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  1. Boas,

    Este está a falar a sério ou está a ser irónico?

    “Temos de estabelecer e potenciar nas escolas, em articulação com as instituições financeiras, os parceiros sociais, as autarquias locais, as instituições sociais, programas e protocolos que alertem as famílias para os riscos do sobre-endividamento e da importância da sensibilização para a poupança, para o valor do dinheiro ou o crédito responsável”, defendeu o ministro.
    http://www.ionline.pt/dinheiro/aprender-gerir-financas-familiares-deve-comecar-nas-escolas-diz-mota-soares

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2. Boas,

    Quem paga são sempre os mesmos!
    Quem são os mesmos?
    E será sempre?

    Portugal é o único país onde a austeridade exigiu mais aos mais ao pobres
    Estudo da Comissão analisa medidas tomadas entre 2009 e 2011 pelos seis países mais afectados pela crise
    Entre os seis países da União Europeia mais afectados pela crise, Portugal é o único onde as medidas de austeridade exigiram um esforço financeiro aos pobres superior ao que foi pedido aos ricos, revela um estudo recente publicado pela Comissão Europeia. Na comparação com Grécia, Estónia, Irlanda, Reino Unido e Espanha, Portugal é também o País que regista um dos maiores aumentos de risco de pobreza devido às medidas de consolidação orçamental adoptadas durante a crise, ultrapassando a barreira dos 20% da população em risco.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529107&pn=1

    Claro está que provavelmente de certeza o estudo foi feito pelo Louçã, Jerónimo ou por um qualquer sindicalista!


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Estas pessoas agradeceram este comentário: becas, Jorge Rocha
  3. Boas,

    Os políticos podem bem não ser capazes de resolver os problemas do nosso mundo mas, como temos visto, podem agravá-los de um modo muito significativo.
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2221739&seccao=Manuel%20Maria%20Carrilho&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

    As empresas portuguesas são disso um exemplo negro. Ganham o campeonato das mais endividadas da Europa e com os menores fundos próprios. Por outras palavras, os empresários nacionais fogem de meter o seu dinheiro no seu negócio. Preferem arriscar com fundos alheios.
    http://economico.sapo.pt/noticias/empresarios-tem-que-viver-sem-credito_135187.html

    O mercado requer um Estado regulador forte. Os programas dos anteriores governos do PS já o diziam. Infelizmente, a prática mostrou outra coisa: uma crescente promiscuidade entre política e negócios, com os governantes a cederem à tentação de brincarem às empresas.
    Mas os empresários também têm responsabilidades. Porque gostam do encosto do Estado e muitas vezes defendem a concorrência em teoria, mas não para a sua empresa, sempre um caso ‘especial’.
    http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=37675&opiniao=Opini%E3o

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  4. Já aqui foi citada parte deste texto do Pacheco Pereira, mas penso que vale a pena reproduzir a parte final (sublinhados da minha responsabilidade):

    Entre o Natal e o ano novo muitas decisões vão ser tomadas por pessoas e famílias. Não são decisões daquelas a que associamos o ano novo: ano novo, vida nova. É mesmo vida nova, mas não é uma vida escolhida, é uma vida nova forçada. Tirar o filho do infantário. Dizer à filha que já não vai poder ir para a universidade ou o politécnico, porque não há dinheiro para a manter em Santarém, Covilhã ou Aveiro. Aguentar mais um ano com o mesmo carro a cair, por muito que custe perder a oportunidade de comprar outro antes dos impostos aumentarem. Despedir um velho empregado, fechar a mercearia que já era do pai, e entregar tudo ao fisco que já de há muito tem uma execução em curso. Entregar a casa ao banco e vê-la numa lista de leilões do fisco no Correio da Manhã por menos dinheiro do que o valor do empréstimo. Voltar para casa dos pais. Penhorar a jóia que era da avó ou vender a volta da filha numa loja que compra ouro. Aceitar o mesmo trabalho com metade do salário. Dizer que sim aos expedientes do patrão que despede e depois reemprega de seis em seis meses para não pagar obrigações de segurança social. Engolir a consciência sindical, e portar-se bem no emprego, não vá o chefe notar. Deixar de ter ajuda no trabalho doméstico. Fazer qualquer coisa, colares, artesanato, compotas, para ir vender na feira que agora a autarquia organiza na rua uma vez por semana. Desistir de fazer qualquer coisa, colares, artesanato, compotas, porque não se vende nada e fica caro comprar os materiais e as compotas estragam-se. Ver que remédio se pode cortar para diminuir a conta da farmácia. Deixar de pagar a renda, deixar de pagar a electricidade, o gás, a creche. Deixar de pagar aos fornecedores. Deixar de pagar o condomínio, que deixou de ter dinheiro para pagar a manutenção dos elevadores. Subir três, quatro, cinco, seis andares da escada com as compras porque o elevador está avariado. Deixar ficar o vidro partido na janela. Matar-se. Emigrar. Desistir. Resistir.


    São estas as decisões deste Natal, de um Natal triste. Há uns imbecis nos blogues que acham que falar dos problemas concretos das pessoas que não são fils a papa, publicitários, gente de glamour, neoliteratos, assessores de várias eminências, yuppies sem mercados, consultores, advogados de sucesso, é neo-realismo. A única coisa que se lhes pode perdoar é não saberem o que a palavra significa, mas tudo o resto não e perdoável nem mesmo com muito "espírito de Natal".


    É particularmente irritante, e socialmente perigoso, que acrescentem à miséria uma lição moral do género "têm o que merecem porque viviam acima das suas posses", todos contentes com a purga moral do país pelo empobrecimento. O empobrecimento pode ser inevitável, mas deixem de lhe atribuir qualquer valor catártico e vender como nova propaganda que, no dia em que estivermos mesmo muito pobres, vai começar a nova aurora económica, a ascensão de uma economia de sucesso, livre do Estado, competitiva e dirigida por uma "nova geração" liberal e desempoeirada.


    Sim, sim, tretas. Sem mão-de-obra qualificada, com mercado interno deprimido ao limite, sem classe média, sem capacidade de poupar e com o país cheio de tretas. Sim, sim, tretas.
    (Versão do Público de 24 de Dezembro de 2011.)

    http://abrupto.blogspot.com/
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  5. Boas,

    Colocado por: becasAí é que se engana...há maneiras subtis (e eficazes) de fazer passar as opiniões, sem ser num estilo panfletário ou aguerrido...


    Não sei que ideia faz de mim, mas também não me é muito importante sabe-lo (com todo o respeito que me merece).
    Mas resolvi responder ao seu comentário por vários motivos.

    Se há coisa que eu não sou é hipócrita e assim (penso que) vou-lhe mostrar quais as minha "preocupações" recorrendo à becas (correndo o risco de ser injusto) como exemplo (se não me falha a memória):
    Eu não estou preocupado com a becas, porque sei que, com maior ou menor dificuldade vai passar esta situação. Mas estou preocupado com a empregada da becas que pode de um momento para o outro ter imensas dificuldades e ver-se numa situação complicadíssima.
    Penso que consegue perceber onde eu quero chegar. Se é justo ou não? Respondo abaixo.

    Nas minhas intervenções aqui neste tópico, a maior parte delas apenas com o colar de excertos de notícias:
    Sou justo? Não sei.
    Sou tendencioso? Sou!
    Pretendo iludir alguém? Não, coloco sempre o link para as fontes.
    Só coloco o que me agrada? Não, já aqui coloquei coisas que não representam a minha posição.
    Só coloco opiniões de quem gosto? Não.
    Descontextualizo as frases que coloco? Sim, por vezes faço-o, mas repito que coloco sempre os links para as fontes.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6. Colocado por: oxelferBoas,



    Não sei que ideia faz de mim, mas também não me é muito importante sabe-lo (com todo o respeito que me merece).
    Mas resolvi responder ao seu comentário por vários motivos.

    Se há coisa que eu não sou é hipócrita e assim (penso que) vou-lhe mostrar quais as minha "preocupações" recorrendo à becas (correndo o risco de ser injusto) como exemplo (se não me falha a memória):
    Eu não estou preocupado com a becas, porque sei que, com maior ou menor dificuldade vai passar esta situação. Mas estou preocupado com a empregada da becas que pode de um momento para o outro ter imensas dificuldades e ver-se numa situação complicadíssima.
    Penso que consegue perceber onde eu quero chegar. Se é justo ou não? Respondo abaixo.

    Nas minhas intervenções aqui neste tópico, a maior parte delas apenas com o colar de excertos de notícias:
    Sou justo? Não sei.
    Sou tendencioso? Sou!
    Pretendo iludir alguém? Não, coloco sempre o link para as fontes.
    Só coloco o que me agrada? Não, já aqui coloquei coisas que não representam a minha posição.
    Só coloco opiniões de quem gosto? Não.
    Descontextualizo as frases que coloco? Sim, por vezes faço-o, mas repito que coloco sempre os links para as fontes.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    O que escreveu agora corresponde ao que penso de si.
    Eu também não estou excessivamente preocupada com a minha situação. Pelos 21 anos de carreira que já tenho, quando houver despedimentos no setor onde trabalho (ensino superior) eu e o meu marido (34 anos de serviço) não seremos os primeiros a ir embora.
    Estou revoltada, o que é diferente. Sinto-me injustiçada e tenho todo o direito a senti-lo, não venham com tretas de que sou privilegiada porque tudo o que tenho foi conseguido com trabalho duro e com uma constante não acomodação.
    Portanto, é justo o que escreve. Se eu despedir a minha empregada, a quem pago 275 euros por mês, esse dinheiro vai fazer-lhe imensa falta. Como faz falta ao comércio local o que eu ( e dezenas de pessoas como eu) deixo de consumir, os restaurantes a que deixei de ir, etc. Eu sou duma geração que cresceu com pouco, adapto-me, o que me doeria muitíssimo era privar as minhas filhas do que considero importante para o desenvolvimento delas e que nós, os pais, tanto lutámos por assegurar.
    Comovo-me com a pobreza e fico furiosa com a insensibilidade dos aprendizes de feiticeiros supostamente ultra-liberais que fingem acreditar numa sociedade livre do Estado e baseada meramente na capacidade individual de gerar rendimento. Pena é que não se apercebam que eles próprios cresceram (terão agora uns 30 anos...) numa sociedade de abundância gerada pelo Estado social...se ela não tivesse existido, eles não teriam, na sua maioria, meios para serem os bem-falantes dos blogues e fóruns.
    Gosto da forma como o João é tendencioso e escolhe as citações e os autores. E isso diz muito mais de si do que possa pensar...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  7. Boas,

    Colocado por: becasPelos 21 anos de carreira que já tenho,quandohouver despedimentos no setor onde trabalho (ensino superior) eu e o meu marido (34 anos de serviço) não seremos os primeiros a ir embora.


    Mesmo que fosse(m) despedido(s), pelo pouco que nos vamos conhecendo, não me parece que fosse(m) parte dos casos preocupantes. Provavelmente conseguiriam ir por "outros lados".

    Colocado por: becasEstou revoltada, o que é diferente.

    Colocado por: becasSinto-me injustiçada e tenho todo o direito a senti-lo


    Com todo o direito.
    Se não se sentisse é que seria preocupante.

    Colocado por: becasnão venham com tretas de que sou privilegiada porque tudo o que tenho foi conseguido com trabalho duro e com uma constante não acomodação.


    Bem, aqui começam as minhas dúvidas e vou explicar porquê:
    1) há quem diga o contrário de si mesmo?
    2) (vou ignorar a opinião que tenho se si e lembrar-me só que é professora universitária) Não tenho a melhor das opiniões em relação aos professores universitários, e quando digo isto estou pura e simplesmente a basear-me naqueles que tive como professores. Tive bons professores? Alguns, poucos, e muito poucos muito bons. A maior parte dos professores que tive só posso dizer que eram, no mínimo, maus. Se quiser saber o porquê desta minha opinião e a quem atribuo a culpa (porque não é só dos professores, nem na minha opinião são os maiores culpados), não tenho problemas em lho tentar explicar.

    Colocado por: becasEu sou duma geração que cresceu com pouco


    Eu não!
    Cresci com mais do que o que necessitava, mas habituei-me ao longo dos anos (por opção ou personalidade) a necessitar de menos do que o que tenho.

    Colocado por: becasdesenvolvimento delas e que nós, os pais, tanto lutámos por assegurar.


    Tenho muitas dúvidas quando um pai/mãe me diz isto, mas é história para outro rosário.

    Colocado por: becasGosto da forma como o João é tendencioso e escolhe as citações e os autores. E isso diz muito mais de si do que possa pensar...


    Acredito!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8. Seguros de saúde já cobrem mais de dois milhões de portugueses

    http://economico.sapo.pt/noticias/seguros-de-saude-ja-cobrem-mais-de-dois-milhoes-de-portugueses_135176.html


    PS. Coloco neste tópico porque associo a notícia aos sucessivos PECs com cortes na saúde pública, e consequente empurrão dos utentes para o sector privado.
  9. quando houver despedimentos no setor onde trabalho (ensino superior) eu e o meu marido (34 anos de serviço) não seremos os primeiros a ir embora.


    Aqui não concordo. Não por ser a becas e o marido mas porque acho que um despedimento não deve ser feito com suporte aos anos de serviço à casa.
    Razões? Simplesmente porque sendo novo ou velho o que interessa é a produtividade, eficiência e a qualidade do produto produzido. E experiência a mim não me diz nada simplesmente porque não se distingue experiência correcta de experiência incorrecta:
    exemplo concreto:
    daqui a 10 anos um aluno do 10º, excelente por sinal, concorre a uma posição de trabalho em que tem simplesmente de escrever o que alguém vai ditar. Concorre ainda um redator com 40 anos de experiência e 70 anos de idade que nos últimos 10 anos se isolou para um retiro no sahara.

    Quem tem mais experiência? o redator, no entanto a experiência dele é errada porque vai errar em todas as mudanças do acordo ortográfico enquanto o jovem desde sempre aprendeu unicamente esta nova ortografia.

    Por tal, estar a mais tempo na casa e ter mais experiência não prova nada, só prova que já se conhece o sistema (permitindo assim contornar as regras do trabalho, por exemplo, saídas, distracções...bla bla....) e se tem facilidade em executar tarefas mas em nada significa que as mesmas são feitas da melhor forma.

    Assim, velho, novo, com experiência ou sem ela o que interessa são so resultados.
  10. Boas,

    Colocado por: kugu_eluo que interessa é a produtividade, eficiência e a qualidade do produto produzido


    Só?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • luisvv
    • 5 janeiro 2012 editado
    Estou revoltada, o que é diferente. Sinto-me injustiçada e tenho todo o direito a senti-lo, não venham com tretas de que sou privilegiada porque tudo o que tenho foi conseguido com trabalho duro e com uma constante não acomodação.(..)


    Se eu despedir a minha empregada, a quem pago 275 euros por mês, esse dinheiro vai fazer-lhe imensa falta. Como faz falta ao comércio local o que eu ( e dezenas de pessoas como eu) deixo de consumir, os restaurantes a que deixei de ir, etc.


    O reverso da medalha: também já fez muita falta ao comércio local o dinheiro que os comerciantes e seus clientes pagaram em impostos para sustentar o "monstro". Foi dinheiro que não puderam pagar a consumir bens e serviços que realmente queriam ou necessitavam. E continua a fazer muita falta aos privados que pagam ao Estado para lhes prestar serviços que não querem, nem pediram e cujo preço não podem discutir.

    Eu sou duma geração que cresceu com pouco, adapto-me, o que me doeria muitíssimo era privar as minhas filhas do que considero importante para o desenvolvimento delas e que nós, os pais, tanto lutámos por assegurar.


    Newsflash: aquilo que a sua geração "lutou" para "assegurar" é uma ilusão. A sua geração viveu e vive na ilusão de que se pode dar tudo a todos, independentemente de saber quanto custa e se há quem possa pagar.
    A sua geração vive na ilusão de que basta consagrar um direito num diário da república para que ele seja inalienável e eterno.

    Pena é que não se apercebam que eles próprios cresceram (terão agora uns 30 anos...) numa sociedade de abundância gerada pelo Estado social...se ela não tivesse existido, eles não teriam, na sua maioria, meios para serem os bem-falantes dos blogues e fóruns.


    Pena é que a sua geração não tenha percebido aquilo que está à frente dos seus olhos: o Estado Social não gera riqueza nenhuma. O Estado social consumiu riqueza por antecipação, só isso. Da mesma forma que o Zé das Couves quando utiliza a conta-ordenado antes do fim do mês não está a obter um rendimento extra, está só a gastar antecipadamente o rendimento do mês seguinte.

    Comovo-me com a pobreza e fico furiosa com a insensibilidade dos aprendizes de feiticeiros supostamente ultra-liberais que fingem acreditar numa sociedade livre do Estado e baseada meramente na capacidade individual de gerar rendimento.


    Pois eu não cesso de me espantar com a comoção de todos aqueles que durante décadas se habituaram a reclamar do Estado tudo e um par de botas, e que agora se manifestam tão preocupados com os pobrezinhos e as criancinhas.
  11. Boas,

    Vídeo: "Querem criticar a Jerónimo? Falem de concorrência e do 'esmifrar' de produtores, não de impostos"
    Pedro Santos Guerreiro e o fiscalista Samuel Fernandes de Almeida analisam a polémica sobre a transferência da "holding" da família Soares dos Santos para a Holanda. Veja aqui o vídeo.
    Pedro Santos Guerreiro e o fiscalista Samuel Fernandes de Almeida analisam a polémica sobre a transferência da "holding" da família Soares dos Santos para a Holanda. As posições de alguns deputados são criticadas, pelo desconhecimento das leis feitas no Parlamento, e é dada a recomendação: "Se querem uma polémica com a Jerónimo, falem da concorrência na distribuição, cujo poder permite 'esmifrar' os produtores. Essa é uma polémica mais útil, está no relatório da 'troika' e ninguém fala dela".
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529703

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12. Colocado por: oxelferBoas,



    Só?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    assim por alto. lol. mas acrescente lá mais coisas.
  13. Boas,


    Aquilo que íamos detectando intuitivamente está, preto no branco, explicitado no estudo da Comissão Europeia. Em Portugal, a factura da austeridade caiu com maior peso sobre os mais desfavorecidos. E o tipo de medidas adoptado desde essa altura até agora só pode ter reforçado essa tendência.
    Uma das vantagens da comparação é demonstrar que é injustificado o medo da fuga do dinheiro dos ricos. A Irlanda como o Reino Unido fazem os ricos pagar a crise. E nem por isso tiveram fugas em massa do país. Sim, na Irlanda, como em Portugal, a emigração está a aumentar. Mas o governo de Dublin tentou ser mais justo.
    ...
    As lideranças em Portugal parecem conseguir evitar pagar as crises com o beneplácito de sucessivos governos, sejam socialistas, sejam social-democratas. Não suportam a factura da austeridade nem têm qualquer tipo de solidariedade eficaz com as dificuldades do País.
    ...
    Começa a ser lamentável que se discuta o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção quando se esquece que há facturas mais pesadas como é o caso das Parcerias Público-Privadas para os contribuintes ou a energia para os consumidores.

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529615&pn=1


    Terminou recentemente o ano de 2011. Um ano "horribilis" para o modelo social europeu. Utilizando o medo, o Estado e as suas funções sociais foram atacadas como nunca antes. Um ano interessante, porém, é verdade, pois assistiu-se também à queda de muitas narrativas simplistas e populistas que descreviam as suas supostas.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529575&pn=1


    Quarto, o custo da austeridade atabalhoada é que esta depende, geralmente, de soluções temporárias, como são os cortes indiscriminados da despesa e os aumentos de impostos, que se espera renderem receitas no curto prazo, mas que têm um impacto negativo na economia. A consolidação inteligente deve, em vez disso, minimizar o impacto de curto prazo e impulsionar o crescimento de longo prazo.
    Os governos sabem muito bem disto. No final de 2010, a maior parte dos países inscrevia cortes da despesa nos seus programas de consolidação, ao mesmo tempo que preservavam áreas mais produtivas, como a educação e as infra-estruturas. Além disso, estavam a considerar formas de aumentar a base fiscal, mais do que aumentar as taxas de impostos.
    Mas, desde o Verão, os governos têm feito o oposto. Em vez de se focarem na despesa, eles têm-se focado em medidas fiscais, na maior parte dos casos aumentando os impostos já existentes. Este é um mau sinal para o crescimento.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529505&pn=1

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  14. "Bem, aqui começam as minhas dúvidas e vou explicar porquê:
    1) há quem diga o contrário de si mesmo?
    2) (vou ignorar a opinião que tenho se si e lembrar-me só que é professora universitária) Não tenho a melhor das opiniões em relação aos professores universitários, e quando digo isto estou pura e simplesmente a basear-me naqueles que tive como professores. Tive bons professores? Alguns, poucos, e muito poucos muito bons. A maior parte dos professores que tive só posso dizer que eram, no mínimo, maus. Se quiser saber o porquê desta minha opinião e a quem atribuo a culpa (porque não é só dos professores, nem na minha opinião são os maiores culpados), não tenho problemas em lho tentar explicar."

    (não sei porquê já não consigo fazer citações parciais outra vez, embora selecione primeiro o texto que quero citar, mas adiante...)

    1) Cada um saberá de si...

    2) Acredito que tenha tido vários prof. maus na universidade, como eu tb os tive. "Cá dentro" sabemos muito bem as nulidades que por aqui andam (no meu departamento são "só" os dois professores no topo da carreira, numa categoria à qual eu nunca ascenderei, independentemente do mérito que possa ter!)e como é fácil não fazer nenhum. Há colegas meus que ganham principescamente, considerando a relação horas de trabalho semanal/remuneração ao fim do mês. E há os outros. Sem hipocrisisias nem falsas modéstias, integro-me nos outros, os que fazem investigação mesmo não trazendo retorno material, os que gastam dinheiro a comprar livros e ir a congressos, os que "tocam sete instrumentos" para ajudar a instituição a sobreviver nestes tempos complicados, os que tentam dar boas aulas apesar da desmotivação dos alunos e da sobrecarga de trabalho. Como eu, muitos. Curiosamente, nos que estão lá cima, prof. coordenadores - os únicos que não podem ser despedidos - o panorama é confrangedor. Há pessoas que em 10 anos não publicaram absolutamente nada...
    Portanto, eu gostaria que houvesse uma avaliação rigorosa do trabalho dos prof. do ensino superior e uma progressão baseada no mérito científico e pedagógico. Não a temo, pelo contrário. Supostamente, agora somos avaliados, mas...é muito faz de conta...pelo menos pôs as pessoas a fazer mais umas coisitas por causa dos pontos (com o congelamento perpétuo das carreiras, ofereço estes pontos a quem quiser...).
    Mas podemos continuar a debater esta questão...sem esquecer que eu estou numa instituição do interior, onde os problemas/exigências/condicionantes são substancialmente distintos das universidade dos grandes centros urbanos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  15. Boas,

    Colocado por: becasAcredito que tenha tido vários prof. maus na universidade, como eu tb os tive.


    Infelizmente tive, e tive também muitas "chatices" com a maior parte deles.

    Colocado por: becasHá colegas meus que ganham principescamente, considerando a relação horas de trabalho semanal/remuneração ao fim do mês.

    Colocado por: becasos que fazem investigação mesmo não trazendo retorno material


    Diga-me uma coisa, que o que eu "sei" já é de há muitos anos e provavelmente a memória já me engana:
    Que eu me lembre os professores universitários têm um horário semanal "muito" reduzido (oscila(va) entre as 12 e 16 as horas?) porque o "dar aulas" é apenas uma das suas obrigações, não? Não são obrigados a ter um horário de atendimento a alunos? Não são obrigados a fazer investigação?

    Colocado por: becasos que fazem investigação mesmo não trazendo retorno material


    O que eu disse acima é falso?
    Não faz parte das suas obrigações?
    Se faz parte das suas obrigações não lhe traz retorno material?

    Colocado por: becasos que tentam dar boas aulas apesar da desmotivação dos alunos


    Eu disse que não considerava os professores os maiores culpados por serem maus.
    Querem saber que na minha opinião são os maiores culpados por os professores serem maus? Os alunos!
    Eu tive alguns "problemas" e "chatices" no meu percurso académico, e tive-os quer com professores quer com alunos, porque eu exigia de uns e de outros que cumprissem o seu papel.
    Os alunos não exigem nada, comem o que lhes dão, não querem aprender, apenas querem passar no fim do semestre.
    Com a "qualidade" dos alunos que andaram comigo, eu tenho dúvidas que se fosse professor dê-se mais que o que os meus professores davam.

    Colocado por: becasMas podemos continuar a debater esta questão...sem esquecer que eu estou numa instituição do interior, onde os problemas/exigências/condicionantes são substancialmente distintos das universidade dos grandes centros urbanos.


    Não conheço e por isso não me posso pronunciar além da que a que eu frequentei.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  16. Boas,

    Colocado por: kugu_eluassim por alto. lol. mas acrescente lá mais coisas.


    Quem não tiver essas características o que lhe deve acontecer?
    Deve morrer à fome?
    E já agora, a quem se deve dar mais valor?
    1) alguém com muitas capacidades, digamos que pode produzir 120, mas que por preguiça só produz 100.
    2) alguém com limitações que supostamente só deveria conseguir produzir 50, mas com esforço e dedicação consegue produzir 90.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  17. Colocado por: oxelferBoas,


    Tenho muitas dúvidas quando um pai/mãe me diz isto, mas é história para outro rosário.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    Então porquê?
    Admito que, no calor da escrita, esta parte final ficou um bocado...balofa...mas o conteúdo é verdadeiro. Não sei se o João tem filhos, mas eu tb não imaginava, antes de ser mãe, como as minhas opções passariam a ser condicionadas pela preocupação de lhes assegurar um crescimento feliz. Consigo sem grandes dificuldades (e já o faço) restringir os meus hábitos de consumo, as minhas viagens, enfim, o que é "para mim", mas pensar que um dia poderia ter que as retirar da atividades de que tanto gostam; poderia ter de dizer à B. que afinal não pode ir para o Conservatório aprender música no próximo ano; poderia ter de eliminar a possibilidade de irem aprender inglês "a sério" (tanta falta me faz...mas a minha mãe não tinha dinheiro para isso); para já não falar de boa comida, uma casa espaçosa, etc, etc.
    Se não fosse por elas, há tantos "sapos" que não engolia...e já teria emigrado, quase de certeza
  18. Colocado por: oxelferBoas,




    Diga-me uma coisa, que o que eu "sei" já é de há muitos anos e provavelmente a memória já me engana:
    Que eu me lembre os professores universitários têm um horário semanal "muito" reduzido (oscila(va) entre as 12 e 16 as horas?) porque o "dar aulas" é apenas uma das suas obrigações, não? Não são obrigados a ter um horário de atendimento a alunos? Não são obrigados a fazer investigação?



    O que eu disse acima é falso?
    Não faz parte das suas obrigações?
    Se faz parte das suas obrigações não lhe traz retorno material?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    Continua a ser assim, um horário completo de aulas supostamente teria como máximo 12 horas semanais, mas os do topo da carreira normalmente dão bem menos. Com as dificulades orçamentais, pelo menos em instituições como as minhas, horários de 14-15 horas são comuns.
    Sim, há uma imensidão de trabalho a fazer fora das horas de aulas: atendimento aos alunos (mas eles não aparecem), preparação das aulas, orientação e correção de trabalhos, participação em órgãos administrativos e de gestão, relatórios disto e daquilo, orientação de teses, orientação de estágios, reuniões disto e daquilo...
    Como calcula, há gente que consegue, habilmente, escapar a quase tudo isto. Se estiverem "lá em cima" é fácil. E o trabalho de investigação é...voluntário LOL Não acontece nada a quem não publica durante 10 anos, como escrevi antes...pois se até estão no topo de carreira e são intocáveis!
    Se eu tenho dois textos para publicar entre mãos, mais o livro nas segundas provas, mais um resumo para uma comunicação na Irlanda...é porque quero (e depois oiço a minha filha dizer que a mãe só pensa no trabalho...).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  19. Colocado por: luisvv
    Pois eu não cesso de me espantar com a comoção de todos aqueles que durante décadas se habituaram a reclamar do Estado tudo e um par de botas, e que agora se manifestam tão preocupados com os pobrezinhos e as criancinhas.


    A mim espanta-me que se dê ao trabalho de comentar as ideias (?) de alguém que não lê inglês nem lençóis, e não sabe interpretar frases em português corrente. Reparou que eu ignorei a sua falta de educação? Pois então, se possível, faça o mesmo e passe "por cima" do que eu escrevo aqui. Não me conhece de lado nenhum e até me pode chamar burra e parasita, mas dos meus valores e princípios morais sei eu.
 
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