Percebo que interprete o que eu disse como um preconceito, mas não é, é uma generalização. É um facto que, na grande maioria dos casos, quem pede é quem tem menos.
Também não afirmei que quem empresta impõe esse empréstimo, disse que impõe as condições do empréstimo.
Este ano Portugal acabou com uma sobra de 2 mil milhões de euros para ter o défice em 5,9%.
Mas hoje foram emitir mil milhões de dívida a 3 meses com juros de 5%. Se sobraram 2 mil milhões porquê ir pedir emprestado mil milhões agora?
Claro que há um excedente. Se fosse todo colocado para pagar dívida o défice este ano seria inferior a 5,9%.
De onde veio o dinheiro e como é que agora se vai pagar as pensões aos bancários (relembro que eles para o ano terão 14 pensões contrariamente aos restantes reformados e que eles continuam apenas a descontar 3% para a segurança social contrariamente aos outros que descontam 11%) isso é outra questão.
O facto curioso é ver como as coisas são geridas e como o sistema está montado, em que é preferível pedir emprestado agora e pagar daqui a 3 meses com juros do que usar o dinheiro que existe agora na carteira sem pagar nada.
Colocado por: luisvvQuem empresta não é necessariamente mais forte, nem impõe o empréstimo.
O empréstimo pressupõe vontade das partes, e pressupõe que ambas encontram mais utilidade no que vão receber em troca.
O que quem pede faz com o que recebe é problema dele. Se prefere ter o objecto X agora, em vez de acumular o capital e comprar daqui a 3 anos, por exemplo, é uma escolha livre.
Colocado por: danobregaDe facto não é isto que se passa. O banco ao emprestar X euros a um cliente cria-os do nada, não existe qualquer transferência. Na prática parece que os bancos apenas tem de ter um rácio de dinheiro emprestado para dinheiro próprio, algo como 1 para 9, depende do país.
Colocado por: oxelferEra bom era!
Colocado por: danobregaPois era.
Colocado por: Casas_do_RioCaro "formiga chata" - a brincar claro
Colocado por: danobregaDe facto não é isto que se passa. O banco ao emprestar X euros a um cliente cria-os do nada, não existe qualquer transferência
Colocado por: eu
Isto não é bem assim... aliás, não é NADA assim...Concordam com este comentário:Casas_do_Rio
Colocado por: euIsto não é bem assim
Colocado por: euIsto não é bem assim... aliás, não é NADA assim...Concordam com este comentário:bino_,Casas_do_Rio
O que me confunde é a nossa ignorância (minha também) sobre o sistema de reserva fraccionária. Ora a maioria das pessoas pensa que, quando o banco nos empresta X euros, existe uma transferencia de X euros que existiam numa outra conta e passam para a conta do novo devedor(..) De facto não é isto que se passa. O banco ao emprestar X euros a um cliente cria-os do nada, não existe qualquer transferência. Na prática parece que os bancos apenas tem de ter um rácio de dinheiro emprestado para dinheiro próprio, algo como 1 para 9, depende do país.
O sistema bancário português deverá atingir um rácio de transformação de depósitos em crédito inferior a 120 por cento em 2013, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal.
Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, hoje divulgado, este rácio situava-se em junho “próximo de 140 por cento”, na sequência de uma redução desde 2009.
Uma queda que vai ter de continuar a acontecer, já que cada banco tem de diminuir este rácio para 120 por cento até final de 2014, de acordo com o imposto pelo programa de ajuda financeira a Portugal
Tendo em conta os planos de financiamento e de capital apresentados pelos oito principais bancos a operar em Portugal, essa redução poderá acontecer ainda antes dessa data, disse hoje o BdP.
“Em termos agregados, os planos apresentados pelos bancos apontam para uma redução gradual do rácio para níveis inferiores a 120 a partir do final de 2013”, afirmou.
Em setembro, o BPI e o Santander Totta já cumpriam rácios depósitos/crédito inferiores à meta (115 e 145 por cento). Já o BCP tinha 154 por cento e o BES 146 por cento. O da Caixa Geral de Depósitos situava-se nos 126,5 por cento.
Colocado por: Casas_do_Rioa verdade é que existem rácios em função do tipo/prazo
Colocado por: danobrega
Pois não é. Diga lá como é então, porque eu estou mesmo baralhado. E não estou a brincar.
Colocado por: danobrega
A verdade é que existem países onde os bancos nem tem rácios, emprestam o que quiserem.
Hoje em dia a capacidade de gerar "moeda" está nas mãos dos bancos privados, e todos nós estamos a dormir.
Colocado por: luisvvEm Portugal, o objectivo é reduzir de cerca de 140% para 120%:
Colocado por: Casas_do_RioNota - vou ver se retiro uma parte do acordo de Basileia II e III sobre esta questão e depois posto ou envio-lhe.
Colocado por: danobrega
Tenho de tirar um curso de economia. :)Concordam com este comentário:Casas_do_Rio