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  1.  # 21

    Colocado por: zedasilvaOra qui está algo que muitos técnicos responsaveis pela segurança se esqueçem.
    Informar e formar sobre as vantagens de adoptar medidas de segurança.

    Quando tirei o curso em 1990, foi lá um técnico de segurança (sim, já os havia) e esteve lá 3hr. Foi o suficiente para mudar a minha atitude relativamente á segurança e se até hoje nunca tive acidentes em obra, devo-o a ele. Sabe o que ele fez? Em vez de estar a pregar uns sermões, limitou-se a mostrar fotografias de situações de pura estupidez em obra. Quando acabou, foi-se embora.

    Ainda me lembro-me de várias, mas uma é especial: Um pedreiro a rebocar, em cima de um cavalete numa varanda, em que um dos pés do cavalete, estava fora da laje. Ele contou que o encarregado da obra, chegou-se ao pé dele aterrorizado e lhe pediu para se despachar, porque se o homem reparava que o estavam a fotografar, punha-se a jeito e o cavalete caia.

    Colocado por: zedasilvaÈ mto facil cobar 1000 € por umas visitas á obra munidos de uma check list qualquer e emitir uma Não conformidades.
    Até pareçe que percebo do assunto pois em pouco mais de 1 hora detectei uma série de falhas.

    Como diz, é mais fácil armarem-se em policias do que em pedagogos, e na segurança, o que aparece é uma cambada de miúdos novos, arrogantes no seu poderzinho, e que mais contribuem para se estar contra eles, que que a favor.

    mas que ninguém se iluda, que a questão da segurança vai muito para lá do empenho que os empreiteiros tenham, é preciso saber andar na obra, saber que nunca se pisa tábuas ou barrotes de madeira, que quando se entra num sitio escuro, se espera que os olhos se adaptam, que não se usa roupa larga, que não se dá o próximo passo sem perceber se o piso está seguro (em edificios antigos). E claro por um pouco de inteligência e fica aqui, a situação que mais idiota que soube:

    Numa ponte a caminho da Central do Pego, foi necessário mandar demolir umas vigas em consola (apoiadas só de um lado, tipo prancha das piscinas) e o idiota que o foi fazer, colocou-se me cima da viga e cortou-a. Como estava a 30m de altura...
    Contra isto há pouco a fazer
  2.  # 22

    Concordo plenamente consigo paulo
    O papel de um técnico de segurança não é fiscalizar mas sim sensibilizar e formar.
    È por causa desses "miúdos" (alguns já com alguma idade mas só por fora pk mentalmente...) arrogantes que o técnico de segurança continua a ser visto como um empecilho em obra.
    Alguns deste miúdos tem cargos importantes na nossa ACT que em vez de estar no terreno a sensibilizar para as vantagens de adoptar politicas de segurança se tem limitado a exigir que se adopte uma série de mediadas sem se preocupar em explicar pk e em voltar á obra verificar a sua real implementação.
  3.  # 23

    Já agora Paulo.
    Como empreiteiro costuma ter nos seus orçamentos um item com valores destinados à implementação de medidas de segurança?
    Se sim e se não for indescrição qt costuma atribuir?
  4.  # 24

    Colocado por: zedasilvaComo empreiteiro costuma ter nos seus orçamentos um item com valores destinados à implementação de medidas de segurança?

    Repare que eu ando maioritariamente nos públicos e esses trazem sempre um artigo para isso.

    Colocado por: zedasilvaSe sim e se não for indescrição qt costuma atribuir?

    Quer saber mesmo? Depois não se arrepie. Para poder explicar melhor

    Na situação actual, o meu verdadeiro papel enquanto orçamentista, é calcular o preço seco/preço de custo de uma obra. Como os preços base dos concursos andam miseráveis, geralmente o preço seco da obra é o valor base. Para poder ser competitivo e sobreviver, tenho de retirar custos no orçamento. Já adivinhou onde é que se tira, não já? Nos valores de estaleiro, retirando tudo ou quase tudo à excepção do encarregado, e de 35% para um engenheiro. A partir dai, sai tudo e o Técnico de segurança é o primeiro na linha de saída.

    Lamento, mas nestes tempos, tudo o que não for essencial à obra, sai e escusamos de estar com conversa da treta, acerca disto. Podem ser importantes, mas não são fundamentais. Quando me aparece o tal artigo da segurança, coloco 100€ e porque sou obrigado a responder, mas serve de ajuda para o artigo do Estaleiro.

    Temos um dos nossos engenheiro que mandámos tirar o curso e ele é que assina os PSS, não há dinheiro para andar a pagar em todas as obras. Em obras mais importantes, recorremos a um técnico externo grau 5 e penso que recebe 600€ por obra, mas posso confirmar a modalidade de pagamento, se é por obra ou uma avença mensal.

    E antes que as mentes caridosas venham protestar, e como você disse antes, a actuação dos Técnicos de segurança em obra, é muito má, não tendo um pingo de bom senso, complicando o que é fácil e quase que procurando o conflito como forma de se mostrar. Já chegámos ao ponto de nós e dono de obra combinarmos e colocámo-los numa sala a discutirem virgulas e fomos fazer a obra, senão nunca mais. Lamento, mas vocês destruíram-se a vocês próprios e o que poderia ser uma actividade útil é olhado como um empecilho
  5.  # 25

    De facto Paulo é tb essa a ideia que tenho da situação actual.
    Até mesmo as empresas que já tinham iniciado a sua sensibilização para as questões da segurança estão neste momento a proceder a cortes.
    Quer por razões de ordem economica quer por razões de ordem prática.
    Lembro-me que qd fiz o meu curso de TSHST era o ínico formando com habilitação na área da construção.
    Tive desde professores primários e advogados.
    Hoje alguns deles estarão aí pelas obras como o paulo muito bem diz complicando o que pode ser facil.
    Já agora qto ao seu técnico se fosse possivel gostaria de saber qual é mesmo o valor que recebe e qual o seu tempo de afectação á obra.
    Servirá para ter uma noção mais exacta de como se está a comportar o mercado.
  6.  # 26

    Vou perguntar mas tenho de o fazer de uma forma discreta e poderá levar alguns dias, mas não fica esquecido

    Colocado por: zedasilvaTive desde professores primários e advogados.

    no comments. E de construção, havia lá alguém ou não era necessário?
  7.  # 27

    contactei o meu engº que é tb director técnico da obra e ela para assumir a coordenação de segurança leva-me 50€ mês e diz que faz sempre que for á obra.
    Diz que não é preciso nenhum termo de responsabilidade pk não existe legislação para isso.

    Este é um preço justo e o que diz em relação aos termos é verdade?
  8.  # 28

    Mas o Director Técnico não pode Acumular essas duas funções...
    Existe um documento com a aceitação/ nomeação do Coordenador de segurança em Obra...

    Veja lá o que ele percebe de HST!!! Nunca deve ter lido o DL 273/2003
  9.  # 29

    Illda

    O seu engº ao contrário doque o Pedro diz até já deve ter lido a legislação mto bem.
    Esta-lhe a "chular" mais 50 euritos e se alguma coisa correr mal ele nunca assinou nenhum termo logo está safo.
    Como a responsabilidade de nomear o coordenador é sua já está a ver a quem vão pedir responsabilidades?
  10.  # 30

    Colocado por: luisvvAs consequências graves não se esgotam na morte ou ferimentos dos operários, pois não ?


    Colocado por: PauloCorreia
    Luis
    Agora deixou-me sem resposta,porque para mim, o PSS serve para prevenir acidentes pessoais. Essas consequências são graves porque irreversíveis, tudo o resto é apenas dinheiro. Mas fiquei curioso em saber quais aquelas que considera graves


    Cada uma das partes valoriza as consequências de forma diferente. O objectivo da lei é proteger a vida e a integridade física dos operários - mas esse resultado decorrerá da avaliação que cada uma das partes fizer sobre as consequências de um acidente.
    Simplificando, o dono da obra não terá como principal preocupação a segurança dos operários per si mas antes as consequências que daí advirão para os seus interesses - sejam elas monetárias ou até criminais. E é da avaliação (certa ou errada...) da gravidade dessas consequências (e da probabilidade de ocorrer um acidente..) que resulta a decisão de garantir (ou não) a segurança da obra.
  11.  # 31

    zéda silva.. discordo, num aquestão - está aqui o link para os documentos a apresentar para a comunicação prévia de abertura de estaleiro... tem lá os documentos..

    Mas sim, está "...." mais 50euritos/mês...
    Não pode acumular a DT com coordenador segurança em Obra
  12.  # 32

    Claro que o Técnico responsável pela obra não pode fiscalizar a mesma, ele deve estar a referir a ser o responsável epla segurança o que não é o mesmo de ser o fiscalizador da obra, porque mensalmente eles enviam os dados para a ASEA (ou outro organismo parecido) informando o nivel de segurança em obra.

    Ainda hoje estaca no stand de vendas do bloco e chegou o electrcista para colocar uma armadura de emergencia, e como não chegava lá com o escadote colocou o escadote na horizontal em cima do corrimão, tipo andaime, eu disse a ele "amigo se quiser entrar de férias/baixa mais cedo e ficar em casa até ao natal, esteja à vontade, temos na cave uma escada é melhor usar", e lá foi ele.

    Boa sorte
  13.  # 33

    A minha experiência no terreno diz-me que o ACT até ao momento nas pequenas obras está-se borrifando para quem assume o quê.
    Eles querem é lá o documento da participação da abertura do estaleiro e o nome de quem se responsabiliza pelo quê.
    Se o coordenador de segurança é o dono de obra ou o Director técnico não costumam implicar.
    Inclusivé nem tem exigido que com a comunicação se anexem os termos de responsabilidade.
    Pessoalmente e mesmo que o director técnico seja da responsabilidade do dono de obra acho que não deve acumular o cargo de coordenador pois ou estamos preocupados com a produção ou com a segurança.
    Embora uma coisa não atrapalhe a outra mas para muita gente isso ainda é imcompativel...
    • 5 novembro 2008

     # 34

    Preciso de ajuda.

    O meu projecto contratei-o a um arq. sendo que ele é tb responsavel por apresentar os projectos de especialidade.
    Confrontei-o com esta questão do Planos de segurança e a sua resposta foi de que isso não fazia parte do contrato.
    Segundo ele o plano de segurança é da responsabilidade de um técnico superior de segurança que deve ser nomeado pelo empreiteiro.
    Ainda segundo ele o ACT não aplica multas a ninguem a qd aplica é sempre ao empreiteiro por não cumprir as regras de segurança.
    Ainda segundo ele este alarido todo partiu do Técnicos de segurança que não tendo trabalho resolveram começar a assustar toda a gente com as multas do ACT

    Afinal quem é que tem razão?
  14.  # 35

    Colocado por: TóAinda segundo ele este alarido todo partiu do Técnicos de segurança que não tendo trabalho resolveram começar a assustar toda a gente com as multas do ACT

    Desde que não se importe de pagar a sua multa, ele deve ter toda a razão. Não sou técnico de segurança e saude, mas esse arquitecto ou não sabe ler ou está a esquivar-se às suas responsabilidades. Como disse uma utilizadora deste fórum:

    Para para se construir uma casa, é preciso tirar um curso de arquitectura, um de engenharia e mais um de chico espertice?

    Que eles não andam ainda a multar muito, é uma coisa, que o não possam fazer é outra, e quando for preciso ir à procura de dinheiro, vai valer tudo
    • 5 novembro 2008

     # 36

    Quanto à chico espertiçe pareçe-me que este sr. arquitecto tirou 20 valores.
    Só descobri este forum já bastante tarde pois pareçe-me que fui "bem comido"
    Mas a culpa foi minha pk não me informei 1º e fui quase que ás ceguinhas...

    Quanto aos planos de segurança.
    Quem na realidade os pode elaborar já que pelos vistos isso não estva no orçamento dele?
  15.  # 37

    Colocado por: TóQuem na realidade os pode elaborar já que pelos vistos isso não estva no orçamento dele?


    Um técnico de segurança e saúde. O zédasilva
  16.  # 38


    Não me parece que o arquitecto seja xico esperto, o que ele disse é verdade, isso não está á partida incluido nos seus serviços, ou seja é um procedimento para alêm da elaboração e aprovação dos projectos e tem já a ver com o procedimento para levantar a licença de construção. De resto pelo que sei e ouvi aqui qualquer um pode elaborar esse plano de segurança.
  17.  # 39

    Colocado por: marco1Não me parece que o arquitecto seja xico esperto, o que ele disse é verdade, isso não está á partida incluido nos seus serviços,

    Pode estar ou não, mas deve informar o cliente disse, é essa a sua obrigação nem que seja moral. Se os arquitectos querem ser os responsáveis máximos pelos projectos, então têm a obrigação de informar os seus clientes disso.

    Se vou reparar uma fachada, informo o meu cliente que ele têm de levantar uma licença de ocupação de via pública, que precisa de um termo de responsabilidade para os andaimes, que na licença têm de pedir um local para estaleiro e para a colocação do contentor.

    Tirando o termo dos andaimes, nada do resto é da minha responsabilidade, mas informo o cliente disso e depois na prática somos nós a tratar do assunto, mas porque é mais fácil e não porque tenha obrigação disso.

    Custa alguma coisa? às vezes é mesmo uma interpretação minimalista das obrigações, porque nos direitos....
  18.  # 40

    Paulo Correia não me vou alongar mas repare que não conheçemos os pormenores e já que falou com conhecimento de causa na sua área digo-lhe que quem dera aos arquitectos que essa pretensa interpretação minimalista das obrigações NÃO COMEÇASSE muitas das vezes na concepção que alguns clientes tem dos honorários dos arquitectos.
    E para alêm disso eu até como se pode ler em tópicos anteriores, defendo mesmo que o serviço só deve terminar quando o cliente meter a chave á porta para ir lá viver, para tal a mentalidade do cliente tem que ser outra também ou seja não estar apenas a contratar para fazer o projecto da casa ( os ditos rabiscos para meter na camara) mas para "FAZER"a SUA CASA.
 
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