferBoas,
Não sei que ideia faz de mim, mas também não me é muito importante sabe-lo (com todo o respeito que me merece).
Mas resolvi responder ao seu comentário por vários motivos.
Se há coisa que eu não sou é hipócrita e assim (penso que) vou-lhe mostrar quais as minha "preocupações" recorrendo à becas (correndo o risco de ser injusto) como exemplo (se não me falha a memória):
Eu não estou preocupado com a becas, porque sei que, com maior ou menor dificuldade vai passar esta situação. Mas estou preocupado com a empregada da becas que pode de um momento para o outro ter imensas dificuldades e ver-se numa situação complicadíssima.
Penso que consegue perceber onde eu quero chegar. Se é justo ou não? Respondo abaixo.
Nas minhas intervenções aqui neste tópico, a maior parte delas apenas com o colar de excertos de notícias:
Sou justo? Não sei.
Sou tendencioso? Sou!
Pretendo iludir alguém? Não, coloco sempre o link para as fontes.
Só coloco o que me agrada? Não, já aqui coloquei coisas que não representam a minha posição.
Só coloco opiniões de quem gosto? Não.
Descontextualizo as frases que coloco? Sim, por vezes faço-o, mas repito que coloco sempre os links para as fontes.
Divirtam-se,
João Dias e seu gato psicanalista
Colocado por: becasPelos 21 anos de carreira que já tenho,quandohouver despedimentos no setor onde trabalho (ensino superior) eu e o meu marido (34 anos de serviço) não seremos os primeiros a ir embora.
Colocado por: becasEstou revoltada, o que é diferente.
Colocado por: becasSinto-me injustiçada e tenho todo o direito a senti-lo
Colocado por: becasnão venham com tretas de que sou privilegiada porque tudo o que tenho foi conseguido com trabalho duro e com uma constante não acomodação.
Colocado por: becasEu sou duma geração que cresceu com pouco
Colocado por: becasdesenvolvimento delas e que nós, os pais, tanto lutámos por assegurar.
Colocado por: becasGosto da forma como o João é tendencioso e escolhe as citações e os autores. E isso diz muito mais de si do que possa pensar...
quando houver despedimentos no setor onde trabalho (ensino superior) eu e o meu marido (34 anos de serviço) não seremos os primeiros a ir embora.
Colocado por: kugu_eluo que interessa é a produtividade, eficiência e a qualidade do produto produzido
Estou revoltada, o que é diferente. Sinto-me injustiçada e tenho todo o direito a senti-lo, não venham com tretas de que sou privilegiada porque tudo o que tenho foi conseguido com trabalho duro e com uma constante não acomodação.(..)
Se eu despedir a minha empregada, a quem pago 275 euros por mês, esse dinheiro vai fazer-lhe imensa falta. Como faz falta ao comércio local o que eu ( e dezenas de pessoas como eu) deixo de consumir, os restaurantes a que deixei de ir, etc.
Eu sou duma geração que cresceu com pouco, adapto-me, o que me doeria muitíssimo era privar as minhas filhas do que considero importante para o desenvolvimento delas e que nós, os pais, tanto lutámos por assegurar.
Pena é que não se apercebam que eles próprios cresceram (terão agora uns 30 anos...) numa sociedade de abundância gerada pelo Estado social...se ela não tivesse existido, eles não teriam, na sua maioria, meios para serem os bem-falantes dos blogues e fóruns.
Comovo-me com a pobreza e fico furiosa com a insensibilidade dos aprendizes de feiticeiros supostamente ultra-liberais que fingem acreditar numa sociedade livre do Estado e baseada meramente na capacidade individual de gerar rendimento.
Colocado por: oxelferBoas,
Só?
Divirtam-se,
João Dias e seu gato psicanalista
Colocado por: becasAcredito que tenha tido vários prof. maus na universidade, como eu tb os tive.
Colocado por: becasHá colegas meus que ganham principescamente, considerando a relação horas de trabalho semanal/remuneração ao fim do mês.
Colocado por: becasos que fazem investigação mesmo não trazendo retorno material
Colocado por: becasos que fazem investigação mesmo não trazendo retorno material
Colocado por: becasos que tentam dar boas aulas apesar da desmotivação dos alunos
Colocado por: becasMas podemos continuar a debater esta questão...sem esquecer que eu estou numa instituição do interior, onde os problemas/exigências/condicionantes são substancialmente distintos das universidade dos grandes centros urbanos.
Colocado por: kugu_eluassim por alto. lol. mas acrescente lá mais coisas.
Colocado por: oxelferBoas,
Tenho muitas dúvidas quando um pai/mãe me diz isto, mas é história para outro rosário.
Divirtam-se,
João Dias e seu gato psicanalista
Colocado por: oxelferBoas,
Diga-me uma coisa, que o que eu "sei" já é de há muitos anos e provavelmente a memória já me engana:
Que eu me lembre os professores universitários têm um horário semanal "muito" reduzido (oscila(va) entre as 12 e 16 as horas?) porque o "dar aulas" é apenas uma das suas obrigações, não? Não são obrigados a ter um horário de atendimento a alunos? Não são obrigados a fazer investigação?
O que eu disse acima é falso?
Não faz parte das suas obrigações?
Se faz parte das suas obrigações não lhe traz retorno material?
Divirtam-se,
João Dias e seu gato psicanalista
Pois eu não cesso de me espantar com a comoção de todos aqueles que durante décadas se habituaram a reclamar do Estado tudo e um par de botas, e que agora se manifestam tão preocupados com os pobrezinhos e as criancinhas.