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  1.  # 1

    Com o provável pedido de ajuda da Espanha e a Itália não se endireitar será o fim do Euro.

    Supondo que o fim do Euro vem em 2012 e que segundo alguns especialistas não passa de 12/2012, o que fazer?

    Quem tem algum dinheiro para investir num imóvel, será melhor investir agora antes da queda do euro ou esperar e investir após a queda do euro?

    Quem tem alguma poupança, será melhor manter a poupança para depois do euro ou amortizar o crédito habitação antes da queda do euro?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: naar, dininho
    • PMMA
    • 26 novembro 2011

     # 2

    Isto é um tema interessante, que venham os especialistas... Verdadeiros e amigos cada da malta(pobres)lol... Que não venham por ai banqueiros a dizer que isto ta tudo bem... e para metermos lá o nosso dinheirinho todo...
    Concordam com este comentário: dininho, apotheose
  2.  # 3

    Não acredito no fim do euro. Os países mais ricos (e mais exportadores) da zona euro têm demasiado a perder.

    Espero que a Merkell finalmente ceda, o BCE emita mais moeda, e o Euro desvalorize.
    Na sequência disso, a Economia deverá «aquecer» (aumento das exportações, mais emprego, mais recolha de impostos, maior aumento do PIB), mas também mais inflação, aumento dos combustíveis, e aumento das taxas de juro.

    O valor (em euros) do património imobiliário não deverá sofrer alterações, uma vez que estaremos num espaço muito amplo (quase «do Atlântico até aos Urais).

    Mas não vejo nenhuma moeda (libra, dolar, iéne) que sirva de refúgio seguro onde investir as poupanças. Talvez Ouro?

    Para quem tem poupanças, a questão de amortizar o crédito-habitação depende APENAS da TAXA de juro que lhe estão a cobrar.
    Se os seus rendimentos permitem-lhe pagar a prestação da casa sem tocar nas poupanças, não amortize.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, PMir, Nene2011
    Estas pessoas agradeceram este comentário: naar, jp2011
  3.  # 4

    Colocado por: jp2011Com o provável pedido de ajuda da Espanha e a Itália não se endireitar será o fim do Euro.

    Supondo que o fim do Euro vem em 2012 e que segundo alguns especialistas não passa de 12/2012, o que fazer?

    Quem tem algum dinheiro para investir num imóvel, será melhor investir agora antes da queda do euro ou esperar e investir após a queda do euro?

    Quem tem alguma poupança, será melhor manter a poupança para depois do euro ou amortizar o crédito habitação antes da queda do euro?
    Estas pessoas agradeceram este comentário:naar


    Ainda há pouco tempo quando o congresso Norte-Americano não chegou a acordo em relação ao orçamento eu disse logo à minha mulher que as agências de rating iam atacar em breve, no mesmo telejornal disseram que uma das ditas agências ia baixar o rating da França.

    Para quem tenha espirito critico leia estes artigos:

    http://octopedia.blogspot.com/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia.html

    http://octopedia.blogspot.com/2011/10/mario-draghi-inacreditavel-nomeacao-de.html

    http://octopedia.blogspot.com/2011/10/as-grandes-multinacionais-que-governam.html

    http://octopedia.blogspot.com/2011/10/as-grandes-familias-que-governam-o.html
    Estas pessoas agradeceram este comentário: jorgferr
    • eu
    • 26 novembro 2011

     # 5

    Colocado por: Luis K. W.Talvez Ouro?

    É o que muita gente anda a fazer há anos:

    Concordam com este comentário: naar
  4.  # 6

    Colocado por: Luis K. W.Os países mais ricos (e mais exportadores) da zona euro têm demasiado a perder.


    Caro Luís, permita-me discordar mas o que afirma é totalmente contraditório, pois os países mais ricos/exportadores só têm a ganhar com o fim do euro ou pelo menos com uma desvalorização do mesmo. Desde que existe o euro, o meu país natal, a Alemanha, maior exportador mundial, tem vindo a perder força no comércio mundial, devido à valorização do euro e desvalorização do dólar. Se perguntar a qq alemão se deseja o fim do euro decerto que ficará surpreendido com a resposta..... e escuso de fazer a mesma pergunta a qq português ou grego pois todos sabemos a resposta.
    Concordam com este comentário: de jesus mendes
  5.  # 7

    E no entanto:

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=521629

    E lembro-me de um gráfico onde podia ver-se o crescimento da ecónomia Alemã antes do euro e após a introdução do euro e a Alemanha ganhou muito com a nova moeda.

    Não é o que eu vi, mas já dar para tirar algumas ilações:

    http://oeconomistaport.wordpress.com/2011/11/03/ameacas-economicas-a-subsistencia-do-euro-e-bom-negocio-para-a-alemanha-e-mau-negocio-para-o-grupo-de-paises-pobres/

    http://www.agrosoft.org.br/agropag/103877.htm
  6.  # 8

    Tenho que referir que não tenho qualquer sentimento de recentimento contra o povo Alemão, tenho isso sim contra a Merkel e o "aprendiz de napoleão", porque não conseguiram explicar preto no branco aos seus eleitores o que realmente se passa.

    Já alguém já ouviu falar de uma coisa chamada guerra? Pois bem, esta é travada sem militares, no entanto já deixou muitas vitimas.
    Concordam com este comentário: ze79
  7.  # 9

    Caro Valter, atenção que não pode fazer a análise/comparação apenas por essa perspectiva. A maioria dos produtos exportados pela Alemanha não têm grande concorrência pelo que eles não têm grande interesse em desvalorizar a moeda. Por esse motivo existem os grupos económicos poderosos (industria automóvel é o melhor exemplo) que prefere manter uma moeda forte (em votos representa uma pequena minoria da população) e as pme e micros que preferem uma moeda fraca (como em qq país são a maioria da população) pelo que lhe posso garantir que a Sra. Angela tem os dias contados pois o voto do "Sr. Mercedes" tem o mesmo valor que o voto do Sr. Nobody. Copiei o seguinte parágrafo do link que colocou: Além dos argumentos gerais sobre a revalorização, que o Euro sem dúvida representou em relação ao escudo, é certo que a Alemanha insistiu e insiste no câmbio alto da nova divisa. E o câmbio alto favorece-a por um certo número de razões qualitativas (por exemplo: exporta produtos industriais com uma procura rígida, isto é, pouco sensíveis ao preço mais elevado).
  8.  # 10

    Não tenho muito a acrescentar, excepto uma coisa:

    http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/2011/11/23/credibilidade-da-alemanha-e-questionada/

    A Europa tinha tudo para amenizar a crise, já que quem começou todo este processo foi os EUA e não a UE. O problema é que faltou políticos sérios, infelizmente eles preocupam-se mais com os lobbys e as próximas eleições.

    A Merkel e Sarkozy foram incompetentes na sua função de liderar a europa.
  9.  # 11

    O Deutsche Bank já está um passo à frente:

    O que fizeram o Deutsche Bank e o Barclays que me possa interessar?O Deutsche Bank e o Barclays em Portugal passaram, recentemente, a ser sucursais. Deixaram, portanto, de ser bancos de direito português. O que significa isto? Simples: que o dinheiro depositado no Deutsche Bank e no Barclays passou a estar protegido pelos fundos de garantia alemão e britânico, respectivamente, e deixou de estar sob a alçada do Fundo de Garantia de Depósitos português. As garantias destes fundos alemão e inglês - desencadeadas apenas em caso de falência - são as mesmas que existem em Portugal no que diz respeito ao montante: 100 mil euros por depositante e por instituição. Se em vez da falência de um destes bancos estivermos a falar da saída de Portugal do euro, todos os produtos que fazem parte do balanço são automaticamente convertidos no novo escudo. Há, no entanto, uma alternativa. O Deutsche Bank está a vender uma conta que é aberta em simultâneo em Portugal e na Alemanha. Esta conta, com fundos diferentes, tem também interlocutores diferentes. Ou seja, o gestor da conta não está em território nacional, está fora. Se Portugal saísse da moeda única, estes euros seriam convertidos não em escudos, mas em marcos (isto se a Ale manha também voltasse ao marco).
  10.  # 12

    Creio que a nível imobiliário não haverá grande diferença ou especulação. Numa eventual implosão do Euro o juros iriam subir muito, mas penso que para novos contractos de empréstimos.
  11.  # 13

    As taxas dos contratos existentes poderão manter-se. O problema é o montante em dívida convertido para a nova moeda, impossível de pagar.
    Imagine que deve 100.000 euros ao banco e depois passa a dever em novos escudos desvalorizados em 50% (no minimo) passaria a dever 40.000 contos!!
    O problema é só esse. (Isto nos contratos em que o banco não altera unilateralmente as condições, nomeadamente o spread - são poucos com essas condições)
    • jp2011
    • 26 novembro 2011 editado

     # 14

    Colocado por: bino_As taxas dos contratos existentes poderão manter-se. O problema é o montante em dívida convertido para a nova moeda, impossível de pagar.
    Imagine que deve 100.000 euros ao banco e depois passa a dever em novos escudos desvalorizados em 50% (no minimo) passaria a dever 40.000 contos!!
    O problema é só esse. (Isto nos contratos em que o banco não altera unilateralmente as condições, nomeadamente o spread - são poucos com essas condições)


    O mesmo acontecia com os depósitos certo?
    100.000 euros passariam a valer 10.000 contos certo?

    Mas se aplicasse 100.000 euros em imobiliário não sofreria essa desvalorização abismal, correcto?
    • Zegato
    • 26 novembro 2011 editado

     # 15

    Colocado por: bino_As taxas dos contratos existentes poderão manter-se. O problema é o montante em dívida convertido para a nova moeda, impossível de pagar.
    Imagine que deve 100.000 euros ao banco e depois passa a dever em novos escudos desvalorizados em 50% (no minimo) passaria a dever 40.000 contos!!
    O problema é só esse. (Isto nos contratos em que o banco não altera unilateralmente as condições, nomeadamente o spread - são poucos com essas condições)


    desta coisa percebo muito pouco.

    mas pk que passaria a dever 40.000 contos?
    100.000€= 20.000 contos

    a nossa capacidade de pagar é que era diferente nao é?

    porque era desvalorizada a moeda, logo o que hoje a gente acha barato amanha ficara caro...porque os tais 20.000 contos teria menos valor que os de antes?

    lembro que o meu avo contava historias de outros tempos em que ganhava 10 escudos por dia, e dava para tudo, e que agora 0,05€, nem para uma pastilha dá,
  12.  # 16

    Um exemplo de inflação: você tem uma mulher de 30 anos, com 55kg. Dez anos depois, ela pesa 70kg. Na verdade você tem mais mulher, mas ela vale menos...
    Concordam com este comentário: staticx, Pedro77
  13.  # 17

    hummm, é pena essa sua ultima esplicação ehehe
  14.  # 18

    Colocado por: Luis K. W.Os países mais ricos (e mais exportadores) da zona euro têm demasiado a perder.

    Colocado por: raulschoneCaro Luís, permita-me discordar mas o que afirma é totalmente contraditório, pois os países mais ricos/exportadores só têm a ganhar com o fim do euro ou pelo menos com uma desvalorização do mesmo. Desde que existe o euro, o meu país natal, a Alemanha, maior exportador mundial, tem vindo a perder força no comércio mundial, devido à valorização do euro e desvalorização do dólar. Se perguntar a qq alemão se deseja o fim do euro decerto que ficará surpreendido com a resposta..... e escuso de fazer a mesma pergunta a qq português ou grego pois todos sabemos a resposta.
    A Alemanha está a perder peso como exportador porque outros países emergem (China...).
    A Alemanha exporta essencialmente para os outros países europeus (e veja-se onde foram parar meia-dúzia de desnecessários e excessivos submarinos...).
    (Principais mercados: França 9,7 %, Estados Unidos 8,6 %, Reino Unido 7,3 %, Itália 6,7 %, Países Baixos 6,2 %, Bélgica 5,5 %, Áustria 5,5 %, Espanha 4,7 % (dados de 2007))

    A mim não me preocupa muito o que DIZ a opinião pública (alemã, portuguesa ou grega).
    O que me preocupa é o que diz e FAZ quem essa mesma opinião pública ELEGE.

    A Alemanha tem interesse em emprestar o excesso de Euros aos Estados que deles necessitam. Se o Euro acabar, acaba-se este escândalo. O dinheiro devia ser emprestado aos Estados pelo banco central (o que se está a passar é como se Lisboa-e-Vale-do-Tejo emprestasse dinheiro ao Alentejo a taxas de agiota!).
    A Alemanha lança german bonds com taxas de 0,25%. Financia o Estado a 2%. E depois empresta esses mesmos euros a Portugal a 5%. Você pensa mesmo que há muitos outros negócios em que a margem de lucro seja tão grande?

    Por isto é que a Alemanha não tem interesse em que haja um BCE forte, um BCE com funções de banco central, um BCE que emita moeda (emprestando-a aos estados que dela necessitem a taxas de 0% ou baixissimas), etc.
    Concordam com este comentário: Expat, jardel25
  15.  # 19

    Nada disso. A Alemanhã não quer que o BCE empreste directamente dinheiro aos estados porque isso equivale a imprimir mais dinheiro, logo a desvalorizar a moeda, que foi o que aconteceu a seguir à grande depressão de 1929 e que levou à eleição do Hitler. As coisas não correram bem.
    Além disso, eles não querem que o BCE empreste directamente aos estados à taxa de juro baixa porque quando isso acontecer mais ninguém vai respeitar o défice de 3% e passa tudo a endividar-se à fartazana (ainda mais do que até agora) e a moeda perde todo o valor.
    Se isso acontecesse acha que em Portugal haveria alguma disciplina? Eu acho que não. Era sempre a abrir como foi feito até recentemente.
  16.  # 20

    CAro Luis,

    A Alemanha nao tem interesse em gerar inflação. Pode parecer estranho, mas vaquem compreenda que a inflação é um imposto escondido.

    O resto é wishful thinking - se bastasse os estados pedirem para haver mais moeda, nao haveria qualquer limitação aos gastos do estado, o que levaria a impressão descontrolada de moeda e correspondente empobrecimento !!! O Zimbábue é um óptimo exemplo - as notas tem 9digitos e nao chegam para comprar um pão....
 
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