Colocado por: marco1"Não, rotundamente não"
Não amanhã, sábado, fica para domingo ou segunda-feira.
Colocado por: luisvvneuro
A última frase que ouvi atribuída a António Borges deixou-me alarmado. É uma coisa antiga, do tempo do escudo (a moeda), mas muito atual e que vale a pena transcrever. A propósito dos transportes públicos, dizia ele: "Em primeiro lugar, devia começar-se por cobrar o preço justo por determinados percursos paisagísticos que, em qualquer parte do mundo, valem milhões. [No cacilheiro que atravessa o Tejo] podia cobrar-se os preços atuais e ainda um 'suplemento transporte pitoresco' em vias de extinção."
Calma: a frase não saiu da pena de António Borges. A frase é roubada a um livro do Miguel Esteves Cardoso. No entanto, agora que Borges está a levar no lombo - até o oportuno Cavaco Silva lhe deu umas caneladas -, achei que também eu devia juntar uns patrióticos cascudos. Assim, atirei-lhe para cima mais umas quantas culpas. Não interessa se as tem ou não. Realmente, dr. Borges. Sinceramente, dr. Borges. Francamente, dr. Borges.
Agora que já lavei a alma, agora que ninguém olhará para mim com desconfiança (ontem, Baptista Bastos falava aqui em comentadores a soldo - livra!) posso dizer o que penso. Não quero limpar o dr. Borges de tantos outros dislates que já cometeu. Devo no entanto transcrever a frase que ele realmente disse ao Diário Económico: "A diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência, não pode ser de maneira nenhuma uma perspetiva de futuro." Afinal, não indicou um Portugal achinesado e achinelado como musa económica. Disse até o contrário. É sabido: excessos de interpretação assim há muitos - e até dão politicamente muito jeito. Nos anos 60, Marshall McLuhan escreveu um livro que ganhou grande relevância. Na primeira edição, o editor cometeu um erro e o título na capa saiu gralhado: "O Meio é a Massagem", em vez de "O Meio é a Mensagem". Quando viu a asneira, McLuhan deixou-o estar. Na verdade, até fazia algum sentido - era a verdade.
Colocado por: luisvvhttp://www.dinheirovivo.pt/Artigo/CIECO048328.html
Colocado por: oxelfeR (RIP)A política portuguesa é um panelão onde todos se combatem e todos se abraçam, onde a direita e a esquerda se digladiam publicamente, mas apertam a mão nos interesses e nos negócios, e onde os conluios entre o Estado, a banca e a iniciativa privada têm prosperado, como o caso das PPP (para me ficar por aqui) evidencia.
Colocado por: Jorge RochaIsto faz-me lembrar o que Medeiros escreveu sobre as PPP...(dito pelos despertinos espanhóis!)neste artigo que li hoje de manhã no café!
Até um determinado montante?Pois isso sabemos todos que foi o estado que assegurou os erros do BPN/BPP e outros...
Não me diga que irei encontrar accionistas absolutamente diferentes entre vários bancos privados!
Colocado por: luisvvas dezenas de bancos e instituicoes financeiras que operam em Portugal são detidas por inúmeros accionistas de origens diversas.
Colocado por: Jorge Rocha
Onde está a lógica afinal dos bancos serem privados?Apenas servem os interesses desses mesmos acionistas não é?
A haver accionistas porque não o próprio estado?As coisas a meu ver seriam mais limpas!
Colocado por: luisvv
A mesma lógica de os Aluminios e caixilhos nao serem do estado: as empresas são dos seus accionistas. Os interesses de terceiros são salvaguardados pela concorrência e pelo funcionamento do mercado.